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Quarta-feira, Setembro 10, 2025
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Gerenciador de senhas LastPass confirma vazamento de dados dos usuários

 

LastPass sofreu duas invasões desde agosto. Agora, o CEO da companhia tem más notícias: nesta quinta-feira (22), Karim Toubba afirmou que os hackers conseguiram copiar um backup com os cofres dos clientes. O lado bom (se é que há um) é que ninguém consegue acessar as informações criptografadas sem a senha mestra.

Neste ataque, o invasor conseguiu roubar credenciais de acesso de funcionários do LastPass e ter acesso a códigos-fonte e outros arquivos. Com isso, o invasor também obteve acesso a dados de usuários do serviço, incluindo nomes de empresas, nomes de usuários finais, endereços de cobrança, endereços de e-mail, números de telefone e endereços IP de onde os clientes acessavam o LastPass.

O LastPass assegurou que o hacker não conseguiu obter acesso a dados como número de cartão de crédito dos clientes, por exemplo. No entanto, afirmou que existe um risco do invasor conseguir acessar as senhas criadas pelos clientes do serviço.

Isso porque a LastPass armazena os dados de produção de senhas em datacenters com armazenamento em nuvem. O hacker também conseguiu copiar um backup dos dados do cofre dos clientes, que é criptografado. Neste local estão dados não criptografados, como URLs de sites, bem como campos confidenciais totalmente criptografados, como nomes de usuários de sites e senhas.

Esses campos criptografados permanecem protegidos com criptografia AES de 256 bits. O único modo de desbloquear o acesso é através de uma chave de criptografia exclusiva derivada da senha mestra de cada usuário usando a nossa arquitetura Zero Knowledge.

Ou seja, o serviço funciona como o Bitcoin (BTC), cuja chave pública deriva de uma chave privada. Sem ter a chave exclusiva, o hacker não consegue acessar as senhas criadas pelos usuários. Mas a LastPass afirmou que o invasor pode obter as senhas de outra maneira.

“O agente da ameaça pode tentar usar força bruta para adivinhar a senha mestra e descriptografar as cópias dos dados do cofre que eles tiraram. Devido aos métodos de hash e criptografia que usamos para proteger os nossos clientes, seria extremamente difícil tentar adivinhar senhas mestras por força bruta para os clientes que seguem as nossas práticas recomendadas de senha”, disse a empresa.

Conhecidos as startups africanas vencedoras do AgriHack 2022

Já são conhecidos os jovens inovadores africanos vencedores da 8ª edição do Pitch AgriHack 2022, que registrou um aumento de 30% nas candidaturas, com presença de 37 países do continente.

Os projetos vencedores vêm do Egito e Tunísia no norte, o Zimbabué no sul, o Gana e a Nigéria no oeste, e o Quénia no leste, que são seis projetos de agronegócios liderados por jovens inovadores, onde receberam a sua parte de 45.000 dólares para investir no crescimento dos seus projetos tecnológicos.

Os vencedores tiveram a oportunidade de apresentar os seus negócios aos delegados do African Green Revolution Forum (AGRF), onde participaram na maior plataforma de match-making do agbusiness em África, o AGRF Agribusiness Dealroom.

Mais de 800 empresas, 15 delegações governamentais e 150 investidores públicos e privados reuniram-se no Dealroom para gerar novas oportunidades excitantes.

O Pitch AgriHack tem a ver com criar impacto através do investimento nos jovens empreendedores agrotec de África. Para além do prémio monetário, procuramos catalisar relações entre os nossos finalistas e futuros colaboradores e investidores. Estas são as relações que vão revolucionar o sistema alimentar“, disse Mumbi Maina, Diretor da Agribusiness Dealroom Lead at AGRA.

Competindo em três categorias, os vencedores e vice-campeões do Pitch AgriHack receberam prémios monetários de $10.000 e $5.000, respetivamente.

Uma quarta categoria só para convidados, conhecida como AYuTe Africa Challenge, uma iniciativa da Heifer International, atribuirá subvenções até 1,5 milhões de dólares no próximo ano a projetos inovadores que já estão a gerar impacto mensurável para os pequenos agricultores africanos.

MAIS: Microsoft organiza painel para falar da transformação digital na agricultura em África

Em 2022, o AYuTe Africa Challenge expandiu o seu papel de acelerador agrotech africano. As novas competições nacionais na Etiópia, Quénia, Nigéria, Ruanda, Senegal e Uganda oferecem aos jovens inovadores a oportunidade de garantir o financiamento e a visibilidade para escalar as suas ideias e ambições.

Pelo segundo ano consecutivo, a Heifer International, a AGRF e a Generation Africa trabalharam em conjunto para concretizar esta popular competição tecnológica.

Detetores automatizados de doenças, soluções agro-fintech para pequenos agricultores, digitalização de bancos de sementes comunitárias, e ligações de mercado combinadas com a formação inteligente do clima e o mapeamento do rendimento por satélite são apenas algumas das ideias que saíram da competição Pitch AgriHack deste ano.

Estes inovadores africanos da agro tecnologia estão a construir soluções mais abrangentes para resolver problemas para os pequenos agricultores.

Os vencedores do Pitch AgriHack 2022 são:

Vencedores da Categoria Early-Stage
  • Vencedor: Imen Hbiri da RoboCare (Tunisia).
  • Runner-up: Donald Mudenge da Mbeu Yedu (Zimbabwe).
Vencedores da Categoria Mature e Growth-Stage
  • Vencedor: Hamis El Gabry da Mozare3 (Egipto).
  • Runner-up: Allan Coredo da FarmIT (Quénia).

 

Vencedoras da Categoria Women-led Agribusiness

Empresa nacional lança viaturas elétricas para serviço de táxi no Lubango

A província da Huíla conta agora com uma frota de táxis elétricos que vem para dinamizar a mobilidade urbana e reduzir o impacto da poluição do meio ambiente.

O novo conceito de veículos híbridos é da empresa angolana de transportes públicos “Rosalina Express”, automóveis esses que se movem com recurso a dois tipos de energia diferentes e para isso, possui dois motores distintos, um a combustão e outro elétrico, cujo objetivo da tecnologia é conseguir tirar maior vantagem, por ser cada vez mais eficiente.

Para Edgar Oséias, administrador da empresa de transportes, informou que é através de um sistema eletrónico é possível gerir corretamente o funcionamento do motor híbrido e consequentemente  toda a energia é aproveitada, como é o caso da resultante das travagens.

E isso é um dos motivos pelo qual o motor a combustão de um carro híbrido é de pequenas dimensões e permite reduzir os consumos e emissões de dióxido de carbono.

MAIS: Angola poderá contar brevemente com uma unidade de montagem de autocarros elétricos

Falando em entrevista a ANGOP, o gestor frisou que  a ideia é incrementar a frota, por terem algumas viaturas no mesmo segmento de transportes públicos, com avarias decorrentes de acidentes ligeiros.

Foi ainda revelado que se trata de sete viaturas híbridas, destinados ao serviço de táxi no Lubango, cuja natureza faz com que o consumo de combustível seja reduzido, pois, quando o seu motor elétrico está carregado, automaticamente desliga o motor a combustível.

Para Edgar Oseias, as viaturas híbridas são a solução para as questões de poluição ambiental e a “Rosalina Express” quer ser pioneira a ajudar, tanto no aspeto económico, como no aspeto das chamadas economias verdes.

A par desta inovação do novo conceito de viaturas híbridas, referiu que a empresa prevê a revitalização do aplicativo que tem disponível na Google, sendo o Rosalina Shuttle, que permite às pessoas aceder aos seus serviços para além dos números de telefones, por esta via poder visualizar o carro enquanto o dirigir-se ao cliente ou para si.

Angola vai albergar a sede do Centro de Informação da ONU para os PALOP

Angola vai acolher a sede do Centro de Informação da ONU para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), com vista a satisfazer as necessidades da referida instituição.

Segundo Melissa Fleming, subsecretária-geral da ONU para as Comunicações Globais, falando no final de um encontro com o ministro das Relações Exteriores, Téte António, o Centro de Informação da ONU ficará instalado no país na primeira quinzena de janeiro de 2023.

O Centro de Informação da ONU será de referência a nível dos PALOP e oferecerá informações atualizadas sobre questões políticas, económicas, sociais e humanitárias, bem como a realização de seminários e fóruns de discussões com o objetivo de sensibilizar a opinião pública a uma maior participação.

MAIS: Togo e ONU assinam memorando para criar o Centro Africano de Cibersegurança

De informar que os Centros de Informação estão vinculados ao Departamento de Comunicação Global das Nações Unidas e são o elo ativo entre os meios de comunicação, as instituições de ensino, as organizações não governamentais e a ONU.

Atualmente o mundo conta com um total de 59 Centros de Informação da Organização das Nações Unidas, instalados em vários países, difundido em 139 línguas.

Académicos defendem mais investimentos nas TICs

Um maior investimento nas novas tecnologias de informação, para a melhoria da qualidade do serviço público em todo o território nacional, é uma ideia defendida por vários especialistas chineses.

Falando durante a formação dos “Talentos da Media de Angola”, que se realizou, de 8 até 21 deste mês, via online, os académicos reforçaram que um investimento nas TICs contribui para o desenvolvimento do país e para a sua inserção num cenário internacional marcado por novidades tecnológicas que vão da inteligência artificial à investigação de códigos genéticos, passando pela diversificação de fontes energéticas e pela exploração do espaço sideral.

Para se ter uma ideia da importância do setor, reforçam os especialistas, atualmente 50% da riqueza dos países desenvolvidos derivam da geração de Tecnologia e Informação (TIC), responsável por oito em cada dez novos empregos.

Os consultores criticaram ainda a pouca importância dada pelos governos em geral aos investimentos que visem à redução dessa desigualdade, da qual depende em grande parte o desenvolvimento dos países.

MAIS: Investimentos em soluções digitais na África Subsaariana vem com cyberextorção

Sobre o curso “Talentos da Media de Angola”, foi ministrada por académicos, especialistas e comunicólogos chineses, a partir na Escola de Negócio de Xangai, numa iniciativa da Embaixada da China em Angola e do Ministério do Comércio da República da China.

No âmbito das práticas de Comunicação Internacional da nova era, participaram do curso mais de 30 profissionais da media angolana pública e privada, onde foram debatidos o papel dos jornalistas e da imprensa e a informação veiculada para a satisfação dos principais problemas das comunidades.

Entre os vários temas, foram abordados “O Efeito dos Media no Desenvolvimento Socioeconómico da China”, “O Desenvolvimento das Pequenas e Médias Empresas”, “Desenvolvimento e Comunicação Internacional das Novas Media da China”, “Efeitos das Media no Desenvolvimento Socioeconómico” “Marketing de Novas Media com o Contexto da Economia Digital” e “Análise do Efeito da Comunicação de Big Data e de Media de Convergência”.

A “Cooperação Internacional da Prevenção e Controlo da Covid-19”, “Cooperação entre China e Angola”, “Qualificação e Cultivação dos Talentos das Novas Media” são outros temas que foram discutidos na formação online.

Facebook e Google perdem hegemonia da publicidade na Internet

A Meta e a Alphabet – as empresas responsáveis pelo Facebook e pelo Google, respetivamente, perderam o domínio que tinham no mercado da publicidade na Internet, adianta um estudo do grupo Insider Intelligence (via Ars Technica).

De acordo com estes dados, a ‘fatia’ deste mercado detida pela Meta e a Alphabet terá caído 2,5% para 48,4% este ano, um sinal de uma maior concorrência de rivais como a Amazon, a Apple, a Microsoft e também do TikTok. Serve recordar que estas duas gigantes tecnológicas têm mais de 50% do mercado de publicidade na Internet desde 2014.

A previsão deste estudo nota ainda que, até 2024, a quota da Meta e da Alphabet continuará a cair e até aos 43,9%.

Guerra entre hackers gera perdas de mais de 2,5 milhões de dólares

A Sophos, líder global em inovação e oferta de soluções de cibersegurança como serviço, anunciou a primeira parte da investigação “The Scammers Who Scam Scammers on Cybercrime Forums”, em que detalha como os hackers se estão a enganar uns aos outros em burlas de milhões de dólares e a recorrer à arbitragem para resolver disputas sobre os golpes.

O relatório também revela que os invasores utilizam técnicas clássicas – algumas com décadas, como typosquatting (replicar domínios legítimos com gralhas na escrita), phishing, malware de backdoor e marketplaces falsos – para levar a cabo os golpes uns contra os outros.

Para esta investigação, os especialistas da Sophos X-Ops investigaram o Exploit e o XSS, dois fóruns de cibercrime em russo que disponibilizam listas de Acesso como Serviço (AaaS), e o BreachForums, um fórum de cibercrime em inglês e marketplace especializado em fugas de dados – todos eles com salas de arbitragem dedicadas. Apesar de os processos de resolução provocarem caos ocasional entre “queixosos e réus”, com alguns criminosos acusados a desaparecer, esta prática de atacantes a enganar-se uns aos outros é lucrativa.

Durante um período de 12 meses, a Sophos examinou aproximadamente 600 golpes que resultaram em perdas totais de mais de 2.5 milhões de dólares entre os cibercriminosos – hackers -, apenas nesses três fóruns – com as exigências de compensação a variar entre 2 e 160.000 dólares.

“Quando investigamos golpes de cibercriminosos, deparámo-nos com toda uma subeconomia que inclui não apenas atacantes de nível inferior, mas alguns dos grupos de ransomware mais proeminentes. Estes golpes nem sempre têm motivos puramente financeiros; brigas pessoais e rivalidades são comuns. Também encontrámos incidentes em que os criminosos enganavam quem já os tinha enganado. Num caso, encontrámos um concurso falso, criado por um criminoso que se quis vingar de outro que tentava induzir os utilizadores a pagar 250$ para participar num fórum clandestino falso. O ‘vencedor’ do concurso recebeu 100$,” comentou Matt Wixey, Senior Threat Researcher da Sophos.

Twitter: Hacker afirma ter roubado milhões de contas da rede social e cobra resgate de Elon Musk

Com toda a exposição mediática que tem tido, é natural que o Twitter também se torne interessante para os hackers e todos os que se dedicam a roubar informação na Internet.

Mais um caso está agora a tomar forma, com um hacker a colocar à venda dados de 400 milhões contas desta rede social. A sua proposta vai mais longe e quer que Elon Musk ou o próprio Twitter façam esta compra para evitar problemas.

O Twitter tem tido vários problemas ao longo dos anos no que toca à segurança dos seus utilizadores. São conhecidos vários casos de roubo de dados de contas, que acabam nas mãos de hackers e outros, que tentam depois monetizar essa informação.

A mais recente fuga de dados está agora à venda num fórum, com provas de que é real. São informações de 400 milhões contas, que aparentemente foram retiradas da rede social em mais uma falha de segurança que afetou este serviço. Estes dados incluem números de telefone, endereços de email de muitas celebridades, de empresas e de utilizadores normais.

MAIS: Elon Musk quer reduzir número de pessoas que podem votar no Twitter

Para provar que os dados são reais e fidedignos, existe uma amostra de 1000 contas. Nos dados a que é possível aceder, existe informação pessoal de utilizadores como Donald Trump Jr., do especialista em segurança Brian Krebs e de outras pessoas famosas.

Este hacker está até a propor que seja o próprio Elon Musk a fazer a compra. Segundo argumenta, esta poderá ser a forma do Twitter escapar a multas pesadas associadas ao RGPS e a outros mecanismos de proteção dos utilizadores. Dá exemplos de como o Facebook e outras redes foram multadas.

Apesar de Elon Musk ter, aparentemente, ignorado esta proposta, o Twitter já reagiu. Alega que os dados apresentados são oriundos de outras fugas anteriores e que como tal não têm qualquer valor ou validade diferente da que está já em curso. Vários analistas de segurança já contrariaram esta ideia.

Seja de que forma for, os dados existem e estão à mercê de quem pagar o valor mais elevado. São informações sensíveis e que não podem ser obtidas de forma direta, tendo de ser explorada uma vulnerabilidade numa das muitas APIs, como terá acontecido desta vez.

Angosat-2 e Africell marcam o sector das telecomunicações em 2022

O Angosat-2, cuja gestão já está a cargo de Angola, depois dos testes em órbita, foi definitivamente um dos principais marcos do ano de 2022 no sector das telecomunicações.

Com vida útil prevista de 15 anos, o satélite geoestacionário angolano é um projeto do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) e está atualmente estacionado no lugar onde ficará nos próximos anos, sobre a linha do Equador, na posição 23E (este), tendo já começado os testes de comunicação e do sistema operacional.

Segundo o que a nossa redação apurou, nesta altura 99% dos grandes riscos já foram ultrapassados e já teve início os testes de comunicação dos 6 transponders da banda C e 24 feixes da banda KU (bins), que estão instalados.

Mário Oliveira, Ministro das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social, adiantou que se está dentro daquilo que são os prazos que o Governo tinha avançado, ou seja, 90 dias desde o seu lançamento para o satélite estar a funcionar.

AFRICELL INICIA OPERAÇÕES

A entrada da Africell como a mais recente operadora de telecomunicações no país é sem sombra de dúvidas um dos outros destaques de 2022, tornando esse sector nacional mais competitivo.

De acordo com os números divulgados, em menos de um ano, a operadora já conseguiu mais de cinco milhões de clientes, que representa quase a metade do total de consumidores da Unitel, que apresenta uma carteira de 12 milhões de clientes.

Na última semana, a empresa informou que poderá chegar a todas as províncias de Angola nos próximos três anos, sendo que já está presente em Luanda, Benguela e Lobito.

Operação policial internacional desmantela site de phishing

 

As autoridades policiais da Europa, Austrália, Estados Unidos, Ucrânia e Canadá desmantelaram um site de phishing que se apresentava como empresas ou contactos fidedignos que roubaram mais de 120 milhões de dólares às suas vítimas. A ação foi liderada pelo Reino Unido e apoiada pela Europol e pela agência de cooperação judiciária Eurojust da UE. Esta ação deteve 142 pessoas, incluindo o principal administrador da página.

O site oferecia um serviço pago que fornecia aos registados a capacidade de fazer chamadas falsas anonimamente, enviar mensagens gravadas e intercetar senhas descartáveis. Durante os 16 meses em que esteve ativo, recebeu 3,8 milhões de dólares em taxas e permitiu que os seus clientes ganhassem mais 120 milhões de dólares com campanhas de phishing.

De acordo com a Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC), as técnicas de phishing estão a tornar-se cada vez mais sofisticadas, o que significa que estes ataques ocorrem agora de várias maneiras, incluindo através de chamadas de voz.

Os criminosos apresentam-se frequentemente como organizações legítimas e fidedignas, como bancos ou empresas populares de internet, para convencer as suas vítimas a fornecer informações pessoais, como palavras-passe, cartão de crédito ou informações bancárias. O Reino Unido solicitou pela primeira vez ajuda à Eurojust em outubro de 2021, e a investigação obteve o apoio de outros 10 países.

Cooperação internacional necessária para combater a fraude

O comissário da Polícia Metropolitana de Londres, Mark Rowley, disse que a exploração da tecnologia por cibercriminosos é um dos maiores desafios para a aplicação da lei no século XXI, mas “com o apoio de parceiros internacionais, estamos a reinventar a forma como a fraude é investigada. Esta operação mostra como estamos determinados a atacar os cibercriminosos.”

Em setembro, o Centro Nacional de Segurança Cibernética do Reino Unido (NCSC) publicou diretrizes para ajudar as empresas a proteger a sua marca da exploração online, com um foco específico na remoção de conteúdos maliciosos, como sites de phishing, que falsificam retalhistas conhecidos. “Quanto mais conhecida for a sua marca, mais provável é que alguém tente explorá-la. Este uso indevido pode aparecer em várias plataformas ou anúncios online, contas de redes sociais, etc.”