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Segunda-feira, Julho 14, 2025
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Nuxo representa Angola na Cimeira Africa Facts

Após dois anos de encontros virtuais, devido às restrições impostas pela Covid-19, a comunidade de fact-checkers do continente volta a reunir-se presencialmente para realizar a cimeira Africa Facts, mas dessa vez num evento nunca visto.

A acontecer de 9 a 10 de novembro de 2022, na capital do Quénia, Nairóbi, vai reunir os principais intervenientes e organizações de verificação de factos de todos os cantos do continente, com destaque para as mais de 20 instituições de toda a África, de países como Burkina Faso, Etiópia, Zimbabué e Angola.

Estamos entusiasmados por receber este importante encontro de verificadores de factos africanos, para partilhar ideias e as melhores práticas no combate ao flagelo da desinformação no nosso continente“, disse Noko Makgato, Diretor-Executivo da Africa Check.

Segundo o comunicado da organização oficial do evento, no primeiro dia vai-se abordar vários temas sobre o fortalecimento da verificação de factos em África, como os obstáculos na luta contra a desinformação, porque a literacia digital importa e a verificação de factos em ambientes desafiadores.

Angola terá pela primeira vez representação na cimeira com o Nuxo, o verificador de factos que usa a inteligência artificial para identificar notícias falsas com rapidez e precisão. Lançado em março de 2021, o Nuxo era apenas acessível no Facebook, mas desde setembro deste ano que já se encontra no WhatsApp, e consegue identificar fake news em qualquer língua e em questão de segundos.

No final da cimeira terá lugar o African Fact-Checking Awards, que é a cerimónia de prémios que homenageia o jornalismo de verificação de factos em África.

Estes prémios visam reforçar a excelência de verificação de factos em todo o continente“, informou Dudu Mkhize, Directora de Outreach da Africa Check, frisando ainda que “este ano temos mais de 200 inscrições de mais de 20 países africanos, deixando claro que a verificação de factos está em crescimento por todo o continente.

[Vídeo] Confira as principais notícias tecnológicas que marcaram a última semana #42

Hoje é Segunda-Feira, 07 de Novembro, dia para mostrarmos os artigos mais falados na última semana com a secção “As Melhores da Semana”, com Sued de Oliveira.

O facto de a ANATA lançar um aplicativo para proteger taxistas e passageiros em Angola virou manchete entre os nossos leitores, pelo que está presente no Top 5 da semana. Segundo os representantes da associação, com a entrada em funcionamento do aplicativo “Táxi On”, vai haver uma mudança radical na forma de fazer táxi em Luanda em particular e no País em geral, já que, para melhor segurança, os passageiros só deverão subir em táxis que estiverem cadastrados.

Uma outra notícia que mereceu grande destaque na semana que terminou foi a noticia que dá conta que o Centro Tecnológico do Uíge criou aplicativos para combater ataques cibernéticos, sendo assim está também no nosso Top.

Mas não paramos por aí, onde para veres o Top 5 completo a partir do nosso canal do Youtube é só clicares em aqui. E não claro, não esqueças que na próxima Sexta temos mais um As Melhores da Semana.

Microsoft revela os países que fazem os ciberataques mais eficazes

A Microsoft divulgou os resultados do Relatório de Defesa Digital deste ano e levantou a ponta do véu para o mundo do cibercrime como um serviço, também conhecido como CaaS (sigla do inglês Cybercrime-as-a-Service). De acordo com os dados recolhidos pela empresa, este tipo de crime está a crescer e Tom Burt, vice-presidente da Microsoft para a área de segurança, num evento online para a imprensa, revelou que atualmente quase só se tem de “escolher a vítima e negociar o pagamento”.

O phishing continua a ser o método preferido de ataque em casos de CaaS, já que os cibercriminosos conseguem rentabilizar o roubo de contas para vender posteriormente o acesso a elas. O ransomware é outra das ferramentas de eleição.

Como forma de combate à expansão do mercado de CaaS, a Unidade de Crimes Digitais (DCU) da Microsoft está a melhorar os seus sistemas de deteção e identificação num ecossistema que abrange internet, deep web, fóruns verificados, websites dedicados, fóruns de discussão online e plataformas de mensagens.

Em colaboração com autoridades policiais de todo o mundo, a DCU aposta também na aniquilação da infraestrutura criminal usada para perpetrar ataques de CaaS, pois a Microsoft está ciente que este tipo de crimes levanta questões complexas a nível jurisdicional. É que os cibercriminosos estão a colaborar cada vez mais entre diferentes regiões geográficas para atingir resultados específicos. Por exemplo, um website de CaaS pode ser administrado por um indivíduo na Ásia que opera na Europa e cria contas maliciosas em África.

Outro ponto curioso observado pelo Relatório de Defesa Digital é o quanto os sites de CaaS são geridos como um negócio legítimo, na perspetiva de que precisam de assegurar a validade dos produtos e serviços para manter uma reputação fidedigna. Isto faz com que criem um acesso automático rotineiro a contas comprometidas para assegurar a validade das credenciais roubadas.

Além disso, deixam de vender o acesso a contas específicas quando detetam que as palavras-passe foram alteradas ou que as vulnerabilidades de segurança foram corrigidas – no fundo, uma espécie de controlo de qualidade do material que comercializam.

A DCU identificou igualmente a tendência crescente dos sites de CaaS para venderem o acesso a contas comprometidas por zonas geográficas específicas e/ou indústrias, profissionais e indivíduos específicos. Um dos alvos preferenciais são os departamentos financeiro e de contabilidade, sendo que as empresas que participam em concursos públicos também são muitas vezes atacadas devido à quantidade de informação que é disponibilizada durante esses processos.

  • Os países que fazem os ciberataques mais eficazes

Inevitavelmente, o Relatório de Defesa Digital dá grande foco àquilo que a Microsoft denomina de “guerra híbrida” e que representa ataques físicos e digitais da Rússia contra a Ucrânia. O aumento da eficácia dos ataques de estado-nação é justificado pelos avanços da Rússia na tentativa de destruição das infraestruturas críticas da Ucrânia e respetiva espionagem aos países aliados, incluindo os Estados Unidos (55%), Reino Unido (8%), Canadá (3%), Alemanha (3%) e Suíça (2%). 90% dos ataques detetados no ano passado provenientes da Rússia visaram os Estados-Membros da NATO, sendo que 48% desses ataques comprometeram empresas de TI sediadas em países da NATO, revela a empresa de Redmond.

Além da Rússia, países como o Irão, Coreia do Norte e China foram também os principais atores de ataques cibernéticos. Os objetivos operacionais, além da recolha de informação, centraram-se na interrupção de processos e serviços, roubo de criptomoedas ou destruição de dados e ativos físicos, juntamente com a obtenção de receitas.

Entre julho de 2021 e junho de 2022, de acordo com um comunicado de imprensa, a Microsoft bloqueou 37 mil milhões de ameaças por email e 34,7 mil milhões de ameaças de roubo de identidade. Os principais setores afetados pelos ataques de estado-nação detetados são as TI (22%), ONG e grupos de reflexão (17%), Educação (14%), Governos (10%), Finanças (5%), meios de comunicação (4%), Serviços de saúde (2%), Transportes (2%), Organizações Intergovernamentais (2%) e Comunicações (2%).

Apesar dos temas da covid-19 terem sido menos prevalecentes do que em 2020, a guerra na Ucrânia motivou novas estratégias de phishing, desde o início de março de 2022, com mensagens de correio eletrónico de organizações falsas solicitando doações em criptomoedas, alegadamente para apoiar cidadãos ucranianos.

O estudo da Microsoft teve com base mais de 43 triliões de sinais diários.

OneWeb e Paratus assinam acordo para a instalação de teleporto de satélites em Angola

A Paratus Angola vai construir um teleporto de satélites no país para a empresa OneWeb, que irá fornecer serviços via satélite de baixa órbita terrestre (LEO) para Angola e aos países vizinhos da SADC.

Segundo uma nota oficial enviada a redação da MenosFios, o teleporto de satélites vai estar operacional na segunda metade de 2023, onde a infraestrutura fornecerá serviços de satélite de baixa órbita terrestre (LEO) a vários países da região e trará soluções seguras não só às empresas, mas também às cidades, aldeias, municípios e escolas, incluindo as regiões mais remotas de vários países africanos.

Essa infraestrutura é a primeira de várias estações terrestre de satélites da Web planeadas em África com o selo da OneWeb, empresa fornecedora global de serviços de telecomunicações.

A construção do teleporto está ainda aliada ao recente lançamento da ligação de fibra óptica da Paratus entre Angola e a República Democrática do Congo (RDC), a inauguração dos Data Centers do Grupo, na Zâmbia e na Namíbia, e a presença da cobertura de rede em todas as províncias angolanas, mostrando assim que a Paratus possui as infraestruturas necessárias para atuar como um HUB de dados altamente sofisticados em Angola, permitindo, inclusive, a expansão da sua rede para além das suas fronteiras.

Com este acordo, estamos a dar mais um passo gigantesco na realização do nosso plano estratégico de transformar Angola em um HUB de dados para a região”, disse Rolf Mendelsohn, CTO do Grupo Paratus, citado na nota e onde acrescenta que “ser selecionado pela OneWeb como parceiro preferencial para a instalação do teleporto em Angola reafirma a nossa elevada capacidade no desenvolvimento de infraestruturas de telecomunicações de nível mundial em África”.

MAIS: Governo deve criar incentivos para que empresas das telecomunicações possam investir no país

Por outro lado, Joe Paciaroni, Diretor de Infraestruturas Terrestres na OneWeb, considera que “a dimensão e a persistência da infoexclusão e as barreiras encontradas pelas empresas em obter serviços de conectividade em áreas rurais ou remotas, tornam-se óbvias as necessidades por serviços de satélites de baixa órbita (LEO). Numa escala global, a penetração da Internet móvel é ainda de apenas 50% e muitos dos locais que permanecem offline estão em África. Ao instalar os teleportos da OneWeb ligados a centenas de LEOs, podemos colmatar essa disparidade de forma eficaz e económica“.

  “Optamos pela parceria com a Paratus Angola porque o grupo está enraizado em África, compreende totalmente e investe na satisfação das exigências do mercado, para além de estar comprometido em transformar a conectividade africana através de infraestruturas digitais excecionais“, reiterou o Diretor.

O teleporto consistirá em 16 antenas e um polo técnico com instalações de rede, conectado à infraestrutura de satélites de baixa órbita (LEO) da OneWeb e ligando, assim, a África ao mundo e o mundo à África.

Fundada em 2003, a Paratus (ex-ITA) nos últimos tempos é uma empresa a disponibilizar uma rede de qualidade em África, com olho no futuro, onde o investimento do grupo em infraestruturas sublinha o seu compromisso a longo prazo de transformar o continente através de infraestruturas digitais e serviços de apoio ao clientes excepcionais.

A Paratus esta atualmente presente em sete países africanos – Angola, África do Sul, Botsuana, Moçambique, Namíbia, RDC e Zâmbia – fornecendo um serviço focado na conectividade via satélite, em 37 países africanos, a vários clientes espalhados por toda a África, ligando empresas africanas em todo o continente e oferecendo serviços de excelência de ponta-a-ponta.

Já a OneWeb, é uma rede global de comunicações alimentada a partir do espaço a fim de permitir o acesso à Internet para governos, empresas e comunidades. Está a implementar uma constelação de satélites de baixa órbita terrestre com uma rede de estações terrestres global e uma gama de terminais a fim de fornecer um serviço de comunicações acessível, rápido, de alta largura de banda e de baixa latência, ligado ao futuro da IOT e como um caminho para 5G disponível para todos, em todo o lado.

Angosat-2 prestes a fornecer serviços muito breve

O Angosat-2 poderá já fornecer os seus serviços de telecomunicações a todo o país a preços competitivos muito brevemente, visto que já chegou a posição para operar e comunicar perfeitamente com as estações de controlo em Angola e Rússia, ao mesmo tempo que decorrem os testes com o objetivo de assegurar a entrada em funcionamento.

Segundo um comunicado do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), o satélite angolano está na posição 23 graus Este, a sua posição ideal de operar e comunicar-se perfeitamente com as estações de controlo.

O mesmo vai cobrir várias localidades do mundo, com destaque para a totalidade do continente africano, com ênfase para a região Sul, e parte significativa do Sul da Europa, constituindo-se, desta forma, como uma fonte alternativa de arrecadação de receitas para os cofres do Estado angolano.

Localização do Angosat-2 (Atualizado as 15:18 do dia 07 de Novembro de 2022)
Localização do Angosat-2 (Atualizado as 15:18 do dia 07 de Novembro de 2022)

MAIS: Angosat-2 vai poupar mensalmente mais de 15 e 30 milhões de dólares aos cofres do Estado Angolano

Essa segunda etapa do Angosat-2 é resultado das etapas de construção e funcionamento, previstas no protocolo entre a parte russa e angolana.

A construção do Angosat-2 surge na sequência do protocolo complementar entre Angola e a Federação Russa, ao contrato de fabricação do Angosat-1, lançado em dezembro de 2017, mas que posteriormente apresentou problemas para manter a comunicação com os centros de controlo terrestres.

Toda a carga útil do Angosat-2, que está a permitir o funcionamento do satélite, foi construída e instalada nas instalações da AIRBUS, na França.

Apple: Confinamento na China atrasa produção do novo iPhone

A Apple anunciou esperar remessas “abaixo do previsto” do novo iPhone, devido ao confinamento imposto em torno da maior fábrica de iPhones do mundo, na cidade chinesa de Zhengzhou, após um surto de covid-19.

O grupo norte-americano explicou no domingo que a fábrica da Foxconn localizada na Zona Económica do Aeroporto de Zhengzhou, capital da província de Henan, no centro da China, está paralisada por causa das restrições impostas na quarta-feira.

As autoridades chinesas vedaram o acesso à zona, proibindo qualquer entrada ou saída, pelo período de uma semana, exceto para entregar alimentos e equipamento de saúde, após funcionários da Foxconn terem escapado das instalações.

“Os clientes vão ter que esperar mais tempo para receber os seus novos produtos”, concluiu a Apple. “Como fazemos desde o início da pandemia, estamos a dar prioridade à saúde e segurança dos trabalhadores na nossa cadeia de fornecimento”, acrescentou a empresa.

O grupo taiwanês Foxconn, o principal fornecedor da Apple, enfrenta desde outubro um aumento nos casos de covid-19 no complexo industrial de Zhengzhou, a cerca de 600 quilómetros de Pequim, que emprega quase 300 mil pessoas.

Também no domingo, a Foxconn anunciou uma revisão “em baixa” das previsões de produção para o quarto trimestre deste ano, por causa das medidas anti-covid-19 na China.

“Normalmente, quase todos os iPhones são produzidos em Zhengzhou”, disse Ivan Lam, analista da empresa especializada Counterpoint, à agência France-Presse.

MAIS: Apple admite que não tem escolha e adotará USB-C para o iPhone

Mais de 90% dos produtos da Apple são fabricados na China, que é também um dos mercados mais importantes para a empresa.

De julho a setembro, o grupo norte-americano viu as vendas do iPhone, o seu principal produto, aumentarem 9,7% em termos homólogos, para 42,6 mil milhões de dólares (42,9 mil milhões de euros).

A Foxconn é a maior empregadora do setor privado na China, com mais de um milhão de pessoas a trabalhar em cerca 30 fábricas e instalações de pesquisa no país.

A empresa taiwanesa disse em 30 de outubro que estava a trabalhar em “circuito fechado”, um termo oficial que significa que os funcionários estavam impedidos de abandonar os seus locais de trabalho.

Vídeos difundidos nas redes sociais chinesas uns dias depois mostraram centenas de funcionários da Foxconn a saltarem vedações e a caminharem ao longo da berma de uma estrada, carregados com malas e outros pertences.

O Partido Comunista Chinês mantém uma estratégia de ‘zero casos’ de covid-19, que implica o confinamento de bairros e cidades inteiras e o isolamento de todos os casos positivos e respetivos contactos diretos.

Isto mantém os níveis de infeção da China baixos, mas interrompe também a atividade económica, numa altura em que o resto do mundo levantou as restrições.

África continua a ser a região menos conectada do mundo

África continua a ser a região menos conectada do mundo, com 40% de penetração da Internet, ainda que após aumento de 13%, revelou o mais recente relatório da União Internacional das Telecomunicações (UIT).

Segundo a investigação da UIT, o maior avanço foi dos estados árabes, que agora têm penetração de 70%. Curiosamente, a instituição não segrega as Américas, colocando o bloco continental como o de regiões mais conectada (com 80%). A Europa continua sendo a líder, com 89% da população online.

O estudo mostrou ainda que apesar de ter havido um crescimento na penetração da Internet, ainda há cerca de um terço da população mundial que está offline, o equivalente a 2,7 bilhões de pessoas. No ano passado, a pesquisa apontava para 2,9 mil milhões de desconectados.

MAIS: Angola fora do Top 10 dos países africanos com internet mais rápida em 2022

A entidade diz que até antes da pandemia, em 2019, havia 3,6 mil milhões de pessoas desconectadas, ou praticamente metade da população. Foi justamente os efeitos da covid-19 que acabaram acelerando a penetração da Internet. Mas em 2021, o crescimento foi menor que o observado no auge da crise sanitária global.

Desta forma, a estimativa da UIT é de que 5,3 mil milhões de pessoas estejam atualmente conectadas na Internet.

Enquanto o crescimento contínuo seja encorajador, a tendência sugere que, sem o aumento de investimento em infraestrutura e um novo ímpeto de fomentar as habilidades digitais, a chance de conectar toda a população até 2030 parece cada vez menor“, destaca a entidade no comunicado.

Elon Musk quer tornar o Twitter a “fonte de informações mais fidedigna do mundo”

O novo dono da rede social Twitter, Elon Musk, garantiu ontem(06) que quer transformar a rede social na “fonte de informação mais fidedigna do mundo”, defendendo a decisão de cobrar dinheiro pela verificação dos perfis.

Em mensagens publicadas no Twitter, onde tem cerca de 25 mil seguidores, o milionário disse ser essa a “missão” da empresa, acrescentado que a veracidade das informações que circulam na rede social deve torná-la “de longe” a fonte mais confiável.

Na semana passada, Musk anunciou que o Twitter vai começar a cobrar oito dólares (8,05 euros) por mês aos utilizadores que pretendam ver o seu perfil verificado, algo que até ao momento só era disponibilizado, de forma gratuita, a celebridades, jornalistas, governos e figuras políticas, científicas e culturais.

A verificação generalizada irá democratizar o jornalismo e fortalecer a voz do povo“, defendeu Musk, o homem mais rico do mundo.

Jornalistas que pensam que são a única fonte legítima de informação, essa é a grande mentira“, acrescentou, em resposta ao comentário de um utilizador.

MAIS: Twitter arranca com processo de demissão de funcionários

Sobre a moderação de conteúdo, Musk, que frequentemente se declara um “absolutista da liberdade de expressão“, disse hoje não ter planos para bloquear um perfil que segue os movimentos do avião particular do milionário, embora isso represente “um risco direto à segurança pessoal”.

Especialistas em redes sociais já alertaram que a decisão de cobrar dinheiro pela verificação pode levar a uma erupção de perfis falsos e aumentar o alcance e impacto da desinformação no Twitter.

Em protesto contra a decisão, algumas celebridades mudaram o seu nome na plataforma para “Elon Musk”, incluindo a atriz Valerie Bertinelli.

A marca de verificação azul “simplesmente significava que a sua identidade foi verificada“, observou Bertinelli. “Os criminosos teriam mais dificuldade em fazerem-se passar por outra pessoa“, acrescentou.

Em resposta, Musk ameaçou suspender, de forma definitiva, todas as contas com nomes falsos, com exceção de perfis que indiquem ser paródias, algo que já terá acontecido à comediante Kathy Griffin.

Acho que nem todos os moderadores de conteúdo foram dispensados?“, brincou mais tarde Griffin depois no Mastodon, uma rede social alternativa.

Musk assumiu o controlo do Twitter na passada semana, após comprar a rede social por 44 mil milhões de euros, tendo dissolvido de imediato o conselho de administração, além de expulsar os principais quadros e demitir cerca de metade dos 7.500 funcionários, incluindo toda a equipa dedicada aos direitos humanos.

Não é […] um começo animador” para a nova gestão do Twitter, disse, no sábado, o alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, que expressou “apreensão sobre o espaço público digital“.

Empresas angolanas devem evitar negociar resgate com criminosos cibernéticos, recomenda especialista

As empresas angolanas devem evitar negociar resgate com criminosos cibernéticos, visto que ao chegar-se a um acordo, se abre a possibilidade de se estar sempre por baixo de ataques cibernéticos.

Essa opinião foi defendida pelo especialista em crimes cinbernéticos Hélio Pereira, falando ao semanário Novo Jornal, frisando que “não se negoceia com o criminoso“, onde como alguém que conhece o funcionamento deste sector recomenda “a não pagar o resgate, porque, primeiro, não se tem qualquer garantia de que a chave é correta e, segundo, se abre a possibilidade de se estar sempre por baixo do atacante“.

Quer dizer, dizes ao hacker que ele pode, que ele conhece o caminho. Se não tapares o buraco, ele pode voltar ou usar a chantagem como um meio de comunicação“, sublinha o especialista.

Falando em alusão ao ataque cibernético que a empresa NCR sofreu, Hélio Pereira diz que no âmbito nacional “temos um crescimento significativo em nível de consciencialização da alta gestão“, onde temos visto uma “preocupação com a segurança, agora o que ainda dói é que muitos, na alta gestão, entre os nossos líderes superiores, precisam de adicionar o risco cibernético aos riscos a serem pensados em termos de estratégias“.

Por exemplo, nós temos países como a Ucrânia que não adicionaram os riscos cibernéticos às estratégias, por isso tornaram-se vulneráveis. Nós temos exemplos de empresas que não fizeram isso e perderam muito dinheiro“, reitera.

MAIS: Centro Tecnológico do Uíge cria aplicativos para combater ataques cibernéticos

Ainda na sua abordagem, o fundador da CyberSecur destaca a falta de literacia por parte de pessoas que utilizam os meios digitais, visto que “é muito preocupante, porque, numa escala de zero a cem, não estamos nem 5% educados sobre como usar os meios informáticos de forma segura“.

O que mais nos falta é a educação cibernética e controlo interno. Temos vários lugares que têm qualquer controlo e segurança cibernética. A alta gestão nem sabe o que é uma cibersegurança, não sabe qual é o perigo cibernético, ainda pensa que é coisa de outros países, sendo coisa dos filmes, e o que mais preocupa é que existem empresas que não sabem que estão a ser atacadas porque não têm controlo que monitora esse tipo de coisa“, informou.

Por fim, tendo como base o facto de empresas nacionais estarem a sofrer ataques cibernéticos nos últimos tempos, com destaque para a SONANGOL, BPC, NCR e muitas outras, finaliza que a uma necessidade urgente de se apostar cada vez mais e melhor na questão da segurança cibernética em todos os sectores do nosso país.

Angola poderá tornar-se o sétimo país de África a ter uma lei para as startups

Angola poderá tornar-se o sétimo país de África a ter uma lei que concede o título de startups as empresas de tecnologia e digital no país, com o objectivo de criar um programa abrangente para incentivar o desenvolvimento da economia digital em todo o território nacional.

Esse desejo vem através de uma reunião entre o Instituto de apoio às Micro Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e a Associação Angolana de Startups e Empreendedorismo Digital (ASSAED), no princípio desse mês de Novembro, que serviu também para conhecer as potencialidades do país sobre as startups e a criação de um projecto lei que poderá, num futuro próximo, conferir personalidade jurídica as empresas emergentes à luz do ordenamento jurídico angolano.

O respectivo encontro juntou o Conselho de Administração do INAPEM, destacando o Presidente do Conselho de Administração da instituição, João Nkosi, e as representantes do grupo ASSAED, Hsymée Cogle e Vanda de Oliveira, que serviu ainda para definir as balizas que poderão dar vazão ao lançamento do primeiro workshop nacional sobre startups, e a criação de uma lei que poderá ser a base de execução dos projectos dentro do âmbito jurídico, capaz de oferecer possibilidades de financiamento a estas junto da banca e similares.

MAIS: Startups angolanas empenhadas fazer parcerias e networking no Web Summit 2022

Segundo ainda o que foi revelado, na reunião foram acordados, a criação de um grupo e sub-grupo, que até o final deste mês, poderão ser já finalizados os preparativos do evento, para posteriormente ser entregue ao Ministro da Economia e Planeamento, Mário João Caetano, tendo em atenção os tramites a seguir a nível do órgão de tutela.

Para vários analistas consultados pela redacção da MenosFios, a criação de uma lei jurídica própria para as startups vem numa hora para incentivar a formação de startups, bem como acreditam que a mesma proporcionará a sua proteção.

Nos últimos tempos Angola tem-se distinguido em nível digital, em relação aos outros países da África Austral. Recentemente temos visto um crescimento na quantidade de startups, desde fintech, e-commerce, e-health e agritech.

Ainda falando do continente africano, o mesmo já tem seis países que têm um projeto de lei de startup aprovado, nomeadamente Congo, Nigéria, Tunísia, Quénia, Etiópia e Senegal