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Quinta-feira, Maio 1, 2025
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Numero de utilizadores ativos de telemóveis em Angola cresce 26%

Anteriormente o paradigma do sector de telefonia móvel era apenas controlado por dois players, estamos a falar da Unitel que até então tinha praticamente todo o bolo da quota do mercado e a Movicel que era a única concorrente. No I semestre de 2022 o número de utilizadores de telemóveis em Angola cresceu 26% para 19,4 milhões, o equivalente a mais 4 milhões do que dezembro de 2021. Um número que disparou com a entrada em cena da Africell, mas também com o acréscimo dos clientes da Unitel.

De acordo com cálculos do Expansão, com base nos dados do INACOM do II trimestre de 2022, dos 19,4 milhões de utilizadores de telemóvel 78% pertencem à Unitel, equivalentes a 15,1 milhões de utilizadores. Já a Movicel com 7%, mantém-se próximo dos 1,4 milhões de clientes, após ter perdido 1,3 milhões de clientes desde o início da pandemia. Quanto à Africell, que teve uma entrada de “leão” no mercado angolano, o regulador refere que a operadora tem 15% dos utilizadores de telemóveis do mercado angolano, o que é equivalente a 2,9 milhões de clientes.

Dos dados avançados pelo INACOM, é possível ainda constatar que existem no país 187.982 utilizadores que utilizam o serviço móvel pós-pago, e 19.196.714 utilizadores que utilizam o serviço móvel pré -pago. Entretanto, desde que a Africell entrou em “cena” que as operadoras baixam os preços dos seus serviços através de campanhas, algumas delas agressivas. A Unitel lançou o “Bazza” que, numa tradução livre, significa “vamos”. Já Movicel trouxe recentemente a campanha “Fezada” que se traduz, entre outras coisas por “sorte por conseguir algo”.

G20 propõe regulamentação internacional de criptoativos

O Financial Stability Board (FSB), que reúne os países do G20, recomendou uma regulamentação internacional de criptoativos, que muitas criptomoedas estáveis, incluindo a Terra e a sua ‘token’ Luna, não cumpririam.

Numa carta, o presidente do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB), Klaas Knot, dos Países Baixos, diz aos ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais do G20 que “um quadro regulamentar eficaz deve assegurar que as atividades dos criptoativos estejam sujeitas a uma regulamentação abrangente, proporcional aos riscos que representam“.

Os ministros das Finanças e os governadores dos bancos centrais do G20 reúnem-se em Washington, a partir de hoje e vai até o dia 14 de outubro.

A Luna e Luna classic, ‘tokens’ de Terra, caíram em meados de setembro depois de um Tribunal sul-coreano ter emitido um mandado de captura contra Do Kwon, o fundador da rede, e outros.

O ecossistema Terra já entrou em colapso em maio após vendas maciças e uma grande retirada de capital após a sua moeda estável UST, ligada ao dólar, ter perdido a paridade com o dólar face à subida iminente das taxas de juro da Reserva Federal dos EUA (Fed).

Os criptoativos e os mercados devem estar sujeitos a uma regulação eficaz“, porque estão a crescer rapidamente e pode chegar um momento em que representam uma ameaça à estabilidade financeira global devido à sua dimensão, problemas estruturais e ligações ao sistema financeiro tradicional, acrescenta o FSB.

Adverte também que os riscos podem aumentar rapidamente e portanto, são necessárias respostas políticas atempadas.

A regulamentação deve assegurar que os criptoativos e intermediários que têm uma função económica equivalente à dos instrumentos financeiros tradicionais e intermediários sejam regulamentados de uma forma semelhante, segundo o princípio de “atividade igual, risco igual, regulamentação igual”.

O FSB quer que os mercados de criptoativos sejam regulados devido aos riscos de contágio às finanças tradicionais, especialmente aos mercados de financiamento a curto prazo.

A proposta de regulamentação da União Europeia (UE), conhecida como MiCA (Markets in Crypto-assets), também considera que a proporcionalidade é necessária e prevê um tratamento especial para as moedas digitais estáveis (“stablecoins”).

A MiCA obriga as plataformas de compra e venda de criptoativos a avisar explicitamente os consumidores para o risco de perda.

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Além disso, todas as empresas que oferecem serviços de criptoativos necessitarão de uma autorização para operar dentro da UE.

As autoridades nacionais serão obrigadas a emitir as autorizações no prazo de três meses.

O FSB vê a MiCA como um passo importante e uma mudança no panorama regulamentar.

O secretário-geral da FSB, Dietrich Domanski, disse numa conferência de imprensa virtual que consultou as partes interessadas e que as respostas serão incorporadas nas recomendações finais que irão publicar em meados de 2023.

O organismo supervisor insta à cooperação e coordenação entre países e ao intercâmbio de informações.

Reconhece o progresso feito no estabelecimento de uma regulação e supervisão robusta dos criptoativos, mas diz que ainda há muito a fazer.

O FSB, com sede na cidade suíça de Basileia, foi criado na reunião do G20 em Londres, em 2009, em resposta à crise financeira e tem vindo a supervisionar a estabilidade financeira desde então.

[Cabo Verde] Governo vai unir as três operadoras de telecomunicações do grupo estatal

CV Multimédia e CV Móvel vão ser incorporadas na CVTelecom após aprovação em assembleia-geral. A intenção da CVTelecom é comercializar de forma integrada diferentes serviços de telecomunicações, como voz, dados e televisão.

A Cabo Verde Telecom (CVTelecom) concluiu o processo de aprovação da fusão das três operadoras do grupo estatal de telecomunicações móveis e fixa, Internet e televisão por subscrição, conforme informação oficial.

De acordo com editais publicados pelo grupo estatal de telecomunicações, consultados hoje pela Lusa, os acionistas, incluindo o Estado cabo-verdiano, “conforme despacho ministerial de autorização”, aprovaram em assembleia-geral e “sem quaisquer condições” o “projeto de fusão das sociedades CV Multimédia e CV Móvel, por incorporação na CVTelecom”.

A intenção da CVTelecom de fundir as empresas daquele grupo estatal prevê comercializar de forma integrada diferentes serviços de telecomunicações, como voz, dados e televisão, contrariamente ao que ainda acontece e que já é feito pela concorrência.

Esta intenção também já tinha sido avançada à Lusa, em janeiro último, pelo presidente da CVTelecom, garantindo que o processo não envolverá despedimentos. “O nome ainda não se sabe, mas haverá uma só empresa do lado da CVTelecom”, afirmou então o presidente do conselho de administração do grupo estatal, João Domingos Correia.

Nós estamos a prever que dentro de seis meses teremos uma só empresa com os seus negócios”, acrescentou na ocasião, garantindo que esta opção vai permitir “ganhar eficiência operacional” e terá “repercussão positiva nos preços aos consumidores”.

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A fusão “vai representar uma grande facilidade na vida do cliente consumidor, que passará a ter uma única fatura, que passará a ter um único interlocutor e quando tiver de resolver os seus problemas não têm de se dirigir às seis empresas separadamente, mas sim a uma única empresa”, garantiu.

Por outro lado, o presidente do conselho de administração do grupo CVTelecom, que conta com cerca de 400 trabalhadores, assumiu que não estão previstos despedimentos com esta fusão.  “Seguramente que não. A CVTelecom vai ter de recrutar mais pessoas, com o perfil tecnológico adequado, e nós estamos em processo de reorganização, fazendo reciclagem das pessoas que ainda são recicláveis e trabalhar no processo de reforma antecipada para aqueles que pretendam ir para casa mais cedo”, acrescentou João Domingos Correia.

O grupo CVTelecom conta com participações avaliadas em 1.028 milhões de escudos (9,6 milhões de euros) em várias empresas, nomeadamente na CV Móvel (rede de telecomunicações móveis, 100%), CV Multimédia (televisão por subscrição e Internet, 100%) e a Directel Cabo Verde (Páginas Amarelas, 40%).

A maioria do capital social do grupo CVTelecom é detida pelo Instituto Nacional de Previdência Social (instituto público que gere as pensões cabo-verdianas), em 57,9%, contando ainda com a estatal Aeroportos e Segurança Aérea (20%), a Sonangol Cabo Verde (5%) e o Estado de Cabo Verde (3,4%) entre os acionistas, como privados nacionais (13,7%).

Os lucros do grupo estatal Cabo Verde Telecom (CVTelecom) aumentaram 36,5% em 2021, para 284 milhões de escudos (2,6 milhões de euros), e pelo terceiro ano consecutivo as vendas voltaram a crescer, apesar da crise provocada pela covid-19.

De acordo com o relatório e contas de 2021 da empresa, o ano passado voltou a ser de crescimento de vendas, 7,9%, com 4.907 milhões de escudos (45,9 milhões de euros) de receitas consolidadas, influenciado pelo crescimento do teletrabalho e recursos associados, apesar das quebras em setores tradicionais.

[Moçambique] Ensino híbrido é aliado da aprendizagem

A redução de casos da Covid-19 e a vacinação da população tem vindo a permitir o relaxamento de muitas medidas restritivas, incluindo no sector da educação.

A reabertura dos estabelecimentos de ensino presencial em Moçambique foi gradual. Inicialmente, as escolas adotaram o modelo híbrido, uma metodologia que alia os métodos “online” e presencial.

De acordo com Elias Majante, Diretor Pedagógico da Universidade Eduardo Modlane, o período prolongado de encerramento dos estabelecimentos de ensino levou o sector da educação, em todo o mundo, ao uso intensivo da tecnologia.

As suas metodologias foram adaptadas de acordo com o relaxamento das medidas restritivas.

MAIS: [Moçambique] Covid-19 tornou a tecnologia mais perto da educação

Para Majante, o ensino híbrido pode ser aplicável nas universidades de Moçambique, mas é necessário expandir as tecnologias digitais e aprofundar, para que sejam de qualidade.

O diretor fez saber que, apesar de se ter retomado a 100% às aulas presenciais, esta metodologia continua a ser aplicada na UEM, como complementar ao ensino presencial.

Este modelo veio para ficar, não pode ser abandonado. A situação atualmente está a melhor, mas não sabemos o que pode acontecer no futuro. O país pode voltar a estar numa situação de emergência. O modelo híbrido é um aprendizado e aliado da educação“, frisou o académico.

Todas as instituições de ensino devem estar preparadas para prováveis vagas da Covid-19 ou eclosão de outras doenças, de forma a garantirem continuidade da aprendizagem em diferentes contextos e realidades.

Amazon começa a testar sistema de internet por satélite em 2023

O Project Kuiper, a iniciativa da Amazon para competir com a Starlink e a OneWeb no fornecimento de acesso à Internet na Terra por satélite, está em marcha. A gigante tecnológica planeia lançar dois satélites de teste, os Kuipersat-1 e Kuipersat-2, no início do próximo ano. O objetivo destes primeiros lançamentos é testar a tecnologia com dados obtidos na órbita terrestre, dados esses que “vão ajudar a finalizar os planos de design, de lançamento e operacionais para o nosso sistema comercial”.

No ano passado, a Amazon tinha anunciado a intenção de fazer estes lançamentos com os foguetões de uma empresa chamada ABL Space Systems, prevendo-os para o último trimestre deste ano. Agora, os planos mudaram para a United Launch Alliance (ULA) e tiveram de ser adiados para o início de 2023, noticia o The Verge.

A construção dos satélites ainda não está finalizada, com a Amazon a comunicar que terminará antes do fim do ano. Por outro lado, também o foguetão Vulcan da ULA só deverá estar concluído em novembro e deverá realizar alguns testes em dezembro.

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A ULA tem alguma pressão para fazer dois lançamentos do Vulcan até ao fim do próximo ano, de forma a poder provar que é um parceiro confiável para a Força Aeroespecial dos EUA (US Space Force). Do lado da Amazon, a pressão surge do regulador americano das telecomunicações, com a empresa a ter de colocar metade dos satélites previstos para a constelação até 2026, se quiser manter a licença emitida pelas autoridades. A constelação de satélites que irá fornecer internet do Espaço, recorde-se, será composta por 3.236 equipamentos.

Além dos Vulcan, a empresa vai contar com foguetões da Arianespace e da própria Blue Origin – empresa do fundador da Amazon, Jeff Bezos –, mas a rival SpaceX não está na lista dos parceiros.

ByteDance, dona do TikTok, planeia expansão de streaming de música

O The Wall Street Journal está a avançar com a notícia de que a empresa responsável pelo TikTok, a ByteDance, já iniciou negociações com algumas das maiores editoras discográficas para transformar a app num serviço de ‘streaming’ de música.

Um dos grandes fatores de distinção do TikTok em relação a outras apps de vídeos de curta duração sempre foi a integração de música, com este elemento a também ter contribuído para tornar a aplicação uma referência no que diz respeito a tendências musicais.

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Agora, o TikTok espera aproveitar esse estatuto para oferecer um serviço capaz de rivalizar com o Spotifyaté aqui o líder indiscutível deste mercado.

Serve recordar que, enquanto o Spotify conta com 433 milhões de utilizadores mentais, os últimos números indicam que os utilizadores ativos mensais do TikTok chegam aos 488,2 milhões.

Netflix lança pacote mais barato com anúncios

O serviço de ‘streaming’ Netflix vai lançar em novembro uma nova modalidade de subscrição com publicidade, por um preço de 5,49 euros mensais (cerca de 2400 kwanzas), apresentando um número limitado de filmes e séries e impossibilitando descarregar conteúdos.

Inicialmente, o plano “Básico com anúncios” vai estar disponível em 12 países: Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México e o Reino Unido.

Estamos confiantes que agora que a Netflix está disponível a partir de 5,49 euros por mês, temos um preço e um plano para todos os fãs. Embora seja apenas o início, houve um enorme interesse tanto dos consumidores como da comunidade de anunciantes, e nós não poderíamos estar mais felizes. À medida que aprendemos e melhoramos, vamos lançar este plano em mais países“, disse o porta-voz da Netflix.

Para Greg Peters, trata-se de uma “magnífica oportunidade” para os anunciantes de publicidade, “por poder atingir um público diversificado — incluindo espetadores mais jovens, que assistem cada vez mais à televisão menos tradicional — num ambiente ótimo para ver anúncios em alta-definição“.

Haverá uma média de 4 – 5 minutos de anúncios por hora e os anunciantes poderão impedir que a sua publicidade apareça em conteúdos que possam ser incompatíveis com a sua marca, no caso de sexo, nudez ou violência explícita.

Em julho, a Netflix anunciou uma parceria com a Microsoft para desenvolver o seu novo modelo de subscrição de baixo custo e suportado por anúncios.

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A decisão de criar um plano de subscrição de baixo custo surge após a perda de competitividade da Netflix no mercado de plataformas de ‘streaming’ ter resultado numa desaceleração no ritmo de crescimento da empresa e levou a uma redução da sua força de trabalho.

A Netflix perdeu quase um milhão de subscritores (970.000 contas) durante o segundo trimestre de 2022, período em que obteve um lucro líquido de 1.441 milhões de dólares (cerca de 1.472 milhões de euros), revelou a empresa na sua última apresentação de resultados em 19 de julho.

A empresa destacou ainda que a transição da televisão tradicional para o ´streaming’ está cada vez mais rápida.

Nos Estados Unidos ultrapassou a televisão aberta e a de cabo“, atentou.

Em agosto, a Walt Disney Company também anunciou que ainda este ano a sua plataforma de ‘streaming’ mais popular, Disney +, vai oferecer um plano suportado por anúncios e uma opção sem anúncios a um preço mais elevado nos Estados Unidos.

Angola e Venezuela assinam acordos no domínio tecnológico e científico

Angola e Venezuela estabeleceram, recentemente, vários acordos de cooperação no domínio académico, tecnológico e científico, segundo o que foi revelado pelo diretor-geral da academia Venâncio de Moura, Marcos Barrica.

O académico que falava na cerimónia do 211º aniversário da independência da República da Venezuela, informou que o instituto que dirige e o Instituto de Altos Estudos Diplomáticos Venezuelano Pedro Gual cooperar nos próximos tempos em vários sectores, de destacar as áreas de pesquisa científica e intercâmbio de formadores.

O programa de ações entre ambas as parte, salienta Marcos Barrica, inclui ainda a organização e desenvolvimento de conferências, seminários, workshop, formação académica e profissional, bem como a elaboração de material didático e publicação de trabalhos científicos.

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Para o Diretor,  os acordos vêm também através dos laços afetivos entre o povo angolano e o venezuelano e do potencial de experiências organizacionais e trabalho que caracterizam e identificam as mesmas.

Devemos continuar nesse caminho e enfatizar a cooperação Sul-Sul. Neste sentido, celebramos a assinatura do memorando de geminação entre as nossas academias diplomáticas, Venâncio de Moura em Luanda e Pedro Gual em Caracas”, disse o embaixador da Venezuela em Angola, Marlon José Peña Labrador.

Ainda na sua abordagem, o diplomata americano sublinhou também, a relação do seu país com Angola tem sido desenvolvida num clima de amizade, solidariedade, confiança, valores e princípios comuns.

Velocidade do Angosat-2 satisfaz os especialistas

O Angosat-2 caminha neste momento a uma velocidade ligeiramente superior a que era esperada, em direção ao ponto de estacionamento, segundo o ministro das Telecomunicações Tecnologia de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

O Ministro que falava no final de uma visita de confraternização, por ocasião do lançamento do satélite, informou que a forma como o satélite angolano está a fazer a trajetória até ao ponto de estacionamento, vai permitir que se ganhe mais manobras de operacionalização.

Tendo como base as últimas informações enviadas à terra pela Telemetria, sendo analisadas diariamente, quer pelas equipas russas, quer pela equipa de técnicos angolanos na Estação Espacial da Funda, em Angola, o Angosat-2 apresenta um comportamento nominal esperado.

Hoje, os especialistas verificaram que as antenas da Banda K-U e C estão em bom estado, e os painéis estão abertos“, disse o ministro.

Quanto a equipa angolana, Mário Oliveira disse que a mesma não se cinge apenas nos técnicos que se encontram na Rússia.

Temos uma equipa na Funda que, neste momento, está a olhar para o comportamento do satélite, e são quadros nacionais que estão a proceder as verificações em primeira instância, com o apoio dos especialistas russos, a partir da estação de Baikonur e em Moscovo“, revelou.

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O Angosat-2 foi lançado na última quarta-feira(12) e onde se espera que num breve espaço de tempo, estimado em 90 dias, se inicie os serviços de telecomunicações por via do satélite.

De acordo ainda com o governante, o Angosat-2 não pode ser visto como uma peça isolada dentro daquilo que é o ecossistema das telecomunicações no país. Salientou, a propósito, que Angola definiu no seu livro branco um conjunto de ações, cujo objetivo principal passa por tornar o país numa “hub” de telecomunicações em África.

 “O projeto Angosat se enquadra nesse objetivo traçado pelo Governo angolano, que contam, também, as redes de Fibra Ótica Submarina e as redes de Fibra Ótica Nacional“, reiterou.

O Governo Angolano, continuou, pretende que o país esteja na linha da frente no domínio da modernização tecnológica. Desta forma, reforçou, “vamos levar, não só os serviços de voz e de dados para o cidadão comum, mas também os serviços de telecomunicações para as empresas, administração do Estado e para os sectores da agricultura, indústria, educação e saúde“.

Este conjunto de serviços vai proporcionar condições técnicas, em termos de infraestruturas tecnológicas, para modernizar a sociedade angolana“, frisou o ministro.

Por fim, Mário Oliveira fez questão de afirmar que, partir do momento que o país entrou neste caminho, com capacidade não apenas no segmento espacial, mas também na fibra ótica, não como voltar regressar.

O país espera de nós, e nós estamos comprometidos com o país e com a causa do povo angolano. Acima de tudo, estamos comprometidos em fazer do país um lugar melhor para se viver“, enfatizou.

Centro Tecnológico do Uíge organiza maratona tecnológica para comemorar aniversário

O Centro Tecnológico do Uíge realiza, no próximo dia 27, uma maratona sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), onde se espera que estejam presentes mais de 20 expositores nacionais.

O evento tecnológico se enquadra nas festividades do primeiro aniversário da instituição de formação, e onde a maratona vai contar com a exposição de produtos tecnológicos em vários sectores, como na agricultura, saúde, energia renováveis, educação e segurança cibernética.

Segundo Virgílio Cordeiro João, Diretor do Centro, informou que nos próximos meses, serão expandidos os serviços do Centro Tecnológico do Uíge nos municípios do Negage e Maquela do Zombo, transmitindo assim mais uma aposta contínua na inclusão digital.

No município do Negage, as obras já estão avançadas, enquanto no Maquela do Zombo o espaço para a construção do centro já foi identificado”, disse.

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O Diretor acrescentou também que o centro vai continuar a trabalhar com a Infrasat, para a instalação do Serviço “Liga Liga” nas localidades sem rede da Unitel e Movicel, assim como na instalação e monitoramento da telemedicina nas unidades sanitárias da província do Uíge, que já conta com seis pontos.

De informar que o Centro Tecnológico do Uíge foi inaugurado pelo Presidente da República, João Lourenço, e até ao momento já formou mais de 600 jovens nos cursos de rede avançada, eletrónica analógica e digital, energias renováveis, informática avançada, Comunicação Via Satélite, instalação de câmara de videovigilância e design gráfico.

O mesmo oferece certificados internacionais da academia Cisco, nos cursos de IT, e certificados reconhecidos pelo MAPTESS, através do INEFOP, para as outras formações. A instituição dispõe de internet grátis e conta com uma média de presença diária de 100 jovens, bem como tem 11 formadores de nível internacional.