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Sexta-feira, Dezembro 19, 2025
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Unitel regista aumento no consumo de Internet nos últimos dois anos

A operadora de telefonia móvel Unitel registou um aumento de 144% no consumo de Internet por parte dos seus clientes nos últimos dois anos, revelou N’Silu Ferreira, diretor de IP e Transmissão da empresa.

O gestor que falava no ciclo de conferências da Filda 2022 sobre “A Inclusão Digital como fator da economia”, informou que esse crescimento exponencial se deve à pandemia da Covid-19, visto que as pessoas por estarem confinadas, passaram a depender mais da Internet, através da utilização do programa de teletrabalho.

As pessoas passaram a ter menos tempo na estrada e a utilizar mais as comunicações, o que teve um reflexo muito grande naquilo que é a adesão da Internet no país”, disse.

Segundo ainda o Diretor, a Unitel vai continuar a criar programas para aumentar a capacidade da sua estrutura, de modo a ajudar a aumentar e manter os números de utilizadores conquistados nos últimos dois anos.

MAIS: UNITEL leva startups inovadoras ao Web Summit 2022

N’Silu Ferreira acrescentou que a empresa já tem nos seus pacotes preços mais competitivos, que permite com que mais utilizadores tenham acesso ao mesmo serviço, frisando que na região da SADC, Angola encontra-se muito confortável ao nível da inclusão digital, devido aos investimentos estratégicos que tem feito.

Quanto aos investimentos nas infraestruturas, o diretor de IP e Transmissão da empresa ressalta o da empresa Anglobal, no campo da infraestrutura de fibra óptica submarina, que tem  sustentado 90 por cento das comunicações do país, o que permitiu que o país crescesse consideravelmente, em comparação ao nosso vizinho do Congo Democrático.

Acredito que estamos no caminho certo, pois os investimentos podem ajudar a transformar Angola no centro de comunicação para região”, reiterou.

Google seleciona 60 startups para a 2° edição do Black Founders Fund

Já são conhecidas as 60 startups escolhidas para fazerem parte da 2° edição do Google For Startup Black Founders Fund, onde vão receber um total de 4 milhões de dólares em financiamento e apoio para lhes permitir aumentar o seu trabalho em curso.

Cada uma das startups selecionadas receberá apoio sob a forma de um programa de formação de 6 meses que inclui acesso a uma rede de mentores para ajudar a enfrentar desafios que lhes são exclusivos.

Farão também parte de workshops à medida, redes de apoio e sessões de construção comunitária. Os 60 bolseiros também receberão prémios não diluidores entre $50.000 e $100.000 e até $200.000 no crédito do Google Cloud.

Os bolseiros, compostos por 50% de startups lideradas por mulheres, provêm do Botsuana, Camarões, Etiópia, Gana, Quénia, Nigéria, Ruanda, Senegal, África do Sul e Uganda.

Especializam-se em setores como as fintech, saúde, e-commerce, logística, agtech, educação, hotelaria e cidades inteligentes.

Os cinco países com mais startups selecionadas para o programa são a Nigéria, com 23 bolseiros, o Quénia, com doze bolseiros, o Ruanda com seis bolseiros, a África do Sul com cinco bolseiros e o Uganda com quatro bolseiros.

MAIS: És um criador de conteúdos no Youtube? O programa Black Voices Fund esta a sua espera

Botsuana e Senegal têm uma startup selecionada cada, Camarões e Gana têm três bolseiros cada, enquanto a Etiópia tem dois bolseiros selecionados.

África é um continente diversificado, com enormes oportunidades, mas o continente enfrenta o desafio da diversidade limitada no fluxo de financiamento de capital de risco. Esperamos que o programa Black Founders Fund seja capaz de colmatar a lacuna de financiamento desproporcionado entre startups expatriada sobre empresas locais e lideradas por negros“, disse  Folarin Aiyegbusi, Diretor do Ecossistema de Startups da SSA.

Lançado em abril de 2012, o programa Google for Startups criou mais de 4.600 postos de trabalho e angariou mais de $290M em financiamento.

O programa Google for Startups Black Founders Fund vai introduzir os bolseiros em África aos produtos, conexões e boas práticas da Google, que ajudarão os founders a nivelar o campo de jogo à medida que constroem melhores produtos e serviços que acrescentam valor à economia africana.

Programas como o Black Founders Fund melhoram o ecossistema africano – onde atualmente temos lacunas no financiamento e nas infraestruturas. O envolvimento da Google e o seu poder por trás de empreendedores prósperos em África é uma coisa bonita, e estou muito feliz que a Google tenha continuado a iniciativa do Fundo dos Fundadores Negros em África em 2022“, frisou Abimbola Adebakin, CEO da MyMedicines.

Abaixo está a lista das 60 startups que foram selecionadas para a segunda turma do Black Founders Fund em África.

  • Botswana: Brastorne, PesaChoice
  • Camarões: Bee, COVA, Healthlane
  • Etiópia: Garri Logistics, ZayRide
  • Ghana: Built, KUDIGO, Zuberi
  • Quénia: Ajua, BuuPass, DohYangu, FlexPay, Keep IT Cool, Leja, Solutech, Synnefa, TIBU Health, TopUp Mama, Zanifu, Zuri Health
  • Nigéria: Awabah, Bookings Africa, Clafiya, Eden Life, Estate Intel, Flex Finance, Gamr, Haul 247, Heathtracka, HerVest, Kyshi, LifeBank, Norebase, OneHealth, Pivo, QShop, Scrapays Inc, Shiip, Spleet, Stears, TERAWORK, Topset Education, Wellahealth
  • Ruanda: BAG Innovation, Bailport, Exuus, Kapsule, Pindo
  • Senegal: Cauri Money
  • África do Sul: Agrikool, CreditAIs, Mapha, Rekisa
  • Uganda: ClinicPesa, Easy Matatu, Eversend, Xente

Angola presente no Innovation África para troca de experiências

Angola participa desde hoje(17) na Cimeira – Innovation África 2022, em Lusaka, República da Zâmbia, evento que tem como objetivo a troca de experiências entre homólogos do sector da Educação, Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, líderes do sector da Indústria, startups e instituições vocacionadas para a educação e tecnologia.

A delegação angolana é chefiada pela ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, onde a cimeira vai trazer em destaque os principais projetos multilaterais de educação e ensino, o desenvolvimento de habilidades e o aumento de investimentos no continente, em tecnologias de informação e comunicação (TIC), destacando ainda que os parceiros do sector da Indústria terão reuniões pré-agendadas com altos funcionários do Governo de mais de 40 países.

MAIS: Governo Angolano vai apostar na transição energética

O Innovation África 2022 termina nesta sexta-feira, 17 de novembro, ressaltando também que estão previstas reuniões individuais entre os principais provedores de soluções de educação, TIC e formadores de políticas.

De informar ainda que a conferência vai contar com a participação de mais de 250 ministros e funcionários do Governo de toda a África.

Já pode enviar mensagens para você no WhatsApp. Funcionalidade chegou a todos

O WhatsApp lançou recentemente mais uma novidade: agora, o utilizador tem a vida mais facilitada para enviar mensagens diretas para si mesmo, simplificando o apontamento de informações na app.

Os utilizadores do WhatsApp que usam a app como ‘bloco de notas’ vão ter a vida facilitada com a mais recente novidade deste sistema de envio de mensagens instantâneas.

Se é certo que já era possível enviar mensagens diretas para o próprio utilizador, a realidade é que o processo não era nada fácil, sendo necessário recorrer a alguns ‘truques’ para o conseguir realizar.

MAIS: Notificações do WhatsApp a mais? Vem aí uma solução

Agora, no entanto, a vida foi facilitada a quem quer usar o WhatsApp para anotar informações.

Ao carregar no botão disponível para abrir uma nova conversa, o utilizador passa a ter presente, na lista de contactos, o seu próprio, bastando clicar no mesmo para começar uma conversa ‘consigo mesmo’.

E ‘voilà!’ O utilizador passa a ter, na lista de conversas que tem com outros utilizadores, uma consigo próprio, onde pode anotar as informações que quiser, bem como guardar vídeos, imagens ou ficheiros de som.

AfricaCom 2022. Conheça os vencedores do principal evento tecnológico de África

Os vencedores da 15º Africa Tech Festival Awards (anteriormente AfricaCom Awards), patrocinado pela Intelsat, foram anunciados na Cidade do Cabo(África do Sul) na semana passada, quando o segundo dia do Africa Tech Festival recebeu mais uma presença recorde.

Tem sido refrescante e energizante estar de volta face à face, em contacto com a comunidade de tecnologia e telecomunicações novamente. Há um avanço significativo em todas as coisas digitais em todo o mundo e em nenhum lugar é mais proeminente do que em África. Os prémios desta noite reconhecem-no e àqueles que estão no auge da inovação na indústria. Parabéns a eles e a todos os que faziam parte do processo“, disse Hans Geldenhuys, Diretor da Intelsat África.

Os vencedores dos Africa Tech Festival Awards 2022 foram:

Start-Up of the Year

Este prémio reconhece a start-up mais inovadora, que tem mostrado potencial ao longo do último ano para um elevado crescimento e impacto orientado para o propósito.

Womenovate – uma plataforma de aprendizagem online focada no sexo feminino, sediada na Nigéria, que oferece às mulheres em STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Agricultura e Matemática) acesso a recursos, cursos de formação e empregos de universidades e empresas de classe mundial, ajudando a colmatar a diferença/disparidade de género e aumentando a participação feminina nos campos e sectores STEAM.

 

HealthTech Innovation of the Year

Novidade para 2022, este prémio reconhece tecnologias emergentes para os cuidados de saúde em toda a África, que estão a mudar vidas, a avançar com os cuidados de saúde e a impactar indivíduos e comunidades para melhor.

Nextwear Technologies – a primeira start-up de tecnologia wearable na Nigéria, e inventor de um soutien inteligente que pode detetar o cancro da mama nas suas fases mais antigas.

 

VC / Investor of the Year Award

Este prémio reconhece o fundo mais impactante em África, que proporciona investimento para apoiar, construir e escalar os seus negócios de investimento.

Meridiam – Um gestor de ativos e fundos investiu em infraestruturas africanas, incluindo 4 centrais solares no Senegal, uma central geotérmica na Etiópia, um plano hidroelétrico no Gabão, uma fábrica de biomassa na Costa do Marfim e sistemas solares na África Ocidental. Investiu agora em ajudar a construir e desenvolver mais de 12 centros de dados neutros em transportadoras de nível III em todo o continente africano.

 

Fintech Innovation of the Year

Este prémio reconhece a organização, projeto ou indivíduo que perturbou o espaço Africano Fintech.

Kyanda Africa

 

Green ICT Champion

Este prémio celebra o indivíduo ou organização que lidera o desenvolvimento e integração de soluções energéticas sustentáveis.

Dr. Olufunso Somorin – Diretor Regional do Banco Africano de Desenvolvimento.

 

Connectivity Project of the Year

Este prémio celebra os fornecedores de rede e serviços que vão além-e-além para proporcionar conectividade num ambiente onde a procura nunca foi tão alta, e a banda larga tornou-se uma tábua de salvação para o acesso à educação & atividade económica.

Nuran Wireless

 

CXO of the Year

Este prémio reconhece as notáveis realizações de CEO, CTOs, CIOs, ODS e outros no desenvolvimento de condução no espaço tecnológico africano.

Samuel Chiwanda, Click Mobile Malawi

 

Female Innovator of the Year

Este prémio reconhece as notáveis realizações das mulheres que estão a desempenhar um papel crucial na tecnologia e telecomunicações africanas.

Oladiwura Oladepo Co-Founder e Diretor-Executive da Tech4Dev.

 

Most Innovative Product or Service

Este prémio reconhece um produto ou serviço que altera o jogo que proporcionou ao seu mercado-alvo novas oportunidades significativas de crescimento de receitas ou satisfação do cliente.

Orange’s Mahali mobile application

 

Africa’s Rising Star

Celebrando o talento emergente na tecnologia africana – reconhecendo e identificando futuros líderes e disruptores.

Joseph Lumbahe Engenheiro Líder, Visão Computacional no Grupo Aizatron e um Engenheiro de Deteção de Fraudes contratado (via Aizatron)  MTN África do Sul.

 

Changing Lives Award

Reconhecendo organizações e iniciativas que deram um contributo significativo para nos ajudar a construir um mundo digital mais acessível e inclusivo.

Hormuud Telecom – Plataforma Web Humanitária (Somália)

Governo de Cabo Verde quer atingir 80% de serviços públicos digitais até 2030

O vice-primeiro-ministro cabo-verdiano, Olavo Correia, disse hoje(14) que o Governo quer atingir 60% de serviços públicos digitais até 2026 e aumentar essa percentagem para mais de 80% quatro anos depois.

Até 2026 nós queremos ter 60% dos serviços governamentais colocados à disposição dos cidadãos digitalmente e até 2030 termos valores acima dos 80%“, traçou o também ministro das Finanças e da Economia Digital de Cabo Verde, na abertura de um workshop que decorreu na cidade da Praia sobre os “Desafios da transformação digital no setor de pagamentos” no país, que antecede ao IX Encontro de Sistema de Pagamentos dos Bancos Centrais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Em março, numa entrevista ao Expresso das Ilhas, a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Edna Oliveira, também presente hoje no workshop, revelou que apenas 7% dos serviços públicos são prestados por via digital.

O vice-primeiro-ministro reafirmou a ideia de trabalhar Cabo Verde numa “Nação digital”, considerando que para isso acontecer é preciso que “os dados se movam e não as pessoas”.

Porque hoje as pessoas movem-se durante todo o dia, e muitas vezes, desnecessariamente, implicando custos de tempo, custos financeiros, burocracias, chatices, quando temos tecnologias que possam permitir que os dados se movam e as pessoas, de qualquer lado e a qualquer hora do dia, possam ser servidas, seja com serviços governamentais, mas também com serviços privados“, constatou Olavo Correia.

Captura e partilha de dados entre os ministérios e instituições, administração digital, inovação, centralização, interoperabilidade, inclusão digital e governança digital foram outros aspetos apontados pelo ministro.

Para fazermos isso, temos de pensar grande, temos de ser ousados e temos de ser rápidos“, desafiou ainda o governante, para quem o Governo digital não é apenas uma questão de tecnologia, mas sim de talento, capital humano, atitude e visão.

A tecnologia tem que estar ao serviço disto tudo e não ao contrário, a tecnologia tem de estar ao serviço das pessoas e não as pessoas ao serviço da tecnologia“, insistiu Correia, sublinhando a importância da inclusão digital e da cidadania digital, para incluir todos.

MAIS: Cabo Verde vai estrear voto eletrónico nas eleições de 2026

Outro desafio apontado pelo ministro é a segurança cibernética, considerando que este aspeto não deve ser um “álibi” para as instituições deixarem de fazer o que tem de ser feito.

Nessas reformas todas, temos de ser transparentes e honestos com os nossos concidadãos, porque é algo que é imprescindível nisto tudo, sendo o invisível, mas que é chave, a confiança. Sem confiança não podemos construir e edificar uma economia digital“, entendeu.

Para criar essa Nação digital, Olavo Correia apontou a “agenda forte” do Governo, com a criação de uma zona especial para o setor, um quadro legal que está a ser ultimado e investimento nas infraestruturas.

Com o workshop, o BCV pretende promover o alargamento do debate em torno da inovação e transformação digital no setor dos pagamentos também à comunidade financeira e a todos os intervenientes do mercado.

O IX Encontro de Sistema de Pagamentos dos Bancos Centrais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa vai decorrer durante os próximos três dias, na cidade da Praia, tendo como tema principal a “A inovação digital como estratégia de transformação do Sistema de Pagamentos“.

Binance propõe criação de um fundo para apoiar futuras crises das moedas criptográficas

O mercado das moedas criptográficas é, de si, volátil e incerto. No entanto, as últimas semanas têm sido tensas. Por isso, e de modo a evitar e resolver colapsos futuros, a Binance propôs a criação de um fundo.

As moedas criptográficas não têm qualquer apoio governamental, pelo que este fundo poderia ser o equivalente a um seguro.

Na segunda-feira, o fundador e CEO da Cryptocurrency Binance, Changpeng Zhao, publicou no Twitter a intenção de criar “um fundo de recuperação da indústria”, para ajudar projetos que, apesar de serem fortes, poderão vir a sofrer com crises.

MAIS: Multimilionário das criptomoedas perde 94% da sua fortuna de um dia para o outro.

Tendo em conta da situação que assombra a gigante FTX e as consequências que o colapso tem representado para o mercado, no geral, a Binance está a propor a criação de um fundo que asseguraria a recuperação de empresas saudáveis em caso de crise. Afinal, devido à situação da FTX, moedas como a Bitcoin e a Ethereum viram os seus valores cair abruptamente.

Embora tenha lançado a ideia, Zhao não deu quaisquer pormenores relativamente à dimensão ou o alcance do fundo, nem a forma como seria distribuído. De acordo com o Associated Press, as consequências mais amplas do colapso da FTX ainda não podem ser determinadas, por ser demasiado cedo. Contudo, há empresas a enfrentar pedidos de rescisão.

Segundo a Reuters, a par da criação de um fundo para futuros colapsos da moeda criptográfica, o CEO da Binance disse também que “precisamos de alguns regulamentos, precisamos de o fazer corretamente, precisamos de o fazer de forma estável”.

Estamos numa nova indústria, vimos na semana passada, as coisas enlouquecem na indústria.

Desabafou Zhao, não descartando o papel que a indústria precisa de desempenhar para proteger os consumidores.

Investigadores angolanos criam aplicativo móvel para gestão de dadores de sangue

Um grupo de investigadores nacionais em Desenvolvimento, Perspetivas e Crescimento Sustentável criaram um aplicativo móvel, para a gestão de dadores voluntários de sangue e transplantes.

Denominado “Mais Vida” e apresentado nas Jornadas Científicas da Universidade Gregório Semedo de 2022, a inovação tecnológica tem como fundamento uma abordagem contextualizada na prática do processo de seleção de dadores de sangue e órgãos humanos, com vista a fortalecer o stock nas unidades hospitalares e a dar resposta às possíveis necessidades dos pacientes.

Segundo engenheiro Celso Bernardo, um dos founder do projeto, frisou que se trata de uma aplicação móvel, que recorre à plataforma de desenvolvimento Andróid, com a tecnologia webservices e tem como objetivo facilitar a interação entre pacientes e dadores, de forma a otimizar o processo de procura e obtenção de voluntários.

MAIS: Inovadores angolanos criam aplicativo para dinamizar sector dos seguros no país

O inovador angolano acrescentou ainda que, com o desenvolvimento do aplicativo “MaisVida”, a sociedade vai dispor de uma ferramenta simples e capaz de resolver o problema da doação e facilitar a partilha de informações entre as unidades hospitalares, pacientes e familiares.

Desta forma, garantimos um sistema automatizado com atendimento eficiente”, reiterando que o aplicativo tem a finalidade de difundir a informação entre as unidades hospitalares e melhor controlo na gestão de dados dos bancos de sangue e transplantes.

Na apresentação do projeto, sendo um dos temas propostos pelas faculdades de Engenharia e Novas Tecnologias da referida instituição de Ensino Superior, foi revelado que o aplicativo conta com uma interface amigável, de fácil manuseamento e mobilidade, por meio de Android e IOS.

Gostas de escrever sobre a tecnologia espacial? Candidata-se ao concurso Space4Youth Essay da ONU

Estão abertas as inscrições para o concurso de redação sobre a utilização da tecnologia espacial para combate à escassez da água, do Gabinete das Nações Unidas para os Assuntos do Espaço Exterior (UNOOSA, da sigla em inglês), em colaboração com o Space Generation Advisory Council (SGAC) – Conselho Consultivo da Geração Espacial.

Para essa edição de 2022 do conceituado concurso Space4Youth Essay Competition!, que destaca a escassez de água como um grande desafio global, os  participantes deverão apresentar um ensaio sobre o tema “O espaço como ferramenta para acelerar a mudança na gestão sustentável dos recursos hídricos, hidrologia e proteção dos ecossistemas aquáticos”, embora que podem escolher o seu próprio tema dentro desse tema central.

Segundo o que foi revelado pela organização, os participantes ao concurso podem se concentrar em como o espaço pode ser usado para enfrentar os desafios da água, destacando exemplos concretos, realistas e originais de como a ciência espacial, a tecnologia e as suas aplicações podem informar e/ou apoiar a entrega de ações e compromissos para problemas de gestão da água e adaptação de políticas a nível local, nacional, regional e/ou internacional.

Serão premiados os três melhores ensaios, onde receberão uma viagem aos Estados Unidos para se encontrarem com representantes do sector espacial dos EUA e participarem de um Acampamento Espacial para Adultos no Centro Espacial e de Foguetes dos EUA, em Huntsville, Alabama.

MAIS: És jovem e gostas do sector espacial? Candidata-te às bolsas Space STEM da Intelsat

As premiações não param por aí, visto que essas três melhores redações serão ainda publicadas na página “Space for Youth” e no “Space4Water Portal”, da UNOOSA, bem como os autores poderão ainda ser convidados a participar de outros eventos internacionais.

As submissões para o resumo devem ser enviadas até 24 de novembro de 2022, onde os candidatos aprovados serão comunicados até 14 de dezembro de 2022 e devem enviar os seus trabalhos até 15 de janeiro de 2023.

Podes saber mais sobre o concurso clicando em aqui.

Critérios

O Concurso está aberto a todos os estudantes e jovens profissionais de qualquer Estado Membro das Nações Unidas.

• Todos os participantes devem ter entre 18 e 35 anos inclusive (até o dia de seu 36º aniversário) em 1 de fevereiro de 2022.
• A competição é aberta a indivíduos – não é permitida a submissão de equipas
• Os organizadores e juízes da competição não são elegíveis para a competição

Plataforma FTX diz que “fará tudo para garantir segurança de ativos”

O novo líder da plataforma de criptomoedas FTX, em falência, afirmou no sábado que a empresa “fará tudo para garantir a segurança dos ativos”, após transações não autorizadas que podem ter levado ao desaparecimento de milhões de dólares.

A FTX US e FTX.com continuam a fazer tudo o que for possível para garantir a segurança dos ativos, onde quer que estejam“, refere uma declaração de John Ray, o novo presidente executivo e responsável pela reestruturação do grupo, publicada no Twitter por Ryne Miller, responsável jurídico da FTX.

“Houve um acesso não autorizado a alguns ativos”, confirmou John Ray, que substitui na liderança desde sexta-feira Sam Bankman-Fried, o fundador da plataforma, que se demitiu, no mesmo dia que foi anunciado que a FTX pediu falência nos Estados Unidos.

Os responsáveis da FTX não deram detalhes sobre o montante de transações registado, mas podem ter desaparecido centenas de milhões de dólares.

A empresa de análise de criptomoedas Elliptic indica, numa análise publicada no sábado, que “apenas 24 horas após o processo de falência (…), as carteiras da FTX foram esvaziadas em mais de 663 milhões de dólares”.

A empresa detalha que “477 milhões de dólares teriam sido roubados, enquanto o resto teria sido transferido para um armazenamento seguro pela própria FTX”.

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Esta plataforma era considerada uma das mais importantes do setor, chegando a estar avaliada em 32.000 milhões de dólares.

Nos últimos dias, as dúvidas sobre a solvência da companhia aumentaram por várias informações, o que levou muitos utilizadores a retirarem o seu dinheiro, deixando a FTX sem liquidez e procurando um resgate.

A situação complicou-se ainda mais na passada quarta-feira, quando a Binance, a principal plataforma de criptomoedas, anunciou que retirava a oferta de compra que tinha feito um dia antes, quando tinha apresentado uma proposta para apoiar a sua rival.

Entretanto, surgiram numerosos detalhes sobre o funcionamento da plataforma, incluindo alegações de a FTX ter usado milhões de dólares depositados por clientes para financiar investimentos de risco através da sua empresa Alameda Research.

As autoridades norte-americanas estão a investigar o grupo, segundo o New York Times, que cita fontes próximas do inquérito.