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Quarta-feira, Maio 1, 2024
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iOS 14.5 será lançado na próxima semana

Já estava cansado da versão actual do iOS? A apple tem novidades para si, a empresa acabou de revelar que o iOS 14.5 começará a ser implementado na semana de 26 de Abril de 2021. Apesar de ser uma versão .5, esta é uma atualização de software significativa que adiciona uma série de recursos para todos os usuários de dispositivos iOS. A lista de mudanças inclui a capacidade de desbloquear iPhones compatíveis com FaceID com um Apple Watch, ser solicitado a escolher como o Siri soa e algumas grandes mudanças em como o software lida com sua privacidade online.

Quais são as grandes novidades desta nova versão?

Tendo em cota que estamos a viver um novo normal “Uso de mascaras” por causa da pandemia COVID-19, o iOS 14.5 oferecerá aos usuários uma maneira de desbloquear o telefone usando uma máscara facial, desbloqueio do dispositivo se o usuário também estiver a usar um Apple Watch. Ao mesmo tempo a atualização adiciona suporte para controladores da PS5 e Xbox Series X.

Quanto a privacidade..

O mais interessante será a implementação dos novos recursos de privacidade da Apple, a empresa disse que iria adicionar um cartão, pedindo aos usuários que consentem em serem rastreados usando IDFA (IDentification For Advertisers). Em termos gerais, essa é uma maneira de empresas como o Facebook rastrearem o que os usuários individuais estão a fazer online, isso não caiu bem na época, mas o recurso agora será lançado como parte do iOS 14.5.

Uma coisa que foi relatada em toda a Internet é a crença de que o iOS 14.5 permitirá que cada utilizador use uma plataforma de áudio padrão que não seja o Apple Music . Dado o volume de pessoas que usam o Spotify e outros serviços, parecia uma boa maneira da Apple rebater as críticas de que prefere seus próprios produtos em detrimento de outros. Infelizmente, a empresa respondeu dizendo que, embora o Siri possa lembrar qual serviço de música o utilizador usa, o mesmo pode aparentemente definir um aplicativo de terceiros como padrão .

Apple anuncia AirTags que ajuda a encontrar coisas perdidas

A Apple anunciou, nesta terça-feira (20) durante o evento Spring loaded, os AirTags, os seus rastreadores digitais, um dispositivo bluetooth para colar em qualquer coisa, carteiras ou chaves de casa e não o perder.

Há muito que se falava da possibilidade da Apple criar as suas ferramentas de localização de objectos. Os AirTags podem ser utilizados através da aplicação “Find My” para serem localizados facilmente. “Qualquer pessoa pode participar sem revelar as pessoas”, disse uma responsável da empresa. “O nosso objetivo é encontrar objetos, não pessoas”.

Este pequeno acessório permite aos utilizadores encontrarem as suas chaves, as suas malas ou qualquer outro objecto que esteja associada a estas tags. Basta aceder ao FindMy e dar o comando de procura.

Não se limita a produzir um som para encontrar os objetos, mas dá mais ao utilizador. Com grande precisão, orienta o utilizador no seu ecrã para ser levado até ao objeto pretendido. A segurança sendo essencial, tem presente todas as medidas para garantir a privacidade.  Vai ser impossível encontrar tags de outros utilizadores e as chaves de identificação vão ser rodadas periodicamente.

O preço, por um Airtag, vai ser de 30 dólares e a empresa vai vender um pack de quatro por 100 dólares.

Apple anuncia um novo iPad Pro com 2TB de armazenamento

A Apple acaba de anunciar o novo iPad Pro (2021), uma grande renovação após a versão anterior que chegou há cerca de um ano. Após meses de rumores, estes novos iPad Pro são finalmente uma realidade.

A surpresa do iPad Pro foi o seu chip M1, que o equipara à potência e aos recursos do Mac mini, MacBook Air, MacBook Pro e novo iMac. Em outras palavras, o tablet da Apple não pode mais ser considerado uma irmã mais nova dos computadores . Pelo menos no ecossistema da Apple.Além disso, o M1 que esses iPads incluem é “o bom”, ou seja, aquele com 8 núcleos GPU, ao contrário do 7-core usado no MacBook Air básico. Uma outra novidade muito importante em termos de especificações é que embora o novo iPad Pro comece com 8 GB, a Apple anuncia agora, pela primeira vez nos seus 11 anos de iPad, que existe um modelo com mais RAM. Especificamente, os modelos de 1 e 2 TB vão até 16 GB, enquanto os de 128, 256 e 521 GB ficam com 8 GB .

A sua câmara frontal inclui um novo sensor ultra grande angular de 12 megapixels, que também se move para mantê-lo focado durante as videoconferências, graças ao enquadramento centralizado. Perfeito para conversas em família enquanto se cozinha ou se faze qualquer coisa pela casa com o iPad bem próximo.Outra novidade importante é a chegada do 5G nos modelos com conectividade móvel, que permite actividades como streaming de conteúdo do mesmo tablet sem exigir mais equipamentos que um tripé. Claro, os utilizadores ainda serão capazes de comprar os modelos com conectividade wi-fi.

iPad Pro poderá ser adquirido a partir de 909 euros pela versão de 11 polegadas e 1.229 euros pela versão de 12,9 polegadas (em cinzento escuro ou em branco) e estará disponível na segunda metade de maio. O período de pré-compra começa a 30 de abril.

Como o Covid-19 afectou a cibersegurança

Em Março de 2020, o surto da COVID-19 já havia atingido mais de 100 países e foi oficialmente designado como pandemia. O mundo luta contra esse vírus sem precedentes há um ano. Além dos seus efeitos óbvios na saúde dos indivíduos e nas economias de países inteiros, a propagação da doença desencadeou mudanças repentinas e radicais na vida diária de milhões de pessoas.

O trabalho e o estudo foram transferidos para casa, e a videoconferência substituiu as reuniões sociais e de negócios. A mudança massiva online apenas exacerbou as preocupações com a cibersegurança. A principal mudança no processo de trabalho provavelmente foi a transição forçada para o trabalho em casa.

Muitas empresas não forneceram a seus funcionários equipamentos corporativos. Em vez disso, permitiram que a equipe trabalhasse e se conectasse à infraestrutura de TI do escritório a partir de dispositivos domésticos, que em muitos casos são mal protegidos. De acordo com a pesquisa da Kaspersky, cerca de 68% dos entrevistados trabalhavam em casa e usavam os seus computadores pessoais.

Os trabalhadores remotos também usavam os seus dispositivos pessoais para entretenimento, como jogos online (31%) e assistiam filmes online (34%). No entanto, muitos também usaram laptops e smartphones da empresa para fins “não-corporativos”.   Por exemplo, 18% dos entrevistados os usaram para visualizar conteúdo adulto.

Os cibercriminosos exploraram activamente o crescente interesse no entretenimento online, tentaram atrair os usuários a sites falsos e persuadi-los a baixar malware disfarçado em filme ou arquivo de instalação. Um total de 61% dos usuários pesquisados admitiram que baixaram software de sites de torrent, 65% usaram esses sites para música e 66% para filmes.

Os cibercriminosos não inventaram nenhum esquema de ataque fundamentalmente novo durante este ano de pandemia, mas exploraram activamente o tema COVID-19. E, como o trabalho passou para o ambiente online para muitas pessoas, o número de ataques online aumentou.

Para evitar se tornar uma vítima, recomenda-se algumas dicas universais:

  • Não clique em links de estranhos ou baixe arquivos de e-mails se não tiver certeza de que pode confiar no remetente;
  • Use dispositivos corporativos e software aprovados pela empresa para o trabalho e configure programas e dispositivos adequadamente;
  • Peça ao seu empregador para instalar uma proteção confiável nos dispositivos da empresa e fortalecer a segurança do seu próprio computador pessoal e smartphone.

Tecnologia para o meu amigo D. Tirso bassular a desmatação do “moxico dele”

O meu amigo D. Tirso Blanco, o argentino mais luvale do planeta, aportou às terras de Nhacatolo há exactos 25 anos. Chegou jovem padre a Luena, logo no aeroporto um cuemba quis kassumbular a bina dele. Alguém não deixou e ele ri até hoje. Sempre a rir aguentou a guerra com o povo, andou o Moxico todo, carregou paus para fazer pontes, cumprimentou os buracos todos daquelas estradas, enterrou o jipe no lamaçal, aprendeu a falar luvale e ficou Bispo. Amigo de todos, o filho alheio ri com toda a gente. Se lhe abusam, ele nem liga. Fituca às vezes quando os bandidos assaltam as igrejas e roubam até as hóstias, mas com aquele coração que tem, logo passa. O meu amigo Bispo D. Tirso, que anda descalço e anda na kibula do candongueiro quando o seu carro dá o berro na estrada, é amigo de todos, filho alheio…

Mas há uma coisa que, tirando os pecados da malta, tira mesmo do sério o bom do Bispo: a exploração ilegal da madeira. Mês sim, mês também, no Facebook dele põe fotografias de camiões carregados de madeira bem à luz do dia. Também tira fotos de campos devastados quase uns desertos, com as árvores todas cortadas, quilómetros e quilómetros dessa desgraça. As abelhas que ficam sem flores para extrair o pólen nem troncos para fazer as colmeias deixam de produzir aquele mel docinho do Moxico que toda a gente aprecia e acabam por morrer; a sombra para as pessoas e os animais baza; as nuvens, sem o beijo das folhas para a fotossíntese, deixam de chorar a chuva; as culturas secam e o povo – esse povo que D. Tirso tanto ama – passa fome.

Contou-me ele que uma vez que foi falar com o Governador Muandumba a cobrar “pukaduquê o nguvulu não dá um stop nesse abuso?” e esse disse que não tem guardas em número suficiente para controlar todo aquele mundão de florestas que o Moxico tem. E o Bispo, não muito convencido, ficou a matutar na cachimónia dele como ajudar o amigo dele nguvulu Muandumba a resolver esse problema que lhe tira o sono de verdade.

Eu nem tanto. Mas amigo do meu amigo Excelência que tem Reverendíssima, “tomei boa nota e fiquei com a preocupação” no fundinho da minha cachola. É por isso que me chamou atenção aqui há dias uma notícia que dizia que lá na China, a Rainforest Connection e a Huawei projectaram tecnologia que alerta os guardas florestais da presença de madeireiros ilegais tipo uns chinocas – e não só! – que andamos a ver por aí..

E como é que isso funciona?

Pegam em telefones velhos (Huawei, claro!) ligam-nos a baterias solares e colam-nos em algumas árvores estrategicamente posicionadas. Os “Camás” gatunos da madeira chegam com aquelas serras e começam a cortar. Os telefones captam o som, mandam para uma central com as coordenadas de GPS e quando os bandidos se assustarem… já está! Os Bongós estão em cima deles e levam todos pró kuzú! É que, esses “zótrus” foram mais espertos que nós: como também não têm gente suficiente para guardar as suas florestas que são tão grandes como as nossas (ou talvez mais, não sei) desenvolveram uma plataforma que inclui dispositivos de colecta de dados, serviços de armazenamento e análises inteligentes. Não há magala que lhes aldraba. Meze numa árvore…  o telefone escondido com a tecnologia dentro lhe queixa na hora, chegam os bongós e kuzú com eles. Pronto!

E tem mais. Falei com um meu amigo da Huawei e ele disse que o sistema também pode, como um bónus, recolher e analisar sons de animais para ajudar os biólogos a estudar espécies ameaçadas. Até agora, o sistema foi implantado em 10 países, cobrindo 6.000 quilómetros quadrados de floresta tropical e funciona. Já estou a ver os meus amigos da Universidade Católica, aqueles que criaram santuários em Cangandala para a Palanca Negra Gigante, sentados no gabinete do meu avilo Padre Magnífico Reitor Vicente Cacutchi a ouvirem os mééé-mééé das palancas deles a comerem o capim delas em Malanje…

Makas com as novas tecnologias de informação e comunicação? Nada, o meu amigo D. Tirso nisso até é bem craque. Vejam que anda a ensinar os catequistas a consultar a Bíblia em Luvale no Ipad, baixada da internet. Portanto, o nosso D. Tirso do Lwena está aviado nessa parte. Tenho só é que levá-lo aos meus amigos da Huawei para lhe “emprestadar” uns telefones velhinhos, enfiarem neles a bateria solar mais a tal “tecnologia que queixa” e já estou a ver o meu amigo Bispo todo contente a caminho do gabinete do nguvulu Muandumba com a solução que encontrei para ele…

E a conectividade ao longo das florestas?… Disso já falei, mas posso mbôra outra vez repetir… para a próxima!

Artigo escrito por Celso Malavoloneke , publicado no MenosFios com a autorização da sua assessoria de imprensa.

Ministro das Telecomunicações: ataques cibernéticos são uma realidade no país

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, alertou ontem, em Luanda, que em Angola várias empresas, como a Rádio Nacional de Angola (RNA), Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM) e a Sonangol, já sofreram ataques cibernéticos, o que demonstra que todos estão expostos ao risco.Ao proceder, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, ao lançamento de um programa de sensibilização sobre ataques cibernéticos, para a segurança e protecção de dados, Manuel Homem lembrou que “os crimes cibernéticos são um tema actual e preocupa a sociedade”, numa altura em que a utilização das tecnologias de informação vem crescendo devido à pandemia da Covid-19, que impulsionou a sua utilização a nível mundial.

Manuel Homem anunciou que o país tem mais de seis milhões de utilizadores de Internet. Com a utilização crescente da tecnologia, referiu, impõe-se que todos percebam os cuidados fundamentais a ter com as novas tecnologias, quer pelo utilizador individual, quer pelas organizações que expõem os serviços na rede global de computadores.

Angola, referiu, não está além do crescimento exponencial da utilização dos sistemas informáticos. Tendo em conta a segurança de informação que se impõe na Comunicação Social, sublinhou, o sector começou a implementar um quadro de sensibilização para maior protecção das redes e dos sistemas de dados nas infra-estruturas tecnológicas.

Ana Julante, consultora de segurança cibernética, disse que 70 por cento da população não está preparada para fazer face a um ataque cibernético, 43 por cento de pequenas empresas já os sofreram, 95 por cento foram vítimas de incidentes cibernéticos causados por erro humano e 77 por cento das empresas não têm plano de resposta para estes incidentes.

De acordo com a consultora, os ataques aumentaram com o surgimento da pandemia da Covid-19. Várias organizações receberam a “visita” de software malicioso, desenvolvido com a intenção de comprometer a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados do sistema ou dispositivo dos invadidos. “Até empresas com melhores infra-estruturas de segurança foram alvo dos maiores ataques cibernéticos no mundo”, referiu.

Ana Julante frisou que os ataques cibernéticos mais comuns consistem em tentativas de obter e usar informações do sistema. A oradora acrescentou ainda que “95 por cento da engenharia social usa algumas formas de ataques cibernéticos com mensagens não solicitadas (spam), ficheiros de anexo suspeitos, endereço de e-mail inválido ou alterado, destinatário e assinaturas não definidas, título de e-mail suspeito ou vago, mensagens que criam sentido de urgência ou ameaça de identificar a autenticidade de um determinado utilizadores ou sistema, sem a autorização específica de privilégios ou direitos de acesso.

Africell entra em funcionamento até Dezembro

No principio do ano de 2021 foi formalizada a operacionalização da da quarta operadora de telefonia móvel em Angola para o corrente ano, até então sem uma previsão adequada onde a mesma estaria operacional.

Mas agora há dados novos. O director nacional das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Matias Manuel da Silva Borges, informou na quinta-feira, 15 de Abril de 2021 no Huambo, que a operadora de telefonia móvel “Africell” entra em funcionamento em Dezembro deste ano.

Vencedora do concurso internacional realizado em 2020 para operar no mercado angolano, a par da Angola Telecom, MOVICEL e UNITEL, essa operadora norte-americana existe há mais de vinte anos. Angola é o quinto mercado africano onde o grupo Africell vai ter operações, juntando-se ao Uganda, Serra Leoa, Gâmbia e República Democrática do Congo, onde tem uma base de 12 milhões de clientes.

Além dos serviços de telefonia móvel e internet, Matias Manuel da Silva Borges avançou que a Africell vai, igualmente, disponibilizar os serviços de televisão digital e mobile Money, que consiste no envio de  dinheiro, com recurso a telefones. Referiu que, com a certificação da Africell, espera-se um novo paradigma neste sector em Angola, através da inclusão de novos serviços e oportunidades em termos de impactos de redução de preços, para que a população tenha capacidade de escolha em termos de serviços prestados pelas operadoras.

YetuCoin, a criptomoeda angolana, atinge a meta e consegue 130 mil USD no pré-ICO

Pre-ICO, como o nome sugere, é um evento de pré-venda anterior ao ICO (Initial Coin Offerings). É basicamente um evento de compra que oferece preços ainda mais baratos por uma quantidade muito limitada de fichas. Desta forma, a empresa de desenvolvimento pode obter financiamento para o seu ICO ou utilizá-lo para completar o seu produto.

A equipe responsável pela Yetucoin, a primeira criptomoeda angolana, definiu em Janeiro de 2021 a pré venda de tokens YETU. Estavam disponíveis 5 milhões de tokens YETU. A meta para era alcançar 200 BNB (Binance Coin) em troca do tokens YETU. No dia 16 de Abril, data limite do pré-ICO, foram revelados os números que apontam para uma arrecadação de 249 BNB ( cerca de 130.000 dólares norte-americanos).

Em publicação oficial, a equipe da Yetu revelou que todos os tokens que não foram comprados foram queimados : “Queimamos ~3 Miliões de YETUs no Pré-ICO. O processo da queima de tokens será continuo até o último estágio do ICO. A queima dos tokens diminui o supply dos tokens disponíveis, valorizando assim os tokens em circulação.

Foram também partilhados os marcos mais importantes do Pré-ICO:

• Aproximadamente 249 BNB (~ 130.000 dólares) arrecadados;
• Aproximadamente 3 milhões de tokens queimados;
• Parceria com a VinDax Exchange para listagem de Yetucoin;
• Listagem no CoinMarketCap.

Para além dos pontos acima, há também um engajamento elevado da comunidade em Angola, que levou os números de seguidores nas redes sociais da Yetu a crescerem bastante nos últimos meses.

Quais são os próximos passos?

Os próximos passos do projeto passam pelo desenvolvimento da YetuSwap, parcerias estratégicas e o aumento das vendas de YETU no estágio 1 do ICO.

Veja todos os detalhes na publicação oficial da Yetu.

Darwin Costa eleito Director Adjunto da PDWG na AFRINIC

A internet se tornou uma parte essencial da vida moderna, mesmo havendo lugares em que as pessoas não possuem o acesso tão facilitado, mas hoje em dia existem organizações que ajudam na sua melhor distribuição bem como a definição de politicas para o seu melhor funcionamento e governação. Estas instituições são chamadas de RIRs (Registro Regional da Internet).

A AFRINIC (African Network Information Centre)  é o registo regional da Internet para a África, com o objetivo de gerir a alocação e o registo de recursos de números da Internet que incluem endereços IP e números de sistema autônomos (ASN). Após o período de seleção e numa lista de (5) submissões para ocupar o cargo de Director Adjunto do PDWG (Policy Development Working Group) da AFRINIC, o angolano Darwin Costa foi um dos eleitos com o Queniano Vicent Ngundi.

O Grupo de Trabalho de Desenvolvimento de Políticas (PDWG) desenvolve e discute o número de propostas de política de recursos que a AFRINIC implementa para distribuir recursos IPv4, IPv6 e ASN em África. O PDWG é composto por qualquer pessoa que, pessoalmente ou através da Internet, participe na discussão de propostas de políticas através da lista de correio de desenvolvimento de políticas de recursos (RPD) ou numa reunião pública de políticas (PPM). O primeiro desafio será liderar a primeira PPM (Personal Private Meeting) que será realizado em junho de 2021 durante o AIS (África Internet Summit).

Actualmente Darwin Costa é o Director Geral do grupo AONOG (Angolan Networks Operators Group) onde são abordados temas relacionados com a Internet no território nacional durante o evento AOPF (Angolan Peering Forum), trabalhou ainda para a Angola Cables durante 7 anos como Especialista de Internet e encontra-se neste momento no maior ponto de troca de tráfego do mundo www.de-cix.net com a sua sede na Alemanha, Frankfurt. Ele é também director adjunto do grupo administrativo do PeeringDB que é uma base de dados baseado na web disponível gratuitamente para redes interessadas em interconexão. Base de dados está que se tornou o padrão para recolha de dados de interconexão na Internet.

Uma em cada cinco empresas africanas iniciou o uso de tecnologia digital em 2020

De acordo com  o relatório do Banco Mundial semestral África”s Pulse, mais de 1 em cada 5 empresas africanas iniciou ou expandiu o uso de tecnologia digital em resposta ao choque provocado pela pandemia, onde avança com previsões de crescimento económico para África Subsariana entre os 2,3% e os 3,4%.

As novas tecnologias têm um papel decisivo na recuperação económica na África Subsariana, assinala o Africa”s Pulse, sendo determinante atenuar as lacunas das infraestruturas digitais e tornar a economia digital mais inclusiva, até para dar impulso à Área de Livre Comércio Continental Africano e “aprofundar a integração dos países africanos nas cadeias de valor regionais e globais”.

Para isso, é preciso assegurar preços mais acessíveis e competências para todos os segmentos da sociedade, diz o Banco Mundial, sublinhando o potencial das tecnologias digitais na economia informal, a “mais importante fonte de renda e criação de emprego” na região.

O uso de plataformas digitais cresceu durante a pandemia, nomeadamente com o teletrabalho, com mais de 1 em cada 5 empresas a iniciar ou expandir o uso das tecnologias digitais. Mas o crescimento não foi uniforme. Há uma grande variação entre os países, com uma média de 24%, inferior em 8 pp à média de 32% nos países em desenvolvimento fora de África. Na África Subsariana, África do Sul lidera, com 51% de empresas a iniciaram ou aumentaram o uso de plataformas digitais, seguindo-se o Togo (43%) e o Quénia (31%). Níger e Chade estão nos antípodas, não chegando sequer aos 10%.

A recuperação na região será variável, segundo o Banco Mundial. Países não intensivos em recursos naturais, como Costa do Marfim e Quénia, e economias dependentes de actividades mineiras, como Botswana e Guiné, “deverão apresentar um crescimento robusto em 2021, impulsionado pela recuperação do consumo privado e do investimento à medida que é reforçada a confiança e as exportações aumentam”.

Na sub-região de África Austral, a contracção em 2020 está estimada em -3%, impulsionada sobretudo pela África do Sul e Angola, as duas maiores economias da sub-região. Excluindo estes dois países, a actividade económica deverá expandir 2,6% em 2021 e 4% em 2022.