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Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
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Meta expõe empresas de espionagem que ameaçavam pessoas nas suas plataformas

O Facebook, denominado agora de Meta, expôs recentemente sete organizações mundiais que estavam presentes nas suas redes sociais (Facebook, Instagram e WhatsApp) e alegadamente eram empresas de espionagem.

Essa informação foi divulgada pela própria empresa, em relatório distribuído aos media, onde a Meta informa que vai suspender cerca de 1.500 contas – na sua maioria, contas falsas – administradas por sete organizações, no Facebook, Instagram e WhatsApp, que representam  empresas de espionagem, que tinham como alvo pessoas em mais de 100 países.

De acordo com Nathaniel Gleicher, chefe de política de segurança da Meta, falando à Reuters, a denúncia foi feita na última quinta-feira e é para sinalizar que “a indústria de vigilância paga é muito mais ampla do que uma empresa“.

Embora que não tenha dado uma explicação detalhada de como identificou essas mais de 1.000 empresas de espionagem nas suas plataformas, a Meta informou que entre as organizações identificadas está a empresa Black Cube de Israel, que se tornou popular por estar relacionada com o caso as agressões sexuais de Harvey Weinstein. Segundo o que explica a dona do Facebook, neste caso específico, a empresa de espionagem implantava ‘bots’ para conversar com os seus alvos online e conseguir endereços de correio eletrônico das vítimas, “provavelmente para ataques de ‘phishing’ posteriores”, confirma Gleicher à Reuters.

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Em resposta as acusações feitas a sua imstituição, a Black Cube disse que “não pratica nenhum tipo de ‘phishing’ ou ‘hacking'” e garantiu que a empresa se esforça por “todas as atividades dos seus agentes estarem em total conformidade com as leis“.

Outra empresas visadas no respectivo relatório são a BellTroX (uma empresa indiana de espiões digitais exposta pela Reuters e pelo Citizen Lab no ano passado), a israelita Bluehawk CI, a empresa europeia Cytrox (acusadas pela Meta de ‘hacking’), bem como a Cognyte, do gigante de segurança Verint Systems Inc e a israelita Cobwebs Technologies que foram acusadas não de ‘hackear’, mas de usar perfis falsos para induzir as pessoas a revelarem dados privados.

Africell e Digis Squared assinam protocolos para dar suporte a nova rede nacional

A Africell adjudicou um contrato plurianual com a Digis Squared, onde a última vai fornecer serviços geridos de ponta a ponta para apoiar o lançamento da nova rede em Angola.

Segundo o que é divulgado pela plataforma LuandaPost, com esse contrato a Africell vai beneficiar das capacidades de serviços gerenciados ponta a ponta da Digis Squared, nomeadamente os serviços de rádio, núcleo, BSS, VAS e campo.

Em alusão a esse convénio entre as duas empresas, o CEO da Africell Angola, Christopher Lundh, diz que “as ferramentas da Digis Squared vão ajudar os nossos sistemas a funcionar de forma inteligente e eficiente, e onde ficamos impressionados com o compromisso da empresa em transferir habilidades para a equipe local, uma meta alinhada com a nossa, e estamos confiantes em sua experiência em sistemas de vários fornecedores. É empolgante ter a Digis Squared juntando-se à nossa nova equipe de rede…”

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Por outro lado, o CCO da Digis Squared, Mohamed Hamdy, informou que “agradecemos à Africell Angola pela confiança que depositaram em nós com este significativo compromisso, e onde o Contrato de Serviços Gerenciados permitirá que a nova rede da Africell seja lançada sem problemas, e leve a cabo uma implementação bem-sucedida de soluções para os clientes. Os recursos, ferramentas assistidas por IA e processos da Digis Squared irão garantir que os serviços ponta-à-ponta da Africell tenham o seu melhor desempenho. Com o nosso apoio, os clientes da Africell em Angola irão experimentar uma revolução na excelência e desempenho da rede”.

De informar ainda que as duas partes assinaram também um contrato adicional, que obriga a Digis Squared a trabalhar na optimização da cobertura interna, utilizando suas ferramentas assistidas por IA, incluindo as soluções Digis One, INOS, e iPM, ferramentas essas que fornecem uma plataforma de teste inteligente e automatizada, bem como benchmarking e análise para operadoras de rede e provedores de serviços, fornecendo teste de unidade(DT), capacidade de solução interna(IBS), teste de sistema IoT ponta a ponta, sem esquecer o desempenho unificado e gerenciamento de falhas e muito mais, enquanto diminui o tempo necessário para concluir o trabalho e o custo operacional.

Recentemente a Africell realizou a sua primeira chamada da sua nova rede em Angola, e onde essa especificidade técnica marca o início das operações de rede e prepara o caminho para uma implantação de serviços em fases.

Oposição cabo-verdiana pede mais inclusão digital no país

Os dois principais partidos da oposição cabo-verdiana reconheceram ontem(17) os progressos do país ao nível do digital, mas onde também consideraram que precisa de acelerar, enquanto o partido que suporta o Governo quer aumentar a contribuição do setor para 25%.

Esse modo de pensar foram assumidas no parlamento, em um debate com o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, com o tema “Transformação Digital e Economia Digital“, cujo o líder parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), principal partido de oposição do país, João Batista Pereira, notou os “progressos assinaláveis” nesse sector, mas acrescenta que o país precisa “fazer mais”.

Desde logo, o país precisa de promover a implantação de redes de banda larga, melhorar a oferta de serviços digitais públicos, estimular o desenvolvimento de serviços, produtos e aplicações inovadores e promover a inclusão digital“, apontou.

Para Batista Pereira, diz que Cabo Verde já avançou “significativamente” na digitalização da Administração Pública, mas entendeu que é preciso “audácia” para dar o salto seguinte, que é a substituição do atendimento pessoal por atendimento digital, mas também aproveitar a transição tecnológica para fazer evoluir setores como a saúde ou educação.

Ainda na reunião, o líder parlamentar do PAICV disse que o Núcleo Operacional da Sociedade de Informação (NOSi) “estagnou-se” a partir de 2016, com a entrada do Governo do Movimento para a Democracia (MpD), para dar lugar ao setor privado.

Para o PAICV, está-se diante de uma medida claramente desacertada, que deve, por isso, ser repensada. Na verdade, a despeito dessa medida do Governo, nenhuma empresa privada nacional que foi capaz de substituir o NOSI“, lamentou João Batista Pereira.

O primeiro-ministro respondeu que o NOSi não se estagnou, mas sim está a recentrar as suas funções no mercado, que está a funcionar.

O Estado estimule o aparecimento e desenvolvimento das micro e pequenas empresas neste setor. Não há protecionismo, mercado passou a ser regulado e regulamentado desde 2005“, referiu Ulisses Correia e Silva.

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Por outro lado, o deputado e presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID, oposição), António Monteiro, também reconheceu que Cabo Verde está num “bom caminho” a nível do digital, mas entendeu que precisa acelerar.

Precisamos abrir espaço que as pessoas capacitadas, para que as pessoas que dominam essas tecnologias encontrem em Cabo Verde um bom lugar para poderem trabalhar e para poderem ajudar-nos a desenvolver a economia digital e criar mais riqueza“, pediu.

Para isso, o deputado da terceira força política no parlamento cabo-verdiano (com quatro deputados) disse que é importante a criação de leis para que outras pessoas ajudam o país a acelerar os passos neste setor.

Por sua vez, o líder parlamentar do MpD, João Gomes, destacou os vários serviços prestados a nível do digital e disse que o objetivo é aumentar a contribuição do digital dos atuais 5% para 25% e aumento do número de usuários das tecnologias.

Notando que resiliência é a palavra que sai da pandemia de covid-19, o deputado afirmou que o país está a investir em profissionais com forte conhecimento a nível tecnológico e procura profissionais para além das competências técnicas.

“Vai existir uma redução desses profissionais devido a estas mudanças e à crise? Pensamos que não, pelo contrário, a tendência é aumentar”, perspetivou o líder parlamentar do partido que suporta politicamente o Governo, para quem o país está “num caminho seguro” no digital.

Angola passa a integrar comitê para usos pacíficos do espaço

Angola foi escolhida como um dos cinco novos países para fazerem parte do Comité para Usos Pacíficos do Espaço Exterior (COPUOS), de acordo com a nota de imprensa do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), na qual a MenosFios teve acesso.

A escolha do nosso país para essa ordem é uma decisão e aprovação da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU).

Falando aos jornalistas, Zolana Rui João, director-geral do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), diz que a entrada de Angola na COPUOS é fruto do reconhecimento internacional, no mais alto nível, bem como do esforço que o Executivo Angolano na implementação da Estratégia Espacial Nacional.

Segundo ainda o gestor público, no quadro dos objectivos e diretrizes gerais estabelecidos pela Estratégia Espacial Nacional 2016-2025, instrumento que rege as actividades espaciais em Angola, o Eixo 4 tem como objectivo a afirmação internacional do Estado Angolano no domínio espacial, sendo que o seu fim principal é garantir que Angola assuma um papel relevante no contexto internacional em matéria espacial.

O país tem investido na formação de quadros na área espacial, nas melhores universidades do sector à nível internacional.  Na área de difusão da educação espacial, temos participado activamente da Semana Mundial do Espaço, uma celebração internacional da contribuição da ciência e tecnologia espacial para o melhoramento da condição humana, declarada pelas Nações Unidas como sendo, anualmente, a semana de 4 a 10 de Outubro”, diz o dirigente.

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De informar, que a par dessa recente escolha de Angola para fazer parte do (COPUOS), o nosso país foi também recentemente admitido como membro da Federação Astronáutica Internacional (IAF, sigla em inglês), que é o principal órgão mundial do espaço, com 407 membros, em 71 países, incluindo todas as principais agências espaciais, empresas, instituições de pesquisa, universidades, sociedades, associações, institutos e museus em todo o mundo.

Segundo o que a nossa redacção apurou, o COPUOS é o Comité das Nações Unidas para o uso pacífico do Espaço Exterior, um orgão subsidiário da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, fundado em 1959, logo após o lançamento do satélite Russo Suptnik. Essa instituição mantém-se como o principal fórum internacional em matéria espacial, tendo 100 Estados-Membros, o que o torna um dos comités com mais membros das ONU.

O COPUOS, para além de rever o alcance da cooperação internacional no uso pacífico do espaço exterior, promove o incentivo para continuidade da investigação e divulgação de informações sobre questões espaciais a estudar os problemas jurídicos decorrentes da exploração do espaço.

Como membro do COPUOS, revela o GGPEN, Angola poderá contribuir para as discussões e decisões internacionais em matéria espacial, entrar em contacto com vários intervenientes internacionais no domínio espacial e reforçar a sua presença no contexto internacional. Adicionalmente, ao participar em grupos de trabalho do COPUOS, o nosso país contribuirá para a definição das políticas internacionais  e assegurará que as mesmas respeitem as necessidades e interesses em Angola.

Por fim, ainda acrescenta o órgão institucional público angolano, um dos benefícios de um país se tornar um Estado-Membro de pleno directo do COPUOS é que o Estado receberá o convite formal para as sessões, e podendo, de igual modo, contribuir nos trabalhos do Comité e seus órgãos subsidiários por meio de relatórios escritos. Em suma, participar plenamente nos trabalhos deste organismo intergovernamental e beneficiar das formações dos centros regionais do COPUOS, para a educação em ciências tecnologias espaciais.

Bing obrigada a suspender sugestões automáticas na China a pedido do governo

O Bing, que é actualmente o único grande motor de busca estrangeiro na China, anunciou que terá de suspender durante 30 dias a sua função de sugestões automáticas, a pedido de “uma agência governamental”, noticia a Reuters.

O Bing é uma plataforma global de pesquisa e permanece empenhado no respeito da lei e do direito dos utilizadores à informação”, revela o comunicado da companhia na sua plataforma chinesa, nesta sexta-feira(17), e onde não especificou as razões para a suspensão desse tipo de serviço no território chinês.

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De informar que nos últimos tempos as empresas tecnológicas têm sido afetadas por regulações mais estritas, relacionadas com a privacidade vindo do Governo daquele país, e onde o mesmo diz que essas medidas tem como objectivo permitir que as plataformas promovam valores socialistas.

Em outubro, a Microsoft anunciou que iria fechar a sua plataforma LinkedIn na China, já que estão em vigor “maiores desafios e medidas restritivas a cumprir”, enquanto que em Novembro a Yahoo foi obrigada também de encerrar os seus serviços no país.

Startups angolanas de fora dos vencedores do Southern Startup Awards 2021

Decorreu no último dia 14 de Dezembro a edição 2021 do Global Startup Awards (GSA), onde para o continente africano são conhecidos os líderes africanos em inovação e empreendedorismo digital, divididos em 5 regiões: SOUTHERN AFRICA STARTUP AWARDS, NORTHERN AFRICA STARTUP AWARDS, EASTERN AFRICA STARTUP AWARDS, WESTERN AFRICA STARTUP AWARDS, CENTRAL AFRICA STARTUP AWARDS.

O nosso país é afecto a região SOUTHERN AFRICA STARTUP AWARDS, onde nessa edição Angola esteve representada com um grande leque de startups nacionais, tais como:Kepya, Paga3, AroTec, AngoWaste, Disruption Lab, OneShop, Movimenta, Kubinga, OngueYa e Spot: , que juntos estavam a concorrer em 9 categorias.

Mas infelizmente, nenhuma representante angolana conseguiu levar um prémio na gala de premiação do evento, deixando o nosso ecossistema de empreendedorismo digital no vácuo, naquele que é considerado como um dos principais reconhecimentos para os jovens africanos.

Então, confira a lista dos vencedores abaixo:

Best NewCorner: Envisionit Deep AI (África do Sul)

Founder of the Year: Jon Kornik (África do Sul)

VC of the Year: Hlayisani Capital (África do Sul)

Best Co-Working Space: Workshop 17 (África do Sul)

Best Accelerator /Incubator Program: OceanHub Africa (África do Sul)

Startup of the Year: Lupiya (Zámbia)

Women in Tech: Doctors E-Consult (Botswana)

Agri Tech: Netagrow Technologies (Zámbia)

Health Tech: Dawa Health (Zámbia)

Commerce Tech: CIRT (África do Sul)

Industrial Tech: LignOrganic (África do Sul)

O Global Startup Awards (GSA) teve a sua primeira edição nos países nórdicos, isto é, em 2012, e devido ao seu sucesso na sua primeira temporada expandiu-se para outras regiões, incluindo África.

Nos últimos tempos o GSA tem conectado ecossistemas de startups, empreendedores e inovadores em todas as partes do mundo, e hoje essa plataforma é a maior competição independente de startups-ecossistemas que abrange mais de 10 regiões em todo mundo.

Os Southern Africa Startup Awards tem como objectivo principal unir futuros formadores de ecossistemas tecnológicos, criando um holofote para startups tecnológicas em cada região e ligando cada país dessa região para criar uma marca mais forte e unida.

 

Cabo-Verde vai começar a emitir passaportes electrónicos

O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, informou hoje que o seu país está a criar condições de segurança para produção de passaportes eletrónicos, também para a Guiné-Bissau, e assim substituir o protocolo com a Casa da Moeda de Portugal.

O governante falava em resposta as perguntas dos deputados do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), partido da oposição no país, durante o debate no parlamento sobre a transformação digital e economia digital no país, e onde Correia e Silvao recordou que recentemente o Governo aprovou um aval à Imprensa Nacional de Cabo Verde (INCV) para criar condições de edifícios seguros.

O Chefe de Governo daquele país africano sublinhou que os passaportes são instrumentos que exigem elevado nível de segurança na sua emissão, não sendo só tecnologia, e onde por causa disso o Estado celebrou um contrato com a Casa da Moeda de Portugal para a sua emissão com grande nível de segurança.

Ainda no inquérito, Ulisses Correia e Silva disse que a garantia do aval de 253 milhões de escudos à INCV vai permitir criar uma gráfica de segurança, com capacidade para emitir não só o passaporte, mas também outros documentos digitais que exigem elevado nível de securização, como o Cartão Nacional de Identificação (CNI) e o título de residência para estrangeiros.

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Esse projeto espançoso do Cabo Verde tem o financiamento de vário parceiros internacionais, e segundo ainda o governante, vai dotar a Imprensa Nacional de condições tecnológicas e de segurança para produção de documentos digitais também para a Guiné-Bissau.

Nós estamos agora a criar as condições para passarmos a ser autónomos“, enfatizou o primeiro-ministro, esclarecendo que não será o Núcleo Operacional da Sociedade de Informação (NOSi) que vai produzir esses documentos.

A Imprensa Nacional de Cabo Verde vai produzir em condições de segurança tecnológica e segurança física e de proteção para podermos termos condições de substituir o protocolo com a Casa da Moeda“, disse Ulisses Correia e Silva, embora não tenha indicado uma previsão de quando é que isso será feito.

De informar que o passaporte eletrónico cabo-verdiano teve início em janeiro de 2016 e actualmente é produzido pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, de Portugal.

Mas há vários anos que o arquipélago fala na reestruturação da INCV, para ser dotada de uma gráfica de segurança, que lhe permitirá passar a produzir localmente passaportes e outros documentos oficiais até agora feitos em Portugal.

DP World lança plataforma para gerir cargas no Terminal do Porto de Luanda

A DP World Luanda, empresa que ganhou o concurso internacional para operar o Terminal Multiuso(TMU) no Porto de Luanda, com uma concessão de 20 anos, disponibilizou aos clientes, no princípio desta semana, a utilização de uma ferramenta digital para acompanhamento e gestão das cargas enviadas para o Terminal Multiusos.

Segundo o que foi revelado aos jornalistas, em comunicado de imprensa, a plataforma digital tem como nome CargoesFlow e foi desenvolvida pela equipa tecnológica do Grupo DP World, e tem como objectivo acompanhar em tempo real a expedição e a chegada  das encomendas que passam naquele terminal.

A novidade tecnológica permite aos clientes gerirem os atrasos e as expectativas dos fornecedores a quem a carga se destina e, consequentemente, minimizarem as perdas financeiras daí decorrentes.

A CargoesFlow está disponível no site da DP World, e segundo a multinacional, a ferramenta já pode ser descarregada de forma imediata, rápida e segura para todo e qualquer utente do Terminal Multiuso(TMU) no Porto de Luanda. Depois de fazerem o registo no CargoesFlow, os clientes têm acesso a informação em tempo real sobre a localização da sua carga, as datas previstas de chegada ao destino, e as datas previstas para levantamento.

De informar ainda que CargoesFlow regista o histórico do cliente, com informação detalhada sobre todos os movimentos realizados no Terminal Multiusos do Porto de Luanda – os contentores recebidos, os dias de chegada e os dias de entrega, as horas necessárias para a sua disponibilização, inclusive sobre eventuais acidentes que possam ter ocorrido e como foram resolvidos.

Toda a informação na referida plataforma pode ser acedida em 24/horas por dia, em qualquer parte do mundo, e onde os clientes da DP World Luanda podem gerir os seus negócios de forma mais eficiente e com ganhos efectivos nos resultados, uma vez que com esta ferramenta poupam tempo e recursos, acrescenta a empresa em comunicado.

Patrick Anderson, director comercial da DP World Luanda, diz que com a CargoesFlow “todos os nossos clientes saberão sempre onde e como está a sua carga, desde o momento da expedição do contentor até à sua chegada a Luanda, desembarque e entrega, assim como ao eventual regresso dos contentores vazios“.

Por fim, ressalta o gestor que a “CargoesFlow foi concebida para aumentar a eficiência do sector portuário angolano e gerar maior transparência operacional, duas variáveis por demais importantes para os clientes de qualquer terminal, mas que até há bem pouco tempo eram descurados aqui em Angola”.

Continente africano gera pouco conteúdo, argumentam especialistas

O continente africano é considerado como o continente que tem gerado pouco conteúdo ao nível mundial, segundo dados da Google, e que foi manifestado por Crisóstomo Mbundu, Gestor do programa Acelera Net, da Angola Cables, falando no IV° Conferência sobre Transformação Digital, subordinada ao tema “Os Desafios da Aceleração Digital em Angola”,organizado pela revista Economia & Mercado.

Para o renomado Engenheiro angolano, a par da África do Sul, que tem muita concentração de conteúdo, África é o continente mais fraco concernente a criação e disponibilização de conteúdos, e onde explicou ainda que é necessário que haja desconcentração, para que se consiga distribuir melhor o pouco conteúdo.

Falando em um paínel que reuniu vários especialistas da matéria, como José da Silva, CEO da IpWorld, que argumentou que a qualidade da comunicação em África tem vindo a diminuir porque não estamos a fazer o investimento necessário, num campo que exige investimento contínuo. O gestor destacou ainda ainda que a empresa que dirige sempre soube da importância de ter o conteúdo próximo dos usuários, “por isso que em 2019 lançamos um cloud totalmente em Angola”, informou.

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António Pinto, Director de Marketing da NCR, foi um dos outros prelectores do mesmo painel, e onde disse que só quando pararmos de olhar para o “nosso umbigo” é que vamos passar a partilhar infraestrutura e tirar proveito de todo potencial nacional e até regional que temos.

Destacar ainda que nesse mesmo painel esteve em conversa criação de uma estratégia de desenvolvimento das infra-estruturas tecnológicas no nosso país e também a criação de uma indústria de software local, visto que Angola ainda gasta somas avultadas em serviços tecnológicos importados.

A Apple junta-se à empresas que atrasam seu regresso ao trabalho presencial

A COVID-19 de certeza que trouxe-nos uma nova forma de trabalhar, deixando assim as empresas que trabalham no sector tecnológico ou por intermédio da tecnologia mais confortáveis, pois muitos dos trabalhos podem ser efectuados remotamente. Tendo muitas empresas adoptado o trabalho remoto na fase da pandemia, muitas empresas até ao momento tem atrasado o regresso ao escritório, embora que, muitas já começaram a regressar gradualmente.

Dentre essas empresas, a Apple agora, pela quarta vez, teve que ajustar seus planos de retorno ao escritório. Os trabalhadores deveriam começar um cronograma híbrido em fevereiro, embora a rápida disseminação da variante Omicron tenha afetado esses planos controversos.

MAIS: Relançar a economia pós-covid através das novas tecnologias

Durante o curso da pandemia, a Apple tentou várias vezes estabelecer orientações para quando o trabalho pessoal seria reiniciado. A meta inicial de setembro de 2021 foi mal recebida por alguns funcionários que formaram um canal Slack de “defensores do trabalho remoto” e distribuíram uma carta crítica à proposta de política. A variante Delta exigiu mais atrasos, que foram planejados para janeiro e fevereiro de 2022.

Além da Apple, juntam-se a Lyft, Uber e Alphabet, pai do Google, também adiaram o retorno de seus escritórios, com os dois últimos, como a Apple, não estabelecendo uma nova data-alvo. É quase certo que outras empresas com a opção de trabalho remoto farão o mesmo nos próximos dias e semanas.