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Segunda-feira, Agosto 25, 2025
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Unitel Code Virtual: Formação de Programação Para Crianças está de regresso

A aprendizagem de programação permite o desenvolvimento de uma série de competências essenciais no mundo contemporâneo, formando pessoas mais preparadas para os desafios da era digital, e a UNITEL tem essa preocupação, por isso decidiu voltar a promover o seu programa de formação em “Programação” para crianças e adolescentes.

A UNITEL volta a promover, a partir do dia 17 de Março, o ciclo de formação online gratuita em Programação de jogos 2D. Na formação UNITEL Code Virtual, destinada à crianças e adolescentes entre os 9 e os 16 anos, os formandos irão adquirir habilidades digitais e sociais, para serem aplicadas em qualquer área do saber, sobretudo capacidades para os desafios do século XXI.

Para a formação, os candidatos deverão obrigatoriamente residir em Angola, saber ler e escrever, ter noções básicas de matemática (soma, subtração, multiplicação e divisão), ter acesso a um computador e à internet, ter noções básicas de informática e uso da internet e ter uma pessoa adulta para dar suporte ou acompanhar presencialmente, caso necessário. As inscrições deverão ser feitas no link https://www.bukaapp.com/UnitelCode/jogos-iniciante, no período de 17 a 28 de Março, com inicio das aulas para a primeira turma de iniciados, a 29 de Março.

O programa UNITEL Code que visa o empoderamento digital das comunidades, no âmbito da estratégia de Responsabilidade Social Corporativa da UNITEL, já formou desde Fevereiro de 2019 perto de 1000 crianças e adolescentes das Províncias de Cuando Cubango, Cabinda, Lunda-Sul, Cunene, Huila, Benguela, Huambo, Zaire, Uíge, Bié, Malange, Moxico, Bengo e Luanda com o apoio da BukaApp e da Rede de Mediatecas de Angola.  Em 2020, altura da sua adaptação em formato virtual, o programa formou 200 crianças e adolescentes.

YouTube adicionou um alerta de direitos de autor antes da publicação dos vídeos

Quem já teve de enviar um vídeo para o Youtube sabe que pode ser bastante decepcionante quando, depois de carregar o ficheiro e o vídeo estar no ar, receber uma notificação sobre violação dos direitos do autor, seja pela utilização de uma música ou excerto de vídeo. O que o Youtube faz em seguida é bloquear as receitas obtidas por publicidades naquele vídeo.

A equipe do Youtube tem estado atenta as reclamações e num esforço para facilitar o processo de recepção de receitas publicitárias, está a lançar uma nova ferramenta chamada “Checks” que diz a um criador antecipadamente se o seu vídeo contém material com direitos de autor e está em conformidade com as directrizes publicitárias.

Até ao anúncio desta ferramenta, os criadores carregaram os seus vídeos para o YouTube e esperavam que no final não recebessem notificações. O objectivo do YouTube é reduzir efectivamente a quantidade de “ícones amarelos” que os criadores vêem ao lado do seu vídeo, referindo-se aos sinais de dólar amarelo que sugerem que as receitas publicitárias estão a ser retidas devido a problemas de direitos de autor ou de directrizes.

Este novo sistema depende da ID do conteúdo. Se o sistema de identificação de direitos de autor do YouTube encontrar uma violação após a digitalização de um vídeo, a política do detentor dos direitos será automaticamente aplicada ao vídeo, de acordo com a empresa. Isto pode resultar no bloqueio total do vídeo ou na monetização do vídeo por parte dos titulares de direitos.

Isto significa que os vídeos podem começar a ganhar receitas no segundo em que são carregados, em vez de passarem por uma disputa de reclamações, o que pode ter impacto nas receitas globais de publicidade que um criador ganha.

Ainda assim, o YouTube permitirá aos criadores contestar a reivindicação antes da sua publicação. Uma vez que as reclamações levam alguns dias a processar, os criadores de conteúdo podem esperar até que a disputa seja resolvida antes de publicar, ou podem publicar o vídeo enquanto esperam pelo resultado final. Se a disputa concluir que o criador não utilizou conteúdo protegido por direitos de autor, as receitas publicitárias obtidas durante esse tempo são pagas a essa pessoa, caso contrário, o autor original receberá as receitas.

Pagamentos pelo Multicaixa Express atingem 60,5% das operações

O relatório da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS) lançado, na semana passada, avança que cerca de 60,5% das operações de pagamentos realizadas no mês de Fevereiro ocorreu através do aplicativo Multicaixa Express.

Comparativamente ao mês de Janeiro (59,1 por cento) e Fevereiro de 2020 (25,4 por cento), a opção dos usuários da banca electrónica é claramente de uma migração para os canais remotos de atendimento.

De acordo com a EMIS isso demonstra que perto de 150 mil milhões de kwanzas e 4,5 milhões de operações terão sido operacionalizadas pelos canais Caixas Automáticos (CA), Terminais de Pagamento Automático (TPA), Operações pela Internet – Homebanking (H2H) e o Multicaixa Express (MCXE), respectivamente.

Em compras, no mês de Fevereiro registou-se mais de 270 mil milhões de kwanzas, de um total de 18,7 milhões de operações efectivadas. Já os levantamentos em numerário foram contabilizados em cerca de 180 mil milhões, de 11,6 milhões de operações. Comparativamente a Janeiro, saldou-se ligeiramente abaixo, considerando os 12,3 milhões de operações e mais de 180 mil milhões em registo.

A EMIS anota que 44,3 por cento das vezes em que os clientes foram ao multicaixa pretenderam apenas efectivar a consultas, 26 por cento para efectuar compras, 16,1 para levantamento e 13,6 para realizar outras operações. No sistema de multicaixas, estavam activos, até final de Fevereiro, 87.016 TPA, 3.009 Caixas Automáticos e 5,1 milhões de Cartões.

O Multicaixa Express, lançado em Abril de 2019, é o novo canal interbancário de pagamentos disponibilizados pela EMIS mediante associação de vários cartões multicaixa ao número de telemóvel. O serviço Express permite a associação de até um total de 25 cartões.


Uma nota importante, partilhada pela EMIS na sua página oficial no Facebook, tem a ver com as burlas usando o nome da EMIS e do seu produto, Multicaixa Express. Não caia em golpes, para dúvidas, ligue para o número oficial da EMIS (que fica na parte de trás do seu cartão multicaixa)

Microsoft Exchange Server teria sido hackeado

Nos últimos dias, manchetes ferozes têm aparecido nas notícias. Dezenas de milhares de empresas correm o risco de vulnerabilidades importantes no Microsoft Exchange Server. Além disso, essas vulnerabilidades seriam exploradas activamente. Mas o que realmente está a acontecer e quais são os riscos?A Microsoft lançou no inicio desse mês, uma actualização de segurança para o Exchange Server 2019, 2016, 2013 e 2010. Essa actualização foi notável, já que a Microsoft normalmente só lança atualizações de segurança na primeira segunda terça-feira de cada mês, também conhecida como Patch Tuesday. Este patch é diferente da cadência de actualização. Outro recurso especial é que o Exchange Server 2010 também recebeu um patch: o suporte para esta versão de onze anos terminou em outubro.

No final das contas, o patch corrige quatro vulnerabilidades que podem dar aos invasores acesso a toda a rede na qual o Exchange Server está instalado. Este foi um grande problema, pois dezenas de milhares, senão centenas de milhares de empresas em todo o mundo usam o Exchange para hospedar os seus serviços de e-mail e calendário. Essas vulnerabilidades foram realmente exploradas por hackers. E são vulnerabilidades que podem ser facilmente chamadas de “o maior incidente de segurança cibernética” em pelo menos três meses.

A Microsoft explicou que existem quatro vulnerabilidades no total: CVE-2021-26855 , CVE-2021-26857 , CVE-2021-26858 e CVE-2021-27065. O método de ataque, que a Microsoft chama de Hafnium, usa uma combinação dessas quatro vulnerabilidades para penetrar na rede à qual o servidor Exchange está conectado. A primeira vulnerabilidade permitiu que o invasor obtivesse acesso ao servidor Exchange. Os invasores então usaram a segunda vulnerabilidade para executar o seu próprio código na máquina hackeada. A terceira e a quarta vulnerabilidades deram ao hacker acesso de gravação a todas as pastas do servidor.

Explorando as vulnerabilidades mencionadas, os hackers obtiveram acesso total a um servidor Exchange. Com esse acesso, os hackers construíram um chamado web shell, com o qual o servidor comprometido poderia ser controlado remotamente. Usando esse acesso total, os hackers podem roubar dados da rede de uma organização.

De acordo com vários especialistas, trata-se de atacantes chineses. Os atacantes começaram a explorar as vulnerabilidades no início de Janeiro, de acordo com a empresa de segurança Volexity. A Microsoft e o governo dos EUA acreditam que os atacantes são apoiados pelo governo chinês, mas um porta-voz da China negou essas acusações.

O que falta para Angola obter um prefixo para os códigos de barra?

O Código de barras (em inglês: barcode) é uma representação gráfica de dados numéricos ou alfanuméricos. A decodificação (leitura) dos dados é realizada por um tipo de scanner – o leitor de código de barras -, que emite um raio vermelho que percorre todas as barras. Onde a barra for escura, a luz é absorvida; onde a barra for clara (espaços), a luz é refletida novamente para o leitor. Os dados capturados nessa leitura óptica são compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-os em letras ou números humano-legíveis. A utilização é muito comum em diversas áreas, desde a indústria é largamente utilizado no comércio e serviços.

A comissão encarregue para solicitação do prefixo do Código de Barras de Angola precisa inscrever, no mínimo, 200 empresas nacionais, para remeter a candidatura do país na plataforma Global Standard (GS1) de Bruxelas, Bélgica. A plataforma GS1 é a entidade que avalia e aprova os códigos de barras dos países. Conforme fonte da comissão de trabalho que prepara esse instrumento para Angola, o país já tem quase todos os requisitos para obter esta codificação nos seus produtos ainda este ano, faltando apenas o número exacto de empresas que operam localmente.

Para efectivação desse desafio, apela aos gestores para fornecerem os nomes das suas empresas e os respectivos códigos que estão a usar actualmente para identificação dos seus produtos. “Os empresários devem enviar a identificação e a actividade das suas empresas pelo endereço electrónico có[email protected]”, disse, acrescendo que o código de barras tem a vantagem de aumentar o nível de eficiência na cadeia produtiva e logística do país.

Netflix vai acabar com partilha de contas

A Netflix é uma provedora global de filmes e séries de televisão via streaming, permitindo aos seus assinantes por intermédio da sua plataforma a partilha de contas com outros utilizadores, mas pelos vistos muitos destes utilizadores têm partilhado “desnecessariamente” as suas contas, e outros têm tirado algum proveito financeiro, mas agora a Netflix quer acabar com isso.

Com o intuito de acabar com esse tráfico de partilha de contas, a Netflix está a testar um pop-up que iria levar as pessoas a verificar as suas contas, aparentemente com o objectivo de reduzir a partilha da palavra-passe.

Segundo as pessoas que já tiveram acesso a essa restrição, a plataforma partilha a seguinte mensagem: “Se não vive com o proprietário desta conta, precisa da sua própria conta para continuar a ver”.

A partilha de senhas é incrivelmente popular na Netflix e noutros sites de streaming, onde as pessoas podem juntar uma carteira de assinaturas de streaming, partilhando senhas com os seus pais, ex-parceiros, amigos ou primo do pai de um colega de faculdade. Restringir as pessoas de partilhar palavras-passe poderia forçar alguns a pagar pelas suas próprias contas – mas também poderia levar outros a simplesmente desistir da Netflix e recorrer a uma das outras opções de streaming.

Angola perspectiva ter Televisão Digital Terrestre até 2023

De certeza que para muitos utilizadores em Angola, o termo “Televisão Digital Terrestre (TDT)”, é desconhecido, mas, resumidamente, uma TDT é uma tecnologia para a televisão terrestre em que uma rede de repetidores terrestres transmitem canais televisivos por ondas de rádio num formato digital.

Pelo que tudo indica, Angola perspectiva ter a partir de 2023 televisão digital terrestre, no quadro da modernização do sector das telecomunicações, tecnologias de informação e comunicação social. Para o efeito, o país adoptou a norma nipónico-brasileira neste processo de modernização.

Trezentos e cinquenta mil Euros serão aplicados este ano no projecto piloto de Televisão Digital Terrestre (TDT), em Luanda e Malanje

Segundo o ministro, que falava no final da visita de dois dias à Malanje, o projecto está já em execução nas duas províncias e será expandido à todas. Realçou que o referido projecto vai permitir maior abrangência do sinal gratuito de televisão nas 18 províncias do país, no quadro da modernização do sector da comunicação social.

Inicialmente o projecto da TDT estava planeado para 2017, foi restruturado e agora retorna com o novo prazo: 2023.

O meu canto nas ondas da conectividade digital

Há cerca de quatro semanas estava por acaso no Lubango quando um dos meus “afilhados” – entenda-se Padres cujo percurso vou acompanhando desde o início da sua vida vocacional –, no caso o então Padre Joaquim Nhanganga Tyombe, natural da Cacula/Huíla, foi nomeado pelo Papa Francisco Bispo do Uíge. Alegria total! Ao telefonar-lhe para felicitá-lo, surpreendeu-me com um pedido: “Gostaria que cantasse na minha Missa de ordenação o Magnificat em Lumwíla que compôs há alguns anos para a Senhora do Monte. Pessoalmente, se possível…”. Encabulado e um pouco contrariado, afinal viajar de Luanda os três fins-de-semana que faltavam não era nada mole, mas… como dizer “não” a tão ilustre “noivo”? Lá aceitei.

No dia em que viajei para o Lubango, uma estação de televisão convidou-me para participar num debate em directo… via Zoom. Tive que fazê-lo a partir de lá e foi um desastre. O sinal da internet (o wi-fi do hotel) estava baixíssimo e caiu pelo menos três vezes, quase sempre quando estava a intervir. Senti-me frustrado, porque fiquei com a impressão que não tinha conseguido transmitir as minhas ideias, apesar da simpatia e profissionalismo do jornalista Daniel Nascimento que conduziu o debate. O bom do Daniel jurava a pés juntos que acabou correndo bem… e eu tipo já acreditei só.

No último ensaio para a Missa do Bispo – a tal em que ia cantar – apareceu o “amigo do Facebook” Victor Presley com a sua página “Paróquia Virtual” e, assim de abuso, pediu-me uma “entrevista em directo”. Achei graça e dei, mas a verdade é que para o meu espanto, em menos de uma hora já estava a receber mensagens de amigos, até dos Estados Unidos, dizendo que tinham visto a minha entrevista e o cheirinho dos ensaios e que no dia seguinte seguiriam a Missa em directo por aquela plataforma virtual. Fui à minha página e de facto “se encontrei lá”, já com centenas de gostos e comentários, todos antecipando o dia seguinte.

Dia seguinte que de facto foi um show. Na ausência da cobertura em directo das nossas televisões, que é caríssima, a “Paróquia Virtual” ficou com o exclusivo. Fez a transmissão em directo das cinco horas e meia da Missa “urbi et orbi” (para o Lubango e o Mundo) com uma qualidade de imagem e som impressionantes, para cerca de 14 mil pessoas! Sem contar com as mais de 150 pessoas, incluindo eu, que a continuam a visualizar até ao momento em que escrevo estas linhas. Ao contrário de uma televisão convencional que necessita um carro de exteriores, uma equipa de 10 a 15 pessoas e um sinal satélite para fazer essa grande cobertura, o bom do Victor apenas precisou… dele próprio, um bom smartphone (já descobri que o melhor actualmente é o Huawei Mate 20 Pro)… e do sinal normal da internet do saldo de dados. Como neste dia o sinal comportou-se lindamente, a cerimónia ganhou uma cobertura que está até agora disponível para quem a queira visualizar, re-visualizar ou até gravar. Enquanto eu mesmo revia a Missa, ia pensando na tremenda revolução comunicacional que acontece e ainda está para acontecer com as novas tecnologias de informação e comunicação. Uma pessoa e um smartphone ligado à internet fizeram literalmente o mesmo trabalho que uma equipa completa de uma estação televisiva normal.

Isso remete-nos a duas reflexões, sem prejuízo de outras também importantes: a primeira, que se os órgãos de comunicação social tradicionais no nosso país não se reinventarem urgentemente correm o risco de serem irremediavelmente ultrapassados pelas novas plataformas de comunicação digitais, mais baratas, mais práticas, mais simples e mais rápidas; a segunda, que não vale a pena pensar na imposição de barreiras legais, institucionais ou financeiras para impedir o pleno acesso dos cidadãos à informação. As novas tecnologias de informação e comunicação, cada vez mais baratas e simples de manusear, encarregaram-se de tornar isso literalmente impossível. Hoje mais que ontem e seguramente hoje menos que amanhã.

O que nos remete para os nossos crónicos problemas de conectividade. Há pouco mais de três semanas, a media internacional noticiou a apresentação em Londres, capital do Reino Unido, pela Huawei, de um projecto inovador nessa área a que chamaram “Rural Star Pro Solution”, Solução Pro Estrela Rural, em inglês. É uma torre simples que comporta uma solução tecnológica integrada, alimentada por dois painéis solares, que fornece sinal de dados, voz e rádio para comunidades de até 500 pessoas. Fáceis de instalar, já foram colocadas em centenas de áreas remotas em vários países de África, com destaque para a Nigéria e África do Sul. Asseguram os promotores que, enquanto o retorno do investimento das soluções tecnológicas tradicionais leva de 8 a 10 anos a acontecer, esta solução fá-lo em 3 a 4 anos. Uma certeza fica: resolveriam – e de que maneira – as dificuldades actuais de milhares de estudantes, profissionais de saúde e outros, os benefícios que hoje por hoje reconhece-se que a conectividade acarreta.


Artigo escrito por Celso Malavoloneke , publicado no MenosFios com a autorização da sua assessoria de imprensa.

Microsoft finalmente chega à Angola

Para um país desenvolver-se a nível tecnológico, precisa ter a presença dos grandes players internacionais, isso implica não só os ter fisicamente no país como prestadores de serviço ou como empresa comercializar os seus serviços, mas também uma presença digital a nível de acesso de conteúdos.

No dia 08/03/2021, o país acabou por dar um novo passo significativo para o ecossistema de Internet em Angola. Pela primeira vez na história da Internet Angolana um provedor de conteúdos interligou-se diretamente à um IXP (ponto de troca de tráfego) com o seu próprio ASN (número de sistema autónomo).

Falamos da Microsoft propriamente. Empresa com um footprint global e conhecida pelos vastos produtos de softwares entre os mais populares estão as linhas de sistemas operacionais Windows, OneDrive, OneNote a rede social LinkedIn, Skype e Skype for Business, a solução de comunicação empresarial Microsoft Teams, a linha de aplicativos para escritório Office 365 e o navegador Edge. Entre produtos de hardware estão as consolas de videogame Xbox.

A interligação da Microsoft aconteceu no dia 08/03/2021 conforme detalhes abaixo:

  • 8075 2021-03-08 17:50:29 up 0(0)
  • 8075 2021-03-08 17:49:54 up 0(0)

Que diferença trará essa nova implementação relativamente ao cenário existente?

Primariamente é importante entender o conceito de Caches. Caching é o processo de armazenamento temporário de cópias de dados (ficheiros, imagens, etc.) em uma determinada localização. Trata-se de uma técnica frequentemente usada por operadores com o fim de melhorar a experiência do utilizador final e redução da carga gerada pelo número de consultas de um determinado domínio/pagina em uma região geográfica.

Em outras palavras: em uma eventual consulta da página www.menosfios.com alojada fora
do país, uma quantidade de informação é carregada como resultado (texto, imagens, códigos, etc.). De formas a permitir a distribuição mais efetiva e rápida, parte do conteúdo é guardado em um servidor local dentro da rede do operador. A próxima consulta feita por outro utilizador parte do conteúdo passará a ser carregado por via do servidor local na qual
armazenou anteriormente a informação resultado numa melhor experiência pelo utilizador.

Realçando, em Angola no momento temos os seguintes caches de CDN(s) internacionais
localmente alojados:

  • Azion;
  • Google;
  • Akamai;
  • Netflix;
  • Facebook;
  • Cloudflare;

A entrada da Microsoft representa a sétima presença de um CDN (provedor de conteúdo) alojado em Angola, porém a primeira com nuances diferentes.

As grandes diferenças entre os modelos

Instalações existentes são maioritariamente caches feitas entre “operador X” & “provedor
de conteúdo Y”. De um modo geral caches não servem como fonte de armazenamento
“nativo” da informação por parte do provedor de conteúdos, mas sim partes na qual a
requisição de consulta elevada leva ao seu armazenamento.

Neste modelo o “operador” garante o acesso aos seus clientes e entidades do seu interesse
aos conteúdos cacheados. O custo associado a sustentabilidade da infraestrutura pesa essencialmente sobre o operador. Do ponto de vista global os clientes destes operadores poderão não representar a vasta maioria de usuários no país enquanto sociedade.

Novo modelo/implementação:

  • O novo modelo dá total autonomia para troca de tráfego entre redes presentes no
    IXP (ponto de troca de tráfego);
  • As pequenas e médias empresas inseridas nas TIC(s) com o seu próprio número de sistema autónomo e presença no IXP (Angonix) terão a possibilidade ao acesso aos conteúdos da Microsoft após estabelecimento dos acordos de peering bilaterais GRÁTIS, no que custos associados ao operador no modelo anterior implicavam. A conversa passa a ser entre a pequena empresa e a Microsoft;
  • A Microsoft implementando com a sua própria infraestrutura tem a possibilidade de armazenamento “nativo” de informação produzida localmente ou até externa;
  • Diminuição da latência no acesso aos conteúdos alojados pela Microsoft em Angola é outro exemplo bem conhecido, resultando em uma melhor experiência por parte dos utilizadores finais. Por exemplo, os amantes da Xbox https://www.xbox.com/en-US/ certamente terão melhor tempos para realização de jogos online e com menos LAG (Lag é uma palavra em inglês que se refere a atrasos que se podem experimentar na comunicação entre o computador ou consola e o servidor que aloja o(s) jogo(s).

O grande marco e razão da satisfação da comunidade das TICs locais, cinge-se ao facto de
que a Microsoft poderá “abrir” portas para que outros grandes provedores de conteúdos e
players” no mercado possam seguir esta iniciativa.

Próxima abordagem: No próximo artigo vamos nos focar nas medições através de alguns provedores de Internet no país e tentar medir o antes e depois para podermos ilustrar claramente os benefícios desta nova instalação.

Ubuntu terá mudanças no design do instalador

Em Fevereiro de 2021 circularam as primeiras imagens do novo instalador do Ubuntu. Agora, a Canonical partilhou mais detalhes sobre o instalador de uma das distribuições linux mais utilizadas.

Dá para notar que a nova instalação do Ubuntu pretende dar um ar mais amigável e funcional, mas há também questões técnicas, segundo a Caconical (publicadora oficial do Ubuntu), com o passar dos anos a manutenção do instalador actual torna-se mais complexa.

Pelas imagens reveladas, dá para confirmar o visual mais limpo e moderno, a Canonical usou o Flutter, kit de desenvolvimento de interface mantido pelo Google e de código aberto (como não podia deixar de ser), para implementar este novo instalador.

O início do processo de instalação não tem novidades. O usuário se depara com uma página de boas-vindas e seleciona um idioma. Na sequência, o instalador mostra as opções de instalar ou experimentar a distribuição ou, ainda, de reparar uma instalação já existente — eis um dos novos recursos.

A nova ferramenta de configuração inclui um punhado de novas funcionalidades não disponíveis no instalador Ubiquity, incluindo uma nova opção ‘Reparar instalação‘. Encontramos também novas opções de páginas para desactivar o Secure Boot, RTS, e BitLocker, bem como uma página para testar a integração no Active Directory (quando aplicável).

Veja mais algumas imagens disponibilizadas pela Canonical:

Os detalhes estão disponíveis no site da Canonical.