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Segunda-feira, Dezembro 22, 2025
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ANGOWASTE, Campeã Nacional do ClimateLaunchpad Angola


No dia 20 do mês corrente, Angowaste, uma startup que conecta os atores envolvidos na cadeia de valor da reciclagem, foi consagrada como a campeã nacional do ClimateLaunchpad Angola.

O ClimateLaunchpad, que é a maior competição global de ideias verdes, apoia ideias inovadoras em fase inicial, em áreas distintas como energias renováveis, eficiência energética, alimentos e agricultura, água e saneamento, transporte, tecnologia industrial
ou outras que contribuam para combater alterações climáticas.

Em Angola, é organizado pela primeira vez pela Acelera Angola, com o suporte da Embaixada da Suécia, IdeiaLab, Agência Nacional de Resíduos, Embaixada dos Estados Unidos, União Europeia e a EcoAngola.

Nesta primeira edição, 44 candidaturas foram submetidas no total, sendo que 10 foram selecionadas para bootcamps, sessões de mentoria e participação na Final Nacional do ClimateLaunchpad. O evento foi transmitido através da página de Facebook da Acelera
Angola.

A Angowaste foi consagrada a vencedora nacional, tendo ficado em 1º lugar. No mesmo dia, foram consagrados os vencedores do 2º e 3º lugar da competição, nomeadamente:

  • Kiapembe Energy (2º lugar): startup voltada na criação de uma tecnologia de digestão anaeróbia por meio do consumo de materiais orgânicos.
  • Bio Rise (3º lugar): startup focada no uso de biochar da casca de arroz para melhorar a fertilidade dos solos, aumentar a produção agrícola e reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

A competição contou com os seguintes júris para a avaliação das candidaturas:

  • Olívio Panda, Agência Nacional de Resíduos
  • Timóteo Júlio, Fundação Kissama
  • Janeiro Avelino Janeiro, Programa Das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (PNUD)

As 3 finalistas nacionais qualificaram-se para a próxima ronda da competição, as Finais Regionais, a serem realizadas em Setembro.

Sócia expande-se pelo mercado Africano e traz novos serviços

Já não deve ser novidade para muitos que, a Sócia, um “fenómeno dos armazéns em Angola” existe há algum tempo em forma de aplicativo, dando a possibilidade dos utilizadores de efectuarem compras em partilhadas.

No mercado desde 2019, foi o ano de 2020 que trouxe o reconhecimento, a aplicação ganhou concursos como o Seedstars Luanda, Unitel Go Challenge. Mas o serviço que promete baixar os custos de aquisição de bens alimentares em Angola, não ficou aí. Em 2021 foram revelados os projectos de expansão e a criação de novos serviços.

Expansão no mercado africano

Depois destes anos ganhar confiança no mercado angolano, a Sócia já encontra-se operar em Moçambique, bem como a trabalhar já na sua expansão para Cabo Verde. Acredita-se que mais países de língua oficial Portuguesa podem também ter acesso ao produtos com o andar do tempo.

Novos serviços

A aplicação tem estado já a contar com novos serviços como Sócia Agente que qualquer pessoa que possui um smartphone poder ajudar pessoas sem smartphone a fazer compras compartilhadas, e o Agente ganha alguma percentagem. Recentemente na aplicação foi lançado ainda o serviço “Rifa Digital”, a Rifa é o bilhete que te da a possibilidade de comprar produtos com 90% de descontos.

A rifa exige um mínimo de até 10 participantes que pagam pelo bilhete o equivalente a 10% do valor do produto, quando atingido o numero de participantes o sistema termina automaticamente a rifa e escolhe um vencedor entre os compradores do bilhete da rifa.

Angola possui mais de 22 mil quilómetros de fibra óptica

Angola conta com mais de 22 mil quilómetros de fibra óptica, que têm permitido a conexão de 14 milhões de assinantes de telefonia móvel, sete milhões de utilizadores de Internet e dois milhões de subscritores de televisão por assinatura.

Estes dados foram apresentados ontem, em Luanda, pelo  ministro das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social (MITTICS), Manuel Homem, durante a abertura do primeiro  Conselho Consultivo daquele departamento ministerial, que decorreu sob o lema: “Tecnologia de Informação, Comunicação Social, melhor integração, mais inovação e desenvolvimento”.

Manuel Homem disse que, no domínio das comunicações electrónicas, o país conta com uma ligação de fibra óptica para a província de Cabinda, que concretiza a integração de Angola à Rede Única africana, atravessando a República Democrática do Congo. Ainda no domínio das comunicações electrónicas, o ministro assegurou que está em funcionamento o projecto Angola Online, que terá um total de 125 pontos de acesso público e gratuito à Internet.

Segundo Manuel Homem, a meta é permitir a conectividade e acesso à banda larga em todo o território nacional, prestação de serviços de qualidade, implementação e desenvolvimento de novas aplicações, visando o crescimento e prosperidade do país e a concretização do objectivo de transformar Angola numa referência de comunicações na SADC.

No domínio da Estratégia Espacial Nacional, Manuel Homem explicou que decorre, dentro do cronograma estabelecido, a construção e colocação em orbita do projecto ANGOSAT-2, um satélite de telecomunicação cujo lançamento em órbita está previsto para 2022. O ministro sublinhou que, no que toca ao sector da meteorologia e geofísica, está em curso a melhoria das infra-estruturas do Instituto Nacional de Meteorologia e a  instalação de novas estações automáticas para melhorar e reforçar a previsão do tempo, do mar e da rede de observação de superfícies e altitudes.
Comunicação social

Manuel Homem reafirmou a modernização e melhoria das condições de trabalho dos órgãos públicos de comunicação social. “Como resultado daquelas melhorias, a Televisão Pública de Angola está a transferir o sinal  para o digital e em alta definição, bem como a actualizar as condições dos estúdios”, frisou.

Manuel Homem anunciou que o MITTICS vai criar um fundo social com objectivo de apoiar os funcionários da instituição, dos órgãos tutelados  e das empresas tuteladas. “A par disso, vai ser implementado o qualificador ocupacional nas empresas que ainda não têm e resolvidas as questões relativas a segurança social”.

O ministro reconheceu que o “caminho é longo”, mas é fundamental  “não se perder o sentido e a obrigação de resolver e implementar todos esses planos, visando o bem do sector”.

MINTTICS realiza Conselho Consultivo com o foco na integração

O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) realiza nesta sexta-feira (27) o primeiro Conselho Consultivo Sob o signo “Tecnologias de informação, Comunicação Social, melhor integração mais desenvolvimento”.

De acordo com o Director Nacional de Informação e Comunicação Institucional do MINTTCS, António de Sousa, o evento vai servir de introspecção e balanço sobre as actividades desenvolvidas pelo pelouro.

Vamos realizar debates e reflectir sobre os desafios e avanços no sector. Estarão presentes, além de membros de direcção do Ministério, associações profissionais, entre outros parceiros”, adiantou.

A expansão e cobertura nacional dos serviços de telecomunicações e da comunicação social, rede nacional de banda larga, projecto Angosat 2, modernização, recursos humanos e formação constam dos temas em debate.

Empresa sul-africana de imobiliária passa aceitar pagamentos em criptomoeda

A Quorum Holdings, uma empresa especializada em moradias residenciais e estudantis acessíveis, é a primeira imobiliária na África do Sul a aceitar depósitos de aluguel em tokens de criptomoeda e a permitir que possíveis inquilinos se beneficiem potencialmente de um aumento no valor.

Embora os depósitos de aluguel sejam uma prática padrão na África do Sul, os inquilinos geralmente não se beneficiam do dinheiro que está em posse de seus proprietários, e os depósitos podem ser mantidos por vários anos, dependendo do arrendamento.

A Quorum diz que tem um portfólio crescente com expectativa de atingir cerca de 3.000 unidades residenciais em Joanesburgo no médio prazo e mais 5.000 camas em acomodações estudantis por meio de uma subsidiária Urban Circle, a empresa possui e administra um portfólio de propriedades.

O depósito do aluguel da criptografia será realizado na maior bolsa de criptomoedas da África do Sul, Luno. Os inquilinos irão simplesmente transferir o depósito acordado para a conta empresarial Luno da Quorum Holdings.

“Os inquilinos podem usar bitcoin ou ethereum para garantir seus arrendamentos, sabendo que sua criptografia também será mantida em uma plataforma segura e confiável. Os riscos associados à volatilidade do preço da criptografia ainda existem, mas todos os ganhos são para o locatário na saída do empreendimento, estando o locador preparado para arcar com as eventuais perdas ”, diz Saul Mayers, Grupo Legal da Quorum Holdings.

Etiópia planeia a sua própria rede social para substituir ofertas globais

A Etiópia está em processo de desenvolvimento de sua própria plataforma de mídia social para receber ofertas globais como WhatsApp, Facebook e Twitter, segundo informações da agência de notíciasa Reuters. No entanto, um analista de TICs e telecomunicações da Africa Analysis afirma que, embora uma rede social local possa ser bem recebida, a sua sustentabilidade é uma questão de escala.

A Reuters informou que o governo etíope não pretende bloquear os serviços internacionais, mas substituí-los por uma plataforma local, e citou Shumete Gizaw, diretor-geral da Agência de Segurança da Rede de Informações (INSA).

Gizaw disse que a Etiópia contará com a sua própria experiência para desenvolver a rede. Estatisticas sugerem que o país tem seis milhões de usuários do Facebook, e o número projectado de usuários de mídia social no país é estimado em 48,59 milhões até 2025.

Dobek Pater, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Africa Analysis, acredita que uma rede social desenvolvida localmente terá sucesso assim que ganhar escala.

“As mídias lociais são possíveis na China (WeChat) devido à grande população e ao forte impulso do governo nessa direção. Isso poderia ser possível na Índia e talvez em um ou dois outros grandes mercados, por exemplo, Indonésia ou Brasil. Uma questão chave é com relação ao modelo de financiamento. Se as pessoas tiverem que pagar por um aplicativo como este, elas ficarão mais inclinadas a usar versões gratuitas. O governo vai financiá-lo? Provavelmente não é um modelo sustentável de longo prazo. Será baseado na receita do anúncio? Isso normalmente requer economias de escala (um grande público). ”

Pater acrescentou que aplicativos globais (como WhatsApp, Signal, Telegram) têm o atrativo de serem usados ​​globalmente, sem limitação geográfica. Com a (provavelmente grande) diáspora etíope em todo o mundo, provavelmente é mais fácil se comunicar usando um desses grandes aplicativos do que pedir aos membros da diáspora que usem o aplicativo de camisola etíope.

Actualmente, o número de usos de smartphones (3G / 4G) na Etiópia permanece pequeno e o uso de dados limitado. Isso não é propício para o desenvolvimento rápido de economias de escala. O que leva à questão: quem financiará o desenvolvimento inicial e a manutenção / actualizações subsequentes? Existem vários aplicativos menores dessa natureza em todo o mundo, mas eles normalmente têm um modelo de financiamento que paga pelo usuário (e a base de usuários permanece pequena).

10 países africanos com Internet mais rápida em 2021. Em que posição encontra-se Angola?

O testador de velocidade de conectividade e Internet, Ookla, divulgou no mês passado s sua análise de mercado global, classificando todos os países em termos de velocidades de Internet de banda larga fixa e móvel mais rápidas.

Os países são classificados com base na sua pontuação de velocidade , que incorpora uma medida da velocidade total de download e upload de cada país para classificar o desempenho da rede (90% da pontuação de velocidade final é atribuída à velocidade de download e os 10% restantes à velocidade de upload porque as experiências online são normalmente mais afectado pela velocidade de download).

Ookla dá mais ênfase às velocidades médias, pois elas representam o que a maioria dos clientes de internet móvel experimentará no dia-a-dia. Abaixo seguem os 10 países africanos com Internet mais rápida em 2021:

10. Burkina Faso – Classificação global: 121

  • Média Velocidade de download: 25,45 Mbps
  • Média Velocidade de upload: 9,78 Mbps
  • Latência: 78 ms

Os principais ISPs de Burkina Faso incluem Orange Burkina Faso, Onatel Burkina Faso e Virtual Technologies & Solutions.

9. Saara Ocidental – Classificação Global: 115

  • Média Velocidade de download: 27,00 Mbps
  • Média Velocidade de upload: 16,63 Mbps
  • Latência: 47 ms

O Saara Ocidental é actualmente um território disputado no extremo noroeste de África. Cerca de 20% do seu território é reivindicado pela República Árabe Sahrawi Democrática, enquanto os 80% restantes são administrados pelo Marrocos.

A região depende principalmente de ISPs marroquinos para acesso à Internet.

8. Marrocos – Classificação Global: 113

  • Média Velocidade de download: 27,52 Mbps
  • Média Velocidade de upload: 15,04 Mbps
  • Latência: 35 ms

Os principais ISPs do Marrocos são Etisalat, MediTelecom e Maroc Telecom.

7. Seichelles – Classificação Global: 109

  • Média Velocidade de download: 29,52 Mbps
  • Média Velocidade de upload: 28,35 Mbps
  • Latência: 19 ms

Os principais ISPs das Seichelles incluem Amarutu Technology Ltd, Asintelvision e Cable and Wireless Limited.

6. Csta do Marfim – Classificação Global: 104

  • Média Velocidade de download: 32,47 Mbps
  • Média Velocidade de upload: 8,77 Mbps
  • Latência: 43 ms

Os principais ISPs incluem MTN Cote d’Ivoire, Orange Cote d’Ivoire e GVA.

5. Senegal – Classificação global: 103

  • Média Velocidade de download: 34,65 Mbps
  • Média Velocidade de upload: 10,32 Mbps
  • Latência: 43 ms

Os principais ISPs da República do Senegal incluem Arc e Orange Senegal.

4. Egito – Classificação Global: 92

  • Média Velocidade de download: 41,45 Mbps
  • Média Velocidade de upload: 7,90 Mbps
  • Latência: 29 ms

Os principais ISPs do Egito incluem Telecom Egypt, Etisalat e Mobinil.

3. Madagascar – Classificação global: 88

  • Média Velocidade de download: 44,65 Mbps
  • Média Velocidade de upload: 48,52 Mbps
  • Latência: 21 ms

Os principais ISPs da República de Madagascar incluem Blueline, DTS, Netclub e Orange Madagascar.

2. África do Sul – Classificação Global: 82

  • Média Velocidade de download: 50,45 Mbps
  • Média Velocidade de upload: 37,35 Mbps
  • Latência: 21 ms

Os principais ISPs da República da África do Sul incluem MTN, Telkom, Vodacom e Cell C.

1. Gana – Classificação Global: 78

  • Média Velocidade de download: 52,52 Mbps
  • Média Velocidade de upload: 35,64 Mbps
  • Latência: 35 ms

Os principais ISPs da República de Gana incluem Vodafone Gana, Airtel Gana e SCANCOM Gana.

Angola tem a classificação global 157 para a rede fixa com média de Download a rondar os 14.56 Mbps, Upload 7.80 Mbps e Latência de 34 ms. Em relação aos outros países em África, Angola ocupa o lugar 29 desta lista.

Para as redes móveis, Angola ocupa o lugar 97 a nível mundial, média de Download a rondar os 23.55 Mbps, Upload 9.78 Mbps e Latência de 35 ms. Em relação aos outros países em África, Angola ocupa o lugar 9 desta lista.

Estes dados foram medidos de Julho de 2020 à Julho de 2021. Os critérios definidos pela Ookla para definir estas listas podem ser encontrados aqui.

Samsung consegue bloquear qualquer SmartTV que foi roubada

Embora seja mais trivial roubar algo que cabe no bolso como um smartphone, há momentos em que o crime organizado ou multidões furiosas tentam roubar produtos ainda maiores.

No mês passado, vilas e cidades sul-africanas viram os distúrbios se transformarem em tumultos, que geralmente resultam em multidões saqueando lojas desprotegidas. Isso, é claro, se transforma em perdas para os lojistas afetados, então a Samsung está a implementar uma nova funcionalidade de bloqueio nas televisões para impedir o roubo e a revenda de TVs roubadas, bloqueando-as de maneira eficaz.

Comícios e protestos, mesmo justificados e bem intencionados, sempre correm o risco de ter elementos mais violentos no meio. Um protesto pacífico pode se tornar complicado à menor provocação, e multidões podem se transformar em ladrões quando surge a oportunidade, como já vimos em diversas situações nas televisões, felizmente raramente no nosso país.

Para proteger os lojistas e indiretamente os consumidores, a Samsung está a lançar sua tecnologia TV Block para desligar todas as funcionalidades de TVs roubadas.

Funciona de forma semelhante a como telefones roubados podem ser bloqueados ou mesmo apagados, mas o processo não começa com o proprietário do telefone. Quando uma TV Samsung se conecta à Internet, o seu número de série é enviado ao servidor da empresa e é verificado se foi marcado como roubado. Nesse caso, o sistema de bloqueio entra em ação e todas as funcionalidades são desabilitadas, tornando a televisão totalmente inútil. Vamos dizer um grande pisa-papéis.

Se compradores legítimos cujas TVs forem bloqueadas por engano podem pedir uma revisão da situação à Samsung, onde será solicitado comprovativo de compra.

No entanto, esta situação chama a atenção a um outro mercado, o dos usados. É que comprar em segunda mão poderá ser o problema, mesmo que a televisão não seja roubada, já que não há qualquer prova de pagamento, a não ser, obviamente que tenha adquirindo numa loja de venda de produtos usados.

Desta forma, será mais uma coisa que terá de ter em atenção, ao comprar televisões em sites como OLX, nomeadamente se o vendedor não comprovar que vende um produto comprado por ele. Outro fator será que os ladrões poderão, no limite, usar estas televisões para desmontar e vender os componentes separadamente, mas certamente que esta situação será um incentivo à redução de saques e roubos destes produtos, tal como já acontece com produtos da Apple, por exemplo.

A tecnologia TV Block já está pré-instalada em todas as TVs Samsung e não se limitará aos mercados sul-africanos, como foi anunciado em comunicado oficial.

Spotify começa a permitir subscrições para podcasts

O Spotify tem vindo a apostar em força nos podcasts, e a tentar cativar cada vez mais os criadores de conteúdos para a plataforma. E agora, algumas novidades estão a chegar para permitir que os criadores possam ganhar algum rendimento extra com os seus podcasts.

O novo sistema de subscrição para podcasts, conhecido como “Podcast Subscriptions”, está disponível a partir de ontem para os criadores de conteúdos na plataforma. No entanto, numa fase inicial, este sistema vai estar disponível apenas nos EUA – portanto ainda deverá demorar algum tempo até que utilizadores em outros países o possam usar.

Com esta funcionalidade, os criadores de conteúdos de podcasts no Spotify poderão cobrar uma taxa para acesso aos mesmos. Não apenas isso, mas será possível ter a vertente gratuita e paga, onde alguns episódios seriam colocados de forma gratuita e outros acessíveis apenas para ouvintes com subscrições activas.

Até 2023 todos os podcasters irão receber a totalidade das receitas das subscrições, como forma de incentivar o uso da funcionalidade. No entanto, a partir dessa data, o Spotify cobra uma taxa de 5% por todos os pagamentos realizados.

Como referido inicialmente, esta funcionalidade encontra-se disponível apenas para utilizadores e criadores de conteúdos nos EUA, mas espera-se que venha a ser alargada para mais países durante os próximos meses

Instagram acaba com a opção “deslizar para cima”

A partir de 30 de agosto, o Instagram vai acabar com a funcionalidade “deslizar para cima” (“swipe up“, em inglês). O gesto pode ser utilizado nos vídeos curtos, chamados de “histórias” (ou “stories“), para levar uma pessoa que segue alguém com mais de 10 mil seguidores a outros sites. A rede social detida pelo Facebook vai substituir este gesto para hiperligações pelo botão “ver mais”.

“Para adicionar um link à story, utiliza o novo sticker [algo como símbolo pressionável, em português]”, lê-se num aviso que a plataforma tem mostrado aos utilizadores.  A diferença deste novo símbolo em relação ao “deslizar para cima” é que os utilizadores passam a poder responder a stories que tenham este símbolo, o que não era possível com o swipe up.

Para já, apenas os utilizadores que já tinham a opção de fazer stories com swipe up é que vão poder usar estes novos stickers. Além de 10 mil seguidores, uma conta tem de ser verificada pela plataforma para poder usar esta funcionalidade. No futuro, o Instagram prevê alargar esta opção a todos os utilizadores.

O Instagram disse ainda que, por enquanto, apenas pessoas que podem usar o “arrasta pra cima” receberão a opção do adesivo, mas que ainda está a avaliar e proporcionar esse recurso para mais usuários. Esta actualização “nos ajudará a determinar se é a decisão certa antes de expandir o acesso a mais pessoas”, disse um porta-voz ao The Verge.