A agência regulatória das comunicações no Lesoto (LCA- sigla em inglês), e a Autoridade Reguladora de Correios e Telecomunicações do Zimbábue (POTRAZ- sigla em inglês), começaram a implementação de um sistema para monitorizar o tráfego nacional e internacional de telecomunicações.
Espera-se que o sistema ajude a aumentar a garantia de receita, combater a fraude de rede e reforçar a integridade do faturamento em todas as redes de comunicação disponíveis nos países e será fornecido pelo desenvolvedor de tecnologia regulatória e organização de Big Data Analytics Global Voice Group (GVG).
“Com essas parcerias, a GVG permite métricas de telecomunicações sólidas para fins de cobrança de impostos, detecção de fraude e conformidade do mercado com as regulamentações para proteger consumidores e operadoras no Lesoto e no Zimbábue”, disse James Claude, CEO da GVG.
“A solução RegTech fornecida pela GVG aprimora as capacidades de supervisão do LCA e do POTRAZ para o benefício de todas as partes interessadas, incluindo o Estado, a indústria e todos os cidadãos. Ao permitir que os reguladores vejam, em tempo real, o que realmente está acontecendo no setor de telecomunicações, melhora drasticamente a governança de um setor que desempenha um papel importante no desenvolvimento socioeconômico dos dois países.”
O estabelecimento e execução do Sistema de Monitoramento do Tráfego de Telecomunicações no Zimbábue faz parte da agenda estratégica para adoção de novas tecnologias no marco regulatório do país.
No continente africano, tem havido uma lenta, mas gradual adoção de soluções tecnológicas por agências regulatórias e autoridades para auxiliá-las no seu papel de supervisão. O passo dado pelas agências reguladoras no Lesoto e no Zimbábue é um passo adiante no sentido de tornar as suas funções de supervisão mais robustas e eficientes.
Já imaginou que uma password pudesse impedir alguém de se tornar milionário?
Pois é, esta é a estória real de Stefan Thomas, um programador que conseguiu a fortuna depois de fazer um vídeo sobre a criptomoeda em 2011. O bitcoin não era muito valorizado. Cada bitcoin valia entre 1.98 e 5.96 USD. Hoje, 1 bitcoin pode atingir até 40 mil USD. Abaixo a taxa de câmbio actual e a variação nas últimas semanas.
Stefan conseguiu angariar mais de 7 mil bitcoins, adicionou na sua carteira virtual e protegeu a carteira com uma senha num dispositivo físico, uma pendrive Iron Key. A password foi anotada num papel e… perdeu-se! 10 anos depois, com o bitcoin super valorizado, Stefan tem a chance de levantar 220 milhões de dólares. O dispositivo permite 10 tentativas, antes que bloqueie definitivamente. Stefan completou oito, sem sucesso e agora tem apenas mais duas tentativas para adivinhar a palavra-passe da sua carteira de bitcoin.
A painful memory. I hope others can learn from my mistakes. Test your backups regularly to make sure they are still working. An ounce of foresight could have prevented a decade of regret.
Depois da notícia espalhar-se pelos órgãos de comunicação social, várias propostas têm sido feitas ao jovem, que talvez consiga recuperar a password num laboratório especializado onde poderá eliminar a limitação das duas tentativas restantes e depois usar um supercomputador para decifrar a password. Claro que isso custará caríssimo. Um passo arriscado que está a deixar Stefan cada vez mais inclinado à opção de esquecer essa pendrive e continuar com a sua vida.
Na primeira semana do ano, o Whatsapp fez mais uma actualização, que parecia de rotina, mas chamou a atenção dos utilizadores, pois teriam de aceitar sua nova política de partilha de dados com o Facebook. Várias pessoas indignadas com a “invasão de privacidade” decidiram avançar para as aplicações alternativas: Telegram e Signal. O Signal foi o grande beneficiado, tendo chegado ao topo da lista das lojas de aplicativos em diversos países. O Signal promete respeitar a privacidade dos seus usuários e tem até testemunho de Edward Snowden, que “põe” a mão no fogo por essa aplicação.
O WhatsApp reagiu e tentou tranquilizar os seus utilizadores que estavam a migrar, afirmando que os chats e chamadas permaneceriam criptografados. Para acalmar essa tempestade, o Facebook vai mais além e decidiu prolongar o prazo para que sejam aceites os novos termos.
Numa publicação, no seu blog oficial, O WhatsApp assume que o anúncio da sua nova política gerou alguma confusão e agora a empresa está tentar reforçar o facto de que as conversas permaneceriam criptografadas e que nem o WhatsApp nem o Facebook seriam capazes de acessar mensagens, registros de chamadas, locais compartilhados e contactos.
Abaixo um extracto da política de privacidade do Whatsapp:
Suas mensagens. Não guardamos suas mensagens durante a prestação dos Serviços. Em vez disso, suas mensagens são armazenadas no seu dispositivo e normalmente não ficam armazenadas nos nossos servidores. Ao entregarmos suas mensagens, elas são apagadas dos nossos servidores. Os cenários a seguir descrevem os casos em que podemos armazenar suas mensagens durante o processo de entrega: – Mensagens não entregues. Se uma mensagem não puder ser entregue imediatamente (por exemplo, se o destinatário estiver offline), mantemos a mensagem criptografada em nossos servidores por até 30 (trinta) dias enquanto tentamos entregá-la. Se a mensagem não puder ser entregue após 30 (trinta) dias, nós a apagaremos. – Encaminhamento de mídia. Quando um usuário envia uma mensagem com mídia, armazenamos essa mídia criptografada temporariamente em nossos servidores, para uma entrega mais eficiente caso seja encaminhada novamente.
Tarde de mais?
Com toda esta confusão, o Facebook quer dar aos usuários mais tempo para entender sua nova política de privacidade, que se aplica apenas a chats com empresas. Com essa actualização as contas empresariais poderão integrar a experiência de uso do WhatsApp com o Facebook. Por exemplo, com a nova política, uma empresa poderá adicionar um botão do WhatsApp na sua página do Facebook, permitindo que o utilizador envie mensagens a solicitar alguma informação via WhatsApp.
Até 15 de maio o Facebook espera as pessoas verifiquem as políticas de privacidade e se sintam confortáveis com o facto de que os dados do WhatsApp permanecerão criptografados e não serão compartilhados com o Facebook. Fica claro que a excepção são as interações com as contas de empresas.
Numa publicação anterior, a equipe do WhatsApp detalhou que os dados que já partilha com outras empresas do Facebook incluem: número de telefone e outras informações fornecidas no registo (como o nome) informação sobre o seu telefone, incluindo marca, modelo, o seu endereço IP, localização e dados sobre quaisquer pagamentos e transacções financeiras efectuados sobre o WhatsApp
No entanto, isto não se aplica na Europa e no Reino Unido, onde existem diferentes leis de privacidade.
Então, acha que essa explicação do Facebook será suficiente para convencer os milhões de utilizadores que começaram a migrar para a concorrência?
Após meses de especulação e rumores, a Samsung apresentou finalmente a sua linha Galaxy S21. O lançamento estava previsto para 2020, durante a Mobile World Congress, mas a pandemia alterou os planos e a Samsung decidiu lançar o seu topo de gama alguns meses depois.
Seguindo o seu padrão de lançamento, a Samsung revelou 3 novos dispositivos: Galaxy S21, Galaxy S21 Plus e o Galaxy S21 Ultra. Entre as novidades desta linha destaca-se o suporte à S Pen (a caneta da Samsung, característica da linha Note) e as lentes teleobjectivas duplas. O novo Samsung S21 ultra custa menos 200 dólares do que o Galaxy S20 Ultra do ano passado, mas ainda assim é um investimento pesado para um Smartphone.
Um dos rumores que preocupava os utilizadores, foi confirmado, a empresa sul-coreana anunciou que os novos modelos do Galaxy S21, virão sem o carregador e auriculares na embalagem, seguindo assim a Apple e o iPhone 12. A justificativa pfoi idêntica à da Apple, que alegou preocupações ambientais. Tendência deve se expandir para demais marcas que fabricam smartphones topo de linha neste ano
Sempre que há novos lançamentos, fica a dúvida sobre qual modelo escolher, veja as especificações detalhadas dos três novos smartphones.
Galaxy S21 e S21+ | 5G
O Galaxy S21 e S21+ possuem especificações bem similares, como tem sido padrão. A nível do ecrã a diferença está na dimensão (6,2 vs 6,7 polegadas) – Dynamic AMOLED 2X Infinity-O de 6,2 polegadas com resolução Full HD+ (2400 x 1080) no Galaxy S21 e Dynamic AMOLED 2X Infinity-O de 6,7 polegadas com resolução Full HD+ (2400 x 1080) no Galaxy S21+. Ambos aparelhos suportam taxa de actualização de até 120Hz e são certificadas para HDR10+.
Os dois smartphones trazem chip Samsung Exynos 2100 ou Qualcomm Snapdragon 888, 8GB de memória RAM LPDDR5 e 128GB/256GB de capacidade para armazenamento. A bateria é um ponto a ter em conta, o Galaxy S21 traz uma bateria de 4.000mAh, enquanto o Galaxy S21+ traz uma bateria de 4.800mAh. Ambos também suportam carregamento rápido de 25W.
Quanto as câmaras, não há diferenças entre os dois: – A câmara frontal de 10MP com abertura f/2.2, campo de visão de 80 graus e foco automático – Três câmaras traseiras – uma ultrawide de 12MP com abertura f/2.2 e campo de visão de 120 graus, uma wide de 12MP com abertura f/1.8, foco automático e estabilização OIS, e uma telephoto de 64MP com abertura f/2.0, zoom híbrido de 3X, foco automático e estabilização OIS.
Galaxy S21 Ultra 5G
No topo da linha, vem o Galaxy S21 Ultra, com ecrã Dynamic AMOLED 2X Infinity-O de 6,8 polegadas com resolução Quad HD+ (3200 x 1440), taxa de atualização de 120Hz e certificada para HDR10+. A nível do processador, não há alterações, o Ultra vem equipado com o chip Samsung Exynos 2100 ou Qualcomm Snapdragon 888 dependendo da região. O S21 Ultra mantém o design curvo e ganha suporte para a S-Pen, caneta inteligente da Samsung, que também não está incluída no pacote.
Quanto ao armazenamento, os modelos do Ultra variam de 12GB/16GB de memória RAM LPDDR5, 128GB/256GB/512GB de capacidade para armazenamento, slot para cartões microSDXC e bateria de 5.000mAh com suporte para carregamento rápido de 25W.
As câmaras do Galaxy S21 Ultra marcam a diferença em relação aos restantes da linha: – Câmara frontal de 40MP com abertura f/2.2, campo de visão de 80 graus e foco automático, – Quatro câmaras traseiras – a principal de 108MP com abertura f/1.8, campo de visão de 83 graus, foco automático e estabilização OIS, uma ultrawide de 12MP com abertura f/2.2, campo de visão de 120 graus e foco automático, uma telephoto de 10MP com abertura f/2.4, campo de visão de 35 graus, estabilização OIS e zoom óptico de 3X, e mis uma telephoto de 10MP com abertura f/4.9, campo de visão de 10 graus, foco automático e zoom óptico de 10X. O conjunto de câmeras traseiras também inclui um sensor laser para foco automático.
Como esperado, a linha continua com suporte a redes 5G (por isso a Samsung promove os dispositivos como Galaxy S21 5G).
Preços e disponibilidade
Galaxy S21: US$ 799
Galaxy S21+: US$ 999
Galaxy S21 Ultra: US$ 1.199
Desta vez a Samsung tem preços mais altos do que a última linha lançada pela Apple, que ronda entre US$ 729 e US$ 1.099.
Os Galaxy S21 estarão disponíveis nos EUA a partir de 29 de Janeiro de 2021.
A Samsung apresentou oficialmente o Galaxy Buds Pro. A gigante da tecnologia revelou os fones de ouvido da próxima geração durante o seu evento anual Galaxy Unpacked. O produto tem como grande destaque o cancelamento de ruído ativo, que elimina até 99% de barulho e traz funções inteligentes.
De acordo com a Samsung, os fones de ouvido apresentam som envolvente, qualidade de chamada excepcional, funções inteligente e conectividade aprimorada nos seus dispositivos e tudo num design moderno e elegante.O acessório também vem com o modo de som Ambiente, que começa a funcionar assim que o usuário começa a falar. A função permite ouvir interlocutores e para automaticamente a reprodução de músicas para facilitar as conversas.
No que diz respeito a bateria, os Galaxy Buds Pro permitem uma utilização de até 8 horas contínuas, com a caixa a conter 20 horas adicionais. Caso opte por utilizador o ANC, os Galaxy Buds Pro aguentam 5 horas de utilização.
Os Galaxy Buds Pro serão lançados oficialmente em mercados selecionados a partir desta sexta-feira, dia 15 de janeiro. Estarão disponíveis em preto, prateado e violeta. Os Galaxy Buds Pro custarão 200 dólares.
Durante o ano de 2020 tivemos a chance de ver vários protótipos envolvendo ecrãs dobráveis e enroláveis. Algumas companhias estão a dar passos largos para a comercialização em larga escala deste tipo de ecrã.
Mesmo com o sucesso “duvidoso” dos ecrãs dobráveis, as companhias querem avançar para os enroláveis. A CES 2021 foi o palco escolhido para mais uma demonstração e a LG foi a protagonista.
LG Rollable, a estrela…
A LG mostrou novamente seu modelo com ecrã enrolável nesta CES 2021. A novidade começa com o nome do dispositivo, que se chamará LG Rollable (sem surpresas), o dispositivo com um ecrã o que pode ser redimensionado conforme a necessidade: pode passar de smartphone para tablet. Não se sabe ainda quão são as dimensões mínima e máxima, a LG escondeu à 7 chaves.
Com tantos segredos, também não se sabe quando o LG Rollable vai estar disponível comercialmente. Há no entanto um rumor, confirmado por um dos representantes da LG, que a tecnologia estará disponível até ao final de 2021.
Para além do Rollable, a LG mostrou um ecrã enrolável de 17 polegadas que pode ser usado em diferentes aplicações: ecrãs transparentes, TVs flexíveis, displays curvos e dobráveis.
A Lenovo decidiu adicionar um novo produto à sua linha de dispositivos inteligentes, apelidada de “ThinkReality”. O novo produto foi anunciado na CES 2021 e trata-se de um par de óculos de realidade aumentada. Segundo a companhia, este é um dos mais avançados e versáteis gadgets desta categoria no segmento corporativo.
A Lenovo baptizou os “óculos” como ThinkReality A3 (obviamente…) e o dispositivo tem funcionalidades semelhantes a um outro que conhecemos há algum tempo… sim, o HoloLens da Microsoft. O dispositivo, virado para o segmento corporativo, pode ser utilizado para aplicações 3D e realidade aumentada.
Especificações técnicas
Para funcionar, o dispositivo precisa estar conectado a um computador com Windows ou um smartphone da Motorola com processadores da linha Snapdragon 800. A nível de processamento, o gadget ThinkReality A3 vem equipado com o Snapdragon XR1,da Qualcomm. A Lenovo destacou na sua apresentação a possibilidade de o dispositivo habilitar até cinco monitores virtuais com resolução 1080p. A nível de câmaras, o ThinkReality A3 tem um sensor de 8 MP que grava vídeos em full-HD e outras duas câmaras para escanear os objectos (e pessoas?) a sua volta, em tempo real.
Há uma versão “mais corporativa” do gadget, apelidada de ThinkReality A3 Industrial Edition, que utiliza uma plataforma própria de software de realidade aumentada desenvolvida pela Motorola, que poderá ser instalada no computador do utilizador.
As aplicações deste dispositivo são variadas, segundo a Lenovo destaca o uso em fábricas, laboratórios, lojas, hospitais…
Preço e disponibilidade
A Lenovo não revelou o preço final dos seus novos óculos inteligentes, ThinkReality A3. A promessa é que o dispositivo estará disponível em mercados selecionados até meados de 2021.
Estamos nos idos de 1770. O trabalho mais pesado que as pessoas tinham que fazer eram por via da tracção animal, força do vento e da água dos rios. Até que descobriu-de a energia a vapor e a vida das sociedades mudou radicalmente. As carruagens puxadas por bois, murros e cavalos, os navios propulsionados pelo vento, os moinhos a vento, passaram todos a ser movidos a vapor. De noite para o dia, aumentaram a velocidade, distância e capacidade de produção e deixaram de depender dos caprichos da natureza. Iniciou-se a produção industrial em massa e assim surgiu a Primeira Revolução Industrial – a energia baseada em vapor. Duzentos anos depois, descobriu-se a electricidade e a capacidade de produção em massa que já era considerável aumentou ainda mais e surgiu a Segunda Revolução Industrial – a era da ciência e da produção fomentada pela electricidade. E em por volta de 1950 surgiu o computador e as tecnologias digitais com o enorme impacto na vida das pessoas; e surgiu a Terceira Revolução Industrial. Parou-se por ali? Não. Surge agora, desde 2016 a Quarta Revolução Industrial. A Quarta Revolução Industrial, ou Indústria 4.0, é um conceito desenvolvido pelo alemão Klaus Schwab, director e fundador do Fórum Económico Mundial. A indústria 4.0 tende a ser totalmente automatizada a partir de sistemas que combinam máquinas com processos digitais.
Créditos da imagem: maxtonlogistica.com.br
A Quarta Revolução Industrial projecta assim uma era de robótica avançada, automação em larga escala, Inteligência Artificial, Impressão 3D, Engenharia Genética, computação quântica, etc… e a 5G. As redes 5G deverão ser pelo menos 10 vezes mais rápidas do que a 4G LTE, tornando-se eventualmente 100 vezes mais rápidas. As soluções avançadas pela 4ª Revolução Industrial e que utilizam todas estas novas tecnologias têm potencial para ajudar os países a responder melhor às várias necessidades dos seus cidadãos. Desde a educação à saúde, passando do entretenimento aos serviços financeiros digitais e muito mais.
A pergunta que não se cala é: até que ponto o nosso país está preparado para acolher essas novas tecnologias?
Em primeiro lugar, há que resolver as lacunas digitais que se mantêm, ainda e que nunca foram tão críticas como nos últimos dois trimestres deste ano, com a emergência da pandemia da Covid-19 e a extinção do antigo, modo de vida até então considerado “normal”.
O primeiro trimestre de 2020 viu uma desaceleração económica em larga escala no nosso país, à medida que a disseminação do novo vírus corona aumentou em número e em extensão geográfica. Fomos obrigados a fechar as, os voos ficaram largos meses em terra e por via do estado de emergência e de situação de calamidade, milhões de pessoas em todo o país foram forçadas a permanecer em casa e socialmente distantes das outras. Notou-se um aumento imediato do tráfego de rede, por causa do trabalho remoto. O estudo on line e a utilização geral da Internet para todas as formas de comunicação, recolha de informações e acesso a serviços digitais tornam-se a norma. Os reguladores, seguindo a tendência a nível mundial e em África começaram a libertar espectro temporário para ajudar os operadores a aliviar o congestionamento da rede, como resultado directo da pandemia. Com estas mudanças rápidas facilitadas para responder às necessidades imediatas da sociedade durante a pandemia, as discussões sobre a exclusão digital em vástas áreas do país tornaram actuais. Os municípios sentem agora um impacto acrescido destas lacunas, na medida em que a pandemia revelou as suas deficiência no que diz respeito ao acesso digital. Países como os EUA, o Reino Unido, a Alemanha, o Brasil e outros mais, estabeleceram metas de conectividade para aqueles que permaneceram desconectados nas zonas rurais ou excluídos mesmo nas zonas urbanas devido aos custos de conectividade e outros desafios para os consumidores.
O acesso à Internet foi declarado um direito humano fundamental e a Covid-19 veio mostrar-nos a todos como a conectividade de banda larga era vital para responder a este vírus, permitindo que a economia e a sociedade continuassem a avançar independentemente das medidas de distanciamento social. .Ora, com muitos países a atravessar a segunda onda desta pandemia, a resiliência nos sistemas de conectividade adquire uma importância acrescida. O “novo normal” parece estar para ficar, dali ser imperativo adaptar o nosso modo de vida e os sistemas que suportam isso, deve evoluir muito rapidamente.
É por isso que avançar rapidamente e em força ao encontro da 4ª Revolução assume uma importância estratégica para o desenvolvimento de Angola. E ol caminho afigura-se longo e cheio de escolhos. A penetração da Internet em Angola era de apenas 22% no final de Dezembro de 2019. Por isso, a exclusão digital em Angola deve ser combatida imediatamente e a vários níveis. Económico, social,governamental e empresarial. Com o país dotado de recursos naturais que vão desde petróleo e gás, minerais e diamantes até terras agricultáveis, faz sentido que estes sectores sejam priorizados para a tal automatização em larga escala e digitalização que a 4ª Revolução preconiza .O aumento das exportações e a manutenção da produção, mesmo quando é necessário um aumento da distância social, exige uma maior dependência de máquinas inteligentes e operações com intervenientes mais pequenos (agricultores de subsistência, pequenos operadores mineiros, etc.) ligados a cadeias de abastecimento regionais e nacionais.
Resta a questão do capital humano: a grande percentagem de jovens na população angolana e a natural propensão das novas gerações para o uso das tecnologias digitais tornam Angola num país onde a “conversão” para a 4ª Revolução seja relativamente facilitada se se conceber e implementar uma estratégia de inclusão digital que passe pelo sistema de ensino não só formal, como também informal no que poderia ser considerado uma espécie de “alfabetização digital”.
Por Celso Malavoloneke , publicado no MenosFios com a autorização da sua assessoria de imprensa.
A negligência ou o fraco investimento na preservação, a valorização e o engrandecimento da cultura angolana tem sido uma das maiores preocupações sociais na medida que a globalização acontece de forma cada vez mais acelerada devido ao fácil acesso a várias informações pelos canais televisivos, as revistas, rádios, jornais, as relações humanas e mais recentemente, as tecnologias de informação.
Desde os vários traços culturais,como a arte, o artesanato, e outros…o aprendizado, a prática e a preservação das línguas nacionais ou dialetos têm se constituído um grande desafio, sobretudo, para a Juventude Angolana.Embora haja vários apelos já feitos, a questão imposta actualmente é a seguinte:será que é possível usar-se das várias soluções tecnológicas para criar disrupção nesse sector social?
Bem, neste artigo, queremos responder esta questão apresentando o jovem Flávio Barros, de origem cabindense e actualmente morador na África do Sul, que ao aperceber-se desta necessidade, e com uma forte paixão ao empoderamento cultural e linguístico dos angolanos, que propôs-se a revolucionar o paradigma ao usar suas habilidades em programação para criar aplicativos e dicionários digitais de línguas nacionais para promover a educação cultural no seio dos outros jovens.A sua missão começou no dia 09 de Julho do ano passado (2020), quando este e o renomado padre José Silvino Sambo Mazunga – um dos grandes escritores da cultura do povo de Cabinda,fizeram o lançamento do dicionário digital-Ibinda que bateu o record de mais de 400 Downloads em 1 semana somente, facto que levou o jovem programadora continuar o desenvolvimento de mais funcionalidades como a Gramática–para o aprendizado das regras gramaticais (Fonética, ortografia, morfologia e sintaxe), Quizzes–questionários interactivos, e-Commerce – Para venda online de livros e outros materiais de suporte, dentre outras funcionalidades. Enfatizando que o Ibinda é o dialeto falado pelo povo de Cabinda, e também muito conhecido como Fyote.
Quatro meses depois, o aplicativo já contava com mais de 1000 downloads para os dispositivos Android e mais de 500 downloads para iPhones, tendo em conta que esta última versão foi liberada no dia 20 de Novembro de 2020.Ainda acreditando que as tecnologias de informação têm potencial para transformar o nosso contexto cultural, o jovem Flávio prepara-se para sair de sua zona de conforto, e expandir o projecto para as demais línguas nacionais existentes,para de forma disruptiva e inovadora, promover e defender o nosso património cultural.Um dos outros factores de sua aposta são os vários feedbacks que este tem recebido no seu dia-a-dia por parte dos usuários do aplicativo que já vai além do povo de Cabinda, e continuamente vem atraindo a atenção de todos amantes da cultura angolana em geral. Com este e alguns outros exemplos, torna-se mais uma vez claro para todos que a tecnologia pode ainda servira sociedade em geral como uma ferramenta educacional indispensável para promover a nossa cultura angolana.
De relembrar que em Angola, existem cerca de 8 principais línguas nacionais, sendo elas o UMBUNDU, KIMBUNDU, KIKONGO, FYOTE/IBINDA, N’GANGUELA, NHANEKA, MUHUMBI, TCHOKWE, KWANHAMA, faladas pelas respectivas etnias e têm dialectos correspondentes aos subgrupos étnicos.
Com a pandemia, as marcas não perderiam a chance de lançar produtos úteis, mas apelativos para prevenção da COVID-19. A Razer, que já nos habituou a lançamentos “inusitados” (muitos não chegaram sequer ao mercado), voltou à carga na CES 2021: Uma máscara N95 com luzes RGB.
A máscara conceptual está associada ao chamado “Projecto Hazel” da Razer, que publicita essa máscara como “a Máscara Mais Inteligente do Mundo”. É uma máscara facial reutilizável, equipada com filtros, microfones e, claro, a iluminação Razer’s Chroma RGB. Segundo a companhia, essa é mais do que apenas uma “máscara para jogadores”, foi concebida para ser uma forma mais confortável, mais social de se manter seguro.
O projecto Hazel utiliza filtros N95 substituíveis para manter o seu utilizador seguro, mas depois da segurança, o conforto é a segunda prioridade da Razer. Há cintas ajustáveis e um sistema de fluxo de ar optimizado impedem que a máscara fique desconfortável ou embaciada. O design transparente e a iluminação nas bordas permitem que o rosto do utilizador seja claramente visto, mesmo no escuro. Para resolver o problema do som, que geralmente é abafado quando usamos máscaras, a Razer desenvolveu uma tecnologia de amplificador de voz para assegurar que as vozes não são abafadas pela máscara.
Se está preocupado com o ambiente e não quer uma máscara com os filtros a terem de ser substituídos regularmente, a Razer garante que os filtros N95 são “recarregáveis”, e podem ser purificados colocando-os numa caixa de armazenamento de luz Ultravioleta. O equipamento conta com dois ventiladores em disco que servem para filtrar o ar que chega até as vias respiratórias e se movimentam utilizando uma bateria interna, que pode ser recarregada. Essa máscara/respirado é capaz de filtrar 95% das partículas no ar.
Quando chegará ao mercado?
Para os fãs dos produtos da Razer, é melhor não fazer festa agora, é apenas um conceito, mas a empresa diz que a ideia continuará a ser optimizada através de testes e feedback. Não há qualquer estimativa para início das vendas ou preço.