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Quinta-feira, Agosto 28, 2025
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Especialistas realçam vários factores para adesão aos canais digitais dos sistemas bancários

Atualmente existem um conjunto de fatores que contribuem para haver uma maior adesão aos canais digitais dos sistemas bancários, na opinião do Presidente da Associação Angolana de Defesa do Consumidor de Serviços e Produtos Bancários (ACONSBANC), Nelson Prata.

Falando em entrevista ao jornal Expansão, o responsável diz que a desmaterialização da atividade bancárias, o aumento do nível de literacia digital dos clientes bancários, o nível de escolaridade dos novos clientes bancários e as longas filas nos balcões dos ATMs são alguns dos motivos.

Basta pensar que uma grande franja dos utilizadores dos canais tem idade compreendida entre os 18 e 30 anos, naturalmente com um outro nível de instrução e necessidade. Por outro lado, a média do tempo de espera nas agências, têm vindo cada vez mais a empurrar os clientes a aderirem à banca digital“, disse Nelson Prata.

O economista Wilson Chimoco partilha também da mesma opinião e argumenta que o crescimento das operações com Multicaixa Exress, representa uma alteração no perfil do cliente bancário para os canais digitais.

As pessoas estão cada vez menos dispostas a enfrentar as longas filas dos bancos ou nos ATMs para levantar dinheiro ou fazer outras operações que os canais digitais permitem. Por outro, têm vindo a crescer a literacia digital e com ela a maior segurança no uso dos canais digitais para a realização de operações financeiras“, defendeu o economista.

Ainda na sua abordagem, Wilson Chimoco entende que a tendência deverá aumentar á medida que mais serviços estejam à venda em canais digitais e o formalismo da apresentação dos comprovantes físicos, passe a ser desnecessário.

Assim, considera que a moeda ainda joga um importante papel na dinamização das trocas. E quanto mais acessível, confiável e seguro for o meio de pagamento, maior a celeridade nas operações e melhor o desempenho da economia.

Apple e Nvidia acusadas de usar vídeos do YouTube para treinar IA

Uma nova investigação levada a cabo pela Proof News indica que algumas das maiores empresas do mundo na área da Inteligência Artificial (IA) recorreram a vídeos do YouTube para treinarem as respetivas tecnologias.

A base de dados da EleutherAI, que serviu de ponto de partida para a investigação, indica que empresas como a Apple, a Nvidia e a Anthropic usaram a transcrições de mais de 173 mil vídeos pertencentes a mais 48 mil canais no YouTube.

Sublinhar que esta base de dados não inclui imagens ou som, mas, tendo em conta que as transcrições dizem respeito a texto de alguns dos criadores de conteúdos mais conhecidos da plataforma da Google e que estes não foram devidamente compensados pelo seu trabalho, o caso está a servir para desvendar a forma como estas tecnologias são desenvolvidas.

A Apple obteve dados para a sua IA de várias empresas. Uma delas reuniu toneladas de dados/transcrições de vídeos do YouTube, incluindo os meus. A Apple evita tecnicamente a ‘culpa’ porque não foram eles que fizeram essa recolha. Este será um problema em evolução por muito tempo, escreveu Marques Brownlee (um dos youtubers afetados) numa publicação na rede social X.

Governo assume gestão completa do domínio “.ao”

O domínio “.ao” vai ser agora gerido pelo Instituto de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), sendo tutelado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social (MINTTICS).

Para a efetivação desse processo, que era anteriormente gerido pelas empresas de tecnologia com suporte internacional, o Governo Angolano vai alinhar às melhores práticas internacionais de utilização e gestão da internet como um dos principais benefícios transformadores do domínio .ao.

Por isso, revela o Ministro Mário Oliveira, o domínio .ao passa a ser configurado e disponibilizado no espaço cibernético, com a monitorização e gestão dos endereços registados, homologação prévia das entidades e a inibição do registo de domínios protegidos.

De informar que Angola já conta com a implementação efetiva de um “Core System”, uma tecnologia de última geração usada em vários países, colocando os domínios ao nível dos principais do mundo, com vista a ter uma gestão mais eficiente e segura.

MAIS: Ensino primário deve contar disciplinas de tecnologia, defende INFOSI

Mário Oliveira, referiu que o Core System CCTLD de Angola veio trazer condições técnicas para o país ser aceite à candidatura e ao registo do domínio .ao, uma ação que doravante será feita de forma mais segura e capaz de atender mais clientes, permitindo um adequado suporte a revendedores de menor porte, como pequenas agências e empreendedores.

“Passaremos a gerir todas as atividades com o protocolo EPP, convencionado internacionalmente para a interoperabilidade entre todos os domínios e os seus agentes económicos espalhados pelo mundo”, concluiu o Ministro.

ITEL vai ter curso de Electromedicina no seu currículo educativo

O Instituto de Telecomunicações de Luanda (ITEL) vai contar nos próximos tempos com o curso de Electromedicina no seu currículo educativo, tornando-se a primeira formação do género a ser ministrada no país.

A informação foi revelada pelo diretor-geral da instituição, Cláudio Gonçalves, frisando que o Governo fez muitos investimentos no ramo das tecnologias e equipamentos hospitalares, por isso, é oportuna a inclusão de formações específicas para ajudar a desenvolver o sector, que ainda regista uma acentuada escassez de mão-de-obra qualificada.

O ITEL, disse, tem em carteira diversos projetos inovadores, criados pelos estudantes, com um potencial de implementação para o mercado de trabalho. Cláudio Gonçalves pediu, ainda, maior investimento aos projetos inventados pelos alunos.

MAIS: MINTTICS e Huawei formam jovens em telecomunicações e tecnologias de informação

Entre as criações propostas, adiantou, constam dispositivos inteligentes para pessoas com deficiência audiovisual, que podem ajudar na locomoção, através de uma melhor comunicação entre o usuário e os dispositivos.

Estamos a criar um dispositivo para melhorar a aprendizagem de crianças autistas”, finalizou.

Consultório MenosFios. Como recuperar uma conversa no Messenger

Apagou acidentalmente uma conversa no Messenger e precisa de recuperar mensagens com informação importante? Se tiver as notificações do Facebook ativadas no email pode experimentar percorrer a sua caixa de correio eletrónico. Também pode tentar falar com a pessoa a quem tinha enviado as mensagens para saber se, por acaso, guardou uma cópia. Mas o que fazer se não se enquadra em nenhuma destas categorias?

centro de ajuda do Messenger indica que as mensagens ou conversas eliminadas não podem ser vistas novamente. “Eliminar uma mensagem remove-a permanentemente da tua lista de conversas”,

Este pode parecer um problema sem solução, no entanto, existem algumas técnicas de “último recurso” que pode experimentar para tentar recuperar a informação perdida.

1 – Se usa um smartphone Android há a possibilidade de ainda encontrar mensagens que apagou recentemente nos ficheiros guardados no equipamento. Para tal é necessário aceder ao gestor de ficheiros do smartphone. Uma vez aí, pesquise por com.facebook.orca: esta é a pasta usada para armazenar ficheiros relativos à app.

2 – Esta é também uma boa altura para verificar a secção de mensagens arquivadas do Messenger, para a eventualidade de ter arquivado uma conversa em vez de a ter eliminado. Se está no smartphone comece por clicar no ícone com três barras horizontais no canto superior esquerdo.

3 – Selecione a opção “Arquivo”. A partir desta secção terá acesso a todas as conversas que arquivou anteriormente.

4 – Se está no computador vá ao menu do lado esquerdo e clique em “Ver tudo”. De seguida selecione a opção “Messenger”.

5 – Clique no ícone com três pontos horizontais e depois em “Conversas Arquivadas”.

6 – Se ainda não conseguiu encontrar o que perdeu pode experimentar descarregar toda a sua informação do Facebook e procurar pelas mensagens nos ficheiros guardados pela rede social. Comece por aceder às definições. Clique depois em “Privacidade”.

7 – Aceda a “As tuas informações do Facebook”.

8 – Selecione “Descarregar informações do perfil”.

9 – Nesta secção pode selecionar opções do ficheiro e gerir os conteúdos que pretende descarregar. Se só pretende fazer o download das informações relativas ao Messenger pode desmarcar as restantes opções. Não se esqueça: é necessário introduzir um intervalo de datas para poder avançar.

10 – Clique em “Pedir um download”. Assim que todos os dados forem compilados receberá o ficheiro no email associado à conta no Facebook. A rede social alerta que, por motivos de segurança, o ficheiro só estará disponível para descarregar durante alguns dias após receber o email, por isso, convém manter-se atento ao que chega à caixa de correio eletrónico.

Confira na galeria abaixo.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

WhatsApp lança recurso para escolher contactos favoritos

O WhatsApp anunciou o lançamento de um novo filtro para as conversas da app de mensagens, o que permitirá aos utilizadores encontrarem mais facilmente os seus contactos favoritos.

Chamado precisamente de “Favoritos”, este novo filtro permite ao utilizador exibir apenas os contactos previamente selecionados. Diz o site TechCrunch que, caso deseje adicionar um familiar ou amigo a este filtro, bastará selecionar a conversa e, posteriormente, escolher a opção de a adicionar aos favoritos.

MAIS: WhatsApp vai permitir gerar imagens recorrendo à Inteligência Artificial

Notar que, apesar desta funcionalidade estar a ser lançada neste momento, é possível que ainda demore a chegar a todos os utilizadores da versão final do WhatsApp

Ensino primário deve contar disciplinas de tecnologia, defende INFOSI

O ensino curricular das escolas primárias angolanas vão contar com as disciplinas de tecnologia, com o objetivo de obter melhores resultados neste sector, revelou o diretor-geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), Pedro André.

Falando na abertura do Fórum sobre Governança Digital, o responsável defendeu que as disciplinas que tenham a ver com as tecnologias comecem logo na escola primária, dado que quanto mais cedo educar as crianças no ramo das tecnologias, melhores resultados se alcançarão.

Pedro André reiterou que o rápido avanço tecnológico, a internet afirmou-se como uma das principais forças de transformação das últimas décadas, visto que atualmente as sociedades enfrentam um desafio de adaptação aos novos paradigmas de acesso à gestão da informação.

Por isso, o diretor-geral aconselha às universidades angolanas a trabalhar com escolas primárias, a fim de preparar as crianças a conviver de forma segura com a internet.

MAIS: Instituições de ensino devem incluir Internet e cibersegurança no sistema, defende INFOSI

Para o gestor, é um desafio que constituirá determinadamente com um fator de multiplicação de conhecimento tecnológico e científico, para poderem crescer, empreender e melhorar a sua linha de atuação, de forma segura.

Fez saber que o Executivo desenvolve esses seminários para garantir a segurança do sistema digital homologado no domínio .ao pela entidade que governa a internet no mundo.

Reforçou que o certame em causa procura não apenas identificar as principais ameaças virtuais, mas também promover uma metodologia eficaz para a sensibilização dos usuários, daí a importância de explorar corretamente as melhores práticas de segurança online.

Banco Mundial disponibiliza 300 milhões de dólares para inclusão digital em Angola

Angola vai beneficiar de mais de 300 milhões de dólares para acelerar a inclusão digital e aumentar o acesso a serviços digitais, provenientes pelo Banco Mundial.

Segundo o que foi revelado, o financiamento decorre do programa de Digitalização Inclusiva na África Oriental e Austral (IDEA) para aumento do acesso à internet e a utilização de serviços digitais que conta com financiamento de 2,48 mil milhões de dólares da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA) e do Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento.

Em Angola, o empréstimo de 300 milhões de dólares será implementado e coordenado pelo Instituto de Modernização Administrativa, esperando-se que o projeto venha a mobilizar cerca de 80 milhões de dólares em investimento do sector privado.

MAIS: Angola intensifica esforços contra a inclusão digital

O projeto está estruturado em torno de três componentes técnicas, com destaque para a conectividade e inclusão de banda larga a preços acessíveis, ampliação de infraestruturas públicas digitais inclusivas e seguras, bem como a utilização digital produtiva económicas.

Prevê-se que o projeto chegue a mais de 13 milhões de pessoas em Angola, em particular mulheres, pessoas portadoras de deficiência e pessoas em áreas de baixos rendimentos.

Internet Technologies Angola, S.A. investe mais de mil milhões em tecnologias de informação

A Internet Technologies Angola, S.A. já investiu mais de mil milhões de kwanzas em infraestruturas de telecomunicações e tecnologias de informação, de última geração, para inclusão digital em Angola, revelou o director-geral da empresa, Francisco Pinto Leite.

Falando no lançamento do serviço de internet de banda larga “Maxnet”, na centralidade Zango 8.000, no município de Icolo e Bengo, o responsável reitera que o investimento permitiu a empresa adquirir e operar dois Datacenters Tier III e um teleporto com serviços em banda C e banda Ka.

Esses equipamentos, deu a conhecer, dão capacidade de cobertura a todo o país com tecnologias de fibra, micro-ondas e satélite, que garantem o acesso à internet de qualidade, fiável e ultrarápida.

Francisco Pinto Leite revelou ainda que, com a disponibilidade do serviço “Maxnet”, para oito mil fogos, na Centralidade “Zango 8.000”, cresceu para 50 mil o número de residências, de oito municípios do país, com a possibilidade de acesso aos serviços básicos oferecidos por aquela empresa de telecomunicações.

De acordo com o gestor, a oferta do serviço de internet de banda larga vinca o papel da marca como ferramenta fundamental para a inclusão digital dos angolanos, à disposição nas províncias de Luanda, Benguela, Huambo, Bié, Cuanza-Sul, Namibe, Bengo e de Cabinda.

Francisco Pinto Leite referiu que o projeto está enquadrado no Plano de Desenvolvimento Digital nas Comunidades, traçado pelo Executivo, com previsão de reforçar a inclusão digital em todo o território nacional com uma conexão estável e alto nível de segurança.

ISPOCA promove conferência sobre Inteligência Artificial

Com o objetivo de explicar e partilhar experiências sobre certos fenómenos da inteligência artificial, decorreu na última semana uma conferência internacional sobre Ecologia da Inteligência Artificial (IA), promovido pelo Instituto Superior Politécnico Católico de Benguela (ISPOCAB).

O evento reuniu investigadores e estudantes que debateram os variados comportamentos que atuam na reprodução de padrões de comportamentos semelhantes a humanos, através de dispositivos e programas de computador.

Para Isaac Sassoma, um dos organizadores da conferência, isto “possibilita também instalar um processo sobre línguas e culturas, obtendo uma consciência sócio-crítica de etno-linguistica das realidades africanas por meio da pesquisa e investigação científica“.

MAIS: Angola presente na implementação da Inteligência Artificial nos parlamentos

Um dos principais convidados foi professor Michele Kettemaier, perito contemporâneo em IA, que teceu algumas considerações sobre o tema.

Já o diretor do ISPOCAB, padre Adriano Ukwaychali, frisou que na IA se tem visto que a linguagem algorítmica precisa de ser controlada.

Há uma evolução no processo humano que, praticamente, se não se colocarem balizas, provavelmente o ser humano poderá ser ultrapassada por aquilo que ele próprio criou“, afirmou.

Por fim, o Zeferino Capoco, vice-presidente para a área científica, disse que o ISPOCAB já tem uma tradição em promover o cultivo da ciência, investigação e debate académico.