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Terça-feira, Setembro 16, 2025
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O que é Forense Computacional em Cibersegurança

Forense Computacional em Cibersegurança é o ramo da segurança cibernética que se concentra na coleta, preservação, análise e apresentação de provas digitais em situações de investigação de crimes cibernéticos. Estes crimes podem incluir invasão de sistemas, roubo de dados, fraude eletrônica, entre outros. O objetivo da Forense Computacional é garantir que as evidências digitais sejam coletadas de forma precisa e confiável, a fim de serem usadas como provas válidas em casos legais.

O processo de Forense Computacional envolve a identificação e coleta de evidências digitais, preservação da integridade dessas evidências, análise de dados para encontrar informações relevantes e apresentação destas informações numa forma compreensível para a justiça. Isso inclui o uso de ferramentas especializadas, técnicas e processos para preservar a integridade das evidências digitais e evitar a manipulação ou alteração desses dados.

A importância da Forense computacional é cada vez mais evidente devido ao crescimento constante de ataques cibernéticos e roubo de dados. Os especialistas em Forense computacional são capazes de rastrear e identificar atividades maliciosas, recuperar dados perdidos e fornecer provas para ajudar a resolver casos de fraude, roubo de propriedade intelectual e outros delitos cibernéticos.

Forense Computacional é uma área importante da segurança cibernética, pois permite que os investigadores coletem e preservam as evidências digitais necessárias para ajudar a resolver crimes cibernéticos. Além disso, a Forense Computacional é uma parte fundamental da resposta a incidentes de segurança cibernética, ajudando a identificar as causas e a prevenir futuros ataques.

A coleta de evidências digitais é o primeiro passo no processo de investigação. Isso envolve a identificação e coleta de todas as evidências digitais relevantes para o caso, incluindo arquivos, mensagens de e-mail, registos de login e muito mais. É importante garantir que as evidências sejam coletadas de forma a preservar a sua integridade e autenticidade.

Investir num curso de Forense computacional é investir na sua carreira e na sua capacidade de proteger a sua empresa ou a organização contra-ataques cibernéticos. Ao adquirir habilidades e conhecimentos nesta área, você estará preparado para lidar com incidentes de segurança cibernética de forma eficaz e fornecer evidências valiosas para ajudar a resolver casos. Além disso, você estará em posição de identificar e corrigir pontos fracos na segurança, ajudando a proteger a sua organização contra futuros ataques.

[MWC 2023] Acompanhe no MENOSFIOS toda a cobertura do evento

A semana do dia 27 de fevereiro prepara uma jornada de oportunidades e discussões em Barcelona, lar da 37ª edição do Mobile World Congress (MWC), encontro que já se tornou peça-chave para o entendimento de tendências do mercado de telecomunicações nesse mapa extenso de fios, redes e dados.

É nessa linha que a MENOSFIOS estará presente no evento, entre os mais de 80 mil visitantes esperados, para ver como a tecnologia está revolucionando os serviços de rede do consumidor mundial, desde a 5ª geração de redes móveis, também conhecida como 5G.

O Congresso Mundial Móvel há muito que é o local para se ligar e fazer negócios na indústria móvel. A nossa marca é agora MWC e isso para garantir a inclusão do ecossistema mais vasto. Isto é mais que móvel, trata-se de incluir todas as indústrias que dependem e utilizam a tecnologia móvel. Este ano, estamos realmente a ir além da mobilidade. Em 2022, mais de metade dos participantes no evento eram de indústrias adjacentes e esperamos mais este ano”, disse Lara Dewar, CMO da GSMA, informando ainda que no tema principal da ‘Velocidade’ foram definidas cinco faixas: Aceleração 5G, Realidade+, Fintech, Openet e Tudo Digital.

Para a edição deste ano, a nossa redação vai mostrar-lhe o mais recente espaço do evento espaço chamado ‘Journey to the Future’, um espaço de narrativa imersiva que oferecerá aos participantes uma viagem experimental e tangível para o futuro da tecnologia. Este espaço terá a cápsula Hyperloop da empresa espanhola Airtificial, “sendo a próxima geração de mobilidade de alta velocidade”, segundo John Hoffman, CEO da GSMA.

MAIS: MWC 2023 vai incluir o congresso Sports Tomorrow realizado pelo FC Barcelona

As startups presentes na feira vão receber também destaque dos nossos jornalistas, onde vamos colocar os holofotes em algumas das mais brilhantes e excitantes startups, “4 anos a partir de agora” (4YFN). Estaremos presentes no pavilhão inteiro dedicado a elas, onde se espera que esteja com mais de 700 startups de todo o mundo.

O ‘4YFN’ promoverá a discussão em torno da inovação, com tópicos como a saúde digital, a edtech, a tecnologia de fronteira, a greentech e, obviamente, a mobilidade.

 “O nosso programa de investidores inclui uma comunidade de mais de 1000 jogadores internacionais e mais de 200 startups lançar-se-ão na ‘Área de Descoberta’ para atrair a atenção e o dinheiro destes investidores”, frisou o CEO.

Uma das grandes preocupações para esta nova edição do MWC foi a possível ausência da China, um dos países líderes em tecnologia, devido às restrições que muitos países reintroduziram para os viajantes desse país em resultado do aumento crescente dos casos de COVID que o país asiático está a registar após a sua abertura no início deste ano.

Mas fora isso, estaremos aqui (desde as nossas redes sociais e plataforma web) para dar-lhe a conhecer tudo o que acontece na edição de 2023 do Mobile World Congress. Estaremos a sua espera.

“Team Jorge”: a máquina de desinformação digital que terá influenciado dezenas de eleições em todo o mundo

Uma investigação de um consórcio internacional de jornalistas revelou como uma equipa de consultoria israelita usou ataques informáticos, técnicas de ‘hacking’, sabotagem, perfis falsos nas redes sociais e desinformação disseminada de forma automatizada para influenciar e manipular mais de três dezenas de eleições em todo o mundo.

A unidade é gerida por Tal Hanan, de 50 anos, antigo membro das forças especiais israelitas que agora desenvolve atividade sob o pseudónimo ‘Jorge’, pelo que a equipa é conhecida pelo nome de código ‘Team Jorge’. O israelita terá estado envolvido em tentativas de manipulação de eleições nas últimas duas décadas, segundo relatam os jornalistas que integram o consórcio de investigação, de meios de comunicação como o The Guardian, o Le Monde, o El País ou o Der Spiegel.

A investigação revela como a desinformação é usada como arma pelo grupo, que leva a cabo um serviço privado que manipula eleições sem deixar rasto, mas que também trabalha com clientes empresariais. Segundo revelou o líder do grupo, Tal Hanan, a jornalistas infiltrados, os serviços estão disponíveis para serviços secretos, campanhas políticas e empresas privadas, e declarou que já trabalhou com figuras e empresas em África, na América do Sul e Central, nos EUA e na Europa.

Um dos serviços mais importantes que a Team Jorge oferece é um pacote de programas informáticos de nome Soluções Avançadas de Impacto nos Media (AIMS, na sigla original). Através deste sistema, o grupo diz controlar um verdadeiro exército de mais de 30 mil avatares ou perfis falsos em várias redes sociais, como Twitter LinkedIn, Facebook, Telegram e Instagram bem como plataformas como o Gmail ou o YouTube. Alguns dos perfis falsos que a empresa cria até têm carteiras de criptomoedas e contas de Airbnb.

Os jornalistas infiltrados marcaram reuniões com Tal Hanan, fingindo ser consultores que trabalhavam para um país politicamente instável em África, e que queriam atrasar eleições, pelo que procuravam os serviços da Team Jorge.

“Completámos atividade em 33 eleições presidenciais”
Em mais de seis horas de reuniões (ocorridas no final do ano passado), gravadas secretamente pelos jornalistas, Hanan garantiu que a equipa inclui “membros de agências governamentais”, com experiência nas áreas de finanças, redes sociais e campanhas, bem como de “guerra psicológica”, com escritórios em seis pontos do mundo.

“Estamos agora envolvidos numa eleição em África. Temos uma equipa na Grécia e outra nos Emirados Árabes Unidos… Basta seguirem as provas. Completámos atividade em 33 eleições de nível presidencial, 27 das quais com sucesso”, disse ‘Jorge’ numa das reuniões, garantindo estar a trabalhar também em dois “grandes projetos” nos EUA, mas ressalvando que não se envolve diretamente na política norte-americana.

Não foi possível confirmar todas as ‘garantias’ de Hanan, que podem ter sido exageradas para garantir os potenciais clientes, ao mesmo tempo que a investigação também revela que a Team Jorge também inflaciona os preços cobrados pelos seus serviços.

Dizendo receber pagamentos de várias formas, como criptomoedas ou em numerário, garantiu cobrar entre 6 e 15 milhões de euros para interferir em eleições. No entanto, emails revelados pelo The Guardian revelam que a empresa, anteriormente, tentou fechar acordos com a polémica consultora inglesa Cambridge Analytica (envolvida no escândalo de exploração de dados do Facebook) por entre 160 mil e 600 mil euros.

Outros documentos revelam que a Team Jorge trabalhou secretamente para manipular a campanha presidencial na Nigéria em 2015, juntamente com a Cambridge Analytica, algo que Alexander Nix, diretor da consultora, que, entretanto fechou, nega.

Rede de 30 mil perfis falsos usada para informações falsas. ‘Jorge’ capaz de entrar em contas de Telegram (e não só)
Nas tentativas de negócio com a Cambridge Analytica, a Team Jorge dizia ter o software de desinformação AIMS com uma capacidade de 5000 ‘bots’, ou perfis falsos, que podiam enviar mensagens em massa e servir de propaganda, já tinha sido usado em 17 eleições.

Nas reuniões com os jornalistas infiltrados, Hanan disse que a rede de perfis falsos já estava alargada a mais de 30 mil e explicou como funcionava a criação. Bastava escolher um ‘avatar’, nacionalidade, género e uma fotografia. Num exemplo dado, ‘Jorge’ não conseguiu explicar de onde vinham as fotografias, utilizadas para dar maior credibilidade ao perfil falso, mas os jornalistas apuraram que são roubadas de redes sociais.

Foi verificado que esta rede de perfis falsos foi usada para falsas campanhas nas redes sociais, envolvendo disputas comerciais, no Reino Unido, Canadá, Suíça, Alemanha, México, Senegal, Índia ou Emirados Árabes Unidos.

A Meta, dona do Facebook, já tomou medidas e eliminou alguns perfis falsos criados a partir do programa AIMS, após os jornalistas partilharem informação. “As últimas atividades do grupo estavam relacionadas em fazer circular petições falsas ou enviar histórias inventadas para meios de comunicação”, explica um porta-voz da Meta.

Nas reuniões, Hanan mostrou como conseguia invadir contas de email Gmail e até de Telegram, considerada uma app segura e com conteúdo encriptado. Mas cometeu um erro e deixou uma mensagem mal apagada, que permitiu aos jornalistas depois confirmarem que, de facto, conseguia entrar nas contas pessoais, que disse pertenceram a quenianos envolvidos na eleição geral e próximos de William Ruto, que acabou por vencer a corrida presidencial no Quénia.

Após entrar na conta e enviar mensagens, Hanan apagava-as para não deixar rasto.

O líder da ‘Team Jorge’ congratulou-se com a capacidade do grupo de explorar vulnerabilidades nestes sistemas e disse também usar outros métodos menos convencionais, como enviar um brinquedo sexual encomendado pela Amazon para casa de um político para que a mulher deste pensasse que ele estava a ter um caso extra marital.

Israel pode estar envolvida no escândalo
A investigação sobre as ações da ‘Team Jorge’ podem envolver Israel e gerar tesão internacional, já que o país tem estado sob pressão diplomática devido ao facto de exportar armas cibernéticas que podem pôr em causa a democracia e os direitos humanos.

Para piorar a situação, tudo indica que Hanan fez parte das operações do grupo através da empresa Demoman International, que está registada num site oficial gerido pelo Ministério da Defesa de Israel, indicado como promotor de exportação de materiais e equipamento de defesa.

O Ministério da Defesa de Israel recusa comentar o caso. Já Tal Hanan, o líder da ‘Team Jorge’, não quis comentar as ações do grupo e disse precisar de “autorização” de uma autoridade não especificada para poder comentar o caso. No entanto, garantiu: “Para ser claro, eu nego qualquer ilegalidade”. Também o irmão, Zohar Hanan, envolvido nas ações do grupo, diz que trabalhou “toda a vida seguindo a lei”.

Mundial do Catar trouxe mais de 335 mil assinantes de televisão

O número de subscritores de TV por assinatura cresceu 16%, para 335.005 entre o III e o IV trimestre de 2022, período em que foi realizado o Mundial de Futebol no Catar. Os assinantes saíram de 1,70 milhões no terceiro trimestre para 2,03 milhões nos últimos três meses do ano, calculou o Expansão com base nos dados do Instituto Nacional das Comunicações (INACOM).

Trata-se de um “resgate” de clientes, depois da tendência negativa que se assistia desde o início de 2019, altura em que a crise económica e a pirataria chegaram a roubar perto de 300 mil subscritores entre 2020 e 2021 às três operadoras, nomeadamente Zap, Dstv e a TVCabo.

Os números começaram a subir em novembro, quando atingiram 1,86 milhões de subscritores, contrariando a tendência negativa que se mantinha até setembro, que chegou a cair para 1,70 milhões de assinantes. Em dezembro de 2022 chegou a 2,03 milhões, sendo o recorde do número de subscritores de TV por assinatura no País, que tinha sido afixado em 2018 na altura da realização da copa do mundo da Rússia, com mais de 1,83 milhões.

Em termos práticos, foi exatamente em novembro (início da fase final do mundial, dia 18) e dezembro (fim do campeonato do mundo, dia 20) que os números de subscritores de televisão deram uma reviravolta. É também um período do ano com relativo poder de compra.

“Acreditamos que o IV trimestre de 2022 foi positivamente impactado pela excelente performance do Mundial de Futebol da FIFA do Catar bem como o período festivo do fim do ano”, explica Estefânia Sousa, diretora de assuntos corporativos da Multichoice Angola ao Expansão.

No entanto, depois de 2018, os números conheceram uma trajetória descendente, empurrados também pela crise financeira e a pirataria começou a ganhar terreno face às operadoras.

Se a tendência da “força do futebol” se mantiver pode voltar- -se a assistir à queda dos subscritores neste ano, não de forma tão acentuada como no ciclo anterior, até porque a economia voltou a crescer em 2021 após cinco recessões. No entanto, a pirataria ainda persiste e os subscritores de internet prosperam, proporcionando outras formas de ver televisão, como é o caso das plataformas de streaming.

De acordo com Francisco Ferreira, diretor Geral da TVCabo Angola, a valorização do Kwanza e a estabilização do cambial que se assiste pode ser importante para fazer crescer os subscritores, porque permite que os operadores façam mais investimentos em equipamentos e, sobretudo, vai ajudar na compra dos serviços, sendo feitos em moeda estrangeira no exterior.

Cloudflare interrompe o maior ataque DDoS de sempre

A empresa de segurança Cloudflare conseguiu repelir o maior ataque DDoS até à data em termos de volume. Não se tratou de uma única onda de ataques, mas sim de uma série de ataques DDoS. O pico médio dos ataques foi entre 50 e 70 milhões de pedidos por segundo (rps).

Segundo a Cloudflare, o gigantesco ataque agora repelido era muito mais elevado do que o anterior em termos de volume. O Google repeliu um ataque em junho de 2022, com um pico médio de 46 milhões de rps. No recente ataque, o pico absoluto foi, numa altura, superior a 71 milhões de rps. O maior ataque DDoS que o próprio Cloudflare tinha repelido até agora registou um pico médio de 26 milhões de rps.

Principalmente ataques de fornecedores de nuvens

Tal como nos casos anteriores, o ataque DDoS envolveu um ataque HTTP/2 e visou websites protegidos pelo Cloudflare. Os ataques, muito provavelmente utilizando uma botnet, tiveram origem em mais de 30.000 endereços IP diferentes. Os alvos dos ataques incluíam um fornecedor de jogos, empresas de moeda criptográfica, fornecedores de alojamento e plataformas de cloudflare.

É também impressionante que precisamente muitos dos ataques tenham vindo de fornecedores de nuvens. Segundo a Cloudflare, o número de ataques DDoS provenientes deste tipo de fornecedores tem vindo a aumentar desde há um ano. O Cloudflare está, portanto, interessado em ajudar estas empresas e fornece uma alimentação livre de ameaças botnet. Este feed dá aos fornecedores de nuvens informações sobre as suas próprias gamas de IP. Deteta ataques vindos dos seus próprios ambientes. Esperemos que estes fornecedores façam algo com ele, algo que infelizmente não é óbvio.

Crescimento em número de ataques DDoS preocupantes

A Cloudflare preocupa-se com o crescimento do número de ataques de DDoS em muito grande escala nos últimos anos. A dimensão e frequência dos ataques têm vindo a aumentar nos últimos meses. Não só o número de ataques DDoS HTTP aumentou 79 por cento, como o volume acima dos 100 Gbps também aumentou 67 por cento por trimestre. O número de ataques com duração superior a três horas aumentou em 87 por cento.

Além disso, o Cloudflare observa que o número de ataques altamente maliciosos também está a aumentar significativamente. No ano passado, por exemplo, o número de ataques Ransom DDoS também aumentou. No mês de novembro do ano passado, um em cada quatro dos clientes do Cloudflare inquiridos experimentou ataques ou ameaças de DDoS de resgate.

Instagram lança Channels, recurso de transmissão de mensagens

O CEO da Meta recorreu à sua conta do Facebook para anunciar que a empresa está a lançar uma nova funcionalidade no Instagram: Channels. Conforme partilhado no site oficial da gigante tecnológica, isto nada mais é do que um “broadcast chat“, que permitirá que os criadores de conteúdo interajam com os seus seguidores, diretamente.

De forma simples, a funcionalidade permite que os criadores de conteúdo partilhem mensagens com os seguidores, sejam essas em formato de texto, imagem, vídeo e sondagem, mantendo-os atualizados e dando-lhes acesso aos “bastidores”, pelo Instagram. Estes, por sua vez, apenas poderão reagir às mensagens enviadas pelos criadores.

O anúncio foi feito pelo CEO da Meta que, em simultâneo, revelou que estava a iniciar o seu próprio canal de transmissão, onde partilhará, daqui em diante, novidades relacionadas com a empresa. Os testes começaram hoje, com criadores nos Estados Unidos da América a terem acesso à nova funcionalidade do Instagram.

MAIS: Verificações pagas podem estar prestes a chegar ao Instagram

Além de querer, alargar a funcionalidade a outros países, ao longo dos próximos meses, a Meta planeia adicionar mais características a estes Channels como, por exemplo, a possibilidade de colaboração com outros criadores dentro de um canal único. Mais do que isso, apesar de, para já, chegar apenas ao Instagram, Mark Zuckerberg partilhou que o objetivo é que os canais de transmissão fiquem disponíveis também no Messenger e no Facebook.

Assim que um criador de conteúdo tiver acesso ao Channels, pode iniciar um canal, a partir da sua caixa de entrada, no Instagram. Após o envio da primeira mensagem, os seguidores receberão uma notificação para aderirem. Além disso, os criadores podem encorajar os seus seguidores a participarem, usando o sticker que ficará disponível nas Histórias e, em breve, fixando-o no perfil.

Todos os utilizadores da rede social podem descobrir canais de transmissão e ver o seu conteúdo, mas apenas os seguidores que aderirem ao canal receberão notificações quando o criador publicar atualizações. Os seguidores podem sair ou silenciar os canais em qualquer altura e podem controlar as notificações.

Países africanos procuram estreitar relações no domínio das TICs com Angola

Vários países africanos procuram estreitar relações no domínio das TICs com Angola, segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

O governante falava depois de uma audiência conjunta com os embaixadores do Gabão, Marrocos e da Zâmbia, onde informou que o Livro Branco das TICs define os caminhos para transformação neste domínio.

Mário Oliveira ressaltou que o encontro serviu para abordar a necessidade de maior estreitamento das relações nos sectores das telecomunicações, realçando o interesse dos diplomatas no programa espacial de Angola em particular no Angosat 2.

O Angosat 2 tem suscitado muito interesse de vários países africanos e manifestamos a grande vontade do governo angolano em estreitar a cooperação interafricana no domínio do satélite“, disse o ministro, frisando a necessidade de outras reuniões para a criação de condições para a materialização desta parceria.

MAIS: Governo quer tornar o país numa “hub regional das telecomunicações”

Já Saadia El Alaoui, embaixadora do reino de Marrocos em Angola, mostrou estar muito satisfeita e que o encontro serviu para falar sobre aspetos ligados em diferentes áreas e aspetos, aos programas tecnológicos e de telecomunicações.

Por sua vez, o diplomata gabonês, Guy Blaise, referiu  que há necessidade de uma parceria no sector em África para servir os países e alavancar a economia do continente.
Quanto Lawrence Chalungumana, embaixador da Zâmbia, disse que o seu país está  preparado para cooperar com Angola nas áreas das telecomunicações e tecnologias de informação, nomeadamente com base no Angosat 2 e na área de fibra óptica.
Acreditamos que essa cooperação é um item bastante importante, precisamos realçar que África tem falado mais sobre matérias bastante importantes voltadas a partilha de informações em diversas áreas e outros continentes“, frisou.

Microsoft prevê lançar versão mais ‘inteligente’ do Word

A Microsoft está a contar anunciar versões atualizadas de algumas das suas apps mais populares do Office, as quais passarão a contar com funcionalidade ‘alimentadas’ por Inteligência Artificial (IA).

A informação foi avançada pelo site The Verge, que indica que a Microsoft pretende integrar a tecnologia de IA da OpenAI no Word, PowerPoint, Outlook e outras aplicações. Alegadamente, estas novas apps podem ser anunciadas já no próximo mês de março.

MAIS: Microsoft pode tornar-se o próximo ‘alvo’ da Comissão Europeia

Recordar que a tecnológica de Redmond anunciou recentemente que a tecnologia de IA que está na base da ferramenta de teste ChatGPT seria integrada no motor de busca Bing – com a nova versão a ser, potencialmente, uma ameaça séria à hegemonia da Google.

Governo vai investir mais de 80 milhões de dólares na primeira nuvem nacional

O executivo angolano vai investir 89 milhões de dólares para construir a infraestrutura da Nuvem Nacional de Angola, formar técnicos e armazenar e unificar serviços governamentais.

O projeto, que resulta da assinatura, em dezembro de 2021, de um memorando de entendimento entre o Governo de Angola e a multinacional Presight, foi hoje apresentado em Luanda, numa cerimónia que contou com a presença do ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário de Oliveira.

O ministro referiu que, com a concretização do projeto, o Governo pretende promover o desenvolvimento digital da economia nacional, uma melhor perceção do cidadão sobre a governação e eficiência governativa, aproximando mais os cidadãos das ações governativas, cultivar talentos locais no uso das TIC (tecnologias da informação e comunicação) e serviços de nuvem, bem como estabelecer uma base para a transformação digital em toda a indústria angolana.

Trata-se de uma nuvem governamental unificada construída sobre ‘data centers’ [centro de dados] do Governo para fornecer mais de 80 serviços“, referiu Mário de Oliveira, salientando que o projeto prevê a migração das aplicações existentes e implementação de novas aplicações para a nuvem (‘cloud’) unificada governamental.

Em declarações à imprensa, o diretor-geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (Infosi), André Pedro, referiu que o projeto será criado num prazo de 15 meses, devendo ser concluído entre fevereiro e março de 2024.

André Pedro disse que será construído de raiz o principal ‘data center’ (no Camama), e reabilitado o atual ‘data center’ secundário, o ‘backup’ junto do Instituto de Telecomunicações.

MAIS: Angola Cables lança plataforma digital “Clouds2Africa”

Os centros de dados, que vão ocupar uma área de 5.320 metros quadrados, vão albergar 204 armários de servidores, promovendo uma redução de custos na máquina funcional das comunicações eletrónicas do Governo de Angola.

Aquilo que queremos fazer com a construção dessa infraestrutura é reduzir a quantidade das filas na obtenção de serviços eletrónicos do Governo de Angola, eliminar as limitações que têm existido na obtenção de serviços nas inscrições de concursos públicos, por exemplo“, explicou o responsável.

O diretor-geral do Infosi sublinhou que a previsão do Governo é a satisfação do cidadão, na busca dos serviços eletrónicos do Governo de Angola, nomeadamente facilitar a população na obtenção de certos serviços públicos, como inscrições em concursos públicos, obtenção do bilhete de identidade, emissão de passaportes, entre outros.

André Pedro realçou que, com a nuvem governamental, o Estado pretende reduzir ao máximo um problema que os cidadãos registam quando se deslocam a algumas instituições do Estado e até privadas, da falta de sistema, para o fornecimento de serviços.

Queremos reduzi-la ao máximo, retirando quase que a completa dependência de um sinal de Internet para haver o fornecimento do serviço público eletrónico. Aquilo que se pressupõe é criar essa rede privativa do Estado, interligar departamentos ministeriais ao ‘data center’ do Governo e por esta via ter essa rede privativa completamente separada do serviço de Internet“, frisou.

O projeto, prosseguiu o responsável, visa igualmente a redução de custos e sobreposição de investimentos na construção de centros de dados, exemplificando que atualmente, para manter a licença para que os dados eletrónicos estejam invioláveis, o ministério tem o custo anual que ronda os 15 milhões de kwanzas.

Banco Sol sofre ataque informático

O Banco Sol confirmou nesta Sexta-Feira(17) que foi alvo de um ataque cibernético na última semana, que deixou todo o seu sistema informático indisponivel durante vários dias, com destaque para os serviços Solapp e SolNet.

Na sequência do nosso Comunicado anterior referente à indisponibilidade de alguns dos nossos serviços, após investigação, somos a comunicar que o Banco Sol foi vítima de um ataque cibernético,” informa a empresa na nota oficial.

Segundo o que a redacção da MenosFios apurou, o ataque informático foi reivindicado pelo grupo Alpha Black Cat, onde ameaçou divulgar alguns dos dados da instituição bancária. De acordo com a lei, o banco alertou as autoridades competentes sobre o sucedido.

MAIS: Ataques informáticos fazem pressão a várias empresas angolanas

De informar que já vários dias atrás , o Banco Sol  comunico aos clientes a indisponibilidade das duas plataformas, sublinhando que as mesmas estavam em manutenção e previa que as mesmas voltariam a estar disponíveis hoje.

Os ataques informáticos a empresas angolanas tem sido muito recorrente nos últimos tempos, onde no principio desta semana o grupo Visabeira (Comatel e TV Cabo) foi alvo de um ciberataque que “perturbou” os serviços ao longo do dia e, segundo um comunicado enviado à agência Lusa, a empresa interrompeu os serviços afetados.