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Sábado, Dezembro 20, 2025
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Twitter fica instável após mudanças em limites de caracteres e de postagens

Dezenas de milhares de utilizadores do Twitter reportaram problemas técnicos esta quarta-feira, apontando mesmo que não conseguiam publicar, no dia do lançamento na rede social de um formato longo que permite ir até aos 4.000 caracteres por mensagem.

Mais de 45.000 relatórios de incidentes foram registados pelo portal Downdetector, noticiou a agência France-Presse (AFP).

De acordo com o ‘site’ The Information, o principal acionista e diretor administrativo do Twitter, Elon Musk, pediu às equipas da plataforma que suspendessem todo o desenvolvimento até a resolução destas dificuldades técnicas.

Segundo esta publicação especializada, a falha pode estar ligada a modificações que impedem que as solicitações do utilizador sejam direcionadas ao destino correto.

Na rede social, dezenas de utilizadores disseram ter deixado de publicar mensagens, tendo o Twitter avisado que tinham ultrapassado o “limite diário” de número de tweets.

Órgãos de comunicação norte-americanos noticiaram que o ‘site’ de suporte do Twitter adicionou, na quarta-feira, a menção de um limite de 2.400 ‘tweets’ por dia.

Outros utilizadores apontaram que deixaram de conseguir utilizar a aplicação TweetDeck, plataforma que permite visualizar várias contas no mesmo ecrã.

MAIS: Elon Musk quer transformar o Twitter numa plataforma de pagamentos

Nenhuma das contas corporativas do Twitter relatou o incidente na quarta-feira, nem a de Elon Musk.

Estas perturbações ocorrem no dia do lançamento de um novo formato de ‘tweet’ reservado para assinantes do Twitter Blue, o novo serviço pago que custa oito dólares por mês nos Estados Unidos.

Os membros do Twitter Blue podem, a partir de agora, publicar mensagens com até 4.000 caracteres, enquanto o limite permanecerá em 280 caracteres para os restantes utilizadores.

Todos os utilizadores da plataforma poderão, no entanto, ‘retweetar’ as publicações maiores, inclusive aqueles que não são assinantes do Twitter Blue, divulgou esta rede social no seu ‘site’ de suporte ao utilizador.

É oficial: Netflix já proíbe contas partilhadas em Portugal

Recentemente a Netflix informou que a partilha de contas tinha os dias contados, mas parece que as coisas começaram a acontecer quando muitos nem esperavam, e pelos vistos em Portugal a notícia acabou com a felicidade de muitos. A Netflix anunciou que vai implementar em Portugal, já a partir desta quarta-feira, a proibição de partilha de contas.

Em comunicado publicado no seu site oficial, a plataforma de streaming dá conta de que a partir de agora só será possível partilhar a conta se for assinante dos pacotes Standard ou Premium: no Standard, que atualmente custa 11,99 euros por mês, pode adicionar um membro extra, de fora da sua residência, à conta Netflix, por mais 3,99 euros; no Premium, que custa 15,99 euros, pode adicionar até dois membros extra, de fora da residência do assinante, também por 3,99 euros cada.

Quem quiser ter mais pessoas associadas fora da sua residência terá de pagar 3,99 euros.

A plataforma reconhece que a possibilidade de ver a Netflix em vários ecrãs em simultâneo e com vários perfis, apesar de ter sido um “sucesso”, “gerou alguma confusão sobre quando e como a Netflix pode ser partilhada”. “Hoje, mais de 100 milhões de residências partilham contas, o que impacta a nossa capacidade de investir em séries e filmes de grande qualidade”.

Angola e Moçambique reforçam parceria no domínio das TICs

Angola e Moçambique poderão reforçar as cooperações nos domínios das novas tecnologias de informação e na modernização tecnológica, de modo a haver maior aproximação entre os dois países.

Segundo Carolina Cerqueira, Presidente da Assembleia Nacional, que falava à margem da visita da sua homóloga moçambicana, esta parceria é para consertar em relação às oposições que os dois países têm de tomar na geopolítica internacional, por via de adenda a um acordo recentemente rubricado pelas duas instituições parlamentares.

Com novos moldes, com novos procedimentos do futuro. Acertamos que, no final do ano, uma delegação de alto nível do parlamento angolano vai visitar Moçambique para acompanharmos a implementação do acordo. Desde essa data até ao final do ano, vamos trocar delegações parlamentares e funcionários para, trocarmos impressões e desenvolvermos novas habilidades e formas de cooperação“, disse Carolina Cerqueira, adiantando que, no final do ano, os dois países vão avaliar a fase de implementação do acordo rubricado.

De informar que muito recentemente os dois países reforçaram a cooperação entre as instituições de ensino superior, com vista à troca de conhecimento e de investigação científica, cooperação essa que vai fortificar-se na área do ensino, quer na área do financiamento de programas de formação e projetos de investigação, bem como programas de avaliação e acreditação de instituições de ensino superior.

Ciberataque veio de criminosos que pedem resgate, revelou governo italiano

O ataque informático contra milhares de servidores em dezenas de países, denunciado pela Agência Nacional de Cibersegurança (ANC) de Itália, foi perpetrado por criminosos que exigem resgates e não por um “Estado hostil”, disse o Governo italiano.

Apesar da gravidade do incidente, não foi afetada qualquer instituição ou empresa que opera em setores críticos para a segurança nacional em Itália“, afirmou o executivo italiano num comunicado divulgado após a reunião para avaliar o ataque informático, com os principais responsáveis pela segurança do país.

A ANC alertou domingo para um “ataque maciço de ‘ransomware em circulação'” e que existiam “várias dezenas de sistemas nacionais suscetíveis de serem comprometidos”, afetando, além de Itália, servidores de outros países europeus, nomeadamente na França e na Finlândia, bem como nos Estados Unidos e no Canadá.

Durante as primeiras atividades de reconhecimento realizadas pela ANC, juntamente com as autoridades policiais, não surgiram indícios que sugerissem um ataque de um Estado ou de agente similar a um Estado hostil. Pelo contrário, é provável que se limite a uma ação dos cibercriminosos, que exigem o pagamento de um resgate”, lê-se no comunicado do Governo italiano.

O ciberataque, “que já tinha surgido na tarde de 3 de fevereiro e culminou, de uma forma geral, domingo“, tinha sido considerado “tão hipoteticamente possível já em fevereiro de 2021” pela ACN, que esta “alertou todas as partes sensíveis para tomar as medidas de proteção necessárias.”

Alguns dos destinatários da advertência prestaram atenção, outros não, e infelizmente hoje estão a pagar as consequências“, segundo o Executivo.

Agora, prosseguiu o Governo, estão a trabalhar “também na identificação de todas as pessoas potencialmente vulneráveis, de forma a circunscrever os efeitos negativos que podem resultar não só para os seus sistemas informáticos, mas também para a população“.

MAIS: Autoridades britânicas de cibernética alertam para atividade de grupo de hackers russos

Entre os efeitos negativos, estão as “possíveis consequências do bloqueio do sistema” de saúde pública.

Assim, reitera-se a recomendação para que todas as entidades envolvidas intensifiquem as eventuais medidas preventivas e informem de imediato a ANC, caso ainda não o tenham feito“, exortou o executivo italiano no comunicado.

Além disso, o Governo anunciou a aprovação de um decreto “para ligar o trabalho fundamental de prevenção das regiões com a ANC“, que, em simultâneo, “criará uma mesa de diálogo regular com todas as estruturas públicas e privadas que prestam serviços críticos para a nação, a começar pelos Ministérios e pelas entidades de crédito e seguros“.

O alvo do ataque foram os servidores VMware ESXi, cuja “vulnerabilidade explorada por invasores” pode “abrir a porta para ‘hackers‘ (piratas informáticos) empenhados em explorá-la após o forte aumento de ataques no fim de semana”, segundo a ACN.

O método ‘ransomware’, que é comummente usado por ‘hackers’ e também usado neste caso, envolve o bloqueio do sistema sob a premissa de solicitar dinheiro ao usuário, em troca de libertá-lo.

Consultório MenosFios: Cinco verdades (e Quatro mitos) da segurança digital

O aumento considerável de ataques informáticos nos últimos meses fez com que as questões de segurança digital se tornassem cada vez mais importantes, com cada um dos internautas a ter de velar pela sua proteção.

No entanto, ainda existe uma grande confusão em torno daquilo que são consideradas boas práticas de segurança digital. Por isso, o Consultório MenosFios e o site da Deco Proteste esclarecermos agora algumas das verdades e mitos dentro deste tema.

Quais são, afinal, as verdades e os mitos da segurança digital? Saiba algumas verdades e mitos da segurança digital e ficar mais esclarecido no que diz respeito a este tema.

Pagar para recuperar ficheiros encriptados é má ideia

Verdadeiro

As suas palavras-passe são sagradas

Verdadeiro

Há poucos riscos na abertura de e-mails de ‘phishing’

Verdadeiro

Desconhecidos não devem ter acesso ao seu computador

Verdadeiro

Há uma probabilidade reduzida de roubarem-lhe a identidade

Mito

Dispositivos eletrónicos novos estão melhor protegidos

Mito

Os telemóveis estão bem protegidos com software antivírus

Mito

Sites com endereço “https” são sempre confiáveis

Mito

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde mostramos cinco verdades (e quatro mitos) da segurança digital. Agora, pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Angola presente no mais prestigiado evento mundial da indústria de blockchain

Angola estará na 5ª Conferência Científica Internacional Blockchain, em Manchester, no próximo dia 18 de Março de 2023, com a empresa Dreemrworld.io, que oferece perspetivas únicas sobre tecnologias avançadas como blockchain, inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e finanças públicas, visando promover a reflexão pública no país.

Segundo as informações que chegaram a redação da MenosFios, a instituição angolana será representada pelo seu co-fundador, Carlos Araujo, que vai apresentar o tema sobre “Auditorias Públicas: Usando Ferramentas Digitais para Aumentar a Eficiência e Eficácia“.

Estamos a trabalhar para compartilhar conhecimento e ideias sobre como as tecnologias digitais podem mudar a direção de Angola e do mundo. Acreditamos que a tecnologia digital é uma ferramenta essencial para melhorar a eficiência, eficácia e qualidade nos serviços públicos“, informa a empresa em comunicado.

A Conferência Científica Internacional Blockchain é organizada pela British Blockchain Association, onde reúne vários especialistas de todo o mundo para debater as últimas tendências e inovações na indústria de blockchain.

A conferência anual é organizada pela British Blockchain Association (BBA), uma das vozes mais prestigiadas e influentes do mundo no Blockchain. Criada em 2017, é uma organização sem fins lucrativos que promove a adoção baseada em evidências da Blockchain e de outras Tecnologias De Contabilidade Distribuídas (DLT) em todos os setores públicos e privados. O BBA é um defensor tanto da indústria como da academia e é uma associação global líder para tecnologias blockchain com presença extensiva de rede em 6 continentes.

A BBA é o lar do Journal of British Blockchain Association (JBBA), a primeira revista de pesquisa científica do mundo sobre os ecossistemas Blockchain e DLT que está disponível tanto na imprensa como online. O BBA acolhe ainda o Centre for Evidence-Based Blockchain (CEBB), a primeira coligação global neutra, descentralizada e global de algumas das principais universidades de investigação e instituições académicas do mundo, assessorando políticos, governos e organizações membros da BBA. O BBA é também o lar de Conferências Científicas Internacionais blockchain (ISCs) e o BBA Student Forum é a ala estudantil do BBA.

Para mais informações sobre como podes estar presente no evento clica em aqui.

UE emite aviso formal à Microsoft sobre o acordo com a Activision Blizzard

A União Europeia não parece convencida de que a aquisição da produtora de ‘Call of Duty’ será benéfica para a indústria dos videojogos.

A aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft parece estar a ganhar cada vez mais oposição entre as entidades reguladores. Como conta o site Político, a União Europeia decidiu emitir um aviso contra esta compra da Microsoft – notando que pode colocar em risco a concorrência na indústria dos videojogos.

MAIS: Compra da Activision pela Microsoft pode ser bloqueada

Não são conhecidos os conteúdos deste aviso, mas, de acordo com a publicação, estão reunidos no documento uma série de motivos que levam a União Europeia a ser contra a concretização do negócio. Serve recordar que, em novembro, a União Europeia decidiu abrir uma investigação formal para analisar o caso.

“Estamos comprometidos em encontrar soluções e um caminho para seguirmos em frente com este negócio. Estamos a ouvir com atenção as preocupações [da Comissão Europeia] e estamos confiantes que podemos responder, afirmou o porta-voz da Microsoft ao site The Verge.

Ecossistema de startups em Angola num cenário de crescimento

Angola tem se destacado cada vez mais quando o assunto é empreendedorismo digital, onde podemos ver isso no mais recente relatório sobre o “Ecossistema de Empreendedorismo e Startups de Angola”.

A investigação que é uma iniciativa do Governo Angolano e do Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), frisa que o país tem vindo a sinalizar um espaço de oportunidades para o surgimento de produtos e soluções digitais, com uma trajetória direcionada para o preenchimento das “gaps” na cadeia de valor do mesmo.

O estudo frisa o facto de Angola entrar pela primeira vez no Índice Global de Ecossistema de Startup (Global Startup Ecosystem Index), na posição 115, sendo que a capital do país, Luanda, ocupa a posição 952 num grupo de 1.000 cidades mapeadas.

MAIS: Impostos e falta de financiamento entre os principais problemas das startups angolanas

Com a dinâmica que se verifica no Ecossistema, no último ano, Angola melhorou a sua classificação neste índice, tendo subido 18 lugares na sua classificação como país, passando a ocupar a posição 97, e a cidade de Luanda subiu 321 lugares, na sua classificação no grupo de cidade, passando a ocupar a posição 631.

O “Ecossistema de Empreendedorismo e Startups de Angola” foi desenvolvido com a finalidade de disponibilizar ao mercado um mapeamento anual do Ecossistema e de criar um repositório de informação, insights e estatísticas sobre o seu estado atual, de modo que seja acessível a todos os stakeholders de forma regular e fidedigna, além de identificar os fatores que influenciem o seu desenvolvimento.

Ainda sobre o estudo, destacar que a sua abordagem metodológica assenta em três pilares fundamentais (Desk-review, Survey e Análise de Benchmarking), suportados no modelo BEEP (Bobson Entrepreneurship Ecosystem Project), e permitiu mapear 158 iniciativas ativas no Ecossistema (Instituições, Entidades, Programas e similares) no ano em análise (e com presença ativa no passado recente), sendo cerca de 33 a menos do que em 2021.

Juiz na Colômbia recorreu à ajuda do ChatGPT para tomar decisão

Um juiz da cidade de Cartagena, na Colômbia, terá usado a ferramenta de Inteligência Artificial (IA) ChatGPT para tomar uma decisão em julgamento no tribunal. Como refere o site Vice, o juiz de nome Juan Manuel Padilla Garcia confirmou o uso da ChatGPT para “colocar questões legais sobre o caso”.

O juiz em questão assegurou que a decisão não foi tomada pela ChatGPT e que, dessa forma, não foi substituído no seu papel por uma IA.

Os argumentos para esta decisão serão determinados com recurso a Inteligência Artificial. Assim sendo, introduzimos partes das questões legais nestes procedimentos… O objetivo de incluir estes textos produzidos por IA não é para substituir a decisão do juiz… O que queremos é otimizar o tempo gasto na elaboração das condenações após corroborar a informação providenciada pela IA, pode ler-se nos documentos publicados.

MAIS: Alunos refazem exame após recorrerem ao ChatGPT em França

O facto de um juiz ter recorrido a uma ferramenta de IA para chegar à tomada de uma decisão serve bem para ilustrar a importância que estes sistemas podem vir a ter no futuro, nas mais diversas áreas profissionais.

Central de Controlo de Satélites vai acelerar desenvolvimento da economia nacional

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Augusto Oliveira, disse que Angola tem investido, nos últimos 25 anos, nas redes de fibra óptica, tanto terrestre como submarinas, de micro-ondas e no segmento espacial.

Quanto as mudanças das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em Angola, o governante referiu que o país está fortemente empenhado na diversificação da economia e, consequentemente, as suas necessidades de telecomunicações são essenciais para atingir este objetivo.

Disse que o sector está a trabalhar em projetos para expandir a rede nacional de banda larga de fibra óptica, segurança cibernética e modernizar os serviços de saúde e educação impulsionada pelas tecnologias de informação, bem como desenvolver as redes de micro-ondas.

MAIS: Angosat-2 vai trazer benefícios na questão da Segurança Pública, reforça especialista

Mário Oliveira ressaltou que o Angosat-2 fornecerá serviços na banda C, na banda KU e na banda KA, sistemas que passaram com sucesso no estágio de teste, estando a ser preparada a próxima etapa, que será comercialização e prestação de serviços.

Segundo o ministro, com os investimentos dos últimos 25 anos, o país conseguiu resistir à pandemia da Covid-19, porque nesta altura foi possível manter uma certa estabilidade na economia e os serviços funcionaram.

Angola é um país de 1,2 milhão de quilómetros quadrados, e além dessa extensa, as suas cidades são deslocadas. Portanto, o fim da exclusão digital é um dos principais serviços nos quais estamos focados“, salientou.