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Quinta-feira, Maio 1, 2025
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Angola formou mais de 300 estudantes em tecnologia espacial

Angola formou mais de 300 estudantes e professores em tecnologia espacial, vindo de diversas instituições de ensino do país, em cinco anos, segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

O gestor público, que falava na abertura da Semana Mundial do Espaço, disse que no mesmo período mais de 20 instituições de ensino primário e de mais de 30 instituições do ensino médio e superior participaram, igualmente, nas ações de formação sob responsabilidade do Gabinete de Gestão de Programa Espacial Nacional (GGPEN).

Durante o referido período foi ainda possível criar uma rede de coordenadores locais e organizadores para a celebração da data, a promoção do género, com a participação ativa de mulheres em temas ligados ao espaço, bem como formação e capacitação, transferência do conhecimento da área espacial nas diferentes esferas académicas.

Mário Oliveira falou sobre o facto de o GGPEN ter apadrinhado a criação e lançamento do pequeno satélite angolano CANSAT, uma representação de um satélite real, em miniatura, com pouca massa e geralmente, abaixo de 300gr.

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O desafio colocado aos alunos foi de encaixar todos os principais subsistemas encontrados num satélite, como energia, sensores e sistema de comunicação, nesse volume mínimo.

O Ministro sublinhou também que a participação nas atividades da semana do espaço tem contribuído para promover e acelerar a implementação  dos cinco pilares da estratégia espacial nacional que são: desenvolvimento de uma infraestrutura espacial, capacitação e promoção do sector espacial, crescimento da indústria e tecnologias espaciais, afirmação internacional de Angola no domínio espacial e a criação de estruturas.

O trabalho desenvolvido pelo GGPEN, nomeadamente na implementação do programa de observação da terra, utilizando imagens de satélite para monitoramento de derrames de petróleo e navios, produtividade agrícola em todo o país e de projetos de reordenamento do território, foi um outro assunto destacado por Mário Oliveira.

Parceria da UOR com AFD traz 2° edição do programa de incubação de startups

A Universidade Óscar Ribas vai dar início a 2° edição do seu Programa de Incubação de Startups Kubanga Angola apoiado pela AFD – Agence Française de Développement de novembro de 2022 até junho de 2023.

O programa incubador terá uma duração de 9 meses, onde foi desenhado pela Schoolab, um hub de inovação internacional baseado em Paris, São Francisco e Ho Chi Minh, pioneiro no acompanhamento das startups com as metodologias de Design Thinking e Lean Startups.

Para esta edição de 2022, vai contar com a participação de professores universitários, fundadores de startups angolanas, especialistas nacionais e internacionais, que partilharão os seus melhores conselhos e experiências.

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O programa de mentoria está aberto a todo o estudante e/ou empreendedor que tenha uma ideia de negócio inovadora, mas não sabes por onde começar.

Para te candidatares preenche o seguinte formulário: bit.ly/recrutamentokubanga e onde a participação não tem qualquer custo e é garantida a confidencialidade dos projetos submetidos.

Maioria das aplicações na Google Play Store recolhem dados pessoais para terceiros

De acordo com os dados da Google, existem atualmente mais de 3,48 milhões de aplicações disponíveis na Play Store. Este é um valor consideravelmente elevado, mas preocupante se tivermos em conta que uma vasta maioria destas aplicações realizam a recolha e partilha de dados pessoais dos seus utilizadores para terceiros.

De acordo com um estudo realizado pela empresa Incogni, estima-se que 55.2% das aplicações disponíveis na Play Store estejam a fornecer informações dos utilizadores para sistemas de terceiros.

Sem grandes surpresas, entidades com o Facebook, Instagram e Snapchat estão entre as que mais dados recolhem, e partilham com terceiros – o que faz parte já da própria forma de funcionamento destas plataformas. No entanto, uma vasta maioria das aplicações gratuitas sobre a plataforma realizam atividades similares, sobretudo para fins de publicidade.

O estudo indica ainda que as aplicações mais populares na plataforma tendem a ser também as que mais dados recolhem dos utilizadores. As aplicações com mais de 500 mil downloads tendem a recolher 6,15 vezes mais dados dos utilizadores que aplicações mais pequenas.

As aplicações de compras online também lideram a lista das que recolhem mais dados, sobretudo para efeitos de recomendação, e também para partilha dos dados com terceiros – que podem ser usados para publicidade direcionada, entre outras.

É importante sublinhar que a recolha de informação pode não estar apenas associada a logs de funcionamento das apps e recolha de erros, algo que pode ser considerado como uso legitimo. Enquadra-se também a recolha de informações como contas de email, números de telefone e localização – basicamente, dados considerados como sensíveis.

O estudo também indica que, apesar das tentativas da Google em tornar a sua plataforma mais transparente para os utilizadores, ainda existe algum trabalho a ser feito. Para os analistas, ainda existe muita informação que não é clara relativamente à recolha de dados dos utilizadores por parte das apps na plataforma – ao ponto de que existem mesmo categorias de dados recolhidos que nem necessitam de ser reveladas na Play Store, o que abre portas para uma recolha abusiva de informação e pouco clara para a grande maioria dos utilizadores.

Inovação em tecnologia africana impactou 84,6% dos africanos no continente

Um novo relatório que incluiu opiniões pesquisadas de 4.500 africanos do Quénia, Nigéria e Gana revelou que a recente onda de inovação tecnológica que sai de África está mudando a forma como os africanos veem o continente.

Quando perguntados se os recentes desenvolvimentos da tecnologia africana haviam impactado a sua perceção sobre o continente, 4 em cada 5 (84,6%) responderam “sim“.

De acordo com a investigação, 9 em cada 10 (91,7%) provavelmente usarão soluções tecnológicas que são feitas na África e 9 em cada 10 (91,8%) provavelmente descreverão os africanos como inovadores e empreendedores.

Quando perguntados sobre quais histórias de tecnologia africanas estavam mais animados para ler, 29,8% disseram “histórias de financiamento“, seguidos de perto por “histórias de expansão” (28%) e “histórias de parceria” (27%).

A investigação da Africa Innovation Impact Report, compilado pela Talking Drum Communications, consultoria de relações-públicas e comunicações que trabalha com empresas de tecnologia africanas, e o Survey54, uma empresa de pesquisa de mercado movida a inteligência artificial, também mostrou que a educação (21,1%) é considerada o setor mais impactado pela inovação tecnológica na África nos últimos dois anos. Mais do que serviços financeiros (18,3%) e entretenimento (15,1%).

De informar que uma nova narrativa de inovação surgiu na África nos últimos anos, incorporada pelo crescimento exponencial do financiamento para startups de tecnologia. Não só o investimento em startups africanas cresceu 18x entre 2015 e 2021, mas o financiamento para startups africanas também cresceu 2x mais rápido que as taxas globais entre 2020 e 2021.

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No entanto, além das histórias de rodadas de financiamento multimilionário e aquisições, há também as histórias das pessoas que essas inovações foram desenvolvidas para ajudar.

O Africa Innovation Impact Report destacou a criação de empregos (51%) como a maior vantagem da crescente economia digital da África. Mais do que a exposição da população mais jovem à tecnologia (29,3%), a crescente inclusão financeira (12,4%) e o potencial de tapar lacunas de infraestrutura no continente (7,1%).

 “O nosso objetivo com o relatório é capturar o impacto da narrativa emergente de inovação da África além de anedotas e boatos e contribuir para a conversa sobre como mantemos as coisas em andamento. Com base nos dados que reunimos, a inovação que sai da África não está apenas mudando a forma como as pessoas vivem e trabalham, mas também está mudando a maneira como as pessoas pensam, como elas se veem como africanas e impulsionando uma demanda por mais inovação. Há um crescente apetite por essas inovações, tanto de usuários africanos quanto de investidores globais, e há muito a se animar com o que o futuro reserva“, frisou Olugbeminiyi Idowu, fundador e diretor-executivo da Talking Drum Communications.

Podes ver gratuitamente o Africa Innovation Impact Report nos sites Talking Drum Communications e Survey54.

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Ferrari sofre ataque hacker e milhares de documentos estão na Internet

Desta vez calhou à Ferrari ser hackeada e já se conhecem os autores dessa situação: o grupo RansonEXX. Eles conseguiram meter as suas mãos em vários milhares de documentos, com tamanho total de dados superior a 7GB.

Os hackers obtiveram documentos internos da empresa, tais como fichas técnicas, instruções de reparação e muitas outras informações que supostamente deveriam manter-se confidenciais.

Esta não é a primeira vez que documentos da Ferrari são hackeados e aparecem online. Anteriormente, outro grupo de hackers obteve acesso aos servidores da empresa de engenharia Speroni, que fornece peças para os carros desportivos, e colocou à venda elementos da Ferrari, Lamborghini e Maserati. Na época, a infraestrutura da Ferrari não havia sido afetada.

Em relação ao hacking, tratou-se de um ataque do tipo ransomware. Os hackers conseguiram ter acesso aos documentos e criptografaram tudo. Um resgate está agora a ser exigido para fornecer a chave que permitirá que eles recuperem o acesso total aos seus dados.

Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, a montadora declara oficialmente que “não tem evidências de violação dos seus sistemas, ou ransomware, e informa que não houve interrupção da sua atividade e operação. A empresa está a trabalhar para identificar a origem do evento e tomará todas as medidas necessárias”.

Angola escolhida como membro da International Mobile Satellite Organization

Angola tornou-se membro de pleno direito da International Mobile Satellite Organization (IMSO), compromisso assumido durante a 28ª assembleia da instituição que decorreu em Londres, Reino Unido, entre 26 e 30 de setembro último.

A comitiva angolana foi liderada pelo embaixador extraordinário e plenipotenciário de Angola no Reino Unido da Grã-Bretanha, Irlanda do Norte e Irlanda, Geraldo Sachipengo Nunda, com presença nas sessões de trabalho, em representação do Executivo angolano.

MAIS: Angola presente na Conferência da União Internacional de Telecomunicações

De informar que durante quatro dias, vários peritos em matérias de telecomunicações dos Estados-membros da IMSO elegeram os corpos diretivos da organização, bem como definiram o plano de negócios para 2023 – 2024, sem esquecer a aprovação do orçamento para esse período.

A vigésima oitava assembleia da IMSO realiza-se no ano em que assinala´-se o quadragésimo aniversário da criação desta organização internacional, com sede na capital britânica, Londres.

MTN Nigéria e Ericsson lançam serviços 5G

A Ericsson e a MTN Nigéria atingiram um marco histórico com o lançamento bem-sucedido dos serviços 5G naquele país. Este acordo histórico é o resultado de uma colaboração frutífera de 21 anos, o que reafirma uma rica cultura de parcerias entre as duas partes.

A primeira fase do lançamento abrange certas partes de Lagos e Nigéria, onde a tecnologia 5G da Ericsson – que inclui 5G Radio Access Network e NSA Packet Core, vai acelerar o desenvolvimento e a digitalização de sectores-chave, como educação e saúde. E também vai capacitar os consumidores e empresas com aplicativos 5G inovadores que desbloquearão o verdadeiro potencial da Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), cidades inteligentes e comunicação imersiva sobre realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) para milhões de novos consumidores no país.

Com o Ericsson Radio System, a MTN vai fornecer os serviços avançados de banda larga móvel e acesso sem fio que vão abrir uma série de novas oportunidades no domínio corporativo. Os novos serviços 5G podem trazer iniciativas únicas de desenvolvimento sustentável para agricultura, energia, inclusão financeira e segurança, entre outros, superando desafios institucionais anteriores e barreiras ao crescimento.

 “O 5G vai revolucionar a maneira como vivemos e nos comunicamos em todos os sectores. Com as velocidades que o 5G oferece, poderemos experimentar a internet com baixa latência, o que torna as nossas interações virtuais mais reais. Na MTN, continuaremos a buscar o lançamento da tecnologia 5G para revolucionar o acesso à Internet em todo o continente.” Mohammed Rufai,- diretor técnico da MTN Nigéria.
“O 5G não se trata apenas de velocidade. 5G ajuda as pessoas a fazer mais com os seus dispositivos, desbloqueia todo um novo mundo de possibilidades para a sociedade. É provável que a conectividade 5G prepare o caminho para avanços que alterem a vida e estamos orgulhosos de fazer parte da transformação digital 5G da Nigéria, que só agora começou. Sendo a conectividade a espinha dorsal da digitalização, estamos empenhados em prestar o melhor serviço aos nossos parceiros no MTN Nigéria para os apoiar nesta emocionante viagem.” – Hossam Kandeel, Vice-Presidente da Ericsson para o Médio Oriente e África

No futuro, a rede 5G da MTN Nigeria, alimentada pela Ericsson, será impulsionada por capacidades de rede definidas por software, onde uma combinação de técnicas de IA actualmente disponíveis e bem compreendidas vai permitir um maior grau de funcionamento prático autónomo. A IA está a criar oportunidades em termos de melhor desempenho, maior eficiência, maior experiência do cliente, bem como a criar os novos modelos de negócio e casos de utilização para 5G, IoT e empresa.

Perdas em criptomoedas totalizam 36% no terceiro trimestre

As criptomoedas já teve um dos seus momentos mais altos, mas parece que nos últimos tempos está em constante queda, tanto que para este ano, a queda das criptomoedas começaram desde o primeiro trimestre do corrente ano, e existe uma força tendência de continuar.

O relatório Crypto Losses do terceiro trimestre da Immunefi encontrou 428.718.083 USD em perdas no terceiro trimestre, uma queda de 36% em relação a 670.698.280 USD no segundo trimestre e uma queda de 62,9% em relação a 1.155.334.775 USD durante o mesmo trimestre do ano passado. As perdas de criptografia são definidas como uma combinação de hacks e supostos incidentes de fraude, como puxões de tapete em projetos web3, disse Adrian Hetman, líder de tecnologia da equipa de triagem da Immunefi.

A maioria dessas perdas derivou de dois incidentes específicos envolvendo o protocolo de mensagens de cadeia cruzada Nomad e a fabricante de mercado de criptomoedas Wintermute, que perderam 190 milhões de USD e 160 milhões de USD, respectivamente. Esses dois projetos representam cerca de 80% das perdas do terceiro trimestre, apurou. De acordo com o relatório, as perdas com criptomoedas diminuíram nos últimos três trimestres consecutivos, mas não está claro se essa tendência continuará pelo resto do ano.

Países da SADC interessados na compra de serviços do Angosat-2

Vários países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) manifestaram interesse para comprar serviços do satélite angolano (Angosat-2), segundo o que foi revelado pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

“Existe uma política a nível dos satélites da região da SADC, cuja interacção é muito grande. Angola lidera o projecto de partilha de satélites desta região”, disse Mário Oliveira, à margem da abertura da Semana Mundial do Espaço 2022, que decorre de 4 a 10 do corrente, sob o lema “Espaço e Substancialidade”.

MAIS: Manuel Homem. Projectos Angosat e Observação da Terra posicionam Angola em África

Ainda nessa abordagem, foi revelado ontem(04) que o Angosat-2 vai ser lançado na próxima quarta-feira, 12 de outubro, onde já está “tecnicamente pronto para ser lançado e se encontra na área de lançamento dos satélites”, ressaltou o Ministro.