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Sexta-feira, Dezembro 19, 2025
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Governo Angolano vai apostar na transição energética

O Executivo Angolano vai apostar na transição energética e conservação ambiental em todo o território nacional, segundo o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo.

O gestor público que falava durante o discurso de encerramento da Conferência Internacional das Energias Renováveis em Angola, frisou que a transição energética e as questões de conservação do ambiente constituem preocupação do governo angolano.

Sendo assim, a estratégia nacional neste domínio visa mobilizar recursos sobre estas preocupações, tendo em linha de conta a contínua exploração de petróleo e gás para a sustentabilidade da economia do país e financiar os esforços da transição energética.

Diamantino de Azevedo informou ainda que Angola detém imensos recursos hídricos, terras e excelentes condições climatéricas, mas “precisamos ser assertivos na transformação desses recursos de maneira adequada em alimentos, com base nos Objetivos do Desenvolvimentos Sustentável(ODS)“.

MAIS: Governo desafia “mais empresas” a investir no sector das energias renováveis

Ainda na sua abordagem, o Ministro reiterou que o país vai continuar a apoiar os empresários, investidores e demais iniciativas sobre as energias renováveis, em parcerias com as demais instituições públicas.

Privilegiamos a produção e consumo de energias limpas, provenientes das barragens hidroelétricas, assim como das fontes renováveis de energia, com destaque para projetos de fotovoltaicas, com parques solares”, sublinhou.

De informar que a conferência internacional das Energias Renováveis em Angola analisou questões como “Projetos de Energia Renovável fora da Rede e Autoconsumo”, “Projetos de energias renováveis ligadas à Rede”, “Financiamentos de Energias Renováveis”, “Hidrogénio verde para transição energética”, dentre outros temas.

Hackear um iPhone desligado é possível? 

 

Pesquisadores do Secure Mobile Networking Lab da Universidade de Darmstadt, na Alemanha, publicaram um artigo que descreve um método teórico para hackear um iPhone– mesmo que o dispositivo esteja desligado. O estudo examinou o funcionamento dos módulos sem fio, encontrou formas de analisar o firmware do Bluetooth e, consequentemente, de introduzir malware capaz de funcionar de forma totalmente independente do iOS, o sistema operacional do dispositivo.

Com um pouco de imaginação, não é difícil conceber um cenário em que um invasor mantenha um telefone infetado próximo ao dispositivo da vítima e transfira um malware, que poderá roubar as informações do cartão de pagamento ou até mesmo a chave virtual do carro.

Mas, por enquanto, isso ainda está no campo da hipótese. Isso porque os autores do artigo não demonstraram o risco, e pararam a um passo de uma implementação prática do ataque em que algo realmente útil desagradável é carregado no smartphone. Mesmo assim, os pesquisadores fizeram muito ao analisar a funcionalidade não documentada do telefone, fazer engenharia reversa do seu firmware Bluetooth e modelar vários cenários para o uso de módulos sem fio.

Então, se o ataque não aconteceu, sobre o que é este post? Vamos explicar, não se preocupe, mas primeiro uma declaração importante: se um dispositivo está desligado, mas a interação com ele (hacking, por exemplo) ainda é possível, então…. ele não está completamente desligado!

Como chegamos ao ponto em que desligar algo não significa necessariamente que está realmente desligado? Vamos começar do início:

  • O Modo de Baixa Energia da Apple

Em 2021, a Apple anunciou que o serviço Buscar Meu Dispositivo, usado para localizar um aparelho perdido, agora vai funcionar mesmo se o dispositivo estiver desligado. Esta melhoria está disponível em todos os smartphones da Apple desde o modelo iPhone 11.

Se, por exemplo, você perder o seu telefone em algum lugar e a sua bateria acabar depois de um tempo, ele não desliga completamente, mas muda para o Modo de Baixo Consumo, no qual apenas um conjunto muito limitado de módulos é mantido vivo. Estes são principalmente os módulos sem fio, Bluetooth e Ultra WideBand (UWB), bem como NFC. Há também o chamado Secure Element – ​​um chip seguro que armazena os seus segredos mais preciosos, como detalhes do cartão de crédito para pagamentos por aproximação ou chaves do carro– o recurso mais recente disponível desde 2020 para um número limitado de veículos.

O Bluetooth no modo de baixo consumo é usado para transferência de dados, enquanto o UWB serve para determinar a localização do smartphone. No modo de baixo consumo, o smartphone envia informações sobre si mesmo, nas quais os iPhones de transeuntes podem captar. Se o proprietário de um telefone perdido fizer login na sua conta da Apple online e marcar o telefone como perdido, as informações dos smartphones ao redor serão usadas para determinar a localização do dispositivo.

O anúncio rapidamente provocou uma discussão acalorada entre os especialistas em segurança da informação sobre os possíveis múltiplos riscos de segurança. A equipa de pesquisadores da Alemanha decidiu testar os possíveis cenários de ataque, na prática.

  • Em primeiro lugar, os pesquisadores realizaram uma análise detalhada do serviço Buscar Meu Dispositivo no modo de baixo consumo e descobriram algumas características anteriormente desconhecidas. Após desligar, a maior parte do trabalho é feita pelo módulo Bluetooth, sendo recarregado e configurado por um conjunto de comandos do iOS. Em seguida, ele envia periodicamente pacotes de dados pelo ar, que permite com que outros dispositivos detetem o iPhone <em>quase desligados</em>.
  • Descobriu-se que a duração desse modo é limitada: na versão iOS 15.3, apenas 96 sessões de transmissão são definidas com um intervalo de 15 minutos. Ou seja, um iPhone perdido e desligado poderá ser encontrado por apenas 24 horas. Se o telefone for desligado devido a uma bateria fraca, a janela será ainda menor – cerca de cinco horas. Isso pode ser considerado uma peculiaridade do recurso, mas um bug real também foi encontrado: às vezes, quando o telefone está desligado, o modo “beacon” não é ativado, embora devesse ser.
  • O mais interessante aqui é que o módulo Bluetooth é reprogramado antes de ser desligado; ou seja, a sua funcionalidade é fundamentalmente alterada. Mas, e se ele puder ser reprogramado em detrimento do proprietário?

Ataque a um telefone desligado

Na verdade, a principal descoberta da equipa foi que o firmware do módulo Bluetooth não é criptografado e não é protegido pela tecnologia Secure Boot. A inicialização segura envolve a verificação em vários estágios do código do programa na inicialização, para que apenas o firmware autorizado pelo fabricante do dispositivo possa ser executado.

A falta de criptografia permite a análise do firmware e a busca de vulnerabilidades, que posteriormente podem ser utilizadas em ataques. Mas a ausência do Secure Boot permite que um invasor vá mais longe e substitua completamente o código do fabricante pelo seu próprio, que o módulo Bluetooth executa. Para comparação, a análise do firmware do módulo UWB do iPhone revelou que ele é protegido pelo Secure Boot, embora o firmware também não seja criptografado.

A Apple não se impressionou com o estudo e recusou-se a responder. Isso por si só, no entanto, diz pouco: a empresa tem o cuidado de manter uma imagem de indiferença mesmo nos casos em que a ameaça é grave e demonstrada na prática.

Pelo lado positivo, o artigo não tem impacto imediato nos usuários comuns: os dados obtidos no estudo são insuficientes para um ataque prático. Como uma solução infalível, os autores sugerem que a Apple implemente um switch de hardware que mate completamente a energia do telefone. Mas, dada a fobia de botões físicos da Apple, você pode ter certeza de que isso não deve acontecer.

Já é possível esconder o seu status online no WhatsApp

As últimas horas foram agitadas para o WhatsApp e a sua equipa. As novidades não pararam de surgir e revelam que este serviço se está a reinventar. Depois das Comunidades, há outra novidade. Falamos de todos poderem esconder o seu status online.

Esta é uma das opções que mais vinham a ser pedidas pelos utilizadores, e que está finalmente disponível para todos.

As novidades não param de surgir no WhatsApp. O serviço de mensagens não abranda nas melhorias e funcionalidades que vai apresentando, garantindo assim que os utilizadores têm acesso a um fluxo constante de novas opções.

Assim, surge agora a opção que muitos esperavam e que era pedida há muito tempo. Falamos da possibilidade de esconder o status online, permitindo uma maior privacidade de forma imediata. Esta poderá ser aplicada a todos ou ter alguma filtragem aplicada. Ainda que já muitos tivessem acesso a tal opção, só agora foi disponibilizada de forma generalizada.

Como foi revelado no Twitter, os utilizadores podem ativar a opção de ver quando esteve online para várias opções. Assim temos o acesso universal ou os contactos dos utilizadores. Outras opções presentes permitem escolher de forma precisa quem pode ser o status online ou, no limite, não aparecer a ninguém.

MAIS: WhatsApp vai facilitar envio de mensagem para si próprio

Da mesma forma, existe a possibilidade de controlar quem vê quando o utilizador está online no presente. Esta lista é mais limitada e dá apenas 2 opções que podem ser usadas. Falamos de mostrar a todos ou usar a opção defina antes.

A privacidade dos utilizadores volta assim ao centro do WhatsApp e é simples de controlar. Com estas novidades, a invisibilidade torna-se mais óbvia e até um direito, e não uma consequência como acontecia antes.

Inovadores angolanos criam aplicativo para dinamizar sector dos seguros no país

Imagem meramente ilustrativa
Imagem meramente ilustrativa

Um grupo de programadores angolanos criaram um aplicativo móvel que permite às seguradoras e aos tomadores de seguros realizar pagamentos, consultar histórico e realizar simulações para contratar uma apólice, fazer renovações, solicitar o cancelamento e até comunicar um sinistro.

Segundo o que foi revelado ao Jornal Expansão, os jovens inovadores nacionais desenvolveram o aplicativo que está sob gestão de Márcia Miguel Macedo, denominado I4B (Intelligence for Business ou Inteligência Empresarial), que tem como objectivo permitir aos segurados e operadores do mercado angolano várias operações via online.

A plataforma tecnológica vai ainda permitir aos segurados, acesso à apólice, editar beneficiários, realizar o pagamento do seguro, solicitar o cancelamento e até comunicar um sinistro para a realização do atendimento.

No negócio de seguros, como em qualquer outro sector da economia, há uma busca contínua por soluções para reduzir os custos das atividades e melhorar a eficiência dos processos de negócios. Portanto, o sistema garante um espaço único de informação, visto que as companhias de seguros geralmente são estruturas de holding complexas com um único centro administrativo e um grande número de divisões, então o aplicativo garante a escalabilidade, ou seja, traz custos aceitáveis de modernização“, disse Massala Edgar, consultor da equipa de programadores da I4B, ao semanário angolano.

Foi revelado também que o aplicativo já está em conformidade com a legislação existente, nomeadamente cloud computing, controlo de apólices e sinistros, relatórios, atendimento ao cliente e CRM.

MAIS: Secretário de Estado incentiva jovens angolanos a contribuírem para o desenvolvimento do país

O mesmo poderá ser baixado por qualquer cidadão com o dispositivo móvel com o sistema android ou IOS com acesso à internet.

O ERP I4B contempla de forma detalhada as informações de controlo das apólices e sinistros, a entidade seguradora e a data de início do seguro. Assim garantimos, através deste controlo, que se evitem possíveis perdas financeiras e prejuízos oriundos de problemas legais“, informou.

Massala Edgar frisou ainda que o aplicativo vai ajudar as empresas angolanas a entender onde ganham dinheiro e onde perdem, assim como deixa claro a rentabilidade de cada apólice, produto ou carteira. Os clientes e os potenciais usuários terão acesso a uma série de funcionalidades para fazer toda a gestão do plano, ou seja, desde a pesquisa, passando pela adjudicação / emissão da apólice, pagamentos, sinistros e renovações.

Sobre a gestão da digitalização do mercado segurador, o consultor lamenta que haja ainda muitos processos que poderiam ser digitalizados através da simplificação dos back office.

Sendo assim, a digitalização permitirá que as seguradoras sejam ágeis, rápidas e centradas no cliente, digitalizando todo o ciclo de vida do seguro, através de todos os canais, sistemas e operações.

Quanto a ideia da criação do I4B (Intelligence for Business ou Inteligência Empresarial),  Massala Edgar diz que surgiu com a criação da empresa em 2015, “quando se reuniu um grupo de 5 programadores para desenvolver uma aplicação para ajudar uma empresa de corretagem de seguros que enfrentava o mesmo problema que todas as pequenas empresas enfrentam: gerir bem os seus processos porque não tinham um sistema que se adequasse às suas necessidades“.

Grupo hacker francês roubou USD 11 milhões em África

O grupo de ameaça de língua francesa, codinome OPERA1ER, teria realizado mais de 30 ataques cibernéticos bem sucedidos contra bancos, serviços financeiros e empresas de telecomunicações em África, entre 2018 e 2022, onde conseguiu roubar cerca de USD 11 milhões e possivelmente causou danos estimados em USD 30 milhões.

Isto é, de acordo com um novo relatório divulgado pela empresa de segurança cibernética Group-IB, com sede em Singapura, em colaboração com pesquisadores do Orange CERT Coordination Centre.

O relatório compilado em 2021 enquanto o agente da ameaça permanecia ativo, disse que um dos ataques do OPERA1ER envolveu uma vasta rede de 400 contas de mulas para saques fraudulentos de dinheiro.

Pesquisadores da Unidade Europeia de Inteligência de Ameaças do Group-IB identificaram e entraram em contacto com 16 organizações afetadas para poderem mitigar a ameaça e evitar novos ataques da OPERA1ER.

De acordo com o Group-IB, a OPERA1ER percebeu o seu crescente interesse na sua atividade e reagiu apagando as suas contas e alterou alguns TTPs (táticas, técnicas e procedimentos) para cobrir os seus rastros.

“A análise detalhada dos ataques recentes da gangue revelou um padrão interessante no seu modus operandi: o OPERA1ER realiza ataques principalmente durante os fins de semana ou feriados. Isso se correlaciona com o fato de que eles passam de 3 a 12 meses desde o acesso inicial ao roubo de dinheiro. Foi estabelecido que o grupo de hackers de língua francesa poderia operar a partir da África. O número exato dos membros da gangue é desconhecido”, Rustam Mirkasymov, chefe de pesquisa de ameaças cibernéticas do Group-IB Europe.

(Imagem: Grupo-IB)

O Group-IB acrescentou que uma característica distinta do grupo criminoso é o uso de programas de código aberto prontos para uso, malware disponível gratuitamente na dark web e estruturas populares de red teaming, como Metasploit e Cobalt Strike.

Mirkasymov acrescentou que o ritmo de desenvolvimento em toda a África está a aumentar e o investimento contínuo na região a torna um alvo cada vez mais atraente para os cibercriminosos.

“As organizações e empresas em África, como é o caso em todo o mundo, precisam levar a sério a crescente ameaça de ataques cibernéticos e procurar investir em soluções robustas de detecção e resposta a ameaças. Isso é ainda mais relevante porque o OPERA1ER utilizou com sucesso um kit de ferramentas pronto para uso. O uso de ferramentas de código aberto reduz a barreira de entrada para cibercriminosos, quando se trata das competências técnicas necessárias para lançar um ataque cibernético. Isso significa que outros possíveis cibercriminosos podem aproveitar os mesmos TTPs, potencialmente com resultados devastadores.”

“Novembro Digital” chega a Angola para impulsionar as culturas digitais

Começou ontem(03) a primeira edição do “Novembro Digital”, conceito que tráz em Angola um festival internacional de culturas digitais, organizado pelo Institut Francês e pela rede cultural francesa, em cinco continentes e no nosso país é realizada pela Aliança Francesa.

O evento que acontece nas instalações da Alliance Française de Luanda e no Liceu Francês de Caxito, onde teve abertura oficial pelo embaixador de França em Angola, Daniel Vosgien, vai reunir uma exposição digital onde as imagens expostas ganham vida através do App Faune, uma aplicação onde poder-se-ão  descobrir, através da realidade aumentada, os cartazes expostos a movimentar-se por todos os espaços e chegando a sair do cartaz.

Segundo o que foi revelado, o evento será composto por dez cartazes de grande formato (A0: 118,9X 84,1),  com a exposição disponível nos três espaços constam na programação uma série de ateliês preparados, por inscrição que finalizará com a criação de uma Banda Desenhada, nos sábados dias 12, 19 e 26 do corrente mês, com o apoio do X-LAB.

No próximo dia 25, na Mediateca da Alliance Française de Luanda acontecerá uma conferência seguida de debates, sendo que o evento decorrerá até ao dia 26 de novembro, estando reservado para os dias 16 e 18 deste mês, na Universidade Óscar Ribas, em Talatona, a realização de sessões de realidade virtual.

Twitter arranca com processo de demissão de funcionários

O Twitter vai começar a demitir funcionários esta sexta-feira, dia 4, disse a rede social num email enviado aos trabalhadores, uma semana após ter sido adquirida pelo empresário Elon Musk.

“Começaremos o difícil processo da redução de nossa força de trabalho global na sexta-feira [dia 4]”, disse o Twitter na quinta-feira, num e-mail visto pela agência de notícias France-Presse.

A mensagem indicou que todos os funcionários vão receber informações ainda esta manhã, assim que abrir o escritório do Twitter na Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, mas não especifica quantas pessoas serão demitidas.

“Reconhecemos que vários indivíduos que fizeram contribuições notáveis para o Twitter serão afetados, mas essa ação infelizmente é necessária para garantir o sucesso da empresa no futuro“, disse a empresa aos funcionários.

Horas antes, o jornal Financial Times (FT) tinha dito que Musk pretendia demitir até metade dos 7.500 funcionários do Twitter, de acordo com fontes ligadas à compra da empresa digital, como parte do corte planeado de custos.

MAIS: Utilizadores do Twitter terão de pagar para manter conta verificada

Como parte desses planos, o bilionário pretende cortar cerca de 3.700 postos de trabalho da empresa digital adquirida por 44 mil milhões de dólares, indicaram fontes próximas do projeto.

O processo de demissão em andamento é uma farsa e uma desgraça. Os lacaios da Tesla tomam decisões sobre pessoas sobre as quais não sabem nada, exceto o número de linhas de código produzidas. Isso é um completo absurdo“, disse, no domingo, Taylor Leese, diretor de uma equipa de engenharia do Twitter, que disse ter sido demitido.

De acordo com o jornal britânico, Musk também pretende exigir o trabalho presencial nos escritórios a partir de segunda-feira, revertendo a atual política do Twitter, que permite aos funcionários trabalhar remotamente.

O FT acrescentou que Musk já deixou a marca no Twitter, desde que finalizou a aquisição, pedindo aos funcionários que trabalhem em tempo integral em projetos selecionados.

No final da semana passada, Musk reformulou a equipa, demitindo executivos, incluindo o responsável do Twitter, Parag Agrawal, enquanto levou para a empresa um pequeno grupo de conselheiros de confiança, incluindo o advogado pessoal Alex Spiro.

Angosat-2 atinge a sua posição final

O satélite angolano de comunicações ANGOSAT-2 atingiu a posição final, revelou hoje o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS).

Confira abaixo o comunicado na íntegra.

O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) informa que no dia 12 de Outubro de 2022, a partir do Cosmodromo de Baikanour, Cazaquistão, foi lançado com sucesso o satélite angolano de comunicações denominado ANGOSAT-2.

Após o lançamento a partir do nosso Centro de Controlo e Missão de Satélites, localizado em Luanda, na Funda, especialistas angolanos do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) durante 23 dias com apoio de especialistas russos em Luanda, Moscovo e Zheleznogorsk realizaram várias manobras que envolvem princípios de engenharia relacionados com mecânica orbital que permitiu com sucesso no dia 03 de Novembro de 2022 a colocação do ANGOSAT-2 na sua posição final 23E, na órbita geoestacionária a uma distância de cerca de 36000 km a nível da superfície da Terra. O público em geral pode verificar a posição orbital do ANGOSAT-2 através da página https://www.n2yo.com/?s=54033&live=1

Cabe referir que durante os próximos 15 anos os especialistas do GGPEN irão operar o ANGOSAT-2.

Com o parqueamento do ANGOSAT-2 na posição orbital 23E, segue-se a segunda fase de testes que é relacionado com a verificação do desempenho dos parâmetros dos canais de comunicação do satélite.Tem seis canais de comunicação na banda C, 24 feixes de comunicação na banda Ku.

O funcionamento do ANGOSAT-2 é nominal, as operações e os testes continuam a decorrer em conformidade com os procedimentos e o plano definido pelas equipas envolvidas no funcionamento e na manutenção em órbita do ANGOSAT-2.Para operação do ANGOSAT-2 foram formados pela Rússia, França, Inglaterra e Estados Unidos da América cerca de 67 especialistas do GGPEN que trabalham na gestão do programa espacial nacional dos quais 25 dedicados a operação do satélite.

A conclusão da segunda fase de testes do ANGOSAT-2, permitirá levar serviços de telecomunicações às zonas mais recônditas do país a preços competitivos. Irá cobrir todo o continente africano, parte significativa do Sul da Europa e cobertura quase total da região Sul de África, constituindo-se igualmente uma fonte de receitas.

O MINTTICS informa também que qualquer informação oficial sobre o funcionamento e acompanhamento dos testes do ANGOSAT-2, o público em geral  poderá aceder a página www.ggpen.gov.aocontactar o [email protected] ou ligar para o 222777312.

Startups angolanas empenhadas fazer parcerias e networking no Web Summit 2022

Termina hoje a sétima edição do Web Summit, que contou este com mais de 70.000 participantes, 2.630 ‘startups’ e empresas, 1.120 investidores e 1.040 oradores.

Sobre os projetos inovadores angolanos que estiveram presentes no maior evento tecnológico do mundo, nomeadamente as startups  Narisrec, cleantech prestadora de serviços de gestão e comercialização resíduos eletrónicos, Arotec e Kula Kids, a cimeira serviu para fazer parcerias, networking e elevar o nome de Angola no certame.

É um momento único de conexões e oportunidade de parcerias, que possibilitará o crescimento do kula Kids”, disse Luciana Costa, representante da Startup.

Por outro lado, para Délcio Silva, founder da Narisrec, diz que a  “nossa participação está a ser extremamente positiva e vem acrescentar valor a Startup Narisrec a nível internacional com a proteção da nossa marca e ideia tecnológica”.

Queremos mostrar ao mundo que em Angola já estamos a criar tecnologia sustentável e rentável”, frisou João Hosi da Arotec.

MAIS: Web Summit atinge máximo da capacidade com mais de 71 mil pessoas

De informar que as startups nacionais estiveram presentes no evento com o selo da Unitel, sendo vencedoras da última edição do UNITEL Go Challenge, que mais uma vez vai levou a sua valência como promotora do empreendedorismo tecnológico angolano que desde a sua génese tem apoiado diversas iniciativas que visam potenciar o Ecossistema Digital do País.

O UNITEL GO Challenge é um concurso de Negócios Digitais aberto todos os anos aos empreendedores e desenvolvedores de Angola assim como angolanos residentes na diáspora. Em 2022 mais de 220 projetos foram submetidos ao concurso, sendo que apenas 10 foram para a final e 3 deles convenceram o corpo de Júri.

Consultório MenosFios. Será que os Tokens são o futuro do dinheiro?

As mudanças tecnológicas no mercado financeiro estão a acontecer com tanta rapidez e ninguém é capaz de dizer com certeza como será o futuro do dinheiro. Mas vários especialistas pelo mundo já adiantam que, nos próximos cinco a dez anos, é possível que as fronteiras monetárias fiquem mais ténues. Afinal, a transformação está apenas a começar.

Estudiosos de todo o mundo prevê tudo: trabalho, casa e captar valores, por exemplo, para ampliar um pequeno negócio. Estes especialistas, a representarem diversas áreas, desde as criptomoedas a bancos digitais, concordam em dois pontos; o mundo financeiro já está em transformação e será muito diferente nos próximos anos.

Num período de cinco a dez anos, o dinheiro mudará de forma, as fronteiras monetárias ficarão mais ténues, a variedade de moedas vai multiplicar-se, cada vez mais as trocas de valor serão instantâneas, e até mesmo cidades virtuais ou “meta países” corporativos poderão abrigar unidades próprias de pagamento.

Nesse novo universo, tecnologias como a DeFi, NFT, criptomoedas, stablecoins, CBDC (Central Banl Digital Currency), metaverso e blockchain ditam as regras do jogo financeiro. Segundo o autor do livro “O Futuro do Dinheiro”, Rudá Pellini, o “dinheiro pode tornar-se num livre mercado onde vence o melhor”. Conforme o especialista, “caminhamos para isso, ou seja, ter diferentes tipos de moedas virtuais no mundo, como as emitidas por corporações”.

O especialista lembra que a própria Meta, controladora do Facebook, num passado recente anunciou a criação de uma moeda virtual para ser usada no seu ecossistema de redes sociais, batizada com o nome de Diem. A ideia continua viva, mas enfrenta a resistência de vários bancos centrais do mundo.

MAIS: Angola com primeira plataforma de tokens não fungíveis (NFTs)

Tudo isto é tão complexo, que começa a fazer sentido quando se explicam alguns conceitos utilizados neste contexto e os aspetos de segurança que começam a ser uma grande preocupação nesta “confusão” de ideias misturadas. Afinal, tudo começa com a possibilidade de digitalizar ativos reais.

Um token é uma chave eletrónica, um pedaço de código que representa algum ativo. Quando se fala sobre tokens na blockchain, agregam-se algumas características da tecnologia, sendo as principais a imutabilidade, a segurança e a transparência. Além disso, os tokens têm a característica de serem descentralizados, seguindo as regras dos seus smart contracts na rede.

Já a tokenização de ativos é a transformação de um ativo real num ativo digital, fragmentado em unidades criptografadas (os tokens). As transações desses tokens ocorrem em uma blockchain, que é uma rede de computacional descentralizada de registo público e seguem algumas funcionalidades de comunicação e interação pré-programadas na sua origem.

Esses tokens são criados de tal forma que podem ser subdivididos, negociados e armazenados em tecnologia de contabilidade descentralizada (DLT). Entre os exemplos de ativos reais que podem ser tokenizados estão os imóveis, empreendimentos da economia real, obras de arte, metais preciosos, etc.

Já entre os ativos não tangíveis que podem ser tokenizados, podemos citar os NFT, ações de empresas, moedas digitais dos bancos centrais (CBDC), patentes, propriedades intelectuais, royalties, entre outras possibilidades.

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Esse foi o episódio do Consultório MenosFios de hoje, onde esperamos que seja útil para todo e qualquer pessoa que queira saber mais sobre os Tokens. Agora, pedimos que os nossos leitores a comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do e-mail criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.