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Segunda-feira, Dezembro 22, 2025
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E3 volta em junho de 2023 com muitas novidades para o público e indústria

A maior feira do mercado de videojogos volta ao antigo formato presencial no próximo ano, mas tem previstas algumas mudanças para melhorar a experiência dos diferentes tipos de visitantes do evento.

Uma das maiores feiras e conferência mundial do sector de videojogos está de volta em 2023. Depois deste ano ter sido cancelada pela organização, a E3 volta a Los Angeles em junho, numa edição ao vivo e a cores, mas algumas nuances.

O evento promovido pela Entertainment Software Association (ESA) vai decorrer entre 13 e 16 de junho, no Los Angeles Convention Center e nesta próxima edição vai dividir os dias do evento entre indústria e entusiastas dos videojogos, para tentar proporcionar uma melhor experiência a cada um destes públicos.

Assim, os Business Days da feira acontecem entre 13 e 15 de junho e só permitem o acesso ao evento a quem é da indústria dos videojogos, que terá mais facilidade em promover contactos e experimentar novidades, sem outros visitantes no mesmo espaço. O público em geral vai poder aceder ao evento nos dias 15 e 16, durante os Gamers Days. O programa da edição deste ano prevê ainda um conjunto de eventos digitais, que começam logo no dia 11 de junho.

MAIS: ESA confirma realização da E3 em 2023 em formato presencial e digital

A E3 deste ano começou por ser planeada como edição apenas online, mas acabou por ser cancelada. Já no ano antes, em 2021, o certame decorreu apenas online por causa da Covid-19, que em 2022 voltou a condicionar os planos da organização e que em 2020 já tinha obrigado ao cancelamento total da feira.

Em entrevista ao The Washington Post, Stan Pierre-Louis reiterava que a organização ainda acredita que a E3 mantém a relevância na indústria do gaming e faz falta na versão de sempre, presencial: “por muito que gostamos destes eventos digitais, e por muito que alcance mais pessoas, e queremos esse alcance global, também sabemos que existe um forte desejo de as pessoas se reunirem, de terem a capacidade de se ligar pessoalmente”.

Nos últimos anos, a E3 perdeu algum vigor, sobretudo com a saída de nomes importantes do evento, como a Sony. Com o cancelamento das duas últimas edições físicas da feira, outros eventos emergiram e revelaram capacidade para ir divulgando as novidades do sector, como o Summer Game Fest, apresentado pelo jornalista Geoff Keighley, que em 2023 deve voltar a acontecer em junho, mas agora já novamente com a concorrência da E3.

Internet bate recorde em Angola no mês de Agosto

O Angonix, Internet Exchange Point (Ponto de Troca de Internet), bateu um novo recorde histórico no último mês de agosto, ao processar 33,3 GB de tráfego interno.

A marca, única no nosso país, representa um crescimento na ordem dos 20% de consumo local de internet, e que ganha maior expressão quando comparado aos 26 Gbps de utilização do primeiro semestre do ano em curso.

MAIS: Governo deve criar incentivos para que empresas das telecomunicações possam investir no país

A TV Cabo foi a instituição que mais contribuiu para estes números nunca antes alcançados, com um contributo de 12,4 Gbps, a Zap com 12Gbps, seguidas da Africell com 6Gbps, Facebook 5Gbps, bem como Microsoft e a Chevron.

Segundo o comunicado de imprensa enviado ao Economia & Mercado, este aumento no consumo local de internet foi desencadeado devido a vários eventos que ocorreram no país, principalmente as Eleições Gerais de 24 de agosto, mas também, devido a um maior investimento do Executivo nas infraestruturas correspondentes e na implementação de políticas que favoreçam um desenvolvimento maior na economia digital, tornando-a mais forte e inclusiva.

WhatsApp testa recurso para compartilhar chamada via link

O fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou esta segunda-feira, dia 26, que os utilizadores do WhatsApp têm agora uma forma mais simples de convidar amigos e família para videochamadas: enviando um simples ‘link’.

Como conta o TechCrunch, ao receber um ‘link’ de videochamada, o utilizador do WhatsApp terá apenas de o pressionar para entrar na sessão. A funcionalidade está a ser lançada esta semana para todos os utilizadores do WhatsApp, pelo que será certamente uma questão de tempo até surgir no seu telemóvel.

MAIS: Editar mensagens enviadas no WhatsApp? Funcionalidade a caminho

Além desta novidade, Zuckerberg anunciou que o WhatsApp está a trabalhar na capacidade de 32 pessoas se juntarem para videochamadas encriptadas.

Moçambique produz a maioria de toda a investigação em ciências da saúde nos PALOP

Moçambique produz 70% de toda a investigação em ciências da saúde nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), onde esta atividade aumentou, coincidindo a pesquisa com as patologias que mais afetam estes estados, revela hoje(26) um estudo inédito.

O MAPIS – Mapeamento da Investigação e Financiamento das Ciências da Saúde em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, foi encomendado pela Fundação Gulbenkian e analisa a evolução da produção científica internacional em ciências da saúde nestes países, entre 2008 e 2020, as redes de colaboração e as fontes de financiamento.

Esta evolução é igualmente positiva nos outros países, embora São Tomé e Príncipe registe uma atividade científica “muito limitada“.

Angola apresentou “uma atividade científica inferior ao esperado“, mas com “um crescimento constante na produção e institucionalização da investigação ao longo dos últimos anos“.

Além de Moçambique, que contabiliza 70% de toda a investigação dos PALOP, também a Guiné-Bissau apresenta “um impacto relativamente elevado de citação“.

Moçambique é igualmente referido como tendo sido “cada vez mais bem-sucedido na obtenção de financiamento externo e na liderança de propostas internacionais de investigação“.

Sobre os temas abordados pelos investigadores nos diferentes países, o estudo apurou que “os padrões de especialização refletem os padrões de incidência local de várias doenças”.

Presidente da Rússia concede cidadania russa a Edward Snowden

Acredito que muitos de nós ligados as tecnologias de informação, o nome Edward Snowden não é uma novidade, mas para quem não conhece, este é o homem que fugiu dos Estados Unidos e recebeu asilo na Rússia após vazar arquivos secretos em 2013 que revelavam vastas operações de vigilância doméstica e internacional realizadas pela Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA, onde ele era contratado.

As autoridades americanas há anos querem que Snowden retorne aos Estados Unidos para enfrentar um julgamento criminal por acusações de espionagem. Mas parece que a história acabou de ganhar um novo capítulo. O ex-contratado do serviços de inteligência dos EUA acabou de receber a cidadania russa.

Em 2020, Snowden disse que ele e a sua esposa grávida estavam a solicitar a cidadania russa para não serem separados do seu futuro filho numa era de pandemias e fronteiras fechadas. A Rússia concedeu-lhe direitos de residência permanente no mesmo ano, abrindo caminho para ele obter a cidadania russa.

O decreto foi assinado pelo presidente russo, Vladimir Putin, nesta segunda-feira, Snowden de 39 anos vive exilado na Rússia desde que expôs o programa da Agência de Segurança Nacional (NSA) que afetou milhões de americanos em 2013. O homem enfrenta acusações de espionagem nos EUA, não fez comentários públicos sobre essa nova cidadania.

Revelados os finalistas do concurso de melhores empreendedores africanos de 2022 (ABH)

Já são conhecidos os 50 jovens finalistas da  4° edição do concurso de prémios Africa’s Business Heroes (ABH), um programa filantrópico emblemático criado pela Fundação Jack Ma para destacar e apoiar empreendedores africanos.

Para a edição de 2022, o concurso recebeu mais de 21.000 pedidos e viu candidatos de todos os 54 países africanos.

Registou-se um aumento de 20% nas candidaturas da África Central, representando 9% do total de candidaturas recebidas. A África Austral representou 17%, enquanto a África Oriental e a África Ocidental representaram 17% e 43% de todas as candidaturas, respetivamente.

Adicionalmente, registou-se um aumento de 26% nas candidaturas do Norte de África face ao ano passado, representando 7% do total de pedidos recebidos.

Este ano, o número de candidaturas de 34 países aumentou mais de 50%. Países como o Egito, o Burkina Faso, o Malawi e o Burundi registaram especialmente um enorme crescimento das candidaturas, reforçando ainda mais a posição da ABH como uma verdadeira iniciativa pan-africana.

As mulheres empresárias estavam bem representadas entre o conjunto de candidatos, representando 31% das candidaturas. Os participantes também variaram entre os 19 e os 72 anos, uma demonstração de que não há limite de idade para ser empreendedor.

Entrando na sua quarta edição, a ABH tornou-se um programa filantrópico bem reconhecido em África.

Um conjunto de mais de 60 juízes vai agora entrevistar os 50 principais candidatos que vêm de uma grande variedade de indústrias, incluindo agricultura, energia, saúde, retalho e fabrico.

MAIS: Procuram-se jovens líderes mundiais no domínio da propriedade intelectual

Entre os 50 melhores, 10% são francófonos, 42% são do sexo feminino e 60% operam em áreas rurais. Pela primeira vez, os candidatos do Burkina Faso, Somália, Guiné e Burundi estão representados no top 50.

Os 50 finalistas do ABH 2022 participaram recentemente num campo de treino virtual em preparação para a próxima ronda de entrevistas com os juízes.

O campo de treino contou com sessões lideradas por parceiros e juízes. Os tópicos incluem a utilização de dados para melhor entender os mercados, identificando oportunidades de negócios, executando campanhas de marketing digital eficazes e vendendo na era digital.

O top 10 será anunciado em outubro, antes de irem para a grande final onde vão lançar ao vivo para lendas empresariais globais e garantir a sua parte do prize pool de 1,5 milhões de dólares.

[Vídeo] Confira as principais notícias tecnológicas que marcaram a última semana #38

Hoje é 26 de setembro, segunda-feira, mais um dia da secção “As Melhores da Semana”, com Sued de Oliveira, o espaço da redação da MenosFios que mostra os artigos mais clicados e comentados pelos nossos seguidores em todas as nossas plataformas.

Na última semana voltamos a ter vários artigos em destaque nos nossos leitores, onde a notícia dando conta que a Africell anuncia a chegada do serviço eSIM em Angola, a receber um grande engajamento dos seguidores.

Uma outra notícia que mereceu grande destaque na semana que terminou, foi a informação a dar conta que a Unitel gasta anualmente mais de 300 milhões de kwanzas na promoção de startups, pelo que definitivamente deveria estar no nosso Top 5.

Mas não paramos por aí, onde para veres o Top 5 completo a partir do nosso canal do Youtube é só clicares em aqui. E não claro, não esqueças que na próxima segunda-feira temos mais um “As Melhores da Semana”.

Apple vai fabricar iPhone 14 na Índia

A Apple anunciou hoje que vai fabricar o iPhone 14 na Índia, parte da estratégia de deslocar a produção para fora da China, face a tensões geopolíticas e ao impacto das medidas de prevenção epidémica nas cadeias de fornecimento.

A nova linha do iPhone 14 apresenta tecnologias inovadoras e importantes recursos de segurança. Estamos entusiasmados por fabricar o iPhone 14 na Índia”, apontou a gigante tecnológica norte-americana, em comunicado.

A Índia é o segundo maior mercado de ‘smartphones’ do mundo, a seguir à China. A Apple tem lutado por capturar uma maior fatia do mercado, face aos produtos mais baratos produzidos pela concorrência.

O anúncio da empresa sediada na Califórnia enquadra-se também nos objetivos do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, de fomentar o setor manufatureiro local.

O fabrico do modelo mais recente do iPhone 14 vai ficar a cargo da Foxconn, uma grande fabricante de iPhones, cujas instalações ficam nos arredores de Chennai, uma cidade no sul da Índia.

A Apple deve transferir cerca de 5% da sua produção do iPhone 14 para a Índia a partir do final deste ano, aumentando para 25% até 2025, de acordo com um relatório do JP Morgan, citado pela agência de notícias Press Trust of India.

MAIS: Apple vai lançar atualização para resolver problema do iPhone 14 Pro

Os analistas esperam que quase um quarto de todos os produtos da Apple seja fabricado fora da China até 2025, em comparação com os atuais 5%.

As interrupções nas cadeias de fornecimento, suscitadas pelas medidas de prevenção contra a covid-19, no âmbito da estratégia chinesa de ‘zero casos’, estão a motivar os esforços de realocação, que continuarão nos próximos dois ou três anos, disse o relatório.

A Apple está a tentar diversificar a sua cadeia de fornecimento há algum tempo, mas esses esforços cresceram nos últimos dois anos, devido à guerra comercial entre os EUA e a China”, disse Sanyam Chaurasia, analista da agência de análise de mercado Canalys.

No ano passado, a gigante tecnológica fabricou cerca de 7 milhões de iPhones na Índia.

A Canalys apontou que o plano de fabricar mais iPhones na Índia também pode levar a Apple a baixar os seus preços para o mercado indiano, tornando-se mais competitiva.

A maioria dos produtos da Apple são montados na China, mas a empresa começou a pedir, em 2020, que os fabricantes analisassem a possibilidade de transferir parte da produção para o sudeste asiático ou outros lugares, após repetidas paralisações, suscitadas pelas medidas de prevenção contra a covid-19, terem interrompido o seu fluxo global de produtos.

A Apple está também a planear fabricar alguns dos seus produtos no Vietname.

Starlink ativa rede de satélites para permitir acesso de internet no Irão

O multimilionário sul-africano Elon Musk colocou na quinta-feira uma mensagem na rede social Twitter da qual se depreende que está a ativar a sua rede de satélites Starlink para permitir o acesso à internet no Irão.

“A ativar o Starlink…” foi a breve mensagem divulgada pelo administrador-delegado da Tesla, que respondeu assim a outra mensagem, também na rede social Twitter, colocada pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em que informava que a Casa Branca tinha emitido uma autorização para que as empresas de internet disponibilizassem os seus serviços no Irão.

A decisão seguiu-se aos cortes de internet ordenados pelos dirigentes de Teerão, para procurar atalhar os protestos contra a repressão das mulheres e a obrigatoriedade do véu.

Com esta medida, vamos ajudar a que o povo iraniano não fique isolado. É um passo para apoiar significativamente os iranianos, que exigem que se respeitem os seus direitos fundamentais“, escreveu Blinken.

MAIS: Ciberataque fecha postos de combustíveis no Irão

Os protestos no Irão começaram na sexta-feira da semana passada, após ser conhecida a morte de Masha Amini, de 22 anos, após ter sido detida pela Polícia da Moral por levar o véu colocado de forma que os agentes consideraram incorreta.

A televisão estatal IRIB noticiou a morte de 26 pessoas devido aos confrontos com as forças policiais.

O governo iraniano restringiu fortemente o acesso à internet, com as redes móveis cortadas desde as 21:00 até de manhã nos últimos dias.

Na quinta-feira, os EUA determinaram sanções à Polícia da Moral, pela morte da jovem, e a sete dirigentes do setor da segurança, pela repressão das manifestações.

Ministro das Telecomunicações e Tecnologias vai priorizar modernização dos serviços

O mais novo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), Mário Oliveira, informou que é urgente apostar-se na modernização de serviços, na formação de quadros e, sobretudo, na melhoria das condições laborais de cada uma das dependências e das empresas do sector.

O dirigente que falava no empossamento dos também novos secretários de Estado para as Telecomunicações, Tecnologias de Informação, Pascoal Borges Alé Fernandes, e para a Comunicação Social, Nuno dos Anjos Caldas Albino, disse ainda que a formação de quadros é um condimento importante para a materialização e melhoria dos serviços prestados no departamento ministerial.

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Na sua abordagem Mário Oliveira frisou que é imperativo a necessidade de se dotar os órgãos de comunicação social de equipamentos modernos para dar resposta aos desafios da nova Angola, principalmente para a concretização do Executivo, por ser uma ferramenta indispensável para uma boa comunicação proativa, persuasiva, apelativa e plural.

Não podemos ignorar o facto de que, para uma boa comunicação, é necessário acompanhar um bom desempenho tecnológico”, realçou o ministro, referindo que a qualidade dos trabalhadores reflecte muito do que é a vida social do país, pois “é imperioso continuar a privilegiar não só a formação, mas também as condições de trabalho, para estarem presentes nos programas de modernização que o sector pretende materializar”, salientou o Ministro.

O chefe da pasta do MINTTICS salientou também que serão dadas sequências formativas para qualificar cada vez mais os quadros do sector, principalmente, os profissionais da RNA, TPA, JA e Angop, relacionadas com áreas específicas, além de outras de âmbito geral, incluindo as técnicas e engenharia.