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Sexta-feira, Julho 18, 2025
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Hub de Luanda da Global Shapers Community tem uma nova curadoria

O Hub de Luanda da Global Shapers Community tem uma nova curadoria, liderada pelos shapers Paulo Cassoma (@pcassoma) Curador, e Emanuel dos Santos (@emanuel_dos_santos.es )Vice-curador, para o ano 2022-2023.

A tomada de posse da nova curadoria decorreu na última semana, em um evento que reuniu vários Shapers, com destaque para os ex-curadores e ex-vice-curadores que estiveram na liderança do Hub de Luanda desde a sua fundação (em 2013), dentre os quais Carine Kiala (actual mentora para a Comunidade PALOP), Alan Santos, Óscar Juvelinho (actual Impact Officer), Adilson Vieira, Bamba Ambrósio, Gospel Fita, Manásia Futa e Arnaldo Soba.

Em um ambiente bastante descontraído, a cerimónia serviu ainda para os ex-curadores partilharam os vários desafios e os pontos mais marcantes dos seu respectivos mandatos. Os pontos identificados como sendo mais altos foram a legalização da Global Shapers Community Luanda junto do Ministério de Justiça de Angola e a formalização da parceria com União Europeia, por meio do VIS, que resultou num alto financiamento às actividades desenvolvidas na Comunidade de Luanda.

Os shapers deixaram as suas palavras de agradecimento à anterior Curadoria (2021-2022), conduzida pela líder Manásia Futa, Arnaldo Soba (este último substituído pelo líder Paulo Cassoma) e demonstraram o seu compromisso e apoio para com a nova Curadoria (2022-2023), a ser conduzida pelos líderes Paulo Cassoma (Curador) e Emanuel dos Santos (Vice-curador).

Segundo o que foi revelado a redacção da MenosFios, e tendo como base os regulamentos da Comunidade, o mandato Curadoria terá a duração de 1 (ano), com o início e fim no Julho de cada ano.

De informar que a Global Shapers Community é uma iniciativa do Fórum Económico Mundial e uma rede internacional de jovens composta por mais de 7000 shapers activos, em 370 cidades e 170 países a colaborar para melhorar o mundo por meio do diálogo, acção e mudança transformadoras em projectos de impacto social.

CPLP debate em fórum as políticas e estratégias do livro na era digital

Especialistas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa(CPLP) debateram recentemente as “Políticas e Estratégias de Promoção do Livro na Era Digital”, evento esse veio no objectivo de promover os livros e os hábitos de leitura, visto que os mesmo continuam sendo uma prioridade para qualquer Estado que pretende atingir o crescimento e desenvolvimento económico e cultural.

A reunião que consistiu em um fórum virtual, e segundo o editor literário Arlindo Isabel, um dos organizadores, frisa que os os avanços da técnica e tecnologia proporcionam ao mercado editorial um conjunto de transformações que melhoram a produção dos livros quanto a impressão e acabamento, bem como a qualidade técnica e estética no designer gráfico.

Falando estritamente de Angola, o editor diz que a promoção do livro acaba por se reflectir  no índice de compra e de leitura de livros físicos, o acesso aos meios de comunicação,  internet, mediatecas e bibliotecas públicas, interesse nas redes sociais dos potenciais leitores, assim como os custos editoriais que determinam o preço dos livros.

Para o país, os desafios e oportunidades geraram avanços da técnica e tecnologia sobre o processo de divulgação e venda de livros, com a criação e gestão de sites, páginas e contas nas redes sociais, melhoria da segurança e preservação dos direitos de autor“, salienta Arlindo Isabel.

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Sobre a facilidade de distribuição digital e por encomenda(físico), o também escritor acrescenta que os avanços da tecnologia têm desafiado e dando oportunidade de disponibilizar as obras para o mundo, eliminando os custos de impressão e a redução de custos de distribuição.

Por outro lado, o presidente da organização juvenil da CPLP e que também esteve presente no fórum digital, Pedro Okomo, sublinha que os países africanos da CPLP devem criar condições para facilitar o acesso a internet, realidade diferente dos países como o Brasil e Portugal.

Para muitos cidadãos dos países africanos, a internet ainda constitui um  privilegio”, ressaltou.

De informar que esse fórum virtual aconteceu na capital do país, Luanda, e se enquadrou na última reunião dos ministros da cultura da CPLP.

Global Startup Africa Summit: Evento aborda economia circular para a proteção da propriedade intelectual

A 1° edição do Global Startup Africa Summit, organizada pela Wesgro, SA Tourism e pelo Centro Internacional de Convenções da Cidade do Cabo(África do Sul), trouxe a tona as principais causas para dinamizar o sector de inovação africana através de vários debates que trataram sobre o cenário de arranque da economia circular para a proteção da propriedade intelectual no continente.

Durante o evento tratou-se sobre a evolução das start-ups em África e como os governos podem criar politicas para trazer resultados para impactantes no sector de inovação tecnológica, onde para Ryan Marinkowitz, CEO da My Health Africa, salientou que, embora o próximo unicórnio africano possa, de facto, vir do espaço healthtech, estas inovações seriam insignificantes se não conseguisse chegar às comunidades e às pessoas onde é mais necessário.

Precisamos das start-ups para construir as tecnologias e plataformas que os profissionais de saúde podem usar no sistema público e impactar o maior número possível de pessoas“, disse Marinkowitz.

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Outro ponto importante no Global Startup Africa Summit foi a Economia Circular e o seu potencial para transformar a vida das pessoas nos países em desenvolvimento. Kidus Asfaw, co-fundador e CEO da Kubik, partilhou no evento como tem sido o seu trabalho com a Unicef na gestão da malária infantil e da diarreia nas áreas urbanas, levando ao desenvolvimento de Kubik, startup que recicla resíduos plásticos para serem usados  como materiais de construção.

Constatos de que os resíduos de plástico estavam a entupir as vias navegáveis e a criar piscinas de água parada onde os mosquitos estavam a reproduzir-se e a água estagnada a ser usada para consumo humano“, explicou.

Nessa mesma senda, Klariska Moodley, responsável pela experimentação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, partilhou as suas ideias sobre as questões que abafam o impacto do mercado em África e apelou a uma colaboração mais estreita nas áreas de foco da inovação para contornar as desvantagens de ser um primeiro motor de mudanças.

Muitas start-ups falham porque não conseguiam ganhar quota de mercado ou faltavam uma componente crucial. A partilha de conhecimentos pode beneficiar toda a indústria e ver as inovações complementares melhorarem a oferta de clientes.

Quem também esteve presente foi Ian Putter, diretor do Centro de Excelência blockchain do Standard Bank e fundador do Blockchain Research Institute, mostrou aos presentes quais os seus sonhos para o impacto das inovações da Web3 no nosso dia-a-dia, e como os seus exemplos de gestão da cadeia de abastecimento foram um mundo longe da utopia financeira descentralizada que foi vendida pelos cripto capitalistas e uma folha refrescante para os equívocos em torno da tecnologia blockchain.

No seu discurso, foi mostrado as bases para a continuação da exploração das áreas mais ativas em inovação tecnológica que incluiu o lançamento do Relatório Africano Blockchain que foi apresentado pela Crypto Valley Venture Capital MD Gideon Greaves.

De informar que o Global Startup Africa Summit serviu também como uma plataforma para discussões importantes e networking que vão ajudar o ecossistema de empreendedorismo digital em África.

 

Apple propõe Lockdown Mode para proteger utilizadores “de interesse”

A Apple anunciou o Lockdown Mode, uma funcionalidade que desabilita vários serviços nos Mac e iPhone que poderiam servir de entrada para ataques maliciosos. Ferramenta destina-se a proteger jornalistas, activistas ou políticos de ataques perpetrados por hackers a soldo de governos estrangeiros.

A Apple descreve o Lockdown Mode como um nível “extremo” de segurança, desenhado para alguns utilizadores que “enfrentam ameaças graves e dirigidas”. Este modo vai estar disponível no iOS 16, no iPadOS 16 e no macOS Ventura e destina-se a proteger aqueles que, pelo seu trabalho ou pela reputação, estão em risco de ser atacados por hackers contratados por potências estrangeiras.

O Lockdown Mode, na prática, restringe funcionalidades dos iPhone, iPad ou Macs que possam servir de entrada para os piratas informáticos. No Messenger, por exemplo, os anexos são bloqueados. As previsualizações de links deixam de funcionar e os convites do FaceTime deixam de chegar aos utilizadores, a não ser que estes tenham feito chamadas anteriormente para esse contacto. Com o iPhone bloqueado, também deixa de ser possível aceder ao dispositivo através de uma ligação física.

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Além destes bloqueios já revelados, a Apple explica que pretende adicionar mais com o passar do tempo e expandir ainda o programa de caça de bugs para este modo, oferecendo recompensas de até dois milhões de dólares para quem encontre vulnerabilidades no Lockdown Mode.

Ivan Krstić, o responsável de engenharia de segurança e arquitetura da Apple, afirma que “desenvolvemos os aparelhos móveis mais seguros do mercado. O Lockdown Mode é uma capacidade inovadora que reflete o nosso compromisso inadiável na proteção dos utilizadores mesmo contra os ataques mais raros e sofisticados”.

Empresas portuguesas em destaque na 37° da FILDA, que vai abordar as Tecnologias Disruptivas

Mais de 30 empresa portuguesas já confirmaram a sua presença na 37° da  Feira Internacional de Luanda (FILDA), que decorre de 12 à 16 Julho, na Zona Económica Especial (ZEE), e que terá como tema “Tecnologias Disruptivas como Factor de Desenvolvimento Económico“.

Segundo José Manuel, encarregado de Negócios da Embaixada de Portugal em Angola, em uma entrevista ao Jornal Economia e Finanças, informou que “até ao momento, temos cerca de 30 empresas interessadas em participar na edição da FILDA deste ano”, salientando que existe “um conjunto de empresas já presentes no mercado com a intenção de identificar novos parceiros de negócios”, frisando ainda que “com muita satisfação, que, também pela primeira vez, iinstituições de ensino superior portuguesas vão marcar presença na FILDA”.

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De acordo com o encarregado de Negócios da Embaixada, a presença de Portugal na FILDA tem crescido nos últimos anos, onde a “edição do ano passado, a presença do país(Portugal) se traduziu na participação de empresas que já estavam no mercado”, reitera.

“Este ano, por comparação, para aklém dessas empresas, vamos ter mais de 14 empresas vindas expressamente de Portugal. Isto é um sinal da importância de Angola para as empresas portuguesas”, ratifica José Manuel.

Sobre o tema da FILDA 2022, tecnologias disruptivas, José Manuel, reitera que as empresas portuguesa possuem um “excelente track-record nesse sector”, acrescentando que o conhecimento português nesse domínio “já estápresente no mercado angolano há algum tempo, através de empresas totalmente funcionais”.

De acordo com os últimos números divulgados, a redacção da MenosFios soube que a edição da FILDA 2022 já tem mais de 500 participantes e onde se espera que esse número aumenta nos próximos dias.

ToddyCat: um novo grupo de cibercrime com foco em grandes empresas

Investigadores da Kaspersky alertam para campanha em curso levada a cabo por um grupo avançado de ameaça persistente (APT) chamado ToddyCat, cujo objetivo é comprometer múltiplos servidores Microsoft Exchange a usar dois programas maliciosos: o backdoor Samurai e o Ninja Trojan. A campanha visava principalmente a administração pública e setor militar na Europa e na Ásia.

ToddyCat é um grupo APT relativamente novo e sofisticado, cuja atividade foi detetada pela primeira vez por investigadores da Kaspersky em Dezembro de 2020, quando levou a cabo uma série de ataques aos servidores-alvo da Microsoft Exchange. Entre fevereiro e março de 2021, a Kaspersky observou uma rápida escalada quando o ToddyCat começou a explorar a vulnerabilidade do ProxyLogon nos servidores Microsoft Exchange para comprometer múltiplas organizações em toda a Europa e Ásia.

A partir de Setembro de 2021, o grupo moveu a sua atenção para as máquinas desktop relacionadas com o governo e entidades diplomáticas na Ásia. O grupo atualiza constantemente o seu arsenal e continua a realizar ataques em 2022.

Embora não seja claro qual é o vetor inicial de infeção para as atividades mais recentes, os investigadores realizaram uma análise minuciosa do malware utilizado nas campanhas, concluindo que o ToddyCat utiliza o backdoor Samurai e o Ninja Trojan, duas sofisticadas ferramentas de ciberespionagem concebidas para penetrar profundamente em redes alvo, ao mesmo tempo que mantém persistentemente a sua furtividade.

O Samurai é um backdoor modular, utilizado na fase final do ataque que permite ao atacante administrar o sistema remoto e mover-se lateralmente dentro da rede comprometida. Este malware destaca-se porque utiliza múltiplos fluxos de controlo e declarações de casos para saltar entre instruções, o que torna difícil seguir a ordem das ações no código.

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Além disso, é utilizado para lançar um novo malware denominado Ninja Trojan, uma ferramenta colaborativa complexa que permite que vários operadores trabalhem na mesma máquina em simultâneo.

ataque do grupo

O Ninja Trojan também fornece um grande conjunto de comandos, possibilitando aos atacantes controlar sistemas remotos, evitando ao mesmo tempo a deteção. É normalmente carregado na memória de um dispositivo e lançado por vários loaders.

O Ninja Trojan inicia a operação recuperando parâmetros de configuração do payload encriptado, e depois infiltra-se profundamente numa rede comprometida.

As capacidades do malware incluem a gestão de sistemas de ficheiros, o arranque de shells invertidas, o encaminhamento de pacotes TCP e até a tomada de controlo da rede em períodos de tempo específicos, que podem ser configurados dinamicamente usando um comando específico.

O malware assemelha-se também a outras estruturas pós-exploração bem conhecidas, tais como o CobaltStrike, com as características do Ninja que lhe permitem limitar o número de ligações diretas da rede visada aos sistemas de comando e controlo remoto sem acesso à Internet. Além disso, pode controlar indicadores HTTP e camuflar o tráfego malicioso nos pedidos HTTP, fazendo-os parecer legítimos através da modificação do cabeçalho HTTP e dos caminhos URL. Estas capacidades tornam o Trojan Ninja particularmente furtivo.

O grupo ToddyCat é um sofisticado agente de ameaças com elevadas capacidades técnicas, capaz de voar sob o radar e de se tornar uma organização de alto nível. Apesar do número de loaders e ataques descobertos durante o último ano, ainda não temos uma visibilidade completa das suas operações e táticas. Outra característica notável do ToddyCat é o seu foco nas capacidades avançadas de malware – o Ninja Trojan recebeu o seu nome por uma razão. É difícil de detetar e, portanto, difícil de parar. A melhor maneira de enfrentar este tipo de ameaça é utilizar defesas multicamadas, que fornecem informações sobre bens internos e se mantêm atualizadas com as últimas informações sobre ameaças“, comenta Giampaolo Dedola, perito em segurança da Kaspersky.

Para saber mais sobre o ToddyCat, as suas técnicas e formas de proteger a sua rede de potenciais ataques, consulte o relatório em SecureList.

Angola Cables em falência técnica e em incumprimento de crédito do BDA

A Angola Cables, uma das estrelas do sector das telecomunicações estava, a 31 de Dezembro de 2021, em incumprimento com o pagamento de juros e amortizações a um financiamento de quase 300 milhões USD do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), alertou o auditor externo às contas de 2021 da instituição bancária, segundo avança o jornal Expansão na sua edição de sexta-feira, 08 de Julho do ano em curso.

Segundo o mesmo jornal, a questão do incumprimento e o seu impacto nas demonstrações financeiras do BDA mereceu uma reserva do auditor às contas do banco, a consultora Bakertilly, que alerta ainda que a Angola Cables estava em falência técnica no final de 2020.

Esta realidade, associada aos prejuízos acumulados durante os últimos exercícios financeiros, coloca a Angola Cables a necessitar de um aumento de capital. Ao que o Expansão apurou, desde 2019 que a empresa dona do cabo submarino que liga Angola e Brasil considera a hipótese de realizar um aumento de capital e reestruturar o crédito obtido junto daquele banco de capitais públicos.

Segundo o semanário angolano, más opções estratégicas levaram a empresa a endividar-se e a entrar em incumprimento junto do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA). Continuidade das operações depende de um aumento de capital mas a Angola Telecom, principal accionista com 51%, também está em falência técnica.

Só em 2018, ano em que a empresa devia ter começado a pagar o empréstimo ao BDA, os prejuízos ultrapassaram os 4,6 mil milhões Kz sendo que, em 30 de Julho de 2020, o capital próprio era negativo em 47.734.440 mil milhões Kz. O prejuízo acumulado entre 2013 e 2018, embora tenham sido registados exercícios positivos em 2015, 2016 e 2017, aproximou-se dos 5 mil milhões Kz.

Parte do crédito em dívida (85,927 mil milhões Kz) foi financiado por uma entidade externa, tendo sido concedida uma garantia que cobre a totalidade do crédito (260 milhões USD) por parte do Estado angolano a favor do BDA nos termos do Despacho Presidencial n.º23/16 de 20 de Fevereiro“, declara a consultora Bakertilly no relatório e contas 2021 do BDA.

Os auditores explicam no documento que “em resultado de uma reapreciação do plano estratégico e de negócios“, a Angola Cables “solicitou uma reestruturação daquele crédito com uma redução relevante da taxa de juro, um período de carência de capital e um aumento significativo do prazo de reembolso, o qual está em análise por parte do BDA“.

O processo de negociação e reestruturação foi aprovado em Julho de 2021 pelo Ministério das Finanças, segundo o auditor independente, mas aquelas circunstâncias, “bem como a dimensão do crédito“, envolvem um “risco significativo quanto à capacidade e momento em que o reembolso venha a ocorrer, não sendo possível na corrente data estimar o eventual impacto desta situação nas demonstrações financeiras do BDA em 31 de Dezembro de 2021“.

A situação de falência técnica deixou a Angola Cables sem condições para pagar o financiamento ao BDA, ao mesmo tempo que a continuidade das actividades da empresa está em risco. A estrutura accionista mantém-se distribuída da seguinte forma: a Angola Telecom (também em falência técnica em 2020) possui 51%, a Unitel 31%, a MSTelcom 9%, a Movicel 6% e a Startel 3%, ou seja, o Estado controla directa e indirectamente mais de 90% do capital da Angola Cables.

Hacker rouba meio milhão de euros em reservas falsas de Hotel em Lisboa

Um hacker terá lucrado quase meio milhão de euros através de reservas falsas, tendo usado a conta comprometida na plataforma Booking de um hotel em Lisboa.

De acordo com a CNN Portugal, o ataque terá começado com o acesso indevido à conta da plataforma Booking, bastante usada para reservas online em hotéis pelo mundo, pertencente ao Marino Boutique Hotel em Lisboa.

O atacante terá conseguido aceder à conta, tendo total controlo das reservas que eram feitas para o hotel, e a partir da qual contactava as vítimas para requerer os pagamentos – que acabavam por ser realizados para o atacante e não para o Hotel em si, sendo que a reserva nunca era realizada.

A conta terá ficado comprometida entre os dias 12 e 16 de Junho, sendo que neste período o atacante terá conseguido recolher mais de meio milhão de euros em reservas feitas pela plataforma.

Durante este período, o atacante terá também colocado o preço dos quartos no hotel a cerca de 40 euros por noite, um valor consideravelmente abaixo dos 200 a 300 euros que normalmente são cobrados.

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Os proprietários do hotel terão verificado a falha no acesso à conta da Booking, mas pensaram tratar-se de uma falha sobre o sistema, pelo que não foram realizadas medidas imediatas. Apenas alguns dias mais tarde a situação foi escalada, tendo sido confirmado o ataque quando algumas vítimas estariam a chegar ao hotel para usufruir das supostas reservas.

É importante sublinhar que a plataforma da Booking fornece para os gestores de hotéis a capacidade de protegerem as suas contas com autenticação em duas etapas, exatamente para prevenir o acesso indevido à mesma. Desconhece-se, no entanto, se os proprietários do hotel estariam a usar a mesma.

Os mesmos afirmam que os prejuízos ainda estão a ser calculados, mas ponderam avançar com um processo contra a Booking, alegando que a empresa terá demorado demasiado tempo a bloquear a conta do acesso do atacante.

Moçambique. PMEs sem ainda avanço na transformação digital

Mais da metade das Pequenas e Médias Empresas (PME) de Moçambique ainda não iniciaram o processo de transformação digital, de acordo com um estudo feito pela PHC e a Intercampus.

Segundo o relatório, que teve como base de estudo PMEs localizadas nas principais capitais provinciais do país, nomedamente Maputo, Sofala e Nampula, mostrou que 58% dessas empresas estão fora do processo de transformação digital.

A pesquisa mostrou que a percepção do custo elevado da transformação está entre as maiores dificuldades das empresas moçambicanas para aderirem ao processo de digitalização das suas operações de trabalho e modelo de negócio.

De acordo com os 77% dos inquiridos, um entrave fluente é a falta de literacia e conhecimento da área onde estão inseridos, visto que boa parte das PMEs não têm recursos humanos capacitados para essa transformação.

Denominado “Digitalização da Gestão Empresarial em Moçambique”, a pesquisa frisou que à dimensão de empresas e a resistência mudança constituem também barreiras à aceleração do processo de transformação digital.

Apesar dos desafios apontados existe consciência dos benefícios que as ferramentas tecnológicas de egstão trazem as empresas“, mostra o estudo.

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A nota da pesquisa indica que as organizações em Moçambique reconhecem a intenção de invetsir em várias tecnologias nos próximos anos, principalmente para o E-commerce, bem como gestão de recursos humanos e soluções financeiras e de contabilidade, enfatizando os gestores a investir em tecnologias como o CRM (Gestor de Relacão com Clientes) e tesouraria.

Durante a pandemia da Covid-19 foram registadas algumas mudanças estruturais nos hábitos e modelos de trabalho, obrigando as empresas a crairem soluções para sobreviverem perante a adversidade“, frisa.

Em caso de estudo, sugere que o atraso no processo de digitalização é motivado pelas limitações económicas e financeiras, visto que os números mostram que 71,3% das empresas abrangidas pela pesquisa têm níveis de facturação anual situados entre 1.2 e 10 milhões de meticais.

Por isso, acrescenta a investigação que o facto de as empresas que investem na digitalização da gestão empresarial terem obtido melhores resultados, tanto no sector com oscliente, bem como no incremento do volume de negócios, onde 66,7% das empresas que efectuam vendas online tem um peso de até 25% da sua facturação.

De informar ainda que as PMEs são incentivadas a apostarem também nos softwares de gestão, vistoque tem sido um forte aliado das empresas no cumprimento dos deevres fiscais, ajudando-as a exercer boas prácticas e a satisfazer as exigências legais e tributárias, particularmente as impostas pelas máquinas fiscais.

 

Empresa tecnológica oferece bolsa de estágios e empregos a jovens de Luanda

A empresa tecnológica Tech by Tech desenvolveu um programa de bolsas de emprego e de estágios profissionais para os jovens da capital do país, onde o objectivo dessa acção é para “levar tecnologia e inovação aos negócios“, bem como ajudar a desenvolver e melhorar o “tecido empresarial angolano, e ao mesmo tempo, gerar oportunidades de formação e emprego para os jovens dos bairros de Luanda“.

Segundo o comunicado oficial da empresa, na qual a redacção da MenosFios teve acesso, o programa consiste em dar “bolsa de emprego e de estágios profissionais, dirigida aos jovens dos bairros, a quem vai dar formação e remunerar enquanto informáticos de intervenção rápida”, onde para Juvenal Lunguenda, CEO da empresa tecnológica, citado no comunicado, o “acesso à tecnologia é um direito fundamental”.

Sem informação não temos conhecimento. E o conhecimento torna cidadãos mais aptos a ocupar empregos que exigem maiores habilidades e empregos mais qualificados. Acreditamos que a democratização, a inclusão e a literacia digital, podem melhorar a qualidade de vida e transformar a realidade das pessoas“, disse Juvenal Lunguenda.

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Para o CEO e um dos três mentores do projecto, informa que o programa oferece soluções simples,sem contratos nem burocracias para quem quer se inscrever ao programa.

Com o Informático de Intervenção Rápida, a Tech by Tech oferece soluções feitas à medida de cada um, de forma simples, sem contratos e burocracia”, acrescentando ainda que o “atendimento também é descomplicado, feito a partir de uma linha de WhatsApp, um call center constituido por técnicos especializados, jovens dos bairros formados por nós, evitando assim, a dispersão por vários interlocutores até chegar à pessoa certa“.

Para saber como participar no programa de estágio, click em aqui.