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Sexta-feira, Julho 18, 2025
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BAI vai desabilitar os seus cartões multicaixas com bandas magnéticas a partir de Agosto

O Banco BAI anunciou recentemente que vai desabilitar os seus cartões multicaixas com banda magnética, alteração essa que vai começar a ser implementada já a partir do dia 01 de Agosto próximo.

Segundo o comunicado da instituição bancária nacional, a partir da sua página oficial do Facebook, informa ainda que os clientes têm de 01 de Julho a 31 de Julho para dirigirem-se a uma agência do BAI e pedir a substituição pelo actual cartão multicaixa com chip.

MAIS: Banco BAI alerta sobre esquemas de burlas através das Redes Sociais

Essa medida do banco vem com o facto de que a indústria mundial está empenhada em encontrar alternativas que sejam mais seguras, nomeadamente os cartões com chips e pagamentos sem contacto (contacless).

Os cartões multicaixas com bandas magnéticas surgiram em 1960, mas em 1990 surgiu o padrão global de chip EMV (Europay, Mastercard e Visa) que ofereceu mais segurança à proteção dos dados do titular de conta. De acordo com as informações, atualmente 86% das transações com cartões usam chips EMV, um caminho que o sistema bancário nacional definitivamente vai seguir.

NASA prevê aterrar em Vénus em junho de 2031

A NASA pretende aterrar em Vénus em junho de 2031, em uma missão que vai estudar o planeta em sobrevoos espaciais e com uma sonda de descida à superfície, revelou o cientista James Garvin, responsável da missão Deep Atmosphere Venus Investigation of Noble Gases, Chemistry, and Imaging (DAVINCI).

A nossa missão será lançada em 2029, voará duas vezes ao redor do sol, mapeando Vénus em cada uma das vezes, e aterrando em junho de 2031“, referiu.

O especialista é um dos participantes da Global Exploration Summit (GLEX), evento que junta nos próximos quatro dias, nos Açores(Portugal), cientistas e exploradores de vários países para a partilha de descobertas científicas nos oceanos, no espaço e na terra, mas também para discutir futuras missões nestas áreas.

Segundo o cientista chefe da agência norte-americana NASA, estão envolvidas nesta missão cerca de 2.000 pessoas, incluindo parceiros de outros países, um projeto que tem um orçamento de mil milhões de dólares (cerca de 956 milhões de euros).

MAIS: NASA revela que extraterrestres podem já ter visitado a Terra

James Garvin considerou ainda Vénus um “planeta irmão” da Terra, que já terá tido oceanos, entretanto desaparecidos, sendo importante perceber as razões desse fenómeno, através das observações que serão feitas pela missão DAVINCI.

Na prática, a missão incluirá um laboratório de química analítica que vai medir pela primeira vez indicadores do sistema atmosférico e climático de Vénus, alguns dos quais já têm sido objeto de medição desde o início dos anos 80.

A NASA espera ainda que a DAVINCI forneça a primeira imagem de descida das zonas montanhosas de Vénus, enquanto mapeia sua composição rochosa e o relevo de superfície em escalas impossíveis de efetuar através da sua órbita.

A missão permitirá também medições de gases não descobertos, incluindo componentes que poderão a ajudar a revelar a presença de água, seja como oceanos de água líquida ou vapor na atmosfera primitiva.

[Vídeo] Confira as principais notícias tecnológicas que marcaram a última semana #29

Hoje é Segunda-Feira, e como é habitual da nossa redacção, não poderíamos  terminar o dia sem a secção As Melhores Da Semana, onde mostramos as 5 notícias da semana que terminou e que tiveram mais engajamentos da vossa parte, os nossos leitores fiéis.

E como é sabido, o nosso “host”  Sued de Oliveira preparou mais um vídeo totalmente interativo no nosso canal do Youtube com os assuntos mais clicados da semana.

Como viram no vídeo acima, esses foram os artigos que tiveram mais engajamento dos nossos seguidores em todas as nossas redes sociais. Agora, só falta veres o vídeo completo contendo todas as noticias detalhadas, onde para isso é só clicares em aqui.

E claro, não esqueça, próxima Segunda-Feira temos mais uma secção de As Melhores Da Semana, então isso é um Até Já!!!

República Centro Africana lança a sua própria criptomoeda

A República Centro Africana (RCA) lançou a sua própria criptomoeda nacional oficial, chamada Sango Coin, para facilitar o processo de token dos recursos naturais do país para investidores internacionais.

O presidente da RCA Faustin-Archange Touadéra, anunciou a nova criptomoeda no domingo no evento Sango Coin Genesis transmitido online.

“Para nós, a economia formal não é mais uma opção”, disse Touadéra.

O evento também marcou o lançamento do hub de criptomoedas Sango, apontado como o primeiro hub de criptomoedas legal no coração de África para atrair e atender entusiastas de criptomoedas e negócios relevantes.

Embora o governo permaneça de boca fechada em detalhes específicos sobre quando a Sango Coin será totalmente lançada e operacional, Touadéra disse que é revolucionário e vai reposicionar a economia do país.

Em abril de 2022, o presidente Touadéra liderou o projecto Sango, apoiado pela Assembleia Nacional da RCA. Isso levou à adoção do Bitcoin como moeda legal e ao estabelecimento de uma estrutura legal para regular as criptomoedas.

Durante o lançamento de ontem, Touadéra destacou a criptomoeda como solução para os problemas do país, especificamente falta de infraestrutura e burocracia financeira. “Acredito ter encontrado a solução que mudará não só a República Centro Africana, mas também outros países que aspiram ao mesmo sonho. Esta solução é Bitcoin e criptomoeda.”

MAIS: República Centro-Africana é o primeiro país da África a tornar o Bitcoin meio de pagamento

O Presidente disse que a iniciativa Sango ajudará África a avançar para uma economia digital, uma vez que a banca tradicional está a travar o crescimento. “A alternativa ao banco tradicional é o smartphone, assim como a alternativa ao dinheiro e à burocracia financeira é a criptomoeda”, acrescentou.

A decisão de introduzir uma criptomoeda local foi recebida com uma resposta mista do mercado – assim como especialistas em criptomoedas, muitos dos quais expressaram a opinião de que o país deveria se concentrar apenas no Bitcoin.

Luanda recebe Conferência Internacional sobre “Energia Renovável”

Decorre nos próximos dias 5 e 6 a Conferência Internacional “Energia Renovável em Angola”, na capital do país, evento que é realizado no seguimento do anúncio de vários projectos de investimento público em energia solar fotovoltaica para electrificação de diferentes localidades nacionais, que darão um contributo muito relevante para se atingir a meta de 70% até 2025 tendo em conta os actuais 42%. 

Segundo a nota oficial da conferência, enviado a nossa redacção, é organizado pela Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER) e a Associação Angolana de Energias Renováveis (ASAER), em parceria com o Ministério de Energia e Água de Angola (MINEA) e com o apoio do GET.invest,  um programa multinacional europeu que visa mobilizar o investimento em energias renováveis descentralizadas, com a cooperação da União Europeia, a Alemanha, a Suécia, a Holanda e a Áustria.

MAIS: Moxico. Luena vai ganhar um parque de energia solar em 2024

O evento vai reunir mais de 300 participantes do sector público e privado, nacionais e internacionais, que terão a oportunidade de ouvir em primeira mão toda a informação sobre os últimos desenvolvimentos e oportunidades de negócio no sector das Energias Renováveis no país. 

Sobre o programa da Conferência, destacam-se painéis como o “Ponto da Situação das Renováveis em Angola e Oportunidades para o Futuro”, o “Perfil Energético Nacional”, ou o “Enquadramento Institucional e Legal”. Serão também debatidos os projectos de energia renovável ligados à rede, fora da rede e de auto-consumo, as novas temáticas na ordem do dia do hidrogénio verde e da mobilidade eléctrica, assim como as necessidades de educação e formação e, principalmente, de financiamento. Haverá também oportunidade para sessões de matchmaking, i.e., reuniões bilaterais entre os vários participantes.

Para fazeres o seu registro ao evento click em aqui.

A importância da segurança cibernética no mundo digital de hoje

Os ataques cibernéticos continuam a ser uma ameaça para as organizações em todo o mundo, mas o uso de soluções de segurança cibernética poderosas pode ajudá-lo a defender a sua organização contra esses ataques maliciosos.

Sem um gerenciamento de segurança adequado, uma organização é um alvo fácil para os cibercriminosos. A má configuração dos serviços em nuvem, combinada com a facilidade com que os cibercriminosos lançam um ataque, representa uma grande ameaça para as organizações. Além disso, os cibercriminosos geralmente visam entidades fora da sua jurisdição, dificultam a elaboração de políticas eficazes de segurança cibernética pelos órgãos governamentais.

Ao contrário de anos atrás, simplesmente instalar uma solução antivírus no seus sistemas não é suficiente para proteger a sua rede de dispositivos. Os ataques cibernéticos podem surgir de qualquer nível da organização. De administradores de TI a equipas de marketing, todos os funcionários precisam de treinamento e educação sobre ameaças de segurança cibernética, como engenharia social, phishing, ataques de ransomware e outros tipos de ataques cibernéticos.

Por que a cibersegurança é importante?

As empresas estão mais dependentes da tecnologia do que nunca. Esses processos dependentes de tecnologia nas organizações devem aumentar nos próximos anos. A baixa segurança do serviço de nuvem e a alta penetração da internet levaram a uma infinidade de vulnerabilidades potenciais na rede corporativa.

A informação é o activo mais caro disponível na web. Os dados críticos das organizações podem conter informações confidenciais, como informações financeiras, informações de identificação pessoal e segredos comerciais. Esses dados críticos podem ser alvo de espionagem industrial. Qualquer organização que negligencia a integridade dos dados corre o risco de enfrentar grandes consequências.

Impacto de um ataque cibernético

Os avanços na tecnologia deixaram indivíduos e entidades vulneráveis ​​a ataques cibernéticos. Se quaisquer dados mantidos pela organização forem comprometidos, isso poderá levar a sérias implicações, como danos à reputação e económicos.

MAIS: Check Point alerta África sobre a importância do treinamento de segurança cibernética 

Danos à reputação

A confiança do cliente é a chave para o sucesso de qualquer negócio. Os ataques cibernéticos podem custar a reputação de uma organização e a confiança do cliente. Além dos clientes, isso também pode afetar o relacionamento da organização com seus fornecedores e parceiros.

Danos económicos

As leis de proteção de dados e privacidade de dados exigem que uma organização gerencie a segurança de todos os dados que detém. Em caso de vazamento de dados, a organização está sujeita a consequências legais, como penalidades e ações legais em conformidade com as leis de privacidade e proteção de dados da respectiva região.

Para mitigar esses ataques e cumprir os regulamentos de privacidade, é importante a implementação de uma estratégia robusta de segurança cibernética. Existem várias soluções de segurança cibernética e gerenciamento de TI que ajudam as organizações a se defender contra esses ataques e a cumprir as regulamentações de dados.

Malware esteve durante 15 meses a infectar servidores Microsoft Exchange

Uma das melhores situações para qualquer malware ocorre quando este consegue manter-se oculto de olhares atentos dos investigadores por vários meses, sem que seja identificado. Isso permite que seja mantida a sua atividade maliciosa durante um longo período de tempo.

E foi exactamente isso que investigadores da Kaspersky revelaram ter descoberto: um malware que durante quase 15 meses esteve a infetar servidores baseados em Microsoft Exchange, sem que ninguém tivesse suspeitado.

De acordo com os investigadores, o malware, apelidado de “SessionManager”, focava-se em servidores baseados em IIS, com o Exchange, explorado falhas sobre o mesmo para tentar obter acesso aos dados existentes nestes sistemas.

Os investigadores acreditam que o malware era bastante especifico, infetando apenas sistemas direcionados para tal. Acredita-se que 34 servidores Exchange tenham sido infetados pelo SessionManager, em mais de 24 entidades diferentes, desde Março de 2021.

Em Junho deste ano, a empresa de segurança afirma que 20 das entidades ainda teriam sistemas infetados pelo malware.

MAIS: Check Point Research: Trojan Emotet é o malware mais usado pelos cibercriminosos

O malware instalava-se como um backdoors para os sistemas, dando controlo aos atacantes de realizarem qualquer atividade que fosse necessária. Isto permitia também aos atacantes obterem dados dos sistemas, que poderiam ser considerados sensíveis.

Este malware manteve as suas atividades durante mais de 15 meses, sem que fosse identificada qualquer situação. Acredita-se que um grupo de hackers conhecidos como “Gelsemium” poderá estar por detrás da criação desta ameaça.

Consultório MenosFios: Teste. Você é um Hacker?

Será que achas que tens o perfil de quem está prestes a entrar na Deep Web?

Nessa edição desse Domingo do Consultório MenosFios mostramos um teste que vai provar se tens ou não as competências para seres considerado um hacker. Então, escolha abaixo a alternativa que melhor se encaixa ao seu perfil e verifique!

Quando criança, qual era o seu tipo de brinquedo favorito?

  1. Qualquer boneco e aventuras dle para casa.
  2. Um quebra-cabeças, como cubo mágico ou outro.
  3. Qualquer objecto para desmontar e refazer, como Lego.

 

Quantas horas consegues ficar trabalhando em um computador?

  1. O suficiente para fazer as tarefas necessárias e só.
  2. O dia todo no trabalho, mais algumas horas para tarefas em casa.
  3. Se pudesse, não sairia jamais da frente do computador.

 

Quebrou algum electro-electrônico em sua casa. Imediatamente, você:

  1. Joga no lixo e compra um novo, igual ou melhor.
  2. Pede para um amigo ou especialista avaliar o problema.
  3. Procura desmontar e entender como funciona até achar o defeito, para tentar consertá-lo.

 

Você leu a seguinte manchete: “4Chan Vaza fotos de celebridades nuas”. A sua reacção é:

  1. “Quem será esse tal de 4chan? Vão falar disso no Xé-Agora Aguenta?”
  2. “É muito legal brincar com pessoas na internet!”
  3. “Devemos aprender sobre privacidade digital todo o dia”.

 

Sua escola ou faculdade propóe um curso ou disciplina de linguagem de programação, você:

  1. Acha muito estranho e acredita que não deve perder tempo com isso.
  2. Valoriza a iniciativa e recomenda a escola aos seus amigos nerds.
  3. Aplaude de pé e insiste que todo o mundo deveria aprender ao menos lógica.

 

Alguém próximo a você quer comprar um smartphone. Seu envolvimento é:

  1. Muito pequeno. Um modelo básico é suficiente para você.
  2. Igual ao de um curioso, nunca é demais ficar atento às novidades.
  3. Total. Afinal, normalmente adora bancar o consultor de tecnologia.

 

Você se considera um autodidata?

  1. Não mesmo. Levo tempo para entender um conceito ou habilidade nova.
  2. Talvez se eu tivesse condições, ou mais tempo para me dedicar.
  3. Sem dúvidas. Aprendi coisas como informática ou idiomas.

 

Em algum momento você já exibiu o código-fonte de uma página HTML?

  1. Nunca mexi nisso – e se algum código apareceu, foi sem querer.
  2. Já vi ou me mostraram por curiosidade, parece interessante.
  3. Fico o tempo todo usando a função “inspecionar elemento”.

 

Uma mpresa de segurança oferece uma premiação em dinheiro para checar um sistema, você pensa…

  1. “O que isso tem a ver comigo?”
  2. “Vou dar uma olhadinha para ver como funciona.”
  3. ” Essa é a minha chance! Vou mergulhar fundo nisso!”

 

Qual sua melhor lembrança do personagem “MacGyver”.

  1. Na verdade não lembra. Ou já esqueceu. Ou tanto faz.
  2. Sujeito divertido, mas era fantasioso e inacreditável.
  3. Inspirador. Deseja ser tão habilidoso e criativo como ele.

 

Imagine que você está na cozinha preparando uma refeição, Você se sente melhor…

  1. Seguindo rigorasamente a receita – e com medo de dar errado.
  2. Fazendo algumas modificações – mas tudo planejado com antecedência.
  3. Improvisa e otimiza na hora, dependendo dos ingredientes.

 

Surge em sua tela alguma palavra combinado letras e números – como “h4ck3r”. Sua reação é:

  1. “O que diabos isso significa?”
  2. “Aaah, o 4 se parece com um A! E o 3 é um É!”
  3. “Estou acostumado, minahs senhas são todas assim.”

 

Qual estilo de livros você gosta?

  1. Não sou fã de leitura, prefiro televisão ou algo de consumo rápido.
  2. Romances, suspenses… Também gosto de cultura pop em geral.
  3. Leio e interesso por tudo, mas minha paixão é ficção científica!

 

Já ouviu falar na expressão “open-source”?

  1. Não, mas se tem a ver com algo “aberto”, deve ser pirataria.
  2. Sim, só não confio muito na qualidade de produtos ou serviços.
  3. Acredito que essa filosofia pode imoulsionar a inovação tecnológica.

 

Como é a sua relação com o sistema operacional Linux?

  1. Nunca usei e provalvemente não conseguiria me acostumar.
  2. Experimentei, mas ainda considero Windows ou Mac OS mais fácil.
  3. É o meu sistema principal, gosto de testar versões e programas.

 

Na sua opinião, qual a melhor maneira de resolver um problema?

  1. Esquecer-se dele e ocupar o tempo em outros desafios.
  2. Terceirizar, pedir ajuda especializada a quem entende.
  3. Pesquisar e abrir discussão em fóruns e comunidades.

 

Ao ouvir na mídia o termo “hacker” associado a criminosos. Você…

  1. Concorda, talvez. Isso quando presta atenção na reportagem.
  2. Torce o nariz, mas entende: algumas ideias precisam ser simplificadas.
  3. Acha ridículo. É preciso reforçar hackers de crackers.

 

RESPOSTAS

Se a maioria das respostas for A: Definitivamente, não. O universo hacker está bem distante de sua realidade. Ou melhor, de repente você pode enxergar a Deep Web, bem como outros prós e contras da Internet, com um olhar mais crítico. Vale a pena.

Se a maioria das respostas for B: Quem sabe um dia. A cultura e a ética hacker, além de assuntos ligados à segurança da informação ou colaboração em rede, são temas fascinantes aos seus olhos. Talves com alguma dedicação extra, dá para ao menos entender HTML – que tal?.

Se a maioria das respostas for C: Sem sombra de dúvidas, sim! Todas as informações, tanto quanto outras fontes estruturadas, combinadas com a sua forma de enxergar o mundo, vão abrir muitas portas – mas sempre com responsabilidades.

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Esse foi o episódio do Consultório MenosFios desse Domingo, onde esperamos que seja útil para todo e qualquer pessoa que queira saber se tem as habilidades necessárias para ser um hacker. Agora, pedimos que os nossos leitores a comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do e-mail criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de recepção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

“Tech Trend”s: Automação, Cybersegurança e BNA em destaque nessa 13° edição

A automação, o “abraço” do BNA as tecnologias e a cybersegurança no país foram os tópicos que estiveram em destaque na 13° edição do “Tech Trend”s, evento realizado pela consultora internacional Deloitte, e que fazer uma análise das tendências tecnológicas que, na visão dos especialistas vão influenciar as empresas e os negócios nesses próximos tempos.

Sobre a automação, o evento realizado na última semana, abordou como os profissionais angolanos se possam focar em actividades de maior valor, dando realce a várias tendências mundiais, como a Cloud vertical, o Blockchain e a tecnologia que se torna cada vez mais física, exemplificando os drones autónomos e máquinas com grande nível de automação nos hospitais.

Ainda sobre esse assunto, os painelistas presentes consideraram as suas previsões para o futuro da automação tecnológica, no qual os homens vão estar cada vez mais ligados as tecnologias, seja por telemóvel, seja por um eletrodoméstico inteligente ou por outra coisa qualquer, mas ao mesmo tempo, a tecnologia terá de ser o menos notada possível.

O Banco Nacional de Angola (BNA) foi uma das instituições com maior destaque nessa 13° edição, onde informou sobre os seus planos com o Blockchain, e o informando como a tecnologia mostrou-se eficaz para o Banco Central nacional em tempos de Covid-19.

MAIS: Aquisição de microcréditos via Mobile Money será o “salto” dos serviços financeiros nacionais

Um outro assunto que esteve também em fórum nesse reunião de inúmeros especialistas foi sobre a cybersegurança nacional, onde foi uníssono que ela não é apenas custo para as empresas, mas também uma fonte de retorno, ainda que não financeira.

Essa 13° edição do “Tech Trend”s deu para trazer exemplo de várias situações nos EUA em que os empreendimentos já são avaliados, quando vão pedir um crédito, por exemplo, pelo rating de Cyber Segurança.

Convidados presentes destacaram a necessidade de evolução contínua já que os “ataques” estão cada vez mais difíceis de serem detectados porque os que atacam também se aproveitam da inteligência artificial, por isso é importante que as empresas prestem atenção aos 3V’s, nomeadamente, volume de dados, velocidade que se acede aos mesmos e a variabilidade dos dados.

Angola e Moçambique reforçam cooperação entre as instituições de ensino superior

Angola e Moçambique reforçaram a cooperação entre as instituições de ensino superior dos dois países, com vista à troca de conhecimento e de investigação científica, na última semana, em um encontro na capital moçambicana, Maputo.

Segundo a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), Maria do Rosário Bragança, que representou o nosso país no final da Conferência Internacional de celebração dos 60 anos de Ensino Superior em Angola e Moçambique, disse que essa cooperação entre os dois países se fortifique quer na área do ensino, quer na área do financiamento de programas de formação e projectos de investigação, bem como programas de avaliação e acreditação de instituições de ensino superior.

Precisamos que esta colaboração se faça através de projectos de formação e de investigação científica conjuntos e, eventualmente, eventos desta natureza bianuais em cada um dos países, com vista a divulgá-los e a promovê-los”, apontou.

MAIS: Ensino Superior vai contar com a criação de um repositório científico online

Falando para a conferência de três dias, Maria do Rosário Bragança indcou que o Executivo Angolano está empenhado em continuar a construir um Subsistema de Ensino Superior forte, baseado nos princípios do papel reitor do Estado, da autonomia das Instituições de Ensino Superior, da liberdade académica, da gestão democrática, da qualidade dos serviços, da responsabilidade financeira do Estado e das Famílias e do equilíbrio da rede de instituições de ensino superior.

Temos consciência do quanto foi feito até agora e do que ainda falta fazer, particularmente na consolidação do subsistema de ensino superior, com destaque para a implementação da avaliação e acreditação de cursos, programas e de instituições de ensino superior”, frisou.

Ainda no seu discurso, a Ministra agradeceu o Governo de Moçambique, em particular o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior pela feliz iniciativa de convidar Angola para co-organizar esta conferência, que se revelou numa jornada super interessante, sobre as premissas, as bases, os processos e o desenvolvimento da constituição do Ensino Superior nos nossos dois países.