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Segunda-feira, Julho 21, 2025
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Gigantes tecnológicas formam aliança para impulsionar o metaverso

Um grupo de empresas tecnológicas anunciaram a formação de uma aliança para desenvolver os standards necessários para que seja desenvolvido um metaverso mais aberto.

Segundo a Reuters, a aliança recebeu o nome Metaverse Standards Forum e, entre os membros fundadores, encontramos nomes como a Meta, a Microsoft, a Sony Interactive Entertainment, a Epic Games, a Nvidia, a Huawei, a Qualcomm, a Unity e ainda a Adobe.

De informar que desta lista estão ausentes a Google e a Apple, duas tecnológicas com projetos em andamento na área da Realidade Aumentada e que também podem desempenhar papéis importantes na criação do metaverso.

Este grupo de empresas estará alegadamente focados em “projetos pragmáticos” e deverá organizar eventos e trabalhar em projetos ‘open source’ para acelerar a adoção destes standards.

Western Union reinícia “operações de envio” que estavam suspensas desde 2014 em Angola

A Western Union, operadora internacional de transferências monetárias, anunciou ontem(22) o reinício das operações de envio de valores a partir de Angola, e que estavam suspensas desde 2014.

Segundo o que foi revelado, esse reinício das operações da multinacional em solo nacional “resulta das reformas operadas pelo Banco Nacional de Angola no sistema financeiro, que assegura, neste momento, a disponibilidade de divisas para a retoma das operações de envio e receção de moeda”.

O anúncio desse reinício das opereações foi feito pelo presidente da Wester Union para a Europa, Médio Oriente e África, Jean Claude Farah, informando que a operadora “confia no mercado angolano e vai mobilizar recursos e tecnologias para garantir a normalidade e funcionamento do serviço”.

Foi também adiantado que as operações de recepção de valores mantiveram-se ativas e que a empresa sempre esteve em funcionamento durante o período em causa, e onde atualmente, a plataforma da Western Union opera através dos bancos comerciais Millennium Atlântico (BMA), Comércio e Indústria (BCI), Fomento Angola (BFA) e a Unitransfer.

Rússia lançou ciberataques contra 42 países aliados de Kiev

A Rússia lançou ciberataques contra 42 países que apoiam os ucranianos, como os Estados Unidos, a Polónia ou os países bálticos, desde o início da invasão russa da Ucrânia, revelou a Microsoft em uma investigação.

Segundo Brad Smith, presidente da empresa norte-americana, em uma publicação no blogue oficial da Microsoft, diz que as agências de inteligência russas aumentaram a penetração em redes e as atividades de espionagem contra países aliados da Ucrânia, desde o início do conflito, em 24 de fevereiro.

Na Microsoft, detetamos tentativas de invasão de rede por parte da Rússia a 128 organizações em 42 países fora da Ucrânia“, informou Smith.

A gigante de ‘software’ não divulgou a lista completa dos 42 países afetados, mas revelou alguns nomes, como os EUA, Polónia, Estónia, Letónia, Lituânia, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Suécia e Turquia, além dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros de outros países membros da NATO.

Os Estados Unidos são o país mais afetado pelas tentativas de ciberataques, e 63% do total foram direcionados contra membros da Aliança Atlântica.

MAIS: Sanções a Rússia poderão ter um impacto na construção e entrega do Angosat-2

A maioria das organizações visadas pelos ‘piratas informáticos’ russos são de propriedade do governo, mas também incluem ‘think tanks’, organizações de ajuda, empresas de serviços de tecnologias de informação, empresas de energia e outros fornecedores importantes de infraestrutura, destaca a Microsoft.

De todas as tentativas de ciberataques russos identificadas pela Microsoft desde o início da guerra, 29% foram bem-sucedidas, e em alguns casos os ‘hackers’ obtiveram informações confidenciais das organizações visadas.

Segundo a empresa criadora do popular sistema operativo Windows, a estratégia russa no campo cibernético no âmbito da invasão da Ucrânia está sustentada em três pilares: ciberataques destrutivos contra países vizinhos, penetração em redes e espionagem fora do território ucraniano e operações digitais para ganhar influência em todo o mundo.

 

OMS lança app para ajudar a proteger contra os perigos do Sol

A Organização Mundial da Saúde acaba de lançar recentemente a SunSmart Global UV, uma aplicação que serve para alertar para os níveis de radiação UV e onde o objetivo é de ajudar as pessoas a manterem-se seguras e protegidas do sol.

A SunSmart Global UV é capaz de exibir previsões UV e meteorológicas de cinco dias com locais pesquisáveis e aponta quais as faixas horárias em que é necessária uma maior proteção solar. Desta forma, os utilizadores da app podem evitar exposição excessiva aos raios UV – apontados como uma das principais causas do cancro de pele e de outras doenças.

A aplicação é um trabalho conjunto entre a OMS, a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) e ainda pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

As evidências científicas mostram que a sobre-exposição aos raios UV é a principal causa do cancro de pele. Portanto, é vital para as pessoas saberem quando e como se devem proteger, disse por comunicado a Diretora da OMS do Departamento de Ambiente, Alterações Climáticas e Saúde, Maria Neira. Encorajamos todos a usar a aplicação para se protegerem a si próprios e aos seus filhos, e a fazer disto um hábito diário.

Esta aplicação combina conhecimentos meteorológicos, ambientais e de saúde para ajudar a proteger as pessoas do sol, tanto no trabalho como nos seus tempos livres.  É único porque utiliza dados de estações meteorológicas e de medição UV a nível nacional para fornecer leituras precisas e específicas do Índice UV, disse o Secretário-Geral da WMO, o Professor Petteri Tallas. É um grande exemplo de ciência ao serviço da sociedade.

A SunSmart Global UV já está disponível nas lojas de aplicações do Android e do iOS.

FILDA 2022: Promete condições para atrair jovens empreendedores nacionais

Tecnologias Disruptivas como Factor de Desenvolvimento Económico“. Esse será o tema da edição de 2022 da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que decorre no próximo mês de Julho, de 12 à 16, na Zona Económica Especial (ZEE).

Segundo a empresa Eventos Arena, organizadora do evento, essa edição de 2022 tem como plano de fundo proporcionar condiçóes especiais para atrair jovens empreendedores nacionais interessados em conhecer outros mercados, bem como alavancar negócios e comercializar produtos, por intermédio de uma redução de até 70% para a participação das startups.

A edição desse ano ainda vai contar com um seminários de formação e capacitação de jovens empreendedores no domínio da inovação e tecnologias de informação, na sua agenda do evento, que vai ser denominado Angola Startup Summit 2022, que para Dalva Ringote, Secretária de Estado para a Economia, é “uma oportunidade de negócios, partilha de visões e estratégias empresariais”.

MAIS: FILDA 2021 arrecada negócios na ordem dos USD 60 milhões com tecnologia em destaque

Destacar também que para esta edição, a 37°, será apresentado a nova versão do site “Feito em Angola”, que as noticias dão conta que foi reformulado para apresentar-se como um serviço de apoio à produção não nacional e agregar outros produtos e serviços nacionais.

Dando-lhe maior notoriedade com a capacidade de promover e valorizar a oferta de bens e serviços com elevada incorporação nacional e com uma marca de seleo que se apresenta mais identificadora dos produtos nacionais e detentora de maior segurança“, informou a Secretária de Estado.

Quanto aos números, a Arena Eventos revelou que vai investir perto de 275 milhões de kwanzas na FILDA 2022, que é a maior bolsa de negócios de Luanda, e onde espera-se que haja um facturamento de 500 milhões de kwanzas ou mais, colocando como fasquia “dobrar ou triplicar o valor investido”, frisa a organizadora. Ainda nesta edição, espera-se a participação de mais de 600 empresas, entre nacionais e internacionais. Até ao fecho deste artigo, já 275 empresas e instituições confirmadas, sendo que 89 pertencem a missões diplomáticas de nove países: Portugal, Itália, Namíbia, África do Sul, Espanha, Polónia, Reino Unido, China e Coreia do Sul.

Criadores de conteúdos no Facebook e Instagram não terão cortes nas receitas até 2024

Já faz algum tempo que as plataformas Facebook e Instagram tem gerado lucros aos seus criadoress de conteúdos, e o que estava estipulado é que uma parte destas receitas seriam partilhado com a Meta (detentora das plataformas supracitadas), disse anteriormente que adiaria a partilha de receitas até 2023.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou uma série de atualizações de monetização para Facebook e Instagram, incluindo as notícias da extensão de partilha de receita. Os criadores ganham dinheiro nas plataformas por meio de assinaturas de fãs, eventos pagos, crachás e outros métodos, e as empresas estão a adicionar cada vez mais maneiras de os criadores ganharem dinheiro na tentativa de afastá-los de plataformas como o TikTok. Com um novo recurso, criadores no Facebook com assinantes em outras plataformas poderão dar a esses fãs acesso a grupos apenas para assinantes, de acordo com o post.

Zuckerberg também anunciou que mais criadores seriam elegíveis para programas de monetização, como bónus em dinheiro para fazer Reels populares.

MAIS: Facebook, Twitter, TikTok, Google e outros concordam com novas regras da UE para combater a desinformação

O programa de bónus Reels será aberto em breve para mais pessoas no Facebook, e os criadores poderão monetizar vídeos do Instagram postados no Facebook também estará disponível para todos os criadores qualificados. (O Facebook impõe um imposto quando os fãs compram estrelas: os criadores recebem um centavo por cada estrela que recebem, mas os fãs geralmente as compram por mais.)

Moçambique. MozTech volta a alavancar oportunidades de negócios nas tecnologias

Decorreu no último mês a 9° edição da MozTech, aquela que é para muitos a maior feira de tecnologia de Moçambique, e que mais uma vez serviu para os aficionados nesse sector apresentarem a eficiência dos seus serviços no mercado.

Assim como as últimas oito edições, a edição de 2022 voltou a reunir vários participantes que trouxeram reflexões tecnológicas para contribuir no desenvolvimento do país, e onde a mesma contou com a participação física e virtual de inúmeros intervenientes em debates e exposições de ideias, produtos e apaixonados em tecnologia.

Uma das empresas que esteve em destaque na MozTech 2022 foi a Business Connexion, uma empresa sul-africana, que promove serviços de terceirização, outsourcing e garantia do fornecedor ao usuário final, que já está presente em Moçambique desde 2005e conta com uma vasta experiência na maior feira de tecnologia de Moçambique.

É uma feira que serve de janela para ver aquilo que acontece no mundo sob oponto de vista tecnológico e a BCX tem de participar. Os nossos planos passam por estar presente na MozTech e fazer um showcase sobre o que está a acontecer em Moçambique e no mundo“, disse Emílio Jorge, Director-Geral da BCX Moçambique.

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Essa edição do MozTech voltou a destacar-se pelo contributo para o ramo da tecnologia em Moçambique, e onde as empresas presentes voltaram a defender a necessidade de explorar ao máximo a oportunidade.

De informar que a IX edição da maior feira de tecnologia de Moçambique, MozTech, foi organizada pela FUNDASO e teve lugar nos dias 18 e 19 de Maio.

Startup angolana desenvolve biblioteca virtual especializada

Uma comitiva de estudantes do curso de Engenharia Civil do Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC), fundadores da Startup MISEGON ENGENHARIA, desenvolveram e lançaram uma Biblioteca Virtual gratuita para dar suporte aos estudantes e profissionais da área de Engenharia Civil e Arquitectura.

A biblioteca virtual já conta actualmente com mais de 250 livros digitais e artigos Científicos, e onde seja uma biblioteca especializada, os estudantes de outros cursos de Engenharia podem, igualmente, aceder ao acervo, pois o mesmo engloba, para além de conteúdo especializado, um vasto campo de conteúdo geral para todas as Engenharias.

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Segundo o que foi revelado, a  “Startup MISEGON – ENGENHARIA & ARQUITECTURA é um projecto tecnológico nacional que desenvolve, projecta e executa obras residenciais, comerciais e industriais, criada no ISPTEC, e tem como objectivo oferecer soluções completas e customizadas na área da Construção Civil e Arquitecturas em Angola“, e onde para manter o “alto padrão de qualidade, a MISEGON coordena minuciosamente todas as etapas das obras, desenvolvimento de projectos e acompanhamento técnicos de todos os trabalhos“, conclui a nota oficial.

Para aceder à biblioteca, click em aqui.

Administração do Twitter unânime na aprovação da compra por Elon Musk

O conselho de administração do Twitter terá aprovado de forma unânime a aquisição da empresa por Elon Musk, que tem em ‘cima da mesa’ uma proposta no valor de 44 mil milhões de dólares – cerca de 41,6 mil milhões de euros.

Segundo o  Business Insider, o conselho de administração da empresa tecnológica determinou que o acordo de aquisição é aconselhável e é do maior interesse do Twitter e dos seus acionistas.

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De informar que a aquisição do Twitter por Elon Musk ainda tem de ser votada pelos acionistas da empresa tecnológica, sendo que esta etapa ainda não tem data marcada.

União Europeia avança com programa digital para preservar património cultural

Bandeiras da União Europeia na sede da Comissão Europeia em Bruxelas, Bélgica.

A Comissão Europeia lançou ontem(21) um diálogo com os Estados-membros com objectivo de criarem de forma conjunta uma infra-estrutura digital para salvaguardar os tesouros culturais europeus, a “nuvem colaborativa para o património cultural“, que promete uma cooperação transdisciplinar sem precedentes.

O programa tem como previsto a aquisição económica de mais de 110 milhões de euros até 2025, e convites à apresentação de propostas a serem lançados em 2023 e 2024, e onde esta ‘cloud’ visa promover a cooperação e a co-criação entre os sectores cultural, criativo e tecnológico, apontando o executivo comunitário que se tratará de “uma infra-estrutura única que permitirá uma colaboração transdisciplinar e em larga escala sem precedentes entre especialistas, tais como estudiosos do património cultural, curadores, arquivistas e conservadores“, informou a comissão.

MAIS: ONG’s pedem a União Europeia que sancione dona do aplicativo Pegasus

De acordo com Bruxelas, a “nuvem colaborativa” fornecerá tecnologias de ponta para a digitalização de artefactos, investigação de obras de arte e documentação de dados, o que “acrescentará uma nova dimensão digital à preservação, conservação e restauro do património cultural“, sendo o seu objectivo “facilitar o acesso a tecnologias avançadas e remover barreiras para instituições mais pequenas e remotas“.

Foi ainda revelado que, “até à data, apenas 30% a 50% das colecções culturais na Europa foram digitalizadas“, sendo as percentagens “ainda mais baixas para as representações tridimensionais de grandes estruturas e paisagens do património cultural, a base para uma investigação científica aprofundada“.

Por isso, “a maioria das normas em utilização não são uniformes, rastreáveis ou seguras, pondo em risco os tesouros culturais tangíveis e intangíveis da Europa”, acrescentou o executivo comunitário.

O rico património cultural da Europa vai entrar numa nova dimensão digital com a ‘Nuvem Colaborativa Europeia para o Património Cultural’. Este esforço europeu facilitará a cooperação entre investigadores, curadores e profissionais de museus, a fim de salvaguardar o nosso património cultural, permitir um acesso fácil aos conteúdos culturais e permitir que as gerações futuras os desfrutem durante anos“, disse Mariya Gabriel, comissária europeia para a Inovação e Investigação.