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Sexta-feira, Dezembro 19, 2025
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Empreendedoras nacionais lançam plataforma digital para apoiar consumidores

A sociedade civil angolana, nomeadamente a comunicação entre empresas nacionais e consumidores, torna-se a partir de agora mais interactiva com o lançamento de uma plataforma digital de recomendações e críticas denominado Reco e Kritique, no qual o público pode apresentar opiniões, solicitar explicações e obter assessoria jurídica por eventuais danos.

O projecto empreendedor foi desenvolvida por três jovens angolanas, Chelsea Receado, Cândida Bastos e Kélcia Sango, e onde a plataforma inclui aplicações que permitem a obtenção de informações valiosas concernente à carteira de negócios, bem como a classificação das empresas nacionais estabelecida pelo número de críticas, elogios, recomendações e respostas.

A plataforma Reco e Kritique foi lançada na última semana, na capital do país, e onde contou com a participação de um considerável número de personalidades ligadas aos negócios, que falando aos jornalistas manifestaram agrado pela disponibilidade de um instrumento que pressupõe maior rigor por parte dos operadores económicos e a melhoria do intercâmbio entre empresas.

Ainda no evento, a “founder” Chelsea Receado, disse que a ideia da criação da plataforma surgiu depois da sua chegada ao país, vinda do Brasil, ao aperceber-se da inexistência de um mecanismo célere para saber a localização de restaurantes, locais para diversão e compras, assim como a qualidade de serviços, tal como é característico nos grandes centros urbanos.

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Falando aos jornalistas, Chelsea Receado acrescentou que o primeiro procedimento da criação do projecto passou pela criação de uma página no Facebook, cuja adesão foi massiva e culminou com lançamento do site Reco e Kritique, que oferece um pacote informativo mais completo destinado a ajudar as empresas a crescerem do ponto de vista da eficiência e a satisfação dos clientes.

O mercado é cada vez mais exigente, pois os consumidores procuram por serviços de alta qualidade, pelo que, sempre que confrontados com alguma inquietação, precisam de um canal próprio. O site vem dar voz ao consumidor, fazendo com que as empresas expliquem os motivos de eventuais procedimentos negativos, mas também para enaltecer as boas práticas”, revelou a empreendedora, falando para o Jornal de Angola.

Por outro lado, Kélcia Sango, disse que a plataforma digital trará vantagens para a economia nacional, na medida em que servirá para divulgar a imagem das empresas dentro e fora do país, auxiliando as instituições do Estado com vocação para a promoção, regularização e fiscalização da actividade empresarial.

Segundo ainda Kélcia Sango, as empresas cadastradas não pagam nada, assim como os consumidores que fizerem reclamações ou recomendações, informando também que a mesma plataforma contará também serviços de publicidade e advocacia “com custos inferiores à média no mercado”.

Dado o carácter da nossa actividade, vamos trabalhar em parceria com o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC), do qual esperamos respostas rápidas. O trabalho tem como finalidade ajudar no crescimento da nossa economia e estamos certos de  que o lançamento do site Reco e Kritique representa um grande passo neste sentido”, ressaltou.

Moçambique quer tornar-se o primeiro país dos PALOP a lançar satélite a partir dos Açores

Moçambique quer tornar-se o “primeiro” dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa(PALOP) a lançar satélites a partir dos Açores, Portugal, informou o Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique, Tuaha Mote.

O governante prestou essas declarações em Ponta Delgada, situado naquele arquipélago português, durante a Conferência Internacional sobre a Estratégia dos Açores para o Espaço.

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Segundo Tuaha Mote, Moçambique quer “ter o privilégio” no âmbito do projecto de sistemas de satélites de “ser o primeiro país dos PALOP a usar o pólo de lançamentos de satélites da ilha de Santa Maria”.

Na mesma cerimónia, o responsável da autoridade reguladora de comunicações em Moçabique, acerscentou que o seu país já tem vários protocolos com a Autoridade Nacional de Comunicações Portuguesa(Anacom), onde acrescentou que é também “coordenador nacional da comissão criada para desenvolver o conhecimento e a capacidade técnica para lançar o primeiro satélite moçambicano”.

Microsoft foi líder no mercado de TI em 2021

De acordo com os especialistas de mercado da Synergy Research Group, a Microsoft é, de longe, o fornecedor de TI de negócios com maior renda actualmente. Em 2021, a empresa conseguiu ganhar nada menos que USD 120 bilhões com os seus clientes empresariais. A IBM segue em segundo lugar e Amazon (AWS) em terceiro. Os cinco primeiros foram completados pela Huawei e Cisco em quarto e quinto lugar, respectivamente.

O Synergy Research Group analisou o mercado de TI de 2021. A Microsoft é a grande vencedora.

  • Posição de vendas

Em termos de crescimento de receita, a AWS foi a líder absoluta. Isso viu o seu faturamento aumentar 36% em 2021. Salesforce ficou em segundo lugar com crescimento de receita de 25 por cento e a Microsoft com 24 por cento. O único grande player de TI que viu seu faturamento cair (-9 por cento) foi a Huawei. O faturamento da Nokia e da Ericsson permaneceu bastante estável.

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Os pesquisadores identificam naturalmente as várias sanções como a causa do declínio no faturamento da Huawei. A própria Huawei pouco pode fazer a respeito. Para os resultados decepcionantes da Nokia e da Ericsson, o Synergy Research Group indica que os provedores de serviços e operadoras gastaram menos dinheiro em tecnologia este ano do que as grandes empresas.

  • Segmentos de mercado populares e de rápido crescimento

Os pesquisadores também analisaram quais segmentos de mercado de TI são mais populares e geram mais receita. Eles indicam que antes de 2021 este era principalmente o mercado de serviços de infraestrutura em nuvem, serviços de colaboração e produtos de software de negócios/SaaS. Outros segmentos de mercado fortes foram infraestrutura de data center e serviços corporativos de TI.

Instalar sistemas de videovigilância agora é com aprovação da Polícia Nacional, bem como da Agência de Protecção de Dados

A partir de agora, toda sociedade civil angolana que quiser recorrer à instalação de um sistema de videovigilância vai ter que pedir a aprovação do Comando Geral da Polícia Nacional, bem como o parecer positivo da Agência de Protecção de Dados, revela o Novo Jornal.

Segundo o que foi reportado, essas novas regras estão definidas na modernização do Regulamento da Lei da Videovigilância, aprovado pelo Presidente da República através do Despacho n° 308/21, e onde essas medidas aplicam-se aos Serviços de Inteligência e Segurança do Estado(SINSE), Órgãos de Defesa, Segurança Pública e Ordem Interna da Administração Central e Local do Estado, bem como as instituições financeiras e bancárias, empresas públicas ou privadas, sem esquecer também às entidades concessionárias ou responsáveis pela gestão de espaços e transportes públicos, reservas naturais e estradas, ou entidades administrativas de parques nacionais.

De acordo ainda com o periódico angolano, todas as atribuições de licença são agora da competência da Polícia Nacional, dando liberdade a esse mesmo órgão público a visitas de inspecção e também a obrigatoriedade de cedência das imagens ou sons captados aos órgãos de polícia criminal ou às autoridades judiciárias “sempre que necessário”.

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O mesmo despacho presidencial passa a informação que a autorização para a instalação de sistemas de videovigilância tem de ser solicitada através de um requerimento dirigido ao titular do Departamento Ministerial Responsável pela Segurança Pública e Ordem Interna e dar entrada no Comando Provincial da Polícia Nacional de Angola. Ressalta ainda o documento, que a instrução do processo  será depois feita no prazo de 13 dias úteis, findo o qual deve o processo ser remetido ao órgão competente para a decisão de autorização.

Em caso de aprovação da licença para instalação de sistemas de videovigilância, é emitida uma licença, que será sujeita ao pagamento de taxas a estabelecer por decreto executivo conjunto dos ministros responsáveis pela Segurança Pública e Ordem Interna, bem como pela Finanças Públicas, e que pode ser revogada.

De referir que a nossa redacção já tinha informado, no mês de Outubro, que os cidadãos nacionais já podiam solicitar, junto das unidades policiais da respectiva área, autorização para a instalação de câmaras de videovigilância, à luz do Regulamento da Lei Videovigilância, aprovado pelo Conselho de Ministros.

Esse Regulamento estabelece os critérios e os procedimentos técnicos a ter em conta para a concessão de autorização para a instalação e utilização de sistemas de videovigilância, bem como para a salvaguarda dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, designadamente o direito à imagem, à reserva da intimidade, à vida privada e à garantia do direito ao acesso a dados e informações pessoais que estejam em posse do Estado.

O que não se deve manter na caixa de entrada de E-mail

Se alguém tiver acesso à sua caixa de entrada, uma possível consequência é um ataque de comprometimento de e-mail corporativo (BEC, na sigla em inglês), caso em que os seus e-mails podem contribuir muito para o sucesso. Obviamente, o software de segurança ajuda a deixar os ventos a seu favor, mas qualquer um pode cair no phishing, por isso é importante minimizar o dano potencial e remover todas as mensagens que não gostaria que caíssem nas mãos de outra pessoa – só para garantir. Abaixo está o que não se deve manter.

  • Dados pessoais

Os dados pessoais de outras pessoas, como currículos, documentos de inscrição em vagas e de admissão e assim por diante, também podem ser encontrados na sua caixa de entrada. Quando as pessoas dão permissão à sua empresa para armazenar e processar os seus dados pessoais, elas esperam que você mantenha essas informações seguras e protegidas.

  • Dados de autenticação

A maioria dos serviços de hoje em dia evita o envio de senhas temporárias, em vez de fornecer links exclusivos para uma interface de alteração de senha. Afinal, enviar senhas por e-mail não criptografado é uma péssima ideia. Mas algumas empresas ainda enviam senhas por e-mail, e a prática é um pouco mais comum com serviços e recursos internos. Além disso, às vezes os funcionários enviam a si próprios senhas, logins e as suas respostas a perguntas secretas.

Esses e-mails são exactamente o que os invasores estão a procura: com acesso a recursos corporactivos, eles podem obter informações extras para manipulações de engenharia social e desenvolver ataques.

  • Notificações de serviço online

Recebemos todos os tipos de notificações de serviços online: confirmações de registro, links de redefinição de senha, notificações de actualização de política de privacidade. Os e-mails em si não interessam a ninguém, mas mostram os serviços que usuário assina. Os invasores provavelmente terão scripts prontos para automatizar a sua pesquisa por essas notificações.

Na maioria dos casos, a sua caixa de entrada é a chave mestra para todos esses serviços. Sabendo quais usuário usa, os invasores podem solicitar uma alteração de senha e entrar pela sua caixa de entrada.

  • Digitalização de documentos pessoais

Os usuários corporativos (especialmente aqueles de pequenas empresas) geralmente são tentados a usar as suas caixas de entrada como uma espécie de armazenamento de arquivos em nuvem, especialmente se o scanner do escritório entrega digitalizações por e-mail. Cópias de passaportes, identidades de contribuintes e outros documentos são frequentemente exigidas para a papelada de rotina ou viagens de negócios.

Recomenda-se excluir imediatamente todas as mensagens que contenham informações pessoais. Baixe os documentos e mantenha-os em um armazenamento criptografado.

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  • Documentos comerciais confidenciais

Para muitos funcionários, a troca de documentos é parte integrante do fluxo de trabalho de negócios. Dito isso, alguns documentos podem ser valiosos não apenas para os seus colegas, mas também para os invasores.

Tomemos, por exemplo, um relatório financeiro. Provavelmente encontrado na caixa de entrada do tesoreiro, um relatório financeiro fornece uma riqueza de informações poderosas – e um ponto de partida ideal para ataques BEC. Em vez de enviar emails fraudulentos a colegas, por exemplo, os cibercriminosos com essas informações podem usar directamente informações reais sobre contratados, contas e somas de transações específicas para criar linhas de assunto atraentes. Eles também podem obter informações úteis sobre o contexto de negócios da empresa, parceiros e contratados para atacá-los. Em alguns casos, o estudo cuidadoso de um relatório financeiro também pode representar uma oportunidade para a manipulação da bolsa de valores.

Portanto, é importante excluir as informações confidenciais no recebimento e nunca trocá-las sem criptografia.

Como se proteger contra o comprometimento da caixa de entrada

Recomenda-se excluir qualquer informação que possa ser do interesse dos invasores – não apenas da sua caixa de entrada, mas também das pastas Enviados e Lixeira. Se o seu negócio exige que você envie informações comercialmente confidenciais por e-mail, use a criptografia, que a maioria dos serviços de e-mail dispõem desta barreira de segurança para as contas comerciais.

Além disso, recomenda-se o uso de autenticação de dois factores sempre que possível. Se você fizer isso, mesmo que um invasor comprometa a sua caixa de entrada, as suas outras contas não acabarão nas mãos deles.

Armazene senhas e documentos digitalizados em aplicativos especializados, como Gerenciador de Senhas.

Covid-19: França impõe teletrabalho de pelo menos três dias por semana

O Governo francês anunciou ontem(27) novas medidas para conter a nova vaga da pandemia, incluindo obrigatoriedade do teletrabalho pelo menos três dias por semana e antecipação da toma da terceira dose da vacina, de cinco para três meses, informa o RFI.

Essas novas medidas foram anunciadas pelo primeiro-ministro francês, Jean Castex, após o Conselho de Ministros daquele país ter aprovado um projecto de lei que deve ser validado em Janeiro pela Assembleia Nacional.

De informar ainda que as novas as medidas aprovadas são mais pesadas para a sociedade civil francesa, apesar de que o país manter o regresso às aulas para 3 de Janeiro. Segundo ainda o Governo francês, o recolher obrigatório continua a não ser opção, embora que estejam previstas restrições para eventos públicos.

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Jean Castex, que anunciou as medidas ao lado do ministro da Saúde, Olivier Véran, acrescentou como objectivo o aumento da taxa de vacinação, actualmente nos 78% da população com pelo menos uma dose, incluindo crianças.

Por fim, o Governante francês revelou que o certificado sanitário vai passar a ser de vacinação e os não vacinados deixam de poder ter acesso a este através de um teste negativo.

Desse modo, a vacinação será necessária, a partir de 15 de Janeiro, para aceder a salas de cinema, teatro ou museus, utilizar transportes públicos ou frequentar cafés.

Plataformas digitais simplificam a emissão de licenças industriais e comerciais em Angola

As plataformas para o Sistema Integrado de licenciamento para a Indústria e o Comércio, nomeadamente SILAI e SILAC, tem permitido a simplificação e rapidez na emissão das licenças em todo o território nacional.

Essa informação foi revelada pelo chefe de Departamento de Organização e Monitorização das Actividades Comerciais e Serviços Mercantis da Direção Nacional do Comércio Interno, Carlos Amado, em um seminário dirigido a técnicos dos referidos sectores e das administrações municipais, na última semana.

De acordo com o Chefe do Departamento, as referidas plataformas digitais vão ainda diminuir a burocracia e melhorar o ambiente de negócios.

Os agentes económicos em geral vão ter acesso às licenças de forma mais fácil, barata e atractiva, para evitar que se cometam ilegalidades em torno do processo“, disse Carlos Amado.

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No referido seminários, os participantes abordaram questões de âmbito legislativo, bem como debateram temas como os procedimentos do licenciamento para ambos sectores e realizaram também visitas e vistorias às unidades fabris e estabelecimentos comerciais, para consolidar os seus conhecimentos.

Esperamos que os técnicos tenham absorvido a matéria para estarem aptos a passar as licenças, no âmbito da descentralização das actividades na administração pública“, acrescentou o gestor.

Ministro das Telecomunicações diz que 2022 será um ano melhor no sector que dirige

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, afirmou que o próximo ano, isto é, em 2022, vai ser um ano muito especial para o sector que dirige, tendo como base as muitas expectativas e de enormes certezas que advém dos projectos implantados.

Essas palavras foram proferidas na mensagem de final de ano do Ministro, dirigida a todos os trabalhadores do MINTTICS, e onde Manuel Homem reforçou que a consumação deste desiderato vai passar por cada trabalhador fazer muito melhor do que tem feito, de modo que as conquistas de cada um e de todos se traduzam num bem comum, à dimensão das necessidades.

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Ainda na referida mensagem, o Governante alertou que para o ano que se aproxima, à semelhança de 2021, também será “bastante desafiante“, tudo porque a pandemia da Covid-19, uma das maiores ameaças da actualidade e que periga a existência, como humanos, continuará a ser obstáculo às realizações.

O Ministro acrescentou ainda que é chegada a hora de reflectir sobre o crescimento pessoal, colectivo, profissional, o que cada um conseguiu alcançar, bem como os momentos bem-sucedidos, compartilhados e sobre os obstáculos superados.

Neste final de ano, expresso o meu profundo reconhecimento e felicito cada um dos trabalhadores do sector das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, pela forma comprometida, responsável e resiliente como têm sabido lidar com o trabalho, os vários desafios profissionais, que têm sido cada vez mais crescentes e complexos. Sinto-me bastante orgulhoso em ser parte e ajudar o sector a prosperar, conjuntamente, com todos vós. Votos de festas felizes e de um próspero ano novo, na união da família!”, reforçou o ministro na mensagem.

Moçambique: Conhecidas as empresas vencedoras do concurso “ACELERE O SEU NEGÓCIO

As startups Technoplus, MOBI e Papers & Services-Infotech foram as grande vencedoras do concurso “Acelere o Seu Negócio”, promovido pelo Standard Bank.

A Technoplus foi a vencedora da primeira categoria, onde vai levar como prémio dois milhões de meticais (cerca de 17 milhões de kwanzas), enquanto que a MOBI vai levar sete milhões de meticais (61 milhões de kwanzas) por ser a vencedora na segunda categoria, e por fim a Papers & Services-Infotech vai levar nove milhões de kwanzas (79 milhões de kwanzas) por ser a vencedora da terceira categoria.

De informar que as três empresas vencedoras estiveram na última fase do concurso “ Acelere o Seu Negócio”, durante um período de quase um ano, onde poderam validar as suas ideias de negócios, bem como trocar experiências e mentoria.

A cerimónia de premiação contou com a presença de João Guirengane, Director da banca de clientes comerciais do Standard Bank, que ratificou que a sua instituição teve vários ganhos com a iniciativa desse concurso, visto que aprendeu muito com as experiências partilhadas pelas startups presentes.

espero que surjam parcerias a partir da interacção entre as PME e que não se limitem aos três prémios que foram atribuídos. Este foi um dos mais abrangentes concursos para as PME moçambicanas e acredito que alcançamos o objectivo” disse o gestor.

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De acordo ainda com as palavras de Guirengane, os prémios monetários dados aos vencedores vai permitir o crescimento das empresas vencedoras, sem nenhuma contrapartida, visto que “durante os 12 meses os vencedores trocaram experiências como forma de elevar os seus negócios”.

Para a representante da Technoplus, Sázia de Sousa, falando na premiação, considerou que participar no concurso foi uma boa experiência.

Já me considerava vencedora mesmo antes de ter sido anunciada, porque aprendi muito com os outros concorrentes e pela oportunidade de ter tido acesso a várias ferramentas. Este prémio será um reforço para a Tecnoplus”.

Por outro lado, a representante da MOBI, Heleen Henriques, disse que a sua instituição tem estado a trabalhar arduamente ao longo dos dez anos da sua existência, pois trilhar o caminho do empreendedorismo em Moçambique, é ainda  muito difícil.

O empreendedor tem que abrir uma empresa, enfrentar várias barreiras e ultrapassá-las. O concurso deu-nos forças para continuar e perceber que não estamos sozinhos nesta empreitada. Não tínhamos, na MOBI, um plano de negócios no papel, mas já temos” ressaltou.

Informa ainda, que com o concurso “Acelere o Seu Negócio” o Standard Bank pretende promover e aproximar-se mais as startups moçambicanas, bem como contribuir para o crescimento do negócios destas, através do fornecimento do negócio destas, a partir de fundos de investimentos de capital.

China cria uma máquina que vai exercer a função de promotor de justiça

Cientistas chineses desenvolveram uma máquina com inteligência artificial(IA), capaz de exercer a função de promotor de justiça e deixar que, de forma autônoma, caracterize, recomende e decida acusações por crimes comuns, como fraude em cartão de crédito, operação de jogos de azar, direção perigosa, lesão intencional, obstrução de funções oficiais, roubo e vandalismo.

O “promotor” com a IA pode abrir uma acusação com mais de 97% de precisão com base em uma descrição verbal do caso, de acordo com os pesquisadores. A máquina foi construída e testada pela Procuradoria Popular de Shanghai, a maior e mais movimentada promotoria distrital do país. A tecnologia pode reduzir a carga de trabalho diária dos promotores, permitir com que se concentrem em tarefas mais difíceis, de acordo com o professor Shi Yong, director do laboratório de big data e gerenciamento de conhecimento da Academia Chinesa de Ciências, que é o principal cientista do projecto.

“O sistema pode substituir os promotores no processo de tomada de decisão até certo ponto”, disse Shi e os seus colegas em um artigo publicado este mês na revista especializada Management Review.

A aplicação da tecnologia de IA na aplicação da lei tem aumentado em todo o mundo. Alguns promotores alemães usaram tecnologia de IA, como reconhecimento de imagem e análise forense digital, para aumentar a velocidade e a precisão do processamento de casos. Os promotores da China foram os primeiros a adotar quando começaram a usar IA em 2016. Muitos deles agora usam uma ferramenta de IA conhecida como System 206. A ferramenta pode avaliar a força das evidências, as condições para uma prisão e o quão perigoso um suspeito é considerado para o público.

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Mas todas as ferramentas de IA existentes têm um papel limitado, porque “elas não participam do processo de tomada de decisão de ações e sugestão de sentenças”, disseram Shi e colegas.

Tomar tais decisões exigiria que uma máquina identificasse e remova qualquer conteúdo de um arquivo de caso que seja irrelevante para um crime, sem remover as informações úteis. A máquina também precisaria converter a linguagem humana complexa e em constante mudança em um formato matemático ou geométrico padrão que um computador pudesse entender. As empresas chinesas de Internet desenvolveram ferramentas poderosas para o processamento de linguagem natural, mas a sua operação geralmente requer grandes computadores aos quais os promotores não têm acesso.

Algumas cidades chinesas usaram máquinas para monitorar círculos sociais de funcionários do governo e actividades para detectar corrupção, de acordo com pesquisadores envolvidos.

Muitos tribunais chineses têm usado a IA para ajudar os juízes a processar arquivos de casos e tomar decisões como aceitar ou rejeitar uma apelação. A maioria das prisões chinesas também adotou a tecnologia de IA para rastrear o estado físico e mental dos prisioneiros, com o objectivo de reduzir a violência.