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Domingo, Dezembro 21, 2025
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Edward Snowden diz que moedas digitais de bancos centrais são “criptofascistas” e podem “aniquilar poupanças”

O ex-analista e denunciante Edward Snowden mostrou que está preocupado com a tendência de alguns bancos centrais quererem criar as suas próprias moedas digitais, receando que a população civil possa perder a sua autonomia financeira.

Em resposta a um artigo publicado no New York Times, assinado por Eswar Prasad, professor na Universidade de Cornell, através de um twitter, Snowden mostrou que não gosta da ideia de haver moedas digitais geridas por bancos centrais. O analista realça a  existência em curso de uma migração em direcção a uma economia sem dinheiro, como vaticinam alguns projetos piloto na China, Suécia, Japão, Reino Unido ou União Europeia, com os bancos centrais a serem os emissores de moedas digitais.

Snowden destacou parte do texto de Prasad e escreveu naquela rede social que este tipo de moedas (as CBDC, como são conhecidas na sigla em inglês) podem “casualmente [aniquilar] as poupanças dos trabalhadores”, cita a pubicação Decrypt.

No artigo, o académico diz que caso a economia americana estivesse em “apuros”, o banco central americano poderia impor taxas de juro negativas, o que resultaria numa redução gradual do saldo das contas de moeda digital (ou seja, o utilizador estaria a pagar ao banco para lhe guardar o dinheiro). Uma redução de valor que poderia ser ainda mais notória se isso coincidir com uma taxa de inflação significativa. Snowden publicou depois no seu blogue uma vasta e complexa explicação da sua posição.

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O ex-analista da CIA ainda faz lembrar as origens do dinheiro físico e acompanha a evolução até ao momento em que o dinheiro é um número digital numa app de um banco. Depois avança para explicar como funcionam as cibermoedas descentralizadas, como a Ethereum ou a Bitcoin, que constituem um método de armazenamento e troca de dinheiro sem intermediários como bancos ou serviços financeiros.

Na parte final, sugere que as CBDC, pela proposta de recentralizar o sistema monetário e por pressupor um maior controlo por parte de um banco central, acabam por ser prejudiciais ao interesse da população. Algumas stablecoins já removem moeda da carteira dos utilizadores, alterando completamente a cadeia de fornecimento e o seu valor, mas a diferença é que esta movimentação é feita autonomamente e por parâmetros definidos pela comunidade e não pelos bancos centrais.

De informar ainda que vários especialistas já vocalizaram preocupações semelhantes, com o debate em torno das CBDC a prometer fazer correr ainda muita tinta. O certo é que muitos países estão já a avançar no sentido de testes piloto com este tipo de moeda.

Os 5 principais desafios da Segurança da informação

Nenhuma empresa está imune a todos os ataques sofisticados. Por exemplo, qualquer uma pode enfrentar um problema por vulnerabilidades 0-day ou ferramentas complexas fora do padrão. Para repelir com sucesso um ataque avançado e minimizar as consequências negativas, prepare-se hoje para os desafios que a sua equipa de cibersegurança pode enfrentar no futuro.

Prever um ataque específico é, obviamente, impossível, então os especialistas em segurança de cibernética decidiram analisar as experiências de outras empresas, foram entrevistados representantes de várias corporações para o relatório IT Security Economics 2021. O que os entrevistados tinham em comum é terem sofrido ciberincidentes complexos.

Aqui estão as 5 principais preocupações relatadas pelos entrevistados:

  • Visibilidade insuficiente da infraestrutura

Logicamente, sem visibilidade total da infraestrutura, a busca e eliminação de ameaças é quase impossível. Mesmo incidentes bastante complexos podem passar despercebidos pelos ciberdefensores por algum tempo. Além disso, reagir sem um entendimento completo da situação pode piorar as coisas.

  • Falta de coordenação

Equipes díspares entrando em ação em vez de se coordenarem primeiro tendem a aumentar os danos e complicar a investigação. Os times também podem atrapalhar inadvertidamente uns aos outros (por exemplo, a segurança da informação pode tentar isolar o servidor infectado da rede enquanto o TI está lutando para mantê-lo disponível).

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Contramedidas. Desenvolva um plano de contingência com antecedência e nomeie alguém como responsável para a sua implementação.

  • Falta de profissionais qualificados

O mercado continua a sofrer com a escassez de especialistas em segurança da informação, por isso não é de se surpreender que as empresas citem como um grande desafio a falta de pessoal devidamente treinado capaz de identificar ameaças e responder a incidentes críticos.

Contramedidas. Se não houver experiência interna, traga equipas externas para realizar a resposta a incidentes, o monitoramento contínuo e a prevenção contra ameaças.

  • Falha em identificar ameaças reais frente a vários sinais

É ruim se o seu sistema de segurança não consegue detectar sintomas perigosos na infraestrutura, mas não muito melhor se detectar “demais”. Alertas sobre ameaças reais podem se perder entre milhares de incidentes diversos, cada um deles desperdiça a atenção dos analistas e outros recursos valiosos. Em uma rede complexa, esse é um problema muito real.

 Contramedidas. Use uma estrutura abrangente de cibersegurança com tecnologias integradas que ajudam a priorizar incidentes realmente críticos.

  • Visibilidade insuficiente de eventos ou comportamentos maliciosos

Os cibercriminosos estão sempre a criar novos métodos de ataque, ferramentas e brechas para explorações. Sem novas informações sobre ciberameaças, as soluções de segurança não podem responder aos ataques mais recentes ou reconhecer invasores na rede corporativa.

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Contramedidas. Forneça às suas soluções de segurança e sistemas (se houver) informações essenciais e actualizadas sobre ameaças.

O relatório IT Security Economics 2021 contém uma grande variedade de outras informações úteis, como dados sobre a média de perdas corporativas causadas por incidentes cibernéticos. Você pode baixar o relatório completo aqui.

Banco Nacional de Angola aplica tecnologias de suporte às acções de supervisão (SupTech)

O Banco Nacional de Angola (BNA) está, neste momento, a implementar a aplicação da tecnologia de suporte às acções de supervisão (SupTech), no quadro da sua missão de garantia da supervisão do sistema financeiro, de acordo com informação no seu sítio na internet.

Segundo o que foi apurado pelo nosso portal, a aplicação dessa tecnologia é como parte de várias iniciativas em curso pela principal instituição bancária nacional, onde definiu passos subsequentes do estudo de alternativas tecnológicas (soluções SupTech) que melhor se adequam às necessidades do país, visando ao fortalecimento da regulamentação, gestão e superintendência.

Nessa mesma escala de trabalho, é objectivo do BNA zelar pelo cumprimento dos objectivos de interesse público e garantir uma governação adequada e transparente no sistema financeiro nacional.

MAIS: Banco Nacional de Angola pondera a implementação de moedas digitais

De acordo ainda com o documento oficial, na sequência da aplicação de tecnologias às acções de supervisão (SupTech), a finalidade do Pedido de Informação (RFI) dirigido aos operadores é a obtenção de informações tendentes a orientar o BNA na estruturação de um Pedido de Propostas (RFP), onde esta resultará na selecção de uma empresa sólida, de reconhecida idoneidade e experiência de implementação de tecnologias de suporte às acções de supervisão (soluções SupTech).

De ressaltar ainda que as soluções apresentadas poderão responder apenas a alguns domínios de SupTech apresentados, mas deverão possuir uma estrutura flexível e possibilidade de escalagem bem como interconectividade com os sistemas tecnológicos legacy do BNA.

Bruxelas cria grupo de trabalho com 25 peritos para promover literacia digital

A Comissão Europeia criou ontem(12/10) um grupo de trabalho para combater a desinformação e promover a literacia digital através da educação e formação, hrupo esse que é composto por 25 especialistas que vão preparar professores e educadores na União Europeia (UE).

De acordo com a informação divulgada pelo executivo comunitário, “a missão global do grupo de peritos é ajudar na preparação de orientações práticas para professores e educadores no combate à desinformação e na promoção da literacia digital através da educação e da formação“.

Numa tentativa de reforçar a educação digital de “todos os alunos de todas as escolas da UE” e de ainda combater as chamadas `fake news` (notícias falsas), duas das prioridades da Comissão Europeia, a instituição juntou 25 especialistas na matéria, de áreas como a tecnologia, comunicação social e ensino.

Sobre a escolha dos especialistas, 21 foram selecionados através de concurso público e os restantes quatro representam a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), do Conselho da Europa, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e do Instituto da Propriedade Intelectual da UE.

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Falando na conferência de imprensa de lançamento da iniciativa, a comissária europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel, vincou ser necessário “trabalhar em estreita colaboração com professores e educadores nesta tarefa“, de luta contra a desinformação, pelo que os especialistas do grupo de trabalho irão apostar em “práticas eficazes de ensino e de aprendizagem“.

Queremos trabalhar com o que funciona e ver qual a melhor forma de traduzir estas práticas para a sala de aula“, acrescentou.

Reforçou ainda que “combater as notícias falsas e garantir a segurança `online` é muito importante para a Comissão“, onde Mariya Gabriel assinalou que a UE tem o “primeiro código de conduta mundial de autorregulação contra a desinformação, bem um Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digital“.

E em 2022, atualizaremos a estratégia europeia para uma internet melhor para as crianças, a fim de assegurar que esta reflita princípios como o de capacitar as crianças no espaço digital“, adiantou a comissária europeia da tutela.

No final de 2018, plataformas digitais como Google, Facebook, Twitter, Microsoft e Mozilla comprometeram-se a combater a desinformação nas suas páginas através da assinatura de um código de conduta voluntário que nos últimos meses tem estado centrado na desinformação sobre a covid-19 (como as vacinas).

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Em maio deste ano, a Comissão Europeia anunciou um reforço deste código de conduta, pretendendo implementar ações como capacitar os utilizadores das plataformas digitais para assinalarem informação falsa através de rótulos de aviso sobre “conteúdos problemáticos”.

Isto implica que as plataformas criem ferramentas e procedimentos acessíveis e eficazes para assinalar a desinformação com o potencial de causar danos públicos ou individuais.

Previsto está também que os utilizadores cujo conteúdo ou contas tenham sido sujeitos a medidas em resposta a essa sinalização tenham à disposição um mecanismo adequado e transparente para recorrer e procurar reparação.

O código de conduta reforçado visa, ainda, aumentar a visibilidade de informação fiável de interesse público, avisando os utilizadores que interagiram com um conteúdo marcado como falso por `fact checkers`.

Tem iPhone ou iPad? Apple recomenda que faça atualização de segurança urgentemente

A Apple está a avisar os utilizadores dos seus iPhones e iPads que façam a mais recente atualização de segurança do iOS e do iPadOS, informando que foi feita a descoberta de uma vulnerabilidade de segurança que pode estar a ser “ativamente explorada” por hackers.

Tendo descoberto essa vulnerabilidade em algum dos seus aparelhos, a Apple disponibilizou as versões iOS 15.0.2 e iPadOS 15.0.2 dos sistemas operativos, notando que essa mesma vulnerabilidade está presente nos “iPhone 6s e mais recentes, iPad Pro (todos os modelos), iPad Air 2 e mais recentes, iPad 5.ª geração e mais recentes, iPad mini 4 e mais recentes e iPod Touch (7.ª geração)”.

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Em suma, o patch vem com as atualizações mais recentes da empresa para linhas de telefone e tablet, iOS 15.0.2 e iPadOS 15.0.2.

De acordo ainda com o comunicado da empresa, os hackers podem usar essa vulnerabilidade para executar código arbitrário com privilégios de kernel em dispositivos alvo – o que significa que eles serão essencialmente capazes de hackear seu telefone ou tablet e fazer o que quiserem com eles. Isso pode incluir coisas como injetar malware ou roubar seus dados.

De informar que a vulnerabilidade foi descoberta por um “investigador anónimo” mas, neste momento, não é claro em que consiste esta falha de segurança. Eles deram a designação CVE-2021-30883.

Epic Games pondera fazer um filme do popular jogo Fortnite

O jogo Fortnite atualmente é um dos videos-jogos mais populares do mundo, desde aquelas pessoas que já tiveram o prazer de jogar o mesmo, até a aquelas pessoas que só ouviram falar dele devido aos conflitos judiciais que este teve com a Apple.

Mas independente de como é que o Fortnite esteja na ‘boca’ das pessoas, segundo informações, a Epic Games, criadora do título, poderá mesmo criar um filme sobre o Fortnite.

A informação foi revelada pelo site The Information no princípio dessa semana,  onde o objectivo passaria então por transformar o conteúdo do jogo num filme através da criação de um novo sector de entretenimento.

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Para a direcção desse projecto, as notícias dão conta que 3 ex-executivos da Lucasfilm, e que foram contratados pela Epic Games no início deste ano, são os escolhidos. Entre eles conta o nome de Jason McGatlin, antigo vice-presidente de produção física no estúdio de Star Wars e que fez parte da produção executiva de todos os filmes mais recentes da popular saga. Atualmente, McGatlin é então presidente de ‘projetos especiais’ na Epic Games.

Os outros dois nomes são Lynn Bartsch, diretora de negócios, e Chris Furia, diretor financeiro de produção da criadora de jogos.

Para os especialistas, essa ideia da Epic Games em transformar o Fortnite em um filme é no sentido de se diversificar após o processo judicial com a Apple. O facto de o jogo ter sido banido da App Store, fragilizou os cofres da criadora que, assim, procura uma alternativa bastante ambiciosa e económica para perdurar o projecto.

De informar que segundo o que a redacção da Menos Fios apurou, ainda não se sabe se o filme do Fortnite chegará de facto quando, embora que algumas fontes ‘familiarizadas‘ com o assunto disseram ao The Information que, considerando os laços próximos entre a Epic Games com Hollywood, não será uma questão de ‘se‘, mas apenas de ‘quando‘.

Unitel já prepara infra-estruturas para o lançamento do serviço 5G no país

 

A Unitel está a preparar, desde Setembro deste ano, a sua infra-estrutura para o lançamento do serviço 5G e melhorar na oferta dos seus produtos, de acordo com a nota oficial da empresa e que chegou a redacção do Menos Fios.

A tecnologia 5G é uma rede de internet móvel com maior velocidade, de  até 10 gigabytes por segundo, com latência (atraso) de 10 ms (milissegundos), para downloads e uploads, dando uma cobertura mais ampla e conexões mais estáveis.

Ao apostar nessa tecnologia, a UNITEL quer usar o melhor espectro de rádio e permitir que mais aparelhos dos seus usuários têm acesso à internet móvel ao mesmo tempo, sendo que numa primeira fase estará mais disponível nos centros urbanos do país.

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Segundo a operadora de telefonia móvel nacional, para atender à crescente demanda pelos seus serviços e alinhada com a estratégia de melhoria contínua de acesso ao sinal e progressiva qualidade dos serviços prestados ao cliente, está nesse momento a realizar um conjunto de acções em Luanda, Benguela e Cuanza  Sul.

De acordo com UNITEL, este trabalho, em particular para Luanda, poderá afectar temporariamente a operacionalidade de serviços de voz e de dados nas zonas e Viana, Kilamba Kiaxi e Talatona, onde nesta primeira fase do  projecto, que vai até o final do ano, as intervenções estão a ser feitas no período das 8h30 às 18 horas.

Continua a operadora, estão a ser instalados equipamentos rádio de última geração para aumentar a oferta de serviços 3G, 4G e 4.5G, que vão contemplar mais de 400 locais com antenas da operadora. A instalação das mesmas teve início em Luanda, estendendo-se até ao final do ano, sendo que em Benguela e Cuanza-Sul ocorrerá apenas em Dezembro.

Apesar dos constrangimentos sujeitos ao processo, trata-se de uma acção que vai permitir consolidar a extensão dos serviços e preparar a infra-estrutura básica para o 5G“,continua a nota.

A UNITEL declara já ter investido mais de 25 milhões de dólares, no âmbito da inovação tecnológica e da transformação digital neste projecto.

ONU e a Vodafone pretendem conectar 3,4 bilhões de pessoas com smartphones até 2030

A Vodafone e a agência especializada das Nações Unidas em tecnologias de informação e comunicação, lançaram uma nova iniciativa para resolver o fosso digital global, com o objectivo de que mais 3,4 bilhões de pessoas possam ter a capacidade de acessar e usar a internet por meio de um smartphone até 2030. 

Dos 3,7 bilhões de pessoas que não estão conectadas à internet, 3,4 bilhões vivem dentro do alcance de redes móveis, mas actualmente não estão a acessar a internet, em parte devido à falta de posse de um smartphone.

Com as redes de banda larga móvel (4G) a cobrirem agora 82% da população dos Países de Renda Baixa e Média (LMICs), a lacuna de uso móvel é 6 vezes maior do que a lacuna de cobertura móvel. Em linha com as metas globais da Comissão de Banda Larga para 2025 sobre acessibilidade e conectividade, o novo Grupo de trabalho identificará políticas, intervenções comerciais e de economia circular para aumentar o acesso aos smartphones.

A promessa das Nações Unidas, do Vodafone Group Plc e da ITU de aumentar o acesso ao smartphone para 3,4 bilhões de pessoas em todo o mundo é oportuna e importante. Enquanto a Vodacom trabalha para conectar os próximos 100 milhões de africanos através da sua campanha “Africa.Connected”, onde esperam apoiar a ambição da Vodafone de garantir que ninguém seja excluído da economia digital global e possa ter acesso à educação, empregos públicos e financeiros Serviços.”

O smartphone é responsável por 86% das conexões com a internet nos LMICs, enfatizando a importância dos telemóveis na abordagem desse problema. Mesmo assim, bilhões de pessoas continuam a usar telefones com recursos menos inteligentes, sem uma conexão com a Internet, e o mercado 2G continua a crescer.

Isso significa que a exclusão digital está a aumentar à medida que a pandemia global acelerou o surgimento de sociedades digitais e os smartphones são cada vez mais uma porta de entrada essencial para acessar serviços públicos – incluindo educação e suporte médico – serviços financeiros, empregos e administração de empresas.

Nick Read, CEO do Grupo Vodafone, disse: “A Vodafone tem a honra de fazer parte desta monumental iniciativa global com a ONU, para melhorar a vida de bilhões de pessoas através do acesso por smartphone. Este é um desafio tão complexo que nenhum operador de rede, dispositivo fabricante, provedor de serviços financeiros ou governo nacional podem resolver por conta própria – mas trabalhando juntos podemos quebrar as barreiras. “

O Grupo de Trabalho da Comissão de Banda Larga produzirá um relatório e um conjunto de recomendações concretas, incluindo: 

  • análise original e dados sobre a lacuna de acesso do smartphone;
  • quantificação do impacto social e económico de fornecer a todos acesso por smartphone até 2030, incluindo avaliação da mudança de usuários com telefones 2G para smartphones 4G;
  • análise de iniciativas ou pilotos projectados para aumentar o acesso de smartphones. O Grupo Vodafone comprometeu-se a lançar dois projectos-piloto sobre a acessibilidade do dispositivo como parte deste processo.

Para coincidir com a criação do novo Grupo de Trabalho, a Vodafone, a Vodacom e a Safaricom publicaram também o segundo relatório Africa.Connected sobre a aceleração do 4G para a África Subsariana.

Nova funcionalidade do Twitter permite “remover sem bloquear“ um seguidor

Para os amantes da rede social Twitter, eis uma nova funcionalidade que já está disponível: “soft block”.

Essa funcionalidade vai servir para definir um tipo de bloqueio nas redes sociais mais “suave” do que o corte definitivo com determinada pessoa, e onde o Twitter propõe ao estender a possibilidade de remoção de seguidores a toda a comunidade.

Então, a partir de agora é possível remover um seguidor no Twitter sem bloquear o mesmo, segundo adianta a plataforma, em um twitter oficial: “Estamos a fazer com que seja mais fácil que seja o curador da sua própria lista de seguidores. Agora a testar na web: remover um seguidor sem bloqueá-lo.

Para tirar partido dessa nova funcionalidade, basta ir ao perfil e entrar no separador dedicado a seguidores. Depois, é só clicar no ícone das reticências e seleccionar a opção “Remover este seguidor”.

MAIS: Nigéria levanta “temporariamente” a proibição do Twitter no país

Os seguidores que forem removidos através desta funcionalidade não serão informados disso e é também por isso que esta opção é conhecida como “soft block” – evita ferir susceptibilidades. Além disso, a pessoa removida continua a conseguir ver os conteúdos partilhados, mantém a possibilidade de enviar mensagens privadas e pode também seguir de novo o utilizador em questão.

Ministro das Telecomunicações reitera promoção de Angola a partir de conteúdos multimédia

A necessidade de aumentar a produção de conteúdos multimédia para a promoção da imagem do país dentro e no exterior foi algo reiterado pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem.

O ministro falava na abertura do V° Conselho Consultivo Alargado da ANGOP, na manhã de hoje e com a presença da equipa da Menos Fios, e que decorre  com o foco no reforço da afirmação interna e externa.

MAIS: Ministro Manuel Homem preocupado com os crimes cibernéticos

Segundo as palavras de Manuel Homem, o objectivo deve ser no aprimoramento do trabalho jornalístico investigativo, com intuito na produção de textos de qualidade substantiva e diversificados, capazes de abrir as portas para que as agências possa fazer receita.

O V° Conselho Consultivo Alargado da ANGOP começou hoje e vai até aos próximos três dias, onde os prelectores farão o balanço da execução das acções programadas durante o IV conselho e traçar estratégias para a melhoria da cobertura das eleições gerais, previstas para 2022, e das agendas diárias.

Criada em Julho de 1975, com a denominação Agência Nacional Angola Press (ANAP), no início, os seus trabalhos eram distribuídos sob a forma de boletim impresso, até que, a 30 de Outubro do mesmo ano, lançou o seu primeiro despacho telegráfico.