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Terça-feira, Agosto 26, 2025
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Portugal inaugura cabo submarino que liga a Europa à América do Sul

A presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE) inaugura na terça-feira (02/06), em Sines, o cabo óptico submarino EllaLink, que liga a Europa à América do Sul e que será “essencial” para a interconexão digital dos continentes.

Com mais de 6 mil quilômetros de fibra óptica, a nova tecnologia proporcionará a estrutura capaz de suportar o volume de dados gerados pelas redes 5G e acelerará a troca direta de informações entre a América do Sul e a Europa. Actualmente, as informações que saem do Brasil precisam passar primeiro pelos Estados Unidos.

O EllaLink, que constitui a primeira ligação direta de alta velocidade por cabo submarino entre a Europa e a América do Sul, é considerado pela presidência portuguesa “uma infraestrutura essencial para a interconexão digital e a transmissão de dados entre os dois continentes”.

A nova estrutura proporcionará tráfego de dados de 72 Terabits por segundo e latência (tempo entre comando e resposta) de 60 milissegundos. O contrato para utilização do cabo terá durabilidade de 25 anos. A instalação dos cabos faz parte do programa Bella – rede europeia e latino-americana de pesquisa e educação.

De acordo com uma nota divulgada pelo ministério brasileiro da Ciência, Tecnologia e Inovações, a empresa Ellalink, proprietária e operadora dos serviços da fibra, investiu cerca de 150 milhões de euros, enquanto o a Comissão Europeia contribuiu com cerca de 25 milhões de euros. Para o Brasil, o processo de instalação do cabo custou cerca de 8,9 milhões de euros.

O equipamento deve conectar Fortaleza, no Brasil, com Sines, em Portugal, com passagens ainda pela Guiana Francesa, Ilha da Madeira, Ilhas Canárias e Cabo Verde. Uma das principais vantagens do cabo, apontada pelo ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil, é o facto das informações não precisarem passar pelos Estados Unidos para chegarem na Europa, como ocorre actualmente com a maior parte das transmissões.

Deslizamento submarino de lama causa interrupções na Internet em toda África

Um estudo recente conduzido pelo Professor Peter J. Talling e uma equipa dos Departamentos de Ciências da Terra e Geografia , da Universidade de Durham no Reino Unido, co-liderada pela Angola Cables e apoiada pelo Grupo Vodafone, British Telecom, NERC Ambiental e outros, entregou descobertas importantes em que apresenta percepções valiosas para o roteamento e proteção de cabos submarinos futuros.

Em janeiro de 2020, o cabo South Atlantic 3 / West Africa (SAT-3 / Wasc), que liga África-Portugal e Espanha foi atingido por uma avaria no Gabão, enquanto o West Africa Cable System (Wacs) que liga a África do Sul ao Reino Unido viu uma interrupção na costa da RDC.

Em março, o cabo WACS sofreu uma nova quebra, que afectou a largura de banda internacional. Embora muitos ISPs tenham sofrido longos períodos de interrupção, a maioria das principais operadoras móveis foi capaz de mitigar o impacto no tráfego da Internet devido às suas medidas de redundância e estavam em posição de redirecionar o tráfego de dados para outras redes de cabo submarino. As grandes empresas de telecomunicações e operadoras de telefonia móvel frequentemente empregam uma estratégia divergente para garantir que tenham roteamentos alternativos no local, caso um dos seus cabos de transporte de dados seja afectado.

A falha do cabo no SAT-3 foi provavelmente causada por um deslizamento de lama submarino excepcionalmente grande e poderoso que se originou na foz do rio Congo, apenas 10 dias depois que o rio Congo registrou a sua maior inundação desde 1960. A areia e a lama da inundação do rio foram presumivelmente remobilizadas, desencadeando o deslizamento de lama submarino que fluía através do desfiladeiro do Congo ao largo da costa.

De acordo com as observações do Professor Talling e da equipa avançam que, “os dados que recuperaram do sensor do fundo do mar e conjuntos de dados de ancoragem no Canyon do Congo revelaram que o deslizamento de lama submarino é possivelmente o fluxo de sedimento registrado mais longo já medido em ação em nosso planeta.”

Estima-se que cerca de 1,2 milhão de quilômetros de cabos submarinos que transporta energia e transmite dados actualmente atravessam continentes em todo o mundo. A maioria desses cabos está enterrada no fundo do mar ou repousa no fundo do oceano.

Quase 75% dos danos causados ​​a esses cabos são resultado de serem enroscados ou danificados por âncoras de navios. As falhas de cabo de visão profunda em profundidades de água de mais de 1.000 metros abaixo do nível do mar, quase sempre são causadas por eventos naturais, como abrasão atual, deslizamentos de terra e atividade sísmica subaquática.

Próxima geração do Windows será revelada no 24 de Junho

Há praticamente 6 anos (29 de Julho de 2015) foi lançado oficialmente o Windows 10, que foi considerado um novo começo para a Microsoft. O sistema operativo é usado em todas as plataformas, desde telemóveis à Xbox. A grande “novidade” foi o retorno do Menu Iniciar, mas agora a Microsoft anuncia que o próximo capitulo do Windows está à caminho.

A Microsoft tem já planeado a apresentação da sua “próxima geração do Windows” em um evento marcado para o final deste mês. A gigante do software começou a enviar convites aos media para um evento do Windows para o dia 24 de junho. Tanto o CEO da Microsoft, Satya Nadella, quanto o diretor de produtos, Panos Panay, farão uma apresentação no evento do Windows . O evento do Windows da Microsoft começará às 11H00 nos EUA, que em Angola será por volta das 16H00.

Espera-se que a Microsoft detalhe suas próximas mudanças significativas no Windows, e elas provavelmente incluirão uma série de melhorias visuais. Esperamos ver algumas mudanças significativas na interface do usuário do Windows com o codinome “Sun Valley”. O convite do evento da Microsoft até parece provocar um novo logótipo do Windows.

Lançado concurso para venda de 51% da Net One

No quarto trimestre do ano passado, o Estado angolano informou que estava a processo de preparação da privatização da sua participação na TV Cabo Angola e Multitel, tendo até ao momento nada avançado publicamente em relação a estas duas empresas. Mas pelos vistos a sua participação de 51% na Net One já foi para concurso público.

O Instituto de Gestão de Ativos e Participações do Estado (IGAPE) de Angola abriu na sexta-feira (31 de Maio de 2021) um concurso limitado por prévia qualificação para alienar os 51% que detém na Net One – Telecomunicações. “Trata-se de um concurso limitado por prévia qualificação com vista à privatização de uma participação correspondente a 51% do capital social da Net One, detida pela da MS Telcom S.A, nos termos da Lei nº 10/19 de 14 de Maio – Lei de Bases das Privatizações“, refere o comunicado do IGAPE.

O concurso está aberto a investidores nacionais e internacionais, devendo os interessados remeter as suas candidaturas, até as 15:00 do dia 25 de junho de 2021. O Estado angolano detém indiretamente 51% do capital social da Net One através da MS Telcom, sendo a restante participação detida pelo grupo israelita Mitrelli.

Quais são as outras empresas de telecomunicações que o Estado vai privatizar?

O IGAPE tem prevista a privatização e/ou alienação de participações em várias empresas da área das comunicações, entre as quais Unitel, MS Telcom, ACS- Angola  Comunicações e Sistemas, Angola Cables, no âmbito do Programa de Privatizações (ProPriv) 2019-2022. De lembrar que anteriormente a Angola Telecom estava na lista das empresas a serem privatizadas, mas em 2021 o titular do sector Manuel Homem, garantiu na entrevista publicada na edição impressa do Jornal de Angola de 17 de Maio de 2021, que Angola Telecom não será privatizada conforme estava previsto

Qual é o navegador favorito dos Angolanos? [Ed. 2021]

A batalha entre navegadores não é uma coisa nova. Obviamente as potências não têm alternado tanto e o Chrome vai reinando, mas… e em Angola, que navegador tem conquistado os corações dos utilizadores?

Vamos analisar os dados de Janeiro à Abril de 2021, começando com a análise global:

A nível mundial não há dúvidas, uma esmagadora supremacia do navegador da Google, o Chrome é responsável por mais de 63% dos acessos. E esse valor não deverá surpreender ninguém, lembrando que a quota de mercado do sistema operativo Android ultrapassa os 77%, com os aplicativos da Google pré-instalados, o caminho para o Chrome estava traçado, pelo menos no segmento móvel. O Chrome tem ocupado nos últimos anos (desde 2012) o lugar do Internet Explorer (Descanse em Paz), o famoso navegador da Microsoft.

O Safari vem em segundo lugar, com 17% e o Firefox (em queda livre) com 3.67% de quota de mercado. O substituto do Internet Explorer, o Edge, vem subindo (lentamente) desde 2015, mas a Microsoft deve estar feliz, porque crescimento é crescimento, certo?

Mas, qual é então o navegador mais utilizado em Angola?

Não há surpresas, o Chrome reina! 69.68% de quota de mercado, as surpresas vêm a seguir, com o Firefox com um modesto 6º lugar e o Opera a assumir o 3º lugar. O Safari segue o padrão mundial, com o segundo lugar.

A fonte desses dados é a gs.statcounter.com , mas, para garantir, decidimos comparar com os dados dos visitantes do MenosFios. Analisamos o mesmo período: Janeiro à Abril de 2021.

Sem mudanças substanciais, o Chrome continua a ser o navegador mais utilizado para aceder o MenosFios, o Safari continua em segundo lugar e o Firefox cai para a oitava posição.

Fonte: Google Analytics | MenosFios.com

Então, alguma surpresa nessa lista?

Estão abertas as inscrições para a maior competição global de ideias de negócios verdes

O ClimateLaunchpad, a maior competição global de ideias de negócios verdes, estando presentes em mais de 50 países, recebe inscrições até 20 de Junho.

A competição apoia ideias inovadoras, em fase inicial, em áreas distintas como energias renováveis, eficiência energética, alimentos e agricultura, água e saneamento, transporte e mobilidade, tecnologia industrial ou outras que contribuem para combater as alterações climáticas. A iniciativa conta com uma competição de pitch, acesso a webinars de consciencialização sobre mudanças climáticas e negócios verdes, treinamento virtual, minicursos e bootcamps digitais e sessões de acompanhamento.
Num evento de impacto como é o ClimateLaunchpad, as entidades têm a possibilidade de identificar e contribuir de forma decisiva para a implementação e crescimento de projectos de impacto que contribuem para a redução das alterações climáticas, e desenvolvimento do país.

O ClimateLaunchpad faz parte das ofertas de Empreendedorismo do EIT Climate-KIC, a principal iniciativa de inovação climática da EU. As 16 melhores ideias do mundo ganham acesso ao Climate KIC’s Accelerator, um programa focado na comercialização de tecnologia limpa. Além disso, há prémios em dinheiro que ajudam as startups mais viáveis a avançar com seus negócios a fim de criar impacto.

Em Angola, é organizado pela primeira vez pela Acelera Angola, instituição que tem como missão contribuir para o crescimento económico e tecnológico do ecossistema de empreendedorismo, apoiando e investindo no desenvolvimento de pequenos negócios que estejam em fase inicial e não só, através da implementação de programas de aceleração. A primeira edição desta iniciativa conta com suporte da IdeiaLab e da Embaixada da Suécia em Angola.
A competição terá lugar de Maio à Outubro, dividido em fases que incluem os mini-cursos, bootcamp, final nacional, final regional e final global.

As candidaturas para o ClimateLaunchpad podem ser feitas através do seguinte website: www.climatelaunchpad.org

Nos EUA, o estado da Florida aprova uma nova lei sobre censura nas redes sociais

Nos últimos tempos a política e as redes sociais tem estado de costas viradas, cenários como a retirada de Donald Trump das redes sociais como o Twitter e Facebook, o que levou o mesmo a criar sua própria plataforma de comunicação. Mas parece que agora os políticos decidiram estabelecer novas leis em Florida para evitar cenários como aconteceu com o Donald Trump.

A Florida na segunda-feira se tornou o primeiro estado a regulamentar como empresas como Facebook, YouTube e Twitter moderam o discurso online, impondo multas às empresas de mídia social que impedem permanentemente candidatos políticos no estado. A lei, assinada pelo governador Ron DeSantis, é uma resposta directa às proibições do Facebook e do Twitter ao ex-presidente Donald J. Trump em janeiro. Além das multas por barrar candidatos, é ilegal impedir que alguns veículos de notícias publiquem em suas plataformas em resposta ao conteúdo de suas histórias.

Segundo DeSantis, a assinatura do projeto de lei, que provavelmente enfrentará um desafio constitucional, significa que os habitantes da Flórida terão “proteção garantida contra as elites do Vale do Silício”. “Se os censores da Big Tech aplicarem as regras de maneira inconsistente, para discriminar em favor da ideologia dominante do Vale do Silício, eles serão responsabilizados”.

O projeto de lei é parte de um esforço mais amplo entre as legislaturas estaduais conservadoras para reprimir a capacidade das empresas de tecnologia de gerir postagens em suas plataformas. Os esforços políticos decolaram depois que Trump foi barrado após o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio. Legisladores de todo o país repetiram as acusações de Trump de que as empresas são tendenciosas contra personalidades e publicações conservadoras, embora essas contas frequentemente prosperem online.

O Twitter se recusou a comentar. O Google e o Facebook não fizeram comentários imediatos sobre a assinatura do projeto de lei. A lei da Flórida torna ilegal barrar um candidato a um cargo estadual por mais de 14 dias, em uma medida que parece proibir o tipo de proibição permanente que as plataformas de mídia social aplicam às contas de Trump. As empresas seriam multadas em 250.000 USD por dia nos casos em que barrassem um candidato a um cargo estadual. A multa é menor para candidatos que buscam outros cargos.

Lançamento de sistema de pagamentos via telemóvel em Angola marcado para Outubro

Administrador do BNA (à esquerda) e o presidente da Deloitte Angola

No ultimo trimestre de 2018 foi garantida a informação de que, Angola vai introduzir pagamentos via telemóvel em 2019, dois anos depois o mesmo ainda não continua implementado e surgem agora novas garantias do banco central do país, de que o mesmo não passa deste ano segundo o seu cronograma.

O sistema financeiro angolano conta, a partir de 1 de Outubro, com o primeiro serviço de pagamentos instantâneos e transferências monetárias por intermédio de terminais telefónicos, o qual vai ser provido pela operadora de telecomunicações móveis Unitel, anunciou, ontem, em Luanda, o administrador do BNA Pedro Castro e Silva.

As declarações foram proferidas à imprensa, no final da apresentação do 12º Estudo Anual de Tendências Tecnológicas 2021, um relatório da Deloitte consagrado ao impacto das tecnologias digitais na economia nacional nos próximos 12 meses. Pedro Castro e Silva afirmou que a implementação dos pagamentos instantâneos está inserida nas estratégias adotadas pelo BNA com base num estudo sobre os modelos de moeda digital disponíveis, com uma primeira etapa focada na perceção do conceito de moeda digital, dando lugar a uma fase de detalhe que vai permitir aferir a viabilidade da  introdução de um modelo alinhado à realidade do país.

“O BNA, por intermédio da EMIS, pretende, com este programa, fazer a interligação de todos estes serviços, de modo a que seja possível transferir fundos entre as plataformas  e-Kwanza (do Banco BAI) e o e-Kumbú (Banco Sol), e a Unitel, à semelhança daquilo que acontece com a banca, em que já se pode fazer transferência de um banco para o outro porque, detrás disso, existe uma infraestrutura tecnológica que permite a interoperabilidade”.

Pedro Castro e Silva sublinhou que, na fase inicial, os pagamentos instantâneos limitam-se a operações   entre pessoas, permitindo transferir dinheiro para qualquer província, sem necessidade de uma conta bancária, desde que o indivíduo tenha aderido a um destes serviços, ao passo que, a partir de 2022, será possível efectuar pagamento de serviços como o de energia e todo o tipo de compras.

 

PayPal vai permitir o envio de criptomoedas para carteiras de terceiros

Os usuários do PayPal que se interessam por criptomoedas poderão mover suas moedas digitais para carteiras de terceiros em um futuro próximo. Actualmente, os usuários podem comprar e vender criptomoedas na plataforma, mas não podem enviá-la para outro lugar. Isso está para mudar.

Não está claro exactamente quando a plataforma permitirá transferências para carteiras externas. No entanto, o vice-presidente e gerente geral de blockchain, criptografia e moedas digitais do PayPal, Jose Fernandez da Ponte, confirmou em entrevista ao portal CoinDesk (através da Gizmodo) que o farão em breve.

“Queremos torná-lo o mais aberto possível e dar escolha aos nossos consumidores, algo que os deixe pagar da forma que quiserem”, disse da Ponte. “Eles querem trazer sua criptografia para nós, para que possam usá-la no comércio, e queremos que eles possam levar a criptografia que adquiriram connosco e levá-la ao destino de sua escolha.”

Quando é que o Paypal entrou neste mercado das criptomoedas?

O PayPal mergulhou na criptomoeda no ano passado, quando adicionado suporte para Bitcoin, Ethereum e Litecoin. Mas apenas permitir que as pessoas comprassem, guardassem, vendessem e fizessem check-out com essas moedas limitava sua utilidade. O PayPal basicamente os tratou como ativos de investimento, e não como moeda que você pode enviar para outras pessoas, como acontece com dinheiro.

No entanto, o PayPal tornou mais fácil para as pessoas mergulharem no mundo da criptografia nos últimos meses. Embora as recentes quedas bruscas de muitas moedas tenham ressaltado a volatilidade das moedas digitais, mais pessoas podem se sentir tentadas a se aventurar em bitcoin e outros, agora que podem fazer isso em um aplicativo que já usam. O suporte para transferências de carteira de terceiros pode atrair mais pessoas a explorar a criptografia na plataforma.

Windows e Office: Mulher condenada a 6 meses de prisão por piratear produtos

Em Angola é uma prática comum piratear tanto o o sistema operativo Windows e o Microsoft Office, mas sabiam que fazer isso é crime? Pois é. E como tal, estão previstas consequências para esta prática ilegal. E foi isso mesmo que aconteceu recentemente em Espanha.

Segundo as informações, uma mulher foi condenada a 6 meses de prisão em Espanha-Madrid por piratear o sistema operativo Windows e o Microsoft Office. O Supremo Tribunal espanhol condenou uma mulher a meio ano de prisão e ainda a uma multa de 3.600 euros por crimes contra a propriedade intelectual.

Consoante as informações, a mulher, residente no bairro de Vallecas, em Madrid, e proprietária de um espaço com serviço de Internet, tinha dois computadores com o sistema operativo Windows e o Microsoft Office pirateados. Esta é assim a primeira vez que o Supremo Tribunal espanhol emite uma condenação num processo de pirataria contra a propriedade intelectual. O processo, no entanto, já havia sido submetido a recurso por duas vezes. A última vez ao Tribunal Provincial de Madrid que acabou por confirmar também a sentença.

Quando é que a infração foi cometida?

A infração aconteceu em Novembro de 2017, quando as autoridades descobriram que dois dos oito computadores usados no serviço da mulher usavam licenças piratas para ativar o Windows e o Office. Para este caso, a justiça espanhola fez menção ao Código Penal de 2015, o qual inclui a exploração económica de produtos sem licença. E, segundo os magistrados, foi exatamente isto que aconteceu no espaço gerido pela detida.

O que terá de ser pago?

Assim, para além da sentença de 6 meses e da multa de 3.600 euros, a mulher terá também agora de pagar à Microsoft o valor das licenças dos sistemas dos quais se encontrava a usufruir ilegalmente no seu trabalho. Esta condenação poderá igualmente ser uma forma de aviso para outros estabelecimentos, e também para outros países, de que a pirataria, afinal, não compensa.