Nos últimos anos o Instituto Nacional de Telecomunicações (ITEL) tem organizado vários eventos, envolvendo docentes, discentes e convidados. Tópicos sobre TICs são partilhados em palestras, apresentações, debates… dentre outros eventos.
Para este ano, a instituição prepara um evento virtual denominado “ITEL Fórum 2021”. O primeiro tópico de destaque para este evento envolve um diálogo sobre medidas de avaliação de segurança cibernética, o ranking global dos países segundo essas métricas e algumas lições a aprender com os países que mais melhoraram a qualidade da sua segurança cibernética nos últimos anos.
A oradora será Ana Julante Constantino, especialista em Segurança Cibernética. Veja mais detalhes sobre o seu percurso abaixo:
Ana Julante Constantino tem mestrado em segurança cibernética por City – University of London, no Reino Unido, e licenciada em Ciências da Computação e Matemática por Wartburg College nos EUA. Fundadora da marca KONDAMA, Ana é consultora de segurança cibernética e Professora do ITEL. Ao longo dos últimos 8 anos, Ana acumulou vasta experiência profissional dentro e fora de Angola nas áreas de segurança cibernética, pesquisa, modelação e análise de dados, desenvolvimento de software e educação. Em 2014 Ana foi vencedora da competição de empreendedorismo Clinton Global Initiative University (CGIU) do presidente Clinton e tornou-se Fellow do Resolution.
Para muitos utilizadores a forma como pesquisamos no google com os nossos telemóveis não faz muita diferença, desde que consigamos obter os resultados desejados, mas para quem está bem atento, algumas questões devem ser analisadas, e uma delas é como os resultados das nossas pesquisas devem aparecer.
Segundo Aileen Cheng, que liderou o redesenho, o Google está a redesenhar a aparência dos resultados de pesquisa nos telemóveis, anunciou a empresa em um blog na sexta-feira . “Queríamos dar um passo atrás para simplificar um pouco para que as pessoas pudessem encontrar o que procuram mais rápida e facilmente”.
Como é que ficará esse novo design?
Onovo design terá um texto maior e mais arrojado que se pretende mais fácil de digitalizar rapidamente, e verá mais da fonte do Google nos resultados. Os resultados da pesquisa também ocuparão mais da largura do seu ecrã, graças em parte à redução das sombras. O Google também diz que o redesenho usará a cor “mais intencionalmente” para ajudar a destacar informações importantes sem ser distraído.
Para ter uma ideia de como o novo design do Google difere da experiência actual, compare esta as duas imagens acima, onde do lado esquerdo tem o novo visual, e do lado esquerdo o design antigo.
No ano passado as agências de inteligência americanas sofreram um ataque informático, deixando assim o mundo com uma percepção de que, os americanos não estão assim tão seguros no que concerne a segurança cibernética, ainda mais quando as principais agências de inteligência passam por situações do género.
É bem verdade que os Estados Unidos da America conta a poucas semanas com um novo Presidente, e algumas mudanças naquele pais já começa a acontecer, e a segurança do ciber-espaço Americano consta entre as prioridades.
Segundo a nossa fonte, Joe Biden já nomeou (e em breve nomeará) uma série de funcionários bem versados em matérias ligadas segurança cibernética. Para começar, a nova Casa Branca escolheu Anne Neuberger da NSA para uma função recém-criada de Conselheira Adjunta de Segurança Nacional no Conselho de Segurança Nacional. Ela é mais conhecida por liderar a divisão de defesa cibernética da NSA e alertar as empresas sobre as técnicas de hackers estrangeiros.
Outras adições feitas ao Conselho são os gurus da segurança cibernética, incluindo Michael Sulmeyer como diretor sênior para cibernética, Elizabeth Sherwood-Randall como conselheira de Segurança Interna, Russ Travers como conselheiro adjunto de Segurança Interna e Caitlin Durkovich como diretora sênior de resiliência e resposta, e não termina por ai..
A equipa que será nomeada em breve
Algumas funções a serem ocupadas em breve refletem um foco semelhante. A candidata principal para uma função recentemente estabelecida de Direção Nacional de cibersegurança é Jen Easterly, a atual chefe de resiliência do Morgan Stanley, uma veterana do governo Obama e co-criadora do Cyber Command. O novo Presidente está prestes a nomear outro membro da Casa Branca de Obama, Rob Silvers, para dirigir a Agência de Segurança de Infraestrutura de Segurança Cibernética (CISA). O ex-presidente Trump demitiu o chefe anterior da CISA , Chris Krebs, depois do mesmo ter garantido que não havia evidência de adulteração digital na eleição presidencial de 2020.
Segundo Tom Burt que é atualmente o vice-presidente da gigante Microsoft esta é uma equipe de “classe mundial” de especialistas em segurança cibernética dos EUA. Essas nomeações demonstra claramente que o novo Presidente americano está preocupado com o ciber-espaço do seu pais.
Nos últimos dias em Angola tem se verificado uma onda crescente de desaparecimento de pessoas, desde crianças a adultos. A verificação deste fenómeno tem se constatado pelas constantes partilhas feitas por familiares e amigos dos lesados nas redes sociais. Alguns destes desaparecimentos tem acontecido por intermédio de raptos, segundo os internautas.
Para todo problema deve-se procurar uma solução que ajude na busca das pessoas desparecidas, por isso a empresa Zulumukainvest acaba de disponibilizar um aplicativo gratuito denominado “Procura”, com intuito de localizar pessoas desaparecidas.
Está disponível para download gratuito na Play Store e com uma página no Facebook.
Segundo a nota oficial de lançamento:
O projecto nasce da preocupação com a frequência de denúncias diárias de pessoas desaparecidas sobretudo crianças e adolescentes e consiste numa plataforma informática que vai agregar informações sobre pessoas que estiverem a ser procuradas. Através da plataforma o projecto pretende centralizar a informação sobre pessoas desaparecidas e disponibilizá-las aos mais diversos sectores da sociedade e dos órgãos responsáveis pela investigação e esclarecimentos dos casos.
A plataforma vai permitir criar uma rede de cooperação e solidariedade com as famílias e com as vítimas na busca de solução para este preocupante mal. Visto que muitas famílias angolanas têm se deparado com este mal, então essa é uma solução que vai aliviar a dor de muitas famílias”
Como funciona o aplicativo?
Cada utilizador poderá inserir ou fazer uma denúncia da pessoa desaparecida ou encontrada. A plataforma vai permitir criar uma rede de cooperação e solidariedade com as famílias e vítimas na busca de solução para este mal Ao asseverar que muitas famílias angolanas enfrentam este problema, Madalena Miguel disse que o dispositivo surge como solução que vai, de certo modo, aliviar a dor de muitas famílias. Caso queira fazer o download da aplicação clique aqui.
Próximos passos
Para melhor articulação de casos de desaparecimento, a empresa Zulumukainvest pretende estabelecer parceria com a Polícia Nacional e o Instituto Nacional da Criança (INAC), instituições que, diariamente, lidam com muitos destes casos. Através deste aplicativo, os agentes podem fazer uma busca rápida no banco de dados existente.
Em 2015 a Google partilhou a ideia de que estava prestes a levar internet pelo mundo por intermédio de balões, a visão da empresa era que, os balões serão excelentes substitutos das antenas de redes móveis e até mesmo dos cabos de fibra óptica, em qualquer parte do mundo. Alguns países africanos como o Quénia e Moçambique também chegaram a aderir o projeto para expandir a Internet nos seus países.
Mas infelizmente agora surgiu a péssima noticia, a Alphabet Inc que detém a Google decidiu fechar o projeto o Loon após concluir que o negócio, que oferece balões como alternativa às torres de celular, não é comercialmente viável, e parece que os as operadoras sem fio que Loon via como compradores questionaram a viabilidade técnica e política da ideia.
Segundo Alastair Westgarth (CEO da Loon), embora se tenha encontrado vários parceiros dispostos ao longo do caminho, não encontrou-se uma maneira de reduzir os custos o suficiente para construir um negócio sustentável de longo prazo”. Por outra Rich DeVaul, fundador do projeto que não está mais com a Alphabet, disse que a crescente demanda por conectividade móvel tornou as torres econômicas em mais partes do mundo do que ele havia estimado há uma década, diminuindo a necessidade do Loon..
Como ficará o projeto em Moçambique e no Quénia?
Lançou-se o projeto piloto no Quênia em 2020, após atrasos devido a questões legais desde 2018 praticamente, o seu parceiro, Telkom Kenya, disse que o serviço conjunto com a Loon vai durar até 1º de março de 2021. Nos próximos meses, a equipe da Loon trabalhará em estreita colaboração com a Telkom Kenya para garantir que as operações do serviço piloto de tecnologia sejam concluídas com segurança e sem problemas”.
Quanto ao projeto em Moçambique não se sabe como o mesmo ficará, visto que neste país o projeto foi lançado em colaboração com a Vodacom no ano passado, e o objetivo era expandir à rede móvel para Cabo Delgado e Niassa.
A Cloud revolucionou a forma como os arquivos são armazenados e um dos seus maiores benefícios é a redução de custos. A Cloud 100% angolana garante a mesma segurança, fiabilidade e preços que as de outros países e permite manter a soberania dos dados críticos em território angolano. Motivos mais que suficientes para que as empresas nacionais comecem a confiar e a contratar este serviço a provedores angolanos.
créditos da imagem: softcloudtech
A Penttinali, empresa especialista em Investigação e Mitigação de Riscos Cibernéticos, ministrou no dia 19 de Janeiro de 2021, em Luanda um workshop sobre “Segurança e vantagens do uso da Cloud Angolana”. Neste fórum, a consultora aconselhou as instituições públicas e privadas a utilizarem a Cloud Angolana, já que tem as mesmas vantagens e nível de segurança que as estrangeiras.
A sessão foi conduzida pelo especialista em Crimes Cibernéticos, Hélio Pereira, e contou com a presença da Agência de Protecção de Dados de Angola, de órgãos de comunicação social e de especialistas do sector das TI, que ficaram assim a conhecer mais sobre a computação em nuvem em Angola e os factores que potencializarão a migração de Clouds estrangeiras para as nacionais.
Vários estudos apontam que, em Angola, as instituições públicas e privadas preferem utilizar os serviços de Cloud estrangeiras, devido a factores-chave como a segurança, fiabilidade e preços. No entanto, defende Hélio Pereira, a Cloud angolana conta com os mesmos elementos e o mesmo nível de qualidade, para além de permitir a soberania dos dados críticos em território angolano.
Segundo Hélio Pereira, a computação em nuvem revolucionou a forma como os arquivos são armazenados, e um dos seus maiores benefícios é a redução de custos. Só pagamos o que usamos. Por este motivo, o especialista aconselha as instituições públicas e privadas a confiarem na Cloud made in Angola, como garante de segurança e fiabilidade.
Actualmente, o país já conta com empresas que disponibilizam estes serviços. Um exemplo concreto de uma Cloud nacional segura e fiável, a ITA – Internet Technologies Angola, S.A. O especialista aponta que esta multinacional tem o maior e mais fiável Data Center de Angola, com serviços de Cloud que garantem um serviço 100% angolano, com segurança e assistência técnica garantidas.
Ricardo Santa Ana, gestor de Cloud da ITA, também defende que as grandes empresas angolanas devem dar oportunidades aos prestadores locais deste serviço, com o fim de comprovar a sua fiabilidade ao longo do tempo. Utilizar os serviços de Cloud angolanos permite às empresas nacionais realizar pagamentos em moeda local, aumentando a sua capacidade para canalizar recursos para novos investimentos e para despesas operacionais directamente ligadas ao seu core business, explica o gestor.
Apesar dos serviços de Cloud não representarem uma proporção significativa das despesas totais em moeda estrangeira das empresas angolanas, qualquer poupança é importante, realça Ricardo Santa Ana. No final, contribuem para que o máximo de recursos possa ser destinado para a aquisição de novos equipamentos.
Por fim A Agência de Protecção de Dados de Angola, elogiou a iniciativa do projecto, e reforça que “ é necessário regular, legislar e registar as empresas, para que o tratamento de dados e protecção de conteúdos locais seja uma realidade em Angola. “ O nosso objectivo é que todas as empresas que tratem de dados sejam registadas e que a segurança dos mesmos em data Center e Cloud seja um garante de soberania de manter os dados críticos em território nacional”.
No fim da formação Hélio Pereira convidou gestores e investidores angolanos e não só, a investir no nacional como um produto seguro e fiável, que pode alavancar a economia.
O grupo Facebook tem sofrido “ataques” de todos os lados. Depois da saída em massa de utilizadores do Whatsapp, agora os utilizadores estão a procurar alternativas para o próprio Facebook. Uma das alternativas é a MeWe, uma rede social com foco na privacidade dos seus usuários e livre de publicidade. Se achou pesado o termo “anti-facebook”, a conta oficial da rede social no Twitter pode dar-lhe outra perspectiva.
Na última semana, a rede social MeWe confirmou oficialmente que 2,5 milhões novos usuários inscrevera-m-se na plataforma. A rede social lançada em 2016, tinha conseguido cerca de até 6 milhões de utilizadores até outubro de 2020, deste então, os números continuam a crescer e actualmente a rede terá cerca de 15 milhões de utilizadores.
Numa publicação oficial, os representantes da MeWe celebraram o facto associam esta aderência ao facto de as pessoas procurarem uma “rede social que respeite seus usuários”.
Com o sucesso surgem novos desafios e um deles passa pela melhoria da infraestrutura, tornado-a capaz de suportar esse crescimento tão rápido sem apresentar falhas ou interrupções no serviço.
A rede social tem tradução para 20 línguas diferentes, e chegou a ocupar a primeira posição entre os aplicativos mais baixados em nos EUA e Hong Kong.
Se não há publicidades, como a rede social sobrevive?
A rede social oferece um serviço gratuito (tal como o Facebook), mas também oferece um serviço premium, que custa por US$ 1.99 para páginas de negócios.
Assim como os EUA e a União Europeia, a China está a trabalhar em como regular o sector de tecnologia em muitas áreas, desde a proteção de dados até a anti truste. As empresas de tecnologia da China cresceram, em grande parte sem ônus pela regulação, e se tornaram uma das maiores do mundo.
Os recentes movimentos da China para regular as grandes empresas de tecnologia são parte do seu esforço mais amplo para se tornar uma superpotência tecnológica. E há uma série de regulamentos que entraram em vigor e outros estão em andamento.
Em novembro do ano passado, o banco central da China e os reguladores divulgaram projectos de regras sobre o chamado microlending, que incluíam disposições como requisitos de capital para empresas de tecnologia que oferecem empréstimos.
A SAMR disse que havia iniciado uma investigação sobre o Alibaba- um grupo de empresas de propriedade privada, sobre práticas monopolistas. E em outubro, a China lançou um projecto de lei de proteção de dados pessoais com o objectivo de regulamentar a forma como as empresas processam dados de usuários.
Todas essas regulamentações são parte do maior esforço da China para se tornar numa grande potência tecnológica mundial, de acordo com Kendra Schaefer, sócia da Trivium China, uma empresa de pesquisa com sede em Pequim.
Não é só a China a trazer mudanças radicais na regulação tecnológica. A União Europeia tem sido talvez a região mais agressiva do mundo sobre a questão. O seu marco do Regulamento Geral de Proteção de Dados, aprovado em 2016, buscou trazer regras sobre como os dados dos usuários eram processados.
E em dezembro, a UE introduziu a Lei de Mercados Digitais e Serviços Digitais, que visa trazer controles mais rigorosos sobre o comportamento das gigantes tecnológica em várias áreas. Mas os EUA ainda não adoptaram uma abordagem semelhante com uma legislação abrangente em torno de áreas como dados.
Os desafios de hoje não são os mesmos do passado e, por isso, as soluções de hoje também devem ser diferentes. Com base nesta premissa, os escritórios do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) juntaram-se à Fábrica de Startups, maior hub de inovação do Rio de Janeiro, Brasil, para criar o Programa de Inovação e-Voluir. Em Angola. Este programa online está a ser coordenado pelo Laboratório de Aceleração do PNUD, com apoio do hub angolano de inovaçãoDisruption Lab.
Qual é o objetivo deste programa?
O objectivo é selecionar mentes criativas, em cada um dos cinco países dos PALOP, que, com o apoio de empreendedores e mentores experientes, irão criar startups com soluções para o presente e o futuro, em duas áreas:
e-Governança e Transformação Digital;
Trabalho e Economia.
Os participantes terão de ser inovadores, perspicazes e usar as novas tecnologias para responder aos maiores problemas que enfrentamos nestas duas áreas, principalmente no actual contexto da pandemia da COVID-19.
O que se espera dos participantes?
Na área de e-Governança e Transformação Digital, espera-se que os participantes tragam
soluções práticas, inovadoras e adaptadas ao contexto local para melhorar a provisão de serviços públicos básicos, a eficiência e a eficácia do sector público, e para aproximar os cidadãos, o sector privado, a sociedade civil e o governo.
Já na área de Trabalho e Economia, os participantes terão de pensar em soluções para os
trabalhadores formais e informais, com foco na recuperação socioeconómica do país onde vivem, mas também no empoderamento da juventude e das mulheres.
As propostas apresentadas pelos participantes terão de provocar um impacto positivo nos países onde atuam, mas terão igualmente de se enquadrar no mercado, para que as startups sejam economicamente viáveis para a sua materialização. Para apoiar esta missão, o programa e-Voluir conta com mentores com currículos e experiência notáveis, predispostos a acompanhar o processo de criação e desenvolvimento das ideias dos participantes, guiando-os para os melhores caminhos.
Como participar?
A participação no e-Voluir é totalmente gratuita e o programa será desenvolvido num ambiente totalmente online. As inscrições encerram no dia 7 de Fevereiro 2021 e os primeiros contactos entre os participantes e os mentores irá ocorrer na semana da ideação, a partir do dia 22 de Fevereiro 2021.
Todos os interessados podem inscrever-se clicando aqui.
O empreendedor, bilionário chinês Jack Ma, fundador do grupo Alibaba estava desaparecido durante os últimos 3 meses. Jack Ma é conhecido por fazer várias aparições públicas e a sua ausência gerou rumores.
As teorias sobre o desaparecimento de Jack Ma
O bilionário chinês que é responsável por empresas como AliExpress, Taobao, Tmall, Cainiao e Ant Group – todas dentro da supervisão da Alibaba, desapareceu dos olhos do público desde 24 de outubro, após o fórum financeiro em Shanghai, um evento em que Jack Ma criticou o sistema de regulamentação de mercado do governo chinês. Talvez já tivesse noção do que se passaria a seguir.
Dias depois, Jack Ma e dois executivos do Ant Group foram convocados pelas autoridades chinesas para uma reunião a portas fechadas. Em 3 de novembro o Ant Group foi forçado a cancelar sua Oferta Pública Inicial (IPO) de ações em Hong Kong e Shanghai. A referida oferta poderia ter arrecadado cerca de US$ 34 bilhões, segundo as previsões mais optimistas, o que tornaria este o maior IPO do mundo.
Como se não bastasse, a empresa mãe do grupo, a Alibaba está a ser alvo de investigação por parte dos reguladores do mercado chinês. A investigação é semelhante a que a Amazon foi alvo nos EUA, envolvendo o abuso da sua posição dominante no sector de e-Commerce e forçar outros comerciantes a usarem a sua plataforma.
Como o mercado reagiu?
Com a gigante em risco, as ações do Alibaba caíram, a capitalização de mercado da companhia passou de US$ 859 bilhões para US$ 600 bilhões desde Novembro de 2020.
O regresso
Jack Ma participou virtualmente de um evento do Rural Teachers Initiative, programa promovido por seu grupo que fornece apoio a professores em regiões rurais na China e destaca os que tiveram maior impacto em sua comunidade. Outro vídeo, em que não foi confirmada a data de gravação, Jack Ma aparece numa visita a uma escola primária no condado de Tonglu, próximo a Hangzou, local que é a sede do grupo Alibaba.
Jack Ma Yun, the English teacher turned entrepreneur and former executive chairman of #Alibaba, showed up at a rural teacher-themed social welfare event via video link on Wed, his first public appearance since Alibaba came under tougher regulatory scrutiny.https://t.co/VXywPHEeyvpic.twitter.com/DKCXhASIhu