31.1 C
Angola
Quinta-feira, Agosto 21, 2025
Início Site Página 620

Facebook lança ataque à Apple por ter novas regras de transparência

O Facebook decidiu lançar um forte ataque à Apple após esta ter anunciado uma mudança de privacidade que, segundo a rede social, irá colocar em causa muitos dos pequenos negócios, bem como mata aplicações que, até agora, têm se mantido de acesso grátis.A causa dessa discussão é uma mudança que a Apple anunciou durante o lançamento do iOS 14, mas que só entrará em vigor no início do próximo ano. De um lado, está a empresa conhecida por não “ligar muito” à privacidade dos usuários (Facebook), de outro, a empresa que afirma considerar privacidade um direito fundamental de todos (Apple).

A empresa criada por Mark Zuckerberg alega que uma nova actualização na loja de apps da Apple que visa trazer maior transparência aos dados recolhidos poderá vir a “matar pequenas empresas”. O CEO da Apple diz que empresa só está a passar o poder de escolha aos utilizadores.

O ataque à Apple tem sido feito inclusive através dos meios de comunicação social. O maior grupo de redes sociais do mundo veiculou anúncios nos principais jornais norte-americanos a criticar os planos da Apple, que na prática limitarão a capacidade de as aplicações reunirem dados dos smartphones dos utilizadores que depois costumam ser utilizados para conteúdos publicitários personalizados.

Além disso, já esta semana ficou disponível na App Store uma descrição de cada app com todo o tipo de dados que cada aplicação procura obter de utilizador discriminados – no caso do Facebook é uma lista imensa.

Acreditamos que se trata de uma simples questão de defender os nossos utilizadores. Devem saber quando os seus dados estão a ser coletados e partilhados com outros aplicativos e sites – e devem ter a opção de permitir isso ou não”, disse a Apple em comunicado.

Agências de inteligência americanas sofrem ataque informático

Piratas informáticos invadiram as redes do Departamento de Energia e de Administração Nacional de Segurança Nuclear dos Estados Unidos, o órgão responsável pelo arsenal nuclear do país. Segundo o New York Times, trata-se de um dos maiores e mais sofisticados ataques informáticos cometidos contra o governo dos Estados Unidos durante os últimos cinco anos.

O ataque terá começado em março quando, supostamente, os piratas informáticos aproveitaram a actualização de programas de vigilância desenvolvidos pela SolarWinds, utilizada por milhares de empresas e departamentos governamentais em todo o mundo.

Trata-se de uma situação em evolução mas nós vamos continuar a trabalhar no sentido de tomarmos medidas contra esta campanha mesmo sabendo que as redes do governo federal foram afetadas”, refere um comunicado conjunto do FBI (polícia federal); direção do serviço nacional de informações e a agência de cibersegurança (Cisa) que depende da Direção de Segurança Interna (DHS).”

A agência de cibersegurança e infraestrutura (CISA) disse que estas intromissões atingiram agências governamentais e “infraestruturas vitais” num ataque sofisticado difícil de detetar e de reverter. A CISA não revelou quais as agências ou infraestruturas selecionadas ou que informações foram extraídas após o ataque, que já tinha admitido que poderá ter sido iniciado em março.

Não há ainda detalhes sobre como os sistemas foram afectados, nem se sabe que tipos de informações que poderiam envolver as armas nucleares dos Estados Unidos estiveram nas mãos dos hackers. No entanto, a porta-voz do Departamento de Energia, Shaylyn Hynes, disse em comunicado que não há risco para a segurança nacional.

O conselheiro para a Segurança Nacional da Casa Branca, Robert O’Brein, interrompeu uma deslocação ao Médio Oriente e Europa para se envolver em Washington nas medidas a tomar contra os ataques informáticos.

“Por enquanto, a investigação descobriu que o malware atingiu apenas redes de trabalho, sem afectar a missão essencial de segurança nacional do departamento”, afirmou Hynes.

A imprensa norte-americana já acusou o grupo russo “APT29”, conhecido como “Cozy Bear”. De acordo com o jornal Washington Post, o grupo faz parte dos serviços de informações de Moscovo e já efectuou ataques contra departamentos oficiais dos Estados Unidos durante a administração de Barack Obama.

Entretanto, o Presidente eleito Joe Biden comentou que “há muito que ainda não sabemos, mas o que sabemos é uma grande preocupação”. “Instruí a minha equipa a procurar o máximo possível sobre essa violação”, acrescentou Biden, que elogiou “os funcionários públicos de carreira que trabalham 24 horas por dia para responder a esse ataque”.

Evento “Angola Internet Talks” reúne representantes dos principais serviços de hospedagem

As empresas angolanas têm apostado na digitalização. Serviços de de hospedagem locais são necessários por diversos factores. Mas, conhece as empresas em Angola que oferecem serviços de hospedagem ?

A AAPSI – Associação Angolana dos Provedores do Serviço de Internet – reunirá os principais intervenientes em Angola para uma conversa acerca do estado dos serviços de hospedagem.

Quando?

A segunda edição do Angola Internet Talks está marcada para hoje, 17 de Dezembro de 2020 pelas 15 horas.

Convidados

Representantes da AZ Cloud, ITA Cloud, MSTCloudAC Cloud estarão neste encontro.

Como participar?

Para participar, preencha o seguinte formulário.

O evento acontecerá via Zoom, no seguinte link.

África Subsaariana regista crescimento de 55% nos downloads de aplicativos

África subsaariana registou um aumento de 55% no número total de aplicativos baixados durante 2020 em relação a 2019, superior ao aumento global de 33% no mesmo período. Isso é de acordo com dados divulgados pela AppsFlyer, uma plataforma de análise e atribuição de marketing móvel, que analisou mais de 48 bilhões de instalações de mais de 30 mil aplicativos, com um mínimo de 5 mil instalações por mês.A pandemia global COVID-19 foi um dos principais impulsionadores desse aumento, já que mais pessoas do que nunca foram forçadas a estar nos seus dispositivos móveis este ano, com aplicativos que permitiram aos usuários fazer compras, jogar, manter a forma, acessae as redes socais, e mostrando-se vitais durante o período prolongado do bloqueio.

A análise de marketing móvel da AppsFlyer forneceu dados cruciais para os profissionais de marketing de aplicativos em todo o mundo. Segue um resumo das principais tendências:

Na África Subsaariana, as principais tendências de aplicativos ao longo de 2020 incluem:

  • África do Sul registou um crescimento de 93% nas compras das apps entre abril e maio de 2020. Isso se compara a um aumento de 43% entre setembro e novembro de 2019
  • A Nigéria viu um aumento de 57% nas instalações de aplicativos orgânicos (e um salto de 44% nas instalações de aplicativos não orgânicos) em 2020.
  • O número médio de compras por usuário na África do Sul em aplicativos de varejo em geral aumentou cerca de 20% entre março e abril
  • Uma análise de 27 bilhões de instalações de aplicativos em 495 redes de mídia e 14 mil aplicativos revelou que o Google era a melhor plataforma para impulsionar o desempenho dos profissionais de marketing de aplicativos em África, enquanto o Facebook era a melhor plataforma para remarketing em toda a África e oriente médio.
  • Uma quebra de plataforma mostrou que o Google dominou o Android graças ao seu salto em países em desenvolvimento onde o sistema operacional domina, enquanto o Facebook controla grande parte do iOS.

2020 foi um ano desafiador globalmente para todas as empresas, mas com mais usuários a buscar realizar inúmeras actividades nos seus dispositivos móveis, os profissionais de marketing precisam conhecer os consumidores onde estão para impulsionar as vendas e imitar a experiência presencial à medida que algumas actividades físicas se tornam cada vez mais experiências digitais.

As TICs nas novas abordagens de protecção social

Há, já se nota, uma grave situação de carência alimentar e não só, no seio da maior parte das famílias de renda precária, aquelas que têm um rendimento diário no sector informal: as zungueiras, roboteiros, vendedores ambulantes etc., resultantes das medidas de prevenção da Covid. A quase totalidade dos actores sociais, sobretudo ligados ao terceiro sector converge que a situação de carência é igual àquela dos anos 90 quando o País estava no auge da guerra. Com uma diferença abissal: naquela altura a comunidade internacional assumiu o abastecimento humanitário naquilo que foi uma das maiores operações do género até agora. Neste momento, a emergência humanitária que se desenha apenas conta com o executivo para a sua mitigação.

Celso Malavoloneke

O Relatório de Pobreza de 2020 para Angola coloca diz que 4 em cada 10 angolanos, quase metade da população, têm um nível de consumo abaixo da linha de pobreza de 12,2 kwanzas (21 USD) por mês. 6 em cada 10 pessoas nas áreas rurais são pobres enquanto que nas áreas urbanas são 3 em cada 10. E as previsões internacionais são sombrias: o Programa Alimentar Mundial diz que 2021 será o ano de mais fome que se tem memória por causa de dois factores conjugados: os preços dos alimentos vão subir porque houve uma quebra grande na produção mundial e os recursos dos país para comprá-los são menores porque as economias entraram em grave recessão devido às medidas de prevenção da Covid 19.

Isso quer dizer que este ano os departamentos ministeriais responsáveis pela assistência e protecção social têm que gizar programas de assistência humanitária às classes mais vulneráveis dos países, e Angola não é excepção. Já se devia ter montado uma operação do género há pelo menos seis meses. Tal como o país está a usar os poucos recursos para o atendimento directo à Covid, tem que distribuir massivamente alimentos às pessoas. Senão corremos o risco de assistir cenários de mortes por fome. Isso se já não estiver a acontecer.

Uma operação destas, no entanto, terá que ainda assim manter as regras de distanciamento imperativas para as pessoas não se contaminarem. Tal como noutros países, as novas modalidades técnicas de assistência humanitária terão que ser feitas à distância para evitar aglomerações. E é aí que as TICs jogam um papel de suma importância. Por essa via, as pessoas podem aceder a essa ajuda como já contece noutros países, África do Sul, por exemplo.

É verdade que a exclusão digital é um efeito da pobreza; ela também pode perpetuar e sustentar a pobreza em todo o país. A exclusão digital em um nível prático significa que nem todas as pessoas, os pobres principalmente não têm a capacidade de acessar a conectividade digital e os serviços de forma equitativa. Em Angola, este nível de disparidade e desigualdade é especialmente desafiador. Os mais ricos têm mais oportunidades, recursos e capacidade de acesso aos serviços digitais do que aqueles com meios limitados. A falta de acesso à tecnologia pode estender a pobreza ao restringir as oportunidades de mobilidade social. Uma ligação à Internet com um smartphone ou outro dispositivo inteligente (computador, smart TV, portátil ou tablet) é um luxo inacessível para muitos milhões de pessoas em Angola. No final do terceiro trimestre de 2020, Angola tinha uma penetração no mercado de smartphones de apenas 24,3%. Os telefones com recursos de custo mais baixo ainda alcançaram penetração de mercado de 16,9%, deixando um espaço substancial para crescimento e maturação no mercado. É por isso que a inclusão digital deve ser parte dos programas de assistência humanitária ou outros de protecção social, pois neste contexto de pandemia, possibilita que as pessoas recebam as informações, serviços e até mesmo ajuda financeira sem precisarem de sair de casa, como já acontece com o projecto “Kwenda”. 

Também no esforço que já se adivinha do combate à fome que ameaça metade da população do Pais, o investimento nas infraestruturas das tecnologias de informação e comunicação passa a assumir uma importância imediata. Com uma ligação de banda larga de qualidade e um smartphone, as pessoas popdem ter acesso a informações importantes sobre a pandemia, disponibilidade de empregos, apoio alimentar, empregos, escolaridade e muito mais. Seguindo os padrões actuais de assistência e protecção social, podem receber, em vez das famosas cestas básicas, um montante de dinheiro com o qual ele próprio vai à loja adquirir os alimentos e outros bens que necessita. O Projecto Kwenda está a fazer isso com êxito através de uma parceria com uma das redes de telefonia móvel e está a dar excelentes resultados, mesmo em localidades onde não existem bancos.

O mesmo está a acontecer ao acesso a educação de qualidade e habilidades. Desde as primeiras tele e rádio-aulas em Março deste ano, o uso das TICs para ministrar aulas à distância. Isso ajudará a reduzir a lacuna educacional entre as populações urbanas e rurais na medida que as barreiras ao acesso a conteúdo e ferramentas educacionais de qualidade são removidas. Já tem sido possível usando os métodos de entrega da Internet, a transmissão ao vivo de aulas e demonstrações, tarefas online e realização de testes. Com o tempo, pode-se adivinhar o uso de aplicativos de aprendizagem de Realidade Virtual e Realidade Aumentada.

Isso conduz à redução das assimetrias no acesso a serviços essenciais. O acesso equitativo a serviços digitais é um precursor para uma sociedade mais conectada, engajada e interagindo. E conduz também à inclusão de grupos excluídos. Elimina ou reduz substancialmente as barreiras experimentadas por grupos historicamente excluídos, incluindo mulheres, crianças e pessoas com deficiência. Já sabemos que as abordagens usadas em Angola nas zonas rurais não são as mesmas que as adequadas para as populações urbanas. Os níveis de educação e, claro, as habilidades digitais serão diferentes. Da mesma forma, as questões de acessibilidade de cada grupo devem ser consideradas. Pode haver serviços adicionais exigidos por esses grupos que exigirão mais serviços de nicho e conteúdo para garantir sua inclusão e participação.

A recente pandemia e o distanciamento social que o acompanha e as políticas de trabalho remoto que podem caracterizar a vida das pessoas em diferentes países globalmente nos mostram a importância da cobertura ubíqua de banda larga, bem como altas taxas de adoção e participação. Como tal, Angola não pode se dar ao luxo de seguir planos antigos e ritmo de entrega de metas de conectividade. O país deve ir além de uma abordagem de “business as usual” e perseguir o objetivo de conectar a última pessoa em Angola à banda larga de alta qualidade. Isto significa abordar vários constrangimentos e barreiras que bloqueiam o caminho para uma sociedade angolana totalmente conectada desde a implantação em massa de infraestruturas críticas de banda larga em áreas rurais e remotas até colmatar as lacunas de competências digitais na sociedade e, em particular, na força de trabalho e na criação de e conteúdo valioso para o consumo do angolano médio criado, preferencialmente por angolanos. Uma economia digital inclusiva e uma sociedade totalmente participativa estão do outro lado desta barreira invisível de exclusão e divisão digital. Alcançar este objectivo é um grande empreendimento que exige que os setores público e privado, bem como agências de financiamento do desenvolvimento e ONGs em todo o mundo, dedicadas a erradicar a desigualdade digital em Angola, se unam e busquem esse objetivo comum. E isso tem que começar com o ataque (sem aspas) à fome que cobre como um véu negro uma percentagem cada vez maior da nossa população. Esse desafio não é para hoje; é para ontem!…

Estudo confirma que angolanos preferem serviços de protecção de dados externos

A Multipla realizou um estudo recentemente em que 64 por cento dos utilizadores angolanos confirmaram que preferem contratar os “serviços de cloud” a empresas internacionais, casos da Google, AWS e Microsoft, apesar de haver empresas nacionais como a ITA, Múltipla e MSTelcom, que proporcionam o mesmo serviço com altos índices de fiabilidade e segurança digital.

Os autores do estudo “Cloud Service Survey 2020”, não indicam os motivos que poderão estar na base da decisão dos inquiridos, mas especialistas do sector identificam os preços baixos praticados pelas empresas de dimensão internacional como o factor principal. Estimam também que estas tarifas muito terão a ver com o facto dessas multinacionais operarem em condições vantajosas – ambientes fiscais favoráveis, abundante força de trabalho qualificada disponível, menor custo de aquisição de equipamentos, quando comparadas com os provedores angolanos.

Já do ponto de vista do utilizador, o estudo revelou que as “questões de segurança e privacidade” são as que mais impacto têm, não só na hora de escolher um provedor, mas também de decidir contratar serviços de cloud.  A “nuvem” guarda a informação dos usuários em sistemas externos à empresa ou instituição que a contracta, ao contrário dos Data Centers, onde os dados não saem do controlo dos seus proprietários. Esta característica tem gerado discussões sobre se esta tecnologia é ou não segura.

O estudo “Cloud Service Survey 2020” realizada pela Multipla aponta que mais de 90 por cento dos participantes acredita que a “nuvem” é uma “ferramenta para o desenvolvimento económico de Angola”. Desenvolvimento que os analistas do sector acreditam que poderia ser ainda mais impactante se os provedores nacionais tivessem maior protagonismo.

Os analistas da Multipla confirmam que apesar destas questões, este mercado ainda pequeno tem um potencial muito grande, para quem “a gestão e operação dos dados será cada vez mais importante para o desempenho e aumento de “performance”  das empresas, necessitando, por isso, criar a “função de responsável de dados informáticos”.

O estudo “Cloud Service Survey 2020” refere outros dados, como a baixa incidência de serviços de cloud a nível do continente. Concentram-se sobretudo na África do Sul, na Cidade do Cabo e Joanesburgo. “As regiões com maiores níveis de penetração de serviços também têm os maiores taxas de conectividade, densidade de cabos submarinos, Data Center e pontos de troca de tráfego”, explica.

AGT lança simulador de impostos

Administração Geral Tributária (AGT), lançou no seu portal um simulador que permite que os funcionários públicos ou privados saibam os valores que estarão a pagar com relação aos Impostos sobre o Rendimento de Trabalho (IRT) e também valores da Segurança Social.

De acordo com AGT, o IRT incide sobre rendimentos por conta própria ou por conta de outrem, expressos em dinheiro, ainda que auferidos em espécie, de natureza contratual ou não contratual, periódicos ou ocasionais, fixos ou variáveis, independentemente da sua proveniência, local, moeda, forma estipulada para o seu cálculo e pagamento.

O simulador de impostos contem três grupos que são os seguintes:

  • Grupo A: são todas as remunerações percebidas pelos trabalhadores por conta de outrem e pagas por uma entidade patronal por força do vínculo laboral como definido na lei geral do trabalho.
  • Grupo B: são todas as remunerações percebidas pelos trabalhadores por conta própria que desempenhem, de forma independente, actividades constantes da lista de profissões, anexa à presente lei.
  • Grupo C: são todas as remunerações percebidas pelos trabalhadores por conta de outrem e pagas por uma entidade patronal por força do vínculo laboral como definido nos termos da lei geral do trabalho.

AGT avança que, constituem rendimentos do trabalho todas as remunerações percebidas a título de ordenados, vencimentos, salários, honorários, avenças, gratificações, subsídios, prémios, comissões, participações, senhas de presença, emolumentos, participações em multas, custas, rendimentos comerciais e industriais, bem como outras remunerações.

Para efectuar uma simulação e saber os valores de IRT e Segurança Social a pagar clique aqui

Serviços da Google temporariamente fora do ar

Parece que a Google decidiu não começar a semana com o pé direito, pois alguns dos seus serviços como YouTube, Gmail e outros serviços da empresa estão fora do ar. O Gmail perdeu temporariamente o acesso aos seus Contactos. Pode deparar-se com problemas enquanto esta situação persistir.

Os usuários do Gmail foram recebidos com uma mensagem de “Erro temporário”.

No serviço Downdetector, vê-se uma mancha vermelha pela Europa e nas principais cidades do mundo. O mapa abaixo refere-se ao Gmail, o primeiro onde detetámos o problema, com a mensagem:

Qual é a informação da Google relativamente ao problema?

Apesar de não ser dada uma explicação em concreto, a Google já assumiu que estão a ocorrer problemas em todos os seus serviços, eis a mensagem da empresa:

Temos conhecimento de um problema com o Gmail que está a afectar uma maioria de utilizadores. Os utilizadores afectados não podem aceder ao Gmail. Forneceremos uma actualização aproximadamente à(s) 14/12/20, 12:12, com informações detalhadas sobre quando esperamos resolver o problema. Note que este tempo de resolução é uma estimativa e pode ser alterado.

Actualmente alguns serviços já estão a ser repostos, com alguma lentidão mas existe momentos que já se consegue aceder ao Gmail, dentre outros serviços da empresa.

Que tal saber onde há dinheiro e papel no Multicaixa sem sair de casa?

Ninguém gosta de sair de casa, com o objetivo de ir ao multicaixa levantar dinheiro ou efectuar uma consulta e não encontrar dinheiro ou papel, tendo em conta que para a segunda opção há que consiga fazer consultas pelo smartphone ao usar o Multicaixa Express ou mesmo o aplicativo da sua conta bancaria, mas e se for para levantar dinheiro?.

Para colmatar esse problema que  ainda afecta a nossa sociedade, a aplicação “ONDE” que tem como principais serviços a localização de:

  • Endereçamento próprio;
  • Localização geográfica exacta;
  • Descubra e regista novos lugares
  • Informação detalhada sobre:
    – Serviços
    – Entidades Públicas e Privadas
    – Multicaixas (ATMs)
    – Monumentos
    – Museus, e muito mais!

A plataforma ONDE, desenvolvida para resolver o problema da localização geográfica em Angola, vai lançar no mercado um novo serviço que fornecerá informações sobre o estado das caixas de pagamento eletrónico (ATMs).

Segundo Domingos Fernando (O CEO da ONDE), numa entrevista concedida à FORBES Angola, disse que o serviço vai permitir ao usuário saber em tempo real, por exemplo, qual o ATM mais próximo de si que tem dinheiro ou recibos (papel). “Várias são as vezes em que precisamos andar de ATMs em ATMs à procura de dinheiro ou papel. Com o nosso aplicativo, isso já não será necessário”, garante. Segundo o empresário, estão em curso negociações com alguns bancos comerciais, no sentido de se disponibilizar o novo serviço a partir do primeiro trimestre de 2021.

A plataforma ONDE surgiu em 2017 com o serviço de endereçamentos e georreferenciação, desenvolvido para resolver o problema da localização ou endereçamento geográfico no país, o que lhe valeu a distinção de startup vencedora da terceira edição do concurso Startups Turismo em Angola, realizado recentemente pelo Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente.

Shell e Seedstars procuram startups africanas com pojectos virados para Energia, Agricultura e Mobilidade


Está em curso a procura de Startups da África Subsaariana com soluções tecnológicas destinadas a ter um impacto positivo nas comunidades com menores rendimentos.

A Seedstars e a Fundação Shell uniram forças para procurar startups sustentáveis, escaláveis e inovadoras que abordem o acesso universal aos desafios relacionados com a energia, agricultura sustentável, mobilidade e o transporte. Com o apoio do Foreign, Commonwealth & Development Office (FCDO) do Reino Unido, estão a lançar o Programa de Inovação em Energia, Mobilidade e Agricultura para encontrar empreendedores tecnológicos africanos nos segmentos da mobilidade, transporte, energia e agricultura, a fim de lhes proporcionar os recursos, formação, e potencial financiamento para escalar as suas startups e impacto. Os candidatos interessados podem inscrever-se aqui antes de 20 de Dezembro

O objectivo deste programa é apoiar, catalisar e treinar startups africanas com alto potencial tecnológico para promover o seguinte:

  • acesso universal à energia (energia doméstica para aquecimento e iluminação; energia para empresas e grandes comunidades);
  • mobilidade e transporte sustentáveis (transporte limpo e seguro em áreas rurais);
  • cadeias de valor da agricultura sustentável (inovações que melhoram o acesso ao conhecimento para pequenos agricultores).

As startups seleccionadas poderão participar no Programa de Preparação de Investimento de três meses, promovido pela Seedstars, que proporcionará aos vencedores sessões de mentoria, oportunidades potenciais de financiamento, e terão o acompanhamento da Fundação Shell.

As start-ups têm um imenso potencial para resolver os maiores desafios de desenvolvimento de África e os empresários locais africanos estão numa posição única para desenvolver estas soluções. Estamos entusiasmados por colaborar com Seedstars para identificar e apoiar algumas das mais promissoras start-ups africanas que irão escalar estas soluções e melhorar milhões de vidas em todo o continente ao longo do tempoTara Collier, Gestora de Desenvolvimento de Mercado, Fundação Shell.

Abaixo os critérios para as startups interessadas em candidatar-se ao programa:

  • A startup deve ser dirigida por africanos e ter sede ou operar em pelo menos um país da África Subsaariana;
  • A solução técnica deve ser centrada na mobilidade, transporte, energia, ou cadeias de valor agrícola;
  • A Startup deve estar na sua fase inicial com um produto mínimo viável (MVP);
  • A Startup tem de ter tracção inicial e já ser capaz de gerar receitas;
  • A Startup não pode ter recebido fundos superiores a 1 milhão de dólares até à data;
  • A Startup deverá ter um impacto positivo significativo nas comunidades de menores rendimentos (de acordo com os objectivos de desenvolvimento sustentável 2, 7 ou 11)

Inscrições

As candidaturas estão abertas até ao dia 20 de Dezembro de 2020 no seguinte link: https://seedsta.rs/3meCEG1 .

A Fundação Shell é uma instituição de caridade registada no Reino Unido, fundada pela Shell em 2000, que cria e dimensiona soluções empresariais para melhorar o acesso à energia e ao transporte a preços acessíveis.