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Segunda-feira, Agosto 4, 2025
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E3 é cancelada definitivamente

Um dos maiores evento de videojogos do mundo, a Electronic Entertainment Expo (mais conhecida como E3), não se vai voltar a realizar.

A confirmação foi dada pela própria organizadora do evento, a Entertainment Software Association (ESA), através da respetiva página na rede social X (ex-Twitter) e também pelo The Washington Post. De acordo com o CEO e presidente Stanley Pierre-Louis, a E3 deixará de se realizar “após mais de duas décadas da organizar um evento que serviu de montra para a indústria global dos videojogos nos EUA”.

Serve recordar que a E3 começou em 2005, mas, desde então, os novos concorrentes, saídas de parceiros, mudança de hábitos na audiência e disrupções causadas pela pandemia contribuíram para o “colapso da E3”.

Importante sublinhar também que, desde então, o Summer Games Fest organizado por Geoff Keighley (o mesmo responsável pelo The Game Awards) tornou-se o grande evento de videojogos do verão.

Lei para regular startups nacionais implementada até ao primeiro trimestre de 2024

A lei para regular o ecossistema das startups e incubadoras tecnológicas em Angola, de modo a criar um programa abrangente para incentivar o desenvolvimento da economia digital em todo o território nacional, será implementada até ao final do primeiro trimestre de 2024, segundo o administrador Executivo do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), Braúlio Augusto.

Falando no final de um workshop de Cocriação com o objetivo de recolher subsídios para a criação do Programa Startup Angola, o responsável frisa que “nesse momentos estamos organizados sobre as aspirações do ecossistema para juntos advogarmos o que é de direito“.

Nós (INAPEM) não vamos descansar enquanto o marco regulatório não ser uma realidade para as startups nacionais, sendo que já está numa fase bastante avançada e posso dizer claramente que já existe um draft da futura lei das startups, um trabalho que contou com a participação de muitos e claro, afeta muitas sensibilidades administrativas“.

Sobre os entraves atuais da criação da lei, Braúlio Augusto ressalta que sãoproblemas fiscais, mas é preciso respeitarmos as políticas administrativas e tentar encontrar um meio-termo ou ponto de equilíbrio, de modo a implementar a mesma“, visto que para um melhor posicionamento dos diferentes atores do ecossistema de Startups, é necessário existir uma estruturação e enquadramento jurídico-legal em torno da sua atuação.

A visão a respeito da lei, de acordo com Bráulio Augusto, é, sobretudo, fazer que ela não iniba o desenvolvimento das Startups, mas crie estímulos, incentivos e uma clarificação sobre o papel de cada um dos atores.

Dessa forma, Angola irá tornar-se o sétimo país de África a ter uma lei que concede o título de startups as empresas de tecnologia e digital no país, com o objetivo de criar um programa abrangente para incentivar o desenvolvimento da economia digital em todo o território nacional.

Para vários analistas consultados pela redação da MenosFios, a criação de uma lei jurídica própria para as startups vem numa hora para incentivar a formação de startups, bem como acreditam que a mesma proporcionará a sua proteção.

Nos últimos tempos, Angola tem-se distinguido em nível digital, em relação aos outros países da África Austral. Recentemente temos visto um crescimento na quantidade de startups, desde fintech, e-commerce, e-health e agritech.

Especialistas debatem em workshop de Cocriação para o Programa Startup Angola

Decorreu ontem(12) um workshop de cocriação com o objetivo de recolher subsídios para a criação do Programa Startup Angola, organizado pelo INAPEM, com o apoio do PNUD.

Com presença de vários Stakeholders do ecossistema de empreendedorismo digital nacional, com destaque para Haymée Perez Coglé (FIL), Vanda de Oliveira (BantuMakers), Lisa Videira (AASED), Fátima Almeida (BayQi), Kianda Hub e outros, o evento ressaltou a criação de políticas e estratégias para o desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo nacional, bem como a criação de ações para fomentar o ecossistema de empreendedorismo digital e startups.

Numa ronda de conversa totalmente interativa, os presentes poderão dar várias reflexões com os diferentes parceiros do ecossistema num projeto que culmine na criação do Programa Startup Angola.

Para Jesus Quiteque, responsável de coordenação do projeto, o programa Startup Angola visa servir de bandeira para os esforços no desenvolvimento do ecossistema angolano de startups.

A semelhança de outras geografias, o mesmo será o orientador da estratégia de desenvolvimento do ecossistema, e será operacionalizado por intermédio de diferentes iniciativas alinhadas a pilares ou princípios a serem definidos, que se esperam gerar resultados, no curto, médio e longo prazo, permitindo medir os resultados alcançados de forma mais efetiva.

Nesta sessão de trabalho, os participantes foram convidados a partilhar a sua visão sobre o desenvolvimento do ecossistema angolano de startups, partilhando as suas experiências e dando subsídios de forma estruturada, que irão informar a criação do documento do programa.

WhatsApp agora permite fixar mensagens nas conversas

WhatsApp mensagem fixa

O WhatsApp encontra-se a revelar mais novidades para as conversas dentro da sua plataforma, que se aproximam com o que outros utilizadores já possuíam em plataformas como o Telegram.

A partir de agora, os utilizadores podem colocar mensagens fixas nas suas conversas, para dar destaque a informações importantes. Esta nova funcionalidade será particularmente útil para grupos, que podem ter uma forma de aceder rapidamente a informações importantes sem terem de navegar pelo histórico das conversas.

Todos os géneros de mensagens podem ser colocadas como “fixas” da conversa, sejam mensagens de texto, imagens, vídeos ou votações.

As mensagens podem permanecer fixas na conversa pelo período de 24 horas a 30 dias, sendo que o padrão será de sete dias. Além disso, no caso de grupos, os administradores do mesmo terão a capacidade de escolher se pretendem que todos os utilizadores possam fixar mensagens ou apenas os administradores.

Para fixar uma mensagem basta pressionar a mesma durante alguns segundos, e selecionar a opção “Fixar” do menu.

O WhatsApp sublinha ainda que todas as mensagens fixadas continuam a ser encriptadas na plataforma, para garantir a segurança e privacidade dos conteúdos.

Os utilizadores apenas necessitam de garantir que se encontram com a versão mais recente do WhatsApp para poderem usar a funcionalidade.

Operadora moçambicana Tmcel quer “democratizar acesso” à Internet

“Com estas ofertas, a Tmcel contribui, de forma determinante, para que todos os moçambicanos estejam, sempre, comunicáveis e conectados à internet com os preços mais baixos do mercado. Esta é uma forma de contribuir para a inclusão digital dos moçambicanos, bem como para a democratização do acesso à internet”, afirma o diretor comercial, Adil Ginabay, citado num comunicado da operadora enviado à Lusa.

A Tmcel, operadora estatal, indica que, com a medida agora adotada, os clientes “passam a ter acesso à Internet sem preocupações em relação ao volume de dados consumido ou a limitação para aplicativos predefinidos”, em que os pacotes variam entre os cinco e os 50 meticais (sete a 70 cêntimos de euro), “sendo que o cliente tem acesso a todos os conteúdos e aplicativos que pretende usar”.

A operadora explica que esta medida junta-se a outros “pacotes ilimitados”, entretanto disponibilizados, incluindo chamadas e mensagens escritas ilimitadas, e tráfego de dados de até 140 Gigabytes por mês.

Em setembro, o Presidente da Comissão de Gestão da Tmcel, Mahomed Adamo Mussá, afirmou, em Maputo, que a estatal moçambicana de telecomunicações está num “novo renascer”, no âmbito da revitalização das operações até maio de 2024, orçada em 132 milhões de dólares (123 milhões de euros).

“Os primeiros dois meses foram para elaborar um plano a 18 meses para reverter a situação da empresa (…) É isso que vamos fazer: um novo renascer”, afirmou Mahomed Adamo Mussá.

Os acionistas da operadora de telecomunicações móveis e fixas aprovaram em maio passado uma Comissão de Gestão, planos de revitalização da empresa e de redução de custos, a par de um estudo de rentabilização de centros de custos.

A administração mostrou crescimentos em vários indicadores com a inclusão de novos produtos e explicou que o projeto de expansão e modernização da rede de telecomunicações da Tmcel, orçado em 132 milhões de dólares (123 milhões de euros) e financiada pelo Eximbank da China, com conclusão prevista para maio de 2024, já foi executado a 57%, o que implicou, entre outros investimentos, a instalação de mais 778 antenas de transmissão do sinal de telecomunicações, numa previsão de 1.350.

Ainda no âmbito da modernização e expansão da rede, iniciada em janeiro de 2022, após “quase dez anos sem investimento”, a Tmcel, que opera uma rede de suporte de 7.600 quilómetros de fibra ótica e de 8.500 quilómetros de redes de acesso, já aumentou a cobertura de banda larga de 10 para 400 gigabits por segundo (Gbps).

“Já cobrimos todas as províncias do país, cumprindo assim com o nosso compromisso feito em setembro último de modernizar a rede de Lichinga e introduzir o 4.5G nesta cidade capital ainda no decurso do ano corrente”, acrescentou Adil Ginabay, referindo que a entrada em funcionamento da nova rede na capital da província de Niassa ocorreu a 8 de dezembro.

Atualmente, a quota de mercado da Tmcel em Moçambique é de 10 a 12%, em termos de clientes ativos, mas o objetivo assumido pela comissão de gestão passa por ultrapassar os 25% a médio prazo.

Google revela as 10 séries mais pesquisadas em 2023

Google Trends divulgou a retrospetiva 2023, onde indica quais os temas mais pesquisados do ano. No segmento de séries, The Last of Us da HBO alcançou o topo do Top 10 global, superou as outras séries como Wandinha e One Piece.

A popular série da HBO conquistou o mundo com a sua história num mundo pós-apocalíptico. Na narrativa, acompanhamos a viagem de Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) numa viagem perigosa e emocionante por os Estados Unidos devastado.

As séries mais pesquisadas foram The Last of Us do HBO e Wandinha da Netflix. Outros destaques ficam para a produção One Piece, inspirada na obra de Eiichiro Oda e também dos doramas A Lição e Sorriso Real, mostrando a formação dos seriados, sul coreanos.

    1. The Last of Us
    2. Wandinha
    3. Ginny and Georgia
    4. One Piece
    5. Kaleidoscope
    6. Sorriso Real
    7. A Lição
    8. That ’90s Show
    9. A Queda da Casa Usher
    10. Sombra e Ossos

Previsões de cibersegurança para 2024

De acordo com as Previsões de Segurança Cibernética para 2024 da WatchGuard Technologies, os ataques mais proeminentes do próximo ano irão envolver truques maliciosos de engenharia rápida que visam grandes modelos de linguagem (LLM), “vishers” que utilizam chatbots de voz baseados em Inteligência Artificial (IA), bem como hacks a auscultadores de realidade virtual e mista (RV/RM) modernos.

Além disto, os investigadores da WatchGuard acreditam que, em 2024, os fornecedores de serviços geridos (MSP) irão duplicar a sua adoção de plataformas de segurança unificadas com uma forte componente de automação.

“Cada nova tendência tecnológica abre novos vetores de ataque para os cibercriminosos”, afirma Corey Nachreiner, diretor de segurança da WatchGuard Technologies. “Em 2024, as ameaças emergentes que visam empresas e indivíduos serão ainda mais intensas, complicadas e difíceis de gerir. Com a contínua escassez de valências em cibersegurança, a necessidade de MSPs, segurança unificada e plataformas automatizadas para reforçar a segurança cibernética e proteger as organizações do cenário de ameaças em constante evolução nunca foi tão grande”.

As principais tendências de cibersegurança previstas pela equipa do Laboratório de Ameaças da WatchGuard para 2024 incluem:

  • Truques de engenharia contra LLM: enquanto as empresas estão a experimentar LLM para melhorar a eficiência operacional, os cibercriminosos estão a aprender a utilizá-los para executar atividades maliciosas e, em 2024, irão ser capazes de manipulá-los para a captura de dados privados;
  • MSP duplicam serviços de segurança através de plataformas automatizadas: no próximo ano, mais empresas pequena e média dimensão recorrerão a MSP e MSSP. Estes profissionais duplicarão as plataformas de segurança unificadas com uma forte automatização através da IA e de machine learning (ML) como resposta à crescente procura e à escassez de recursos humanos;
  • Aumento das vendas de ferramentas de spear phishing com IA na dark web: embora os cibercrminosos já possam comprar ferramentas que enviam emails de spam, criam textos convincentes de forma automática e procuram informações e ligações de um determinado alvo na Internet, estas são manuais e só é possível visar um utilizador ou grupo de cada vez. Desta forma, ao permitir a automatização de tarefas processuais, as ferramentas alimentadas por IA serão os best-sellers na dark web;
  • O vishing baseado em IA ganhará destaque: com a combinação de áudio deepfake e os LLM capazes de manter conversas com as pessoas visadas, a escala e o volume das chamadas de vishing aumentarão substancialmente no próximo ano, sendo que podem nem mesmo exigir a participação de um atacante humano;
  • Auscultadores de RV/RM permitem a recriação de ambientes de utilizador: os auscultadores de (RV/RM) estão a ganhar popularidade e, no próximo ano, um investigador ou um hacker malicioso encontrará uma técnica para recolher dados dos sensores destes equipamentos, visando recriar o ambiente em que os utilizadores estão a jogar;
  • Utilização desenfreada de códigos QR vai causar ataques importantes: com a generalização da utilização dos códigos de resposta rápida (QR), o próximo ano será marcado por ataques causados pela utilização de códigos QR que remetem para destinos maliciosos.

Governo defende maior aposta na formação no domínio das TICs

O Governo Angolano defende uma maior aposta na formação no domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), com o objetivo de garantir o desenvolvimento da economia nacional, da ciência e da inovação.

Para o secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio Alves da Silva, falando na 2ª edição do Fórum de Tecnologia e Educação (FTE) 2023, ressaltou a contínua capacitação de quadros nas áreas da ciência, engenharia e matemática para se encontrar soluções dos vários problemas que afligem as comunidades.

Em seu discurso, o responsável reconheceu, em diversos setores, existeren profissionais altamente qualificados e que têm dado um grande contributo do ponto de vista do desenvolvimento tecnológico nas áreas da Saúde, Educação, Engenharia e Agricultura.

MAIS: Universidade Agostinho Neto destaca vantagens da IA no ensino superior

Muitos quadros angolanos, informou, estão a fazer formação, em pós-graduação, no exterior do país e no futuro vão contribuir mais para o desenvolvimento tecnológico em Angola. Para tal, disse, é preciso um maior investimento financeiro, pois a aquisição dos meios tecnológicos tem custos elevados.

Este desenvolvimento tecnológico, assim como a qualificação do capital humano só vão ser alcançados se contar com o Orçamento Geral do Estado e financiamentos alternativos, de parceiros internacionais”, destacou.

O Fórum de Tecnologia e Educação, referiu, é uma oportunidade para debater mais sobre o desenvolvimento tecnológico e como a educação e o ensino superior podem contribuir neste setor.

O que está em causa não é somente a instalação de infraestruturas tecnológicas, mas, acima de tudo, a formação de competências para saber lidar com as tecnologias”.

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, garantiu, tem estado a trabalhar para desenvolver estratégias e políticas para a implementação de programas tecnológicos e digitais, capazes de tornar o sector adequado e ajustado aos desafios actuais.

Os ataques DDoS aumentaram 40% nos últimos seis meses

Um estudo recente demonstrou que os ataques DDoS estão longe de ser uma coisa do passado, uma vez que o número de ataques DDoS aumentou 40% nos últimos seis meses, visando cada vez mais sectores como a banca, o comércio eletrónico e a educação. Estes tipos de ataques podem ter um impacto significativo nas organizações, causando perdas financeiras e danos à reputação e, à medida que se tornam mais frequentes, as perturbações DDoS continuam a representar uma ameaça real para as empresas.

Porque esses ataques ainda são eficazes? 

Apesar de não serem sofisticados em comparação com outros ataques cibernéticos, os ataques DDoS ainda estão a perturbar os negócios online e as infraestruturas governamentais. Em junho deste ano, Diablo 4, um dos lançamentos de videogame mais proeminentes deste ano, e outros jogos desenvolvidos pela empresa Blizzard, foram alvo de um ataque DDoS que interrompeu temporariamente os seus serviços. No mesmo mês, a Microsoft confirmou que foi vítima de ataques DDoS na camada 7, que causaram interrupções intermitentes nos serviços Azure, Outlook e OneDrive.

Então, se esses ataques são considerados “antiquados”, por que estão a aumentar? 

  • São simples: os ataques DDoS podem ser perpetrados com relativa facilidade em comparação com ameaças mais sofisticadas, como o ransomware de caça a grandes animais. Isto significa que qualquer agente malicioso com um nível básico de conhecimento de rede pode iniciar um ataque DDoS.
  • Eles são oferecidos como um serviço: é possível contratar um hacker para realizar o ataque por US$ 30 por dia ou entre US$ 10 e US$ 5 por hora. Essa taxa varia dependendo do tamanho e duração do ataque ou do tipo de botnet usado pelo fornecedor.
  • Disponibilidade: Os ataques DDoS estão aumentando devido a fatores como o crescimento do mercado DDoS como serviço. Provavelmente nunca foi tão fácil realizar um ataque DDoS.
  • São oportunas para os atacantes: as empresas estão cada vez mais dependentes dos seus serviços online, mercados digitais e serviços em tempo real. A interrupção dos serviços causada pelo DDoS é dispendiosa para as empresas e pode prejudicar a sua reputação, dando aos cibercriminosos a oportunidade de extorquir-lhes dinheiro.
  • Eles servem como uma distração: são frequentemente usados ​​como uma tática diversiva para mascarar outras atividades maliciosas. Eles também podem ser uma forma poderosa de atrair a atenção, tornando-os uma escolha popular entre grupos hacktivistas.
  • Eles aumentam a pressão sobre os ataques de ransomware: alguns operadores de ransomware, como o Lockbit 3.0, usam ataques DDoS para aumentar a pressão sobre a organização alvo e fazê-la pagar o resgate numa estratégia conhecida como extorsão tripla.
  • São imediatos: ao contrário de outros ataques cibernéticos, como o phishing, que requerem um tempo de espera até que a vítima caia na armadilha, os ataques DDos podem ser realizados rapidamente, dando aos hackers acesso instantâneo aos dados e permitindo-lhes prolongar ou modificar um ataque em qualquer local escolhido.

Firewalls como medida de proteção contra-ataques DDoS

O aumento contínuo dos ataques DDoS alertou as principais instituições de cibersegurança, como a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestruturas dos EUA (CISA), que emitiu recentemente um aviso sobre os perigos desta tática maliciosa. A CISA aconselha as organizações que suspeitem ter sido vítimas de um ataque DDoS a identificar a fonte e a mitigar a situação através da aplicação de regras de firewall.

Uma firewall pode bloquear endereços IP e portas, bem como definir limites de tráfego pré-determinados para servidores e clientes, ações que evitarão que um ataque DDoS danifique as redes empresariais.

Banca nacional deve investir em inovação tecnológica, alertam especialistas

As instituições financeiras angolanas devem aderir, a inovação tecnológica ou irão “perder eficácia” no mercado, na opinião de vários analistas que falavam em uma conferência sobre Inovação tecnológica na banca.

Para o analista em soluções Oracle, Eduardo Farah, “a Banca, como hoje a conhecemos, não será mais viável num futuro próximo. Sofrerá profundas alterações, e quanto mais depressa as Instituições Financeiras atuantes no mercado angolano aceitarem e integrarem novas práticas nas suas dinâmicas, desenvolverem procedimentos e equipas necessárias para esta integração, maior proveito tirarão do que não é contornável: inovação tecnológica”.

Já o economista Carlos Rosado de Carvalho, que falava sobre a Globalização e Dinâmica de Mercado, reiterou que “os bancos que não olharem para as tendências, acabarão por perder eficiência. (…) é também urgente a introdução de soluções financeiras para a população não bancarizada pelo impacto económico positivo que trará à Economia”. Colaboração, integração e inclusão são o futuro da rentabilidade das Instituições e na fidelização do cliente.

Quem também teceu uma opinião similar foi Eduardo Bettencourt, representante da EMIS, que participou no painel sobre Inovação no Sector de Pagamentos, onde defendeu a “adaptação das empresas as tendências implica uma alteração no mindset da gestão, e reforça a necessidade de um alinhamento entre o currículo pedagógico das Instituições de Ensino e o tecido empresarial, para maior eficiência na utilização dos recursos humanos”.

Os Programas LISPA e SANDBOX assim o demonstram. A Regulação assume, pois, uma barreira ou incentivo à Inovação Tecnológica, consoante o empenho de todos aqueles que, de alguma forma, atuam no panorama financeiro.

MAIS: Empresas financeiras angolanas devem encarar o Openbanking como uma oportunidade, defende especialista

Questionado sobre em que ponto Angola se encontra nesta jornada da inovação tecnológica, no que à banca diz respeito, Felipe Retke, Director Geral da ETIC, referiu que “estamos no ponto de viragem. Open Banking, Open Finance, IoT e adopção da Cloud são incontornáveis e já chegaram o nosso país.

Por sua vez, a DBS menciona que os parceiros locais são fundamentais para a adequação e sucesso no desenvolvimento e implementação de projetos dedicados, de elevada complexidade, como são os da sua especialidade.

Nuno Fernandes CEO da Pay4all e Vasco Oliveira sócio da DBS Angola, afirmam: “Pretendemos contribuir no processo de modernização do sistema core dos bancos angolanos, e colaborar com os nossos clientes para que se possam manter competitivos e oferecer melhores serviços bancários alinhados com as melhores práticas internacionais. Não menos importante temos como Missão em Angola capacitar recursos humanos num conjunto de soluções e tecnologias inovadoras e de futuro. Como um dos pilares fundamentais desta estratégia pretendemos criar uma Academia de Formação em tecnologias inovadoras e de futuro onde a Oracle tem um papel fundamental.”