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Domingo, Julho 20, 2025
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Wednesday já é a terceira série em inglês mais vista na Netflix

Após quebrar um recorde estabelecido por ‘Stranger Things’, ‘Wednesday’ parece ter atingido uma nova marca na Netflix.

A série tornou-se a primeira falada em inglês a passar a marca das 400 milhões de horas de visualização no espaço de uma semana – totalizando 411,29 milhões de horas na segunda semana em que esteve disponível entre o dia 28 de novembro e o dia 4 de dezembro.

Como recorda o site The Hollywood Reporter (via Screen Rant), na primeira semana em que esteve disponível, ‘Wednesday’ acumulou 341,2 milhões de horas de visualizações. Significa isto que, desde que foi lançada, ‘Wednesday’ já foi vista durante 752 milhões de horas de visualizações na Netflix.

MAIS: Netflix sofre ‘apagão’ pouco depois da estreia de ‘Stranger Things’

É importante também notar que esta série dirigida por Tim Burton e protagonizada por Jenna Ortega já se encontra na terceira posição entre as séries faladas em inglês mais vistas na Netflix.

À frente estão apenas ‘Dahmer — Monstro: A História de Jeffrey Dahmer’ e a quarta temporada de ‘Stranger Things’ e, tendo em conta o ritmo de ‘Wednesday’, é possível que haja desenvolvimentos nos próximos tempos.

Angosat-2 vai contar com gestão e exploração de mais de 1000 técnicos angolanos

O Angosat-2 terá uma gestão e exploração com mais de 1000 técnicos angolanos até 2023, segundo o coordenador nacional para a educação espacial, Gilberto Gomes.

Em 2023 conseguimos chegar, pelo menos, a 1000 técnicos formados nesta área. Isto porquê, porque hoje estamos a começar uma formação de formadores, temos aqui presentes alunos e professores da faculdade de engenharia, da faculdade de ciências Agostinho Neto e do Instituto de Tecnologias de Informação e Comunicação“, disse o especialista falando para a RNA.

O ciclo formativo que durou cinco dias contou com a participação de 18 professores e alunos de várias províncias, com destaque para Huambo, Benguela, Uíge e todos ligados às universidades de engenharia.

Localização do Angosat-2 (Atualizado as 15:12 do dia 08 de Dezembro de 2022)
Localização do Angosat-2 (Atualizado as 15:12 do dia 08 de Dezembro de 2022)

MAIS: Angola acaba de assumir a gestão do Angosat-2

Ainda falando sobre a formação, abordou um grande leque de temas incidentes ao Angosat-2, além dos sistemas de órbitas e da situação do satélite nacional.

Falamos das órbitas e da situação do nosso satélite, em que órbita está e para que fim foi concebido, se é um satélite de comunicação, se é na vedação, no caso o Angosat-2 é um satélite de comunicação“, disse Sara Queirós, uma das formadoras dos cursos.

Já Martins Chimbinda, formando do curso, frisou que o facto de terem sido escolhidos e estarem na ação de capacitação “implica” darem o “máximo” para conseguirem contribuir e “tirar o maior proveito” deste equipamento.

Unitel pede a descontinuidade dos telefones 2G por parte dos angolanos para “acelerar” inclusão digital

A operadora de telefonia móvel Unitel defende a descontinuidade dos telefones 2G (segunda geração) em Angola, e a aposta em telefones mais evoluídos (4G e 5G), com o objetivo de “acelerar” a inclusão digital e financeira no país.

Essas palavras vieram por parte do Diretor-Geral da empresa,  Miguel Geraldes, frisando que os telefones da rede 2G “fizeram sucesso” junto das pessoas em determinada fase do país.

“Hoje não é suficiente, hoje qualquer tipo de pessoa precisa de ter o acesso vídeo, serviços digitais e o telefone 2G não permite fazê-lo de forma sustentável”, disse o gestor em entrevista à Lusa.

MAIS: UNITEL apresenta o primeiro serviço comercial 5G

As redes 2G (GSM) continuam sendo bastante usadas Angola e em diversas regiões do mundo. A tecnologia legada de telefonia celular, em situações ideais, deveria ter sido substituída pelo 3G, e este pelo 4G. O 5G em tese não é destinado apenas para conexões móveis, e deverá operar em paralelo com redes LTE.

Na prática, porém, desligar as redes 2G é uma complicação. Muitas regiões angolanas dependem delas devido à falta de cobertura do 3G e o 4G, e diversos equipamentos não operam nos padrões mais recentes. Por outro lado, os seus protocolos arcaicos fazem do 2G uma porta de entrada para hackers.

O grande problema em manter o 2G ativo, no entanto, é o fato dos seus protocolos de segurança, que embora existam e funcionem, são bem arcaicos e passaram por poucas atualizações e incrementos nos anos seguintes, devido a sua depreciação em países desenvolvidos, em prol do 3G e do 4G. Nessas regiões, o GSM se tornou um caminho fácil para hackers aplicarem golpes em usuários e sistemas.

Navegador da Microsoft cresce na Internet e entre os usuários

Mesmo sendo a proposta que acompanha agora o Windows, o Edge é ainda um browser que tem de percorrer um longo caminho até conseguir chegar perto do Edge. Com muitas funcionalidades similares, tem conseguido cativar muitos utilizadores.

Os mais recentes dados mostram que o Edge tem estando a crescer na Internet e a ganhar seguidores. Cresceu na utilização e está a tornar-se uma proposta que cada vez mais interessante, tendo agora ultrapassado a meta dos 11%.

Apesar de não ter sido bem recebida por muitos, a decisão da Microsoft de criar um novo browser parece estar a resultar. Tomou como base o Chromium e avançou com a sua proposta e com as suas funcionalidades, sempre olhando à integração com o Windows e ao que pode oferecer.

Os dados mais recentes da StatCounter revelam um crescimento interessante do Edge no mercado dos browsers. No final do mês de novembro ficou já nos 11,17%, um valor bem mais elevado que os 9,52% obtidos em novembro do ano passado.

A justificar o crescimento deverá estar uma aposta grande da Microsoft no seu browser. A par com os desenvolvimentos criados para o Windows 11, a gigante do software apostou também no Edge e criou várias novidades que estão já disponíveis para os utilizadores.

MAIS: Google Chrome é um dos navegadores mais vulneráveis de 2022

Com o salto, o Edge conseguiu destacar-se do seu concorrente mais direto. Falamos do Firefox, que tem agora 7,1% de participação no mercado. Na lista dos browsers, e entre os 2, segue-se Safari, com uma quota de 9,59% neste mercado.

Bem longe, e com um domínio total no que toca aos browsers na Internet, temos o Chrome. Esta proposta da Google tem já 66,13% de quota de mercado e não parece mostrar que vá perder espaço neste campo. Como curiosidade, e cada vez mais longe, temos o IE, que ainda conta com 0,3%.

Estas são boas notícias para a Microsoft e para o seu browser. O Edge ganha uma posição de destaque, escapando à concorrência direta e assumindo-se cada vez mais como uma proposta para os utilizadores, em especial para os que fazem do Windows o seu sistema de opção.

CINFOTEC do Huambo previsto para abrir portas em fevereiro de 2023

As obras do Centro Integrado de Formação Tecnológica (CINFOTEC) da província do Huambo registam um ritmo acelerado de execução física na ordem de 80 por cento, sendo a sua conclusão previsto para fevereiro de 2023.

A infraestrutura tecnológica está a ser construída num espaço de seis mil e 410 metros quadrados, no âmbito da cooperação bilateral entre Angola e a República da China, sendo a segunda do país, depois de Luanda, com um investimento acima de 30 milhões de dólares norte-americanos.

MAIS: CINFOTEC já formou cerca de 13 mil cidadãos

O CINFOTEC do Huambo terá uma capacidade para formar 2.130 alunos nos cursos técnicos de Mecânica, Produção, Tecnologias de Informação e Comunicação, Meteorológica, Eletrónica, Eletricidade e Mecatrónica, com uma previsão de envolver 38 professores, 35 administrativos e 34 auxiliares.

O empreendimento contará ainda com 10 salas de aula, 28 laboratórios, seis oficinas, uma biblioteca, igual número de anfiteatro, entre outros compartimentos essenciais ao seu funcionamento.

Moçambique lança sistema eletrónico para obtenção de vistos

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, lançou, ontem, em Maputo, o sistema eletrónico de vistos para entrada no país, que funciona no endereço evisa.gov.mz, na Internet.

O novo sistema, denominado eVISA, deverá “simplificar os procedimentos para a obtenção de vistos”, referiu o Chefe de Estado durante a cerimónia de abertura do Conselho Coordenador do Ministério do Interior.

 O eVisa faz parte do pacote de medidas de aceleração da economia anunciado pelo Governo em agosto, promovendo “boas práticas para a redução da burocracia”, contribuindo para a “melhoria do ambiente de negócios”, sublinhou.

 Em particular, o Chefe de Estado espera que o novo sistema de emissão de vistos venha a “impulsionar” o sector do Turismo.

O Presidente de Moçambique apelou ao Serviço Nacional de Migração (Senami), responsável pela gestão da plataforma, para que esteja à altura das exigências do novo modelo, treinando os procedimentos.

Alguns vão complicar, porque isso corta a corrupção”, admitiu Nyusi, apelando à divulgação do serviço e à prestação de “serviços de qualidade, flexíveis e sempre focados para a solução e não para criar dificuldades”.

MAIS: Moçambique. Pagamentos digitais já cobre 92% das instituições do Governo

Que seja a marca de que o nosso país precisava para mudar o curso da sua história no tocante à atração de investimentos externos, sem descurar os aspetos de segurança”, concluiu.

 O portal eVisa pede um registo do interessado, que depois poderá entrar para obter esclarecimentos, enviar a documentação necessária ao tipo de visto pretendido (turístico, negócios, humanitário ou outro) e aguardar pela resposta.

 Em caso de deferimento é enviado um visto preliminar, que deve ser apresentado à entrada em Moçambique, altura em que se efetua o respetivo pagamento e é emitido o visto efetivo.

Retrospetiva 2022. Saiba o que andaram as pessoas a pesquisar em 2022

Os rankings “O Ano em Pesquisa” da Google referentes a 2022 já foram revelados, onde a nível global as notícias mais procuradas tiveram a ver com temas como a Ucrânia, a morte da Rainha Isabel II e os resultados de eleições.

As figuras públicas mais pesquisadas foram Johnny Depp na liderança, seguido de Will Smith, Amber Heard, Vladimir Putin e Chris Rock.

MAIS: Google anuncia novas funcionalidades para aprofundar as pesquisas

Ao nível dos atletas, o destaque, em 2022, foi de Novak Djokovic, juntando-se-lhe no top 5, Rafael Nadal, Serena Williams, Manti Te’o e Shaun White. Na área cinematográfica os filmes mais pesquisados foram “Thor: Love and Thunder”, “Black Adam”, “Top Gun: Maverick”, “The Batman” e “Encanto”. Já nas séries o top 5 das pesquisas deste ano é composto por Euphoria, House of the Dragon, Moon Knight, The Watcher e Inventing Anna.

A título de curiosidade fique ainda a saber que Portugal consegue um dos lugares no top 5 dos locais mais cénicos com a Ponta da Piedade em Lagos, que se junta ao Sky Garden (Londres, UK), Setas de Sevilla (Espanha), Tanah Lot (Bali, Indonésia) e HeHa Ocean View (Indonésia).

Estudantes do Huambo capacitados sobre novas tecnologias

Mais de 60 estudantes do ensino médio e superior na província do Huambo iniciaram um ciclo formativo ligadas às novas tecnologias, formação enquadrada na 2ª fase do plano de formação para a juventude, que visa capacitar estudantes do ensino médio e superior com conteúdos práticos e teóricos sobre as novas tecnologias de informação e comunicação.

Organizado pela Rede de Mediatecas de Angola (REMA) e o Instituto de Telecomunicações (ITEL), a formação tem a duração de cinco dias e onde os formandos vão ser capacitados, gratuitamente, nos cursos técnico-profissionais de Design Gráfico, Reparação de Computadores e Vídeo Vigilância, com 20 estudantes cada.

A ideia da formação passa também pela fomentação do empreendedorismo juvenil, com foco na promoção do autoemprego.

As duas instituições procederam ainda o lançamento da abertura do concurso provincial de programação, com grupos de 16 inscritos, numa iniciativa voltada para a promoção da realização de atividades sobre as novas tecnologias de informação e comunicação entre os jovens.

MAIS: “REMA For Tics” junta jovens no combate à eliminação da violência

O concurso visa, ainda, reunir grupos de estudantes do ensino médio e superior ligados às ciências tecnológicas, para escolher o representante do Huambo no concurso nacional, a decorrer em 2023 na província de Luanda.

Segundo Juliana Luzolo Panzu, directorageral do REMA, disse que a formação é de elevada importância na vida profissional dos jovens, por representar a atualidade do país e do mundo, em geral. Referiu também que a formação visa proporcionar cursos técnicos gratuitos aos jovens angolanos, na perspetiva da criação do primeiro emprego.

Sobre o concurso, Juliana Luzolo Panzu disse ser uma ação que visa ensinar as técnicas essenciais de programação aos jovens estudantes, para a criação de um software capaz de ser utilizado numa determinada empresa nacional.

Por sua vez, o diretor-geral do ITEL, Cláudio Gonçalves, apelou à participação dos jovens ao programa de capacitação, tendo em conta o papel das tecnologias de informação e comunicação no crescimento e no desenvolvimento das sociedades.

Reafirmou a aposta da instituição na capacitação qualitativa da juventude, para a rápida inserção no mercado de trabalho.

Já o diretor da Educação na província do Huambo, Mário da Costa Rodrigues, destacou as vantagens das novas tecnologias na socialização e monitorização da informação para o desenvolvimento do país.

“Vamos todos ficar sem internet”, afirma jornalista espanhola

Esther Paniagua, autora do livro “Error 404”, acredita que a internet mundial está por um fio e que os governos nada poderão fazer para evitar a onda de pânico planetária que se vai suceder ao fim do www.

A jornalista decidiu intitular o seu livro com a irritante e frequente mensagem de erro 404, que aparece quando um link não funciona. O livro assenta na previsão de que a internet vai deixar de funcionar mais tarde ou mais cedo, espalhando o caos e preocupação num mundo que depende tanto dela que não está minimamente preparado para ficar sem internet.

“A internet irá abaixo e viveremos ondas de pânico mundial; é muito provável que haja um apagão da internet”, diz, em entrevista à BBC, embora não avance com uma data previsível para o caos iminente.

Esther Paniagua diz que tudo pode acontecer muito rapidamente, dando como exemplo o que aconteceu em 1998 quando um grupo de piratas informáticos mostrou no Senado dos Estados Unidos que conseguia derrubar toda a rede em 30 minutos, aproveitando vulnerabilidades num protocolo básico da internet que, em poucas palavras, faz com que a informação flua da forma mais eficiente possível.

Se a segurança na rede hoje difere, também os métodos de pirataria estão mais refinados e tanto assim é que há um ano todas as plataformas da Meta ficaram offline.

Como tudo está ligado à internet, “tudo deixaria de funcionar e seria produzido um efeito em cascata, um efeito dominó, porque afetaria até mesmo os serviços que não estão conectados à rede”, antecipa.

“Os especialistas dos serviços de inteligência garantem que, 48 horas depois do apagão, começaria a surgir o pânico e as pessoas iam temer pela sua sobrevivência”, acrescenta a jornalista de ciência e tecnologia.

Esther Paniagua abordou também o DNS, o sistema de registo de nomes de domínio, que está “nas mãos” de apenas 14 pessoas, de 14 guardiões da rede. São essas pessoas – e só essas – que se reúnem duas vezes por ano e detêm as chaves digitais e físicas do DNS global.

Finalmente, a autora do livro ainda mostra a sua preocupação para com os cabos submarinos, tão “vulneráveis” que há dois anos deixaram o Iémen sem internet e o mesmo já aconteceu este ano no Tonga, na Polinésia, depois da erupção vulcânica.

FMI recomenda países de África regular mercado dos criptoactivos

O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou a vários países na região de África Subsariana criarem uma regulamentação formal para os criptoactivos, visto que as criptomoedas “possam ser usadas para transferir recursos ilegalmente para fora da região“.

Esse aviso do FMI surge duas semanas depois da falência da FTX, realçando que muitas pessoas usam criptoactivos para “pagamentos comerciais, mas a sua volatilidade torna-os inadequados como reserva de valor“, destacando que apenas um quarto dos países na região de África Subsariana tem regulamentação formal para os criptoactivos, dois terços implementaram restrições, seis países proibiram e só num são permitidos por lei: a República Centro Africana, o primeiro país africano a designar a Bitcoin como moeda de curso legal.

Essa nota é traçado por três economistas do Departamento de África do FMI, visto que o colapso da terceira maior corretora de criptoactivos do mundo desencadeou uma queda vertiginosa dos preços da Bitcoin, Ethereum e de outras criptomoedas importantes e renovou os apelos à regulamentação no sector, para proteger os consumidores.

MAIS: Binance propõe criação de um fundo para apoiar futuras crises das moedas criptograficas

O contexto de urgência na regulamentação do sector foi reforçado na passada terça-feira, 29, com a declaração de falência de mais um gigante dos criptoactivos, a BlockFi. A plataforma é conhecida neste universo por oferecer empréstimos garantidos com criptomoedas a investidores sem verificações de crédito, como refere a publicação especializada Livecoins.

Regulamentar um sistema altamente volátil e descentralizado continua a ser um desafio para a maioria dos governos, exigindo um equilíbrio entre minimizar riscos e maximizar a inovação“, pode ler-se nos comunicados dos economistas Habtamu Fuje, Saad Quayyum e Tebo Molosiwa.

Ainda no âmbito de dados da Chainalysis, os três economistas do FMI referem que “África é um dos mercados de criptoactivos com mais rápido crescimento no mundo“, mas “continua a ser o menor” em operações, com as transações em criptoactivos a atingirem um pico de 20 mil milhões por mês, em meados de 2021. África do Sul, Nigéria e Quénia têm o maior número de usuários na região.