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Sexta-feira, Dezembro 19, 2025
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Já é possível criar sondagens no WhatsApp

As sondagens chegaram ao WhatsApp. A aplicação do grupo Meta disponibilizou a nova funcionalidade aos utilizadores para facilitar a tomada de decisões em grupo. Mas a função também pode ser usada nas conversas individuais.

Esta novidade vai permitir aos utilizadores fazerem uma pergunta de escolha múltipla, dando até 12 respostas possíveis. Os resultados são atualizados em tempo real e a votação não é anónima. A app apresenta ainda uma listagem com as horas a que cada utilizador indicou o seu voto.

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Ao contrário das votações noutras plataformas, para já, o WhatsApp não permite indicar uma data para o encerramento da votação. Além disso, os utilizadores podem votar em mais de uma opção e alterar o voto a qualquer momento.

O lançamento das sondagens no WhatsApp acontece numa altura em que a plataforma está a implementar uma nova estrutura chamada Comunidades. O WhatsApp explica que as Comunidades vão permitir que condomínios, escolas e empresas possam ter vários grupos de conversação numa página única.

MINSA lança aplicativo para ajudar técnicos de saúde a fazer partos seguros

Foi lançado recentemente no país um aplicativo móvel que visa tornar os partos mais seguros e ajudar a diminuir a mortalidade materno-infantil.

Denominado Parto Seguro, o aplicativo que está disponível na língua portuguesa e criado na Dinamarca, já é usada em outros países africanos, sendo que consiste numa ferramenta digital que pode ser usada em zonas remotas, visto que é acessível sem estar ligada à Internet.

Segundo o que foi revelado no evento de apresentação da solução tecnológica, na província do Namibe, a versão do aplicativo que vai funcionar em território nacional é desenvolvida pelo Ministério da Saúde (MINSA) e pelo Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), em convénio com a organização Maternity Foundation, e será usada, numa primeira fase, por 240 profissionais de saúde das regiões afetadas pela seca no sul do país.

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Para o representante do MINSA, Hilário Cassule, a redução da mortalidade materna e infantil é uma das prioridades do executivo angolano, que estabeleceu como meta a redução em 50% destas taxas e o aumento em 80% da cobertura de partos institucionais.

Hilario Cassule referiu ainda que a mortalidade materna institucional caiu para metade entre 2017 e 2021, passando de 377/100.000 nascidos vivos para 187/100.000 nascidos vivos, números que considerou ainda assim preocupantes.

A maioria das mortes maternas são evitáveis“, destacou o responsável.

O diretor provincial de Saúde, Miguel Pedro Ferreira, salientou igualmente que as autoridades locais têm apostado na redução drástica da mortalidade materno infantil, sublinhando o trabalho de sensibilização das comunidades.

Um dos programas de saúde reprodutiva a nível provincial passa precisamente pela sensibilização das comunidades no sentido de procurarem unidades sanitárias para o parto, afirmou, reconhecendo que o fator cultural “belisca a dinâmica clínica, porque culturalmente a mulher tende a realizar o seu parto em casa”.

Moçambicano cria sistema que desinfeta água com ajuda do sol

O jovem inovador moçambicano Beni Chaúque criou um sistema que desinfeta água com ajuda do sol e elimina bactérias e cistos de protozoários em até 90 segundos, onde atualmente está em processo de reconhecimento de patente.

Segundo o criador, sendo doutorando no Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola e do Ambiente na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em Porto Alegre, Brazil, a técnica de desinfeção solar da água é habitual no meio científico e conhecida pela sigla em inglês ”SODIS” (solar water disinfection).

O processo tradicional consiste em colocar um pouco de água não tratada numa garrafa pet, que deve ficar sob o sol por, pelo menos, seis horas para matar todos os microrganismos e tornar a água novamente potável para ingestão. Tudo isso, graças ao calor e às radiações solares. Em dias nublados, com 50% de neblina, seria necessário expor a garrafa por ao menos dois dias para se ter 1,5 litro de água potável“, disse Beni Chaúque em entrevista ao UOL.

A invenção do jovem africano torna o processo mais rápido, onde o volume de água obtido pela técnica já conhecida é relativamente pequeno, repetitivo e cansativo. Além do mais, em regiões de pobreza nem sempre há um número grande de garrafas ou recipientes disponíveis para a coleta da água.

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O sistema criado por Beni tem um grande diferencial, pois aquece e esteriliza a água com os raios solares UV (refletidos por um conjunto de espelhos), trabalhando de maneira constante, por meio de uma bomba movida a energia solar, que possibilita alcançar um volume de água muito superior.

O promissor protótipo poderá ser instalado no local de captação da água, ou seja, numa represa por exemplo, sem necessidade de energia elétrica. A SODIS em fluxo contínuo permite disponibilizar de 1 a 5 litros de água potável por minuto. ”Em 24h, teríamos, em média, 7 mil litros de água potável”, reiterou.

O modelo criado consiste em dois tanques, um para aquecimento e outro para resfriamento da água não potável, além de uma tubulação pela qual a água passa, recebendo os raios solares UV. Também há um jogo de espelhos que direciona esses raios para os tubos onde a água está localizada.

Como o sistema permanece em fluxo constante, a água vai passando em alta velocidade pelas tubulações e naturalmente vai sendo esterilizada. Assim o trabalho consegue ser feito em grandes volumes”, explica.

O novo equipamento para desinfectar água há pouco mais de um ano e meio e os próximos passos, além de patentear o produto, é elaborar um design mais arrojado, com novas configurações, para maximizar a quantidade de água produzida. O próximo objetivo, segundo ele, é para que o sistema produza de 800 a 1.000 litros de água por dia, em períodos de sol.

O pesquisador vai realizar novas experiências a partir do próximo verão, como, por exemplo, no tratamento de águas residuais, que são lançadas diretamente no esgoto e não recebem o tratamento sanitário.

Nós queremos degradar com o equipamento resíduos de fármacos e agrotóxicos despejados na água, que atualmente é uma preocupação global”, finalizou o cientista.

PewDiePie já não é a pessoa com mais subscritores no YouTube

Felix Kjellberg, conhecido como PewDiePie, já não é a pessoa com mais subscritores no YouTube. Segundo a Sky News, o sueco foi destronado por Mr. Beast.

O internauta – conhecido por fazer reações cómicas a jogos – tornou-se a pessoa individual com mais subscritores na plataforma em 2013. Já em 2019, foi o primeiro a ultrapassar a marca de 100 milhões de seguidores.

Esta semana, o norte-americano Jimmy Donaldson, conhecido nas redes sociais como Mr. Beast, conquistou a marca de 112 milhões de subscritores, ultrapassando os 111 milhões de PewDiePie.

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Enquanto o sueco, de 33 anos, se destaca em vídeos sobre videojogos, o norte-americano, de 24 anos, centra-se na filantropia e publica vídeos onde doa quantidades de dinheiro significativas.

Em agosto, PewDiePie já tinha previsto que seria ultrapassado por MrBeast. “Mal posso esperar. Sem dúvida que ele merece. Espero que consiga”, disse num vídeo.

Uber lança novos produtos e funcionalidades para os países de África

A Uber anunciou recentemente o lançamento de vários novos produtos e funcionalidades a vários países de África, nomeadamente África do Sul, Gana, Quénia, Costa do Marfim e Nigéria.

O lançamento, que decorreu simultaneamente em vários locais da África Subsariana (SSA), também apresentou a funcionalidade Audio Recording, a mais recente adição ao seu conjunto de funcionalidades de segurança.

Falando no evento, o diretor-geral da Uber SSA, Kagiso Khaole, disse que a marca está satisfeita por se expandir para mais oito cidades durante o mês de setembro no Quénia, Nigéria e Gana.

À medida que nos preparamos para assinalar o nosso 10º aniversário no próximo ano, estamos entusiasmados por nos mudarmos para mais cidades, permitindo que as pessoas vão a qualquer lugar e possam obter qualquer coisa. O nosso compromisso de elevar a fasquia da segurança continua a ser implacável e continuamos a trabalhar arduamente para aumentar as mais de 3 milhões de oportunidades de ganhos que criámos até agora“, disse.

A empresa de mobilidade passará a estar operacional em Owerri e Akure na Nigéria; Eldoret, Kisumu, Nakuru e Naivasha no Quénia; e Tamale e Sunyani no Gana.

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Estas expansões são prova do seu compromisso com a região e sinalizam mais oportunidades para mais condutores ganharem, enquanto os pilotos têm opções de viagem convenientes e fiáveis ao toque de um botão.

Nestas expansões a empresa traz uma mistura de produtos diversificada que é capaz de melhor atender às necessidades dos moradores da cidade.

Para ajudar a reduzir os custos para os pilotos e aumentar a procura de condutores, a Uber está a lançar a UberX Share no Gana e na Nigéria, e a Uber ChapChap Share no Quénia. A oferta de passeios partilhados da Uber permite que os pilotos economizem até 30% da tarifa da viagem quando combinados com um co-rider que vai na mesma direção.

A introdução do UberX Share permite-nos demonstrar orgulhosamente o poder da nossa plataforma, compreendendo a capacidade de combinar destinos de ciclistas, proporcionando comodidade e acessibilidade. Somos uma empresa global que constrói localmente; e no Gana, aproveitamos a cultura local de car-pooling ao mover-se, o que torna este produto um ótimo ajuste para o mercado“, reiterou Kagiso Khaole.

Na África do Sul, os pilotos podem agora reservar o seu grupo com 30 dias de antecedência com a UberXL Reserve e a Uber Van Reserve.

O Uber Comfort, atualmente disponível na África do Sul e na Costa do Marfim, estará agora disponível no Gana. Esta oferta sob medida é projetada para ciclistas que procuram um upgrade para o seu passeio diário com conforto extra.

Banco de Cabo Verde quer introduzir moeda digital

O Banco de Cabo Verde está a estudar a introdução da moeda digital no país, que deverá acontecer nos próximos 2 anos, mas vai alertando para os riscos do uso sem a devida regulamentação.

A moeda digital está no nosso plano estratégico 2021 – 2024, estamos a fazer estudos, há que analisar os impactos em termos da política monetária, em termos dos riscos que também traz para o sector financeiro, há que analisar os tipos de moedas e o limite para o anonimato“, disse a administradora responsável pelo Sistema de Pagamentos do Banco de Cabo Verde (BCV), Antónia Lopes.

A responsável foi a porta-voz para a imprensa de um workshop que decorre na cidade da Praia sobre os “Desafios da transformação digital no sector de pagamentos” em Cabo Verde, que antecede o IX Encontro de Sistema de Pagamentos dos Bancos Centrais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Antónia Lopes deu conta que a nova lei orgânica vai permitir ao regulador bancário cabo-verdiano a emissão da moeda digital, mas para isso será preciso a aprovação do regulamento no Parlamento.

Já sinalizámos ao Governo a necessidade de atribuir competências ao Banco de Cabo Verde para regular esse segmento, para permitir a quem quer prestar esse tipo de atividade ter a regulamentação necessária, mas sobretudo em termos da lavagem de capitais e combate ao financiamento do terrorismo“, prosseguiu.

A responsável pelo pelouro de Sistema de Pagamentos do BCV recomendou aos investidores ou quem quer trabalhar com as moedas digitais para terem atenção aos riscos associados, porque neste momento não existe qualquer protecção por parte de uma entidade reguladora no país.

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Em 2018, o sistema de pagamento cabo-verdiano publicou o seu atual regime jurídico, com três decretos legislativos, sobre o funcionamento e a gestão do sistema, os serviços de pagamento, emissão de moeda eletrónica e o acesso a estas atividades por parte das entidades que as queiram prestar.

Um estudo apresentado em setembro de 2021 apontou os serviços de pagamento tendencialmente gratuitos (abertura de conta, depósitos, levantamentos, balcão e ATM) como o maior constrangimento para a implementação da moeda eletrónica em Cabo Verde.

A somar a isso, há a reduzida dimensão do mercado, com menos de 600 mil habitantes, elevada taxa de bancarização (78,7%), extensa rede de agências/balcões de bancos comerciais, com presença em todos os concelhos do país, e a boa cobertura do território pela rede de ATM.

Outros pontos fracos mencionados foram os custos de autorização, instalação e financiamento de uma entidade/empresa autónoma, a presença de um operador no mercado, Banco BAI/Makeba, e a existência de algumas zonas sombra não cobertas pela rede móvel, principalmente nas zonas mais remotas.

Angola ganha novo canal televisivo que assenta na inovação tecnológica

Angola conta agora com mais um projeto privado de Comunicação Social, denominado Rede Girassol, projeto que assenta na inovação tecnológica e na competente formação de quadros.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Rede Girassol, Hélder Bárber, falando aos jornalistas na gala de apresentação, disse que o respetivo projeto comporta plataforma de Tv, Rádio, Portal de Notícias e Negócios, e onde o canal de televisão estreia já neste sábado, 18 de novembro.

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Quem também esteve presente no evento foi o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, que frisou que com a Rede Girassol, o país está a criar as condições para que os cidadãos sejam bem informados e formados.

É de saudar a iniciativa e esperamos de facto que ela traga aquilo que todos os angolanos esperam: que é a formação e informação”, reiterou Mário Oliveira.

Parque tecnológico da Huawei vai formar mais de 10 mil técnicos nacionais em TIC”s

Mais de 10 mil jovens serão formados em tecnologias de informação no Parque Tecnológico da Huawei em Angola, sendo inaugurado no início dessa semana, pelo Presidente da República, João Lourenço.

Essa informação da ação formativa para os jovens nacionais vem através de um memorando assinado entre o presidente da empresa chinesa Huawei para África, Leo Chen, e, por Angola, o diretor Nacional para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Matias Borges.

O acordo vai permitir formar mais de 10 mil técnicos nas mais variadas especialidades das telecomunicações e tecnologias de informação, sem esquecer que os formandos vão receber conteúdos dos centros da companhia chinesa na África do Sul e na China, até o ano de 2027.

Para o o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário da Silva Oliveira, que esteve presente na inauguração do Centro Tecnológico, o parque Huawei em Angola é como um centro de superação profissional para os jovens angolanos, visto que vai poder enfrentar o mercado de trabalho do sector das telecomunicações.

O Governante frisou ainda que o mesmo está equipado com tecnologia de última geração, possibilitando a formação, com qualidade de padrão internacional, não só para os quadros nacionais, como também os técnicos de países da região da SADC.  Mário Oliveira reiterou também a aposta do Governo Angolano na formação dos jovens, no sentido de se alcançar níveis elevados de desenvolvimento tecnológico, contribuindo para a melhoria do bem-estar dos angolanos.

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Já Leo Chen, sublinhou que a construção do parque tecnológico resulta de um investimento de 80 milhões de dólares e tem como objectivo principal oferecer soluções digitais para Angola, nos mais diferentes segmentos económicos.

O gestor sublinha que a sua empresa pretende fortalecer a competitividade das empresas angolanas e contribuir para um futuro próspero e sustentável de Angola.

De informar que o parque tecnológico da Huawei em Angola, que consiste num misto de aulas teóricas e práticas, vai garantir a formação em 5G, dados de comunicação, engenharia de redes e armazenamento de informação nas nuvens.

O centro tem quatro salas de formação, com 32 lugares cada uma, três edifícios residenciais para 180 funcionários, refeitório para cem pessoas e  campo de jogos de salão.

A instituição, que deverá assegurar 120 empregos, na sua maioria, angolanos, possui um Centro de Dados e Soluções de Telefonia 3G, 4G e 5G e painéis solares destinados às residências e empresas.

A infraestrutura oferece, igualmente, soluções de energia para sistemas pré-pago, de vídeo-conferência, inteligência artificial e smart home (ligação de equipamentos à distância).

Crimes cibernéticos custaram mais de um bilião de kwanzas aos angolanos em dois anos

Os crimes cibernéticos custaram mais de um bilião de kwanzas a sociedade civil angolana, nos últimos dois anos, fenómeno esse que tem crescido rapidamente no país e deixa milhares de cidadãos em alerta.

Segundo os dados oficiais revelados, montante defraudado foi de 1 bilião, 137 milhões, 169 mil, 783 kwanzas e três cêntimos, principalmente pelas redes sociais, em crimes de burla e difamação.

Quanto aos números anuais, a média dos prejuízos causados pelos crimes puníveis, nos termos do Código Penal vigente, é de 568 milhões 584 mil e 891 kwanzas.

Nos últimos dois anos, o país registou 2.280 denúncias de crimes cibernéticos, sendo que 53% foram registadas em 2022.

Os números ainda ressaltam que entre os crimes com maior incidência, em 2021 e 2022, destacam-se burlas informáticas, com 583 casos, falsidade informática, com 511, acesso ilegítimo a sistema de informação e devassa da vida privada, com 388, furto, com 373, e extorsão, com 196, assim como injúria, difamação e calúnia, com 130 ocorrências.

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Dos casos mais mediáticos, registados nos últimos três anos, em Angola, saliente-se o ocorrido, em julho do ano em curso, no Banco de Poupança e Crédito (BPC), ao sofrer um ataque cibernético de origem desconhecida, que causou constrangimentos aos clientes.

Ressalta-se também o caso da Sonangol, ocorrido em junho de 2019, que deixou a petrolífera estatal parcialmente paralisada durante, pelo menos, dois dias.

Na altura, as investigações preliminares mostraram que um grupo de “hackers” teve acesso a informações privilegiadas de mais de sete mil computadores da empresa petrolífera.

Na verdade, as ameaças cibernéticas desafiam hoje a capacidade de resposta da maior parte das organizações no país, obrigando a investimentos para se evitar “estragos” nos sistemas informáticos e para fazer face aos inúmeros casos de crimes cibernéticos registados.

[Moçambique] Governo passa a ter acesso à base de dados das PME

O Ministério da Indústria e Comércio de Moçambique lançou recentemente uma plataforma integrada para a partilha de informação através do Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas, pelo que o Governo do país passa a ter mais conhecimento sobre as PME que operam no país.

As pequenas e médias empresas correspondem à maioria do conjunto de firmas que operam no país e têm grande contributo para o Produto Interno Bruto (PIB).

Para melhor acompanhamento daquilo com que essas firmas contribuem e a sua relação com os grandes projetos económicos, o Ministério da Indústria e Comércio lançou uma base de dados on-line das PME.

Pretendemos que seja a plataforma institucional aglutinadora de diversos esforços que visam dar melhor performance às empresas nacionais – no aproveitamento das oportunidades que os negócios da indústria extrativa e outros sectores económicos proporcionam, e na medição do seu desempenho no mercado nacional – contribuindo, deste modo, para a melhoria do ambiente de negócios”, explicou o Ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno.

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Com a plataforma “Base de Dados das PME”, os utentes terão disponíveis, em tempo real, informações sobre a situação das PME; poderão interagir com diferentes intervenientes do negócio, dentro e fora do país e ter acesso à certificação, a estatísticas, entre outros dados relevantes fornecidos pelo Governo.

Para a Associação das Pequenas e Médias Empresas, a plataforma é lançada numa boa altura, uma vez que vai ajudar a resolver um dos principais problemas do sector.

É um balão de oxigénio de que nós precisávamos. Um dos problemas que tínhamos era a comunicação e, com esta plataforma, haverá mais partilha de informação sobre oportunidades de negócio, número de trabalhadores; capacidade de endividamento”, esclareceu o Presidente da Associação das Pequenas e Médias Empresas, Feito Mal.

Desde a fase a preparatória, ao lançamento do projeto, mais de 50 empresas foram cadastradas. Ao todo, são mais de 1500 firmas que, até ao momento, a Associação das Pequenas e Médias Empresas prevê cadastrar.