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Domingo, Maio 19, 2024
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Netflix vai cobrar taxa adicional de quem divide conta com amigos

A Netflix quer clarificar as regras do ‘jogo’ e continua no caminho de acabar com a partilha de contas entre pessoas que não habitam na mesma casa, prática essa que a empresa quer evitar, no fundo, implica que haja apenas uma subscrição ativa e paga, mas vários utilizadores de moradas diferentes a aceder aos conteúdos.

Por isso, a gigante do streaming vai sugerir o pagamento de uma taxa extra pelo ‘privilégio’ de partilha de conta com outras pessoas – algo que começou a testar em mercados selecionados.

Embora estes planos [de vários equipamentos em simultâneo] sejam bastante populares, criaram alguma confusão sobre quando e como o serviço Netflix pode ser partilhado. Como resultado, as contas estão a ser partilhadas entre casas diferentes – impactando a nossa capacidade de investir em novos conteúdos de TV e filmes para os nossos membros”, escreveu Chengyi Long, da direção de inovação de produto da Netflix.

MAIS: Netflix confirma segunda temporada de ‘Squid Game’ 

A solução que a empresa já está a testar no Chile, Costa Rica e Peru passa por autorizar a adição de um membro extra na conta mediante o pagamento de uma nova taxa, com descontos. Na Costa Rica, por exemplo, por um utilizador ‘a mais’ o custo do serviço aumenta 2,99 dólares (cerca de 1.400 kwanzas ao câmbio atual). Os utilizadores vão ainda ter a hipótese de transferir os seus perfis para contas novas, trazendo o histórico de visualizações, preferências e listas personalizadas para o novo perfil – outro indicador de que a Netflix prepara-se mesmo para acabar com a partilha de contas entre utilizadores, ao permitir uma migração fácil de dados para novos subscritores.

A solução de cobrar uma taxa extra e permitir a transferência de perfis parece indicar que a Netflix percebe o ‘problema’ que tem entre mãos e quer oferecer alternativas para poder continuar a gerar receitas que possam depois ser investidas na produção de conteúdos originais, como forma de se diferenciar no setor do streaming.

Tek MenosFios: Navegando na Deep Web (Episódio 02)

NAVEGANDO POR MARES PROFUNDOS

No final do ano de 1980, o físico britânico Tim Berners-Lee, durante o tempo que trabalhava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), começou a desenvolver uma forma de conectar os documentos produzidos pelos membros do laboratório, a partir de uma estrutura de computadores em rede que já existia. A ideia  do físico era criar um ambiente fácil, onde qualquer pessoa que entendesse uma sintaxe simples de códigos poderia criar links entre as páginas criadas. Com issso, toda e qualquer pessoa que trabalhasse aí poderia ter acesso aos trabalhos desenvolvidos no laboratório, expandindo assim o conhecimento de todos. A partir de um objectivo muito simples, mas bem poderoso, nasceu o lugar mais fascinante e atraente da internet: a World Wide Web.

(Tim Berners-Lee: Inventor e fundador da World Wide Web)

Nos anos seguintes, propriamente no ano de 1994, o primeiro navegador foi lançado, Netscape,  e apresentou a web oficialmente ao mundo, dando relance que a proposta de Tim Berners-Lee seria definitivamente um sucesso.

 

(Netscape: primeiro navegador, lançado em 1994)

 

Em 2000, o famoso cientista de dados Michael K. Bergman notou que se o browser serve para “navegar” (surfar) pela rede, então o conjunto de páginas era como um oceano.

embora que muita coisa possa ser alcançada na rede, existe uma riqueza de informações que estão nas profundezas, portanto, perdidas“, disse Bergman em um artigo intitulado “The Deep Web: Surfacing Hidden Value“. Foi aí que vimos pela primeira vez a expressão “Deep Web“.

Actualmente, vários cientistas são da opinião que é impossível medir o tamanho da Deep Web. Por exemplo, a professora Juliana Freire de Lima e Sila, do departamento de Ciência da Computação da Universidade de Nova York, em uma entrevista à revista Mental Floss, disse que é bem difícil apontar o que é exatamente a Deep Web, visto que não existe um termo exato de medi-la. Por isso, ainda continuando no pensamento de ser um oceano, as ferramentas de busca que nós usamos só mostram apena so que está na superfície, e onde por isso é comummente utilizada a expressão Surface Web.

Como é sabido, a melhor forma de “pescar” na Web é utilizando os mecanismos de busca. Mas de acordo com os números, se somarmos todas as páginas indexadas pelas principais ferramentas de busca, como Google, Bing, Yahoo e outros (um núemro na casa de dezenas de bilhões de páginas) estima-se que ela apenas corresponde a 0,0001% de toda a internet.

 

Profundezas da Rede

Então, tendo como base aquilo tudo que escrevemos acima, a Deep Web é composta por tudo aquilo que o Google não o consegue mostrar, como por exemplo, uma intranet ou áreas de acesso exclusivas de uma empresa, bem como os dados armazenados em sistemas próprios. As buscas tradicionais que fizemos chegam até um limite, como por exemplo não conseguimos encontrar as páginas que são antecedidas por “digite as letras que aparecem nesta imagem” (o chamado CAPTCHA).

Em suma, podemos fazer uma lista enorme de páginas que precisam estar invisíveis ou protegidas por login e senha: registros financeiros em contas bancárias ou outras informações sigilosas. Por exemplo, muitas universidades angolanas mantêm as suas bases dos alunos e pesquisas em ambientes fechados, exclusivos para que tem apenas credenciais. Esses tipos de ambientes mantêm os seus serviços exclusivos de indexação e pesquisa de informações.

Assim como acontece com toda e qualquer coisa “escondida”, coisas boas e ruins podem se aproveitar disso, por isso, a expressão Deep Web é lembrada não só apenas pela sua capacidade de ocultação de informações no radar, mas também a um tipo específico de anonimato, que na sua maioria estão associadas a actividades ilegais, bizarras e entre outras. Mas mesmo assim, gostariamos de avisar que nessa imensidão, cabem coisas boas e ruins, e que ela começou graças a um propósito incrível: o de abrir e compartilhar informação pela rede.

Eis os episódios anteriores.

Episódio 01.

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Esse foi o episódio Tek MenosFios: Navegando na Deep Web dessa semana, onde esperamos que seja útil para todo e qualquer pessoa que queira saber mais sobre a Deep Web. Agora, pedimos que os nossos leitores a comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao Tek Menos Fios.

Falamos do e-mail criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de recepção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

 

Tony Blair defende revolução tecnológica em África

O antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair é da opinião que o continente africano deve ter uma “revolução tecnológica” em África, estimando ser necessário atrair 80.000 milhões de euros até 2030 para alcançar esse objectivo.

Blair defendeu essa tese na Cimeira Tech Africa, que decorreu no último mês de Fevereiro, em Nairobi, Quénia, onde citada em comunicado, o ex-político inglês diz que “a tecnologia está a mudar o mundo, é o equivalente do século XX à Revolução Industrial do século XIX” e que representa uma grande oportunidade para África.

Ainda em nota, reforça que “o custo da conformidade regulatória para ‘startups’ de tecnologia que querem crescer é muito alto”, pelo que o investimento no ecossistema tecnológico da África ainda está “muito abaixo do que outras partes do mundo estão a receber”.

Segundo os últimos números do estudo do Instituto Tony Blair para a Transformação Mundial, o investimento em ‘startups’ de tecnologia africanas tem estado a acelerar, atraindo 4.900 milhões (4.330 milhões de euros) em financiamento em 2021, mais 243% do que em 2020.

Se as tendências positivas atuais forem mantidas e o potencial transformador da tecnologia for desbloqueado, a África poderá garantir um financiamento para ‘startups’ de tecnologia de mais de 90.000 milhões de dólares [80.000 milhões de euros] até 2030”, refere o documento, que deixa 10 recomendações para colocar África “no caminho para a excelência tecnológica“. pode ler-se no comunicado.

Para obter este dinheiro, vinca, “os governos precisam de fazer investimentos significativos para atrair e facilitar financiamentos, melhorar o ambiente de negócios e fortalecer as redes” de apoio a empreendedores. Entre as recomendações, o estudo propõe desenvolver veículos de financiamento, criar um mercado digital único (SDM) no âmbito da Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA), melhorar a infraestrutura e competências digitais ou lançar uma “Rede de ‘Startups’ Pan-Africana”.

Sector bancário é a indústria que mais sofre ataques de hacker no país

O sector de Finanças/Banca é a indústria que tem mais sofrido ataques de hacker em Angola, revela o mais recente relatório de Índice Global de Ameaças Check Point® Software Technologies Ltd., que a redacção da MenosFios teve acesso.

Segundo a investigação de Fevereiro, os sectores de serviços ISP/MSP e Comunicações aparecem em segundo e terceiro lugar, respectivamente, onde ressaltou ainda que o Emotet mantém-se como o malware mais perigoso do mundo, com um impacto de 5% das organizações do mundo. É seguido de perto pelo Formbook, com um impacto de 3%, e pelo Glupteba, com um impacto de 2%.

Ainda falando do nosso país, a lista é liderada pelo Phorpiex, com um impacto nacional de 25%. Seguem-se o xHelper, uma infostealer que rouba credenciais e captura ecrãs, bem como regista as teclas usadas e que em Angola impactou 13,46% das organizações; e o Glupteba, um botnet com um impacto de 11,54%.

Phorpiex é um botnet (aka Trik) que se encontra ativo desde 2010 e no seu auge chegou a controlar mais de um milhão de equipamentos infetados. É conhecido por distribuir outras famílias de malware através de campanhas de spam bem como suportar campanhas de spam de larga escala e campanhas de sextortion.

MAIS: Estado de Emergência é declarado em Israel após massivo ataque cibernético

xHelper é uma aplicação android maliciosa que foi vista em estado selvagem em Março de 2019, utilizada para descarregar aplicações maliciosas e exibir anúncios. A aplicação é capaz de se esconder do utilizador, podendo reinstalar-se no caso do utilizador a desinstalar.

Glupteba, conhecido desde 2011, é um backdoor que foi amadurecendo até tornar-se num botnet. Em 2019 incluiu uma atualização de um mecanismo de C&C (Comand & Control) através de listas públicas de BitCoin, que o capacita ao roubo integral de informação de borwser e de exploração de routers.

Confira abaixo mais alguns dados revelados pela investigação da CPR, que a nossa redacção teve acesso:

Indústrias mais atacadas em África:

Este mês, os serviços de ISP/MSP mantém-se como o setor mais atacado a nível africano, seguido pelas Comunicações e, em terceiro lugar, a Saúde.

  1. ISP/MSP
  2. Comunicações
  3. Saúde

Indústrias mais atacadas no mundo:

Este mês, Educação/Investigação é o setor mais atacado globalmente, seguido pela Administração Pública/Indústria Militar e ISP/MSP.

  1. Educação/Investigação
  2. Administração Pública/Indústria Militar
  3. ISP/MSP

INCM diz que Starlink não tem como espionar Moçambique

O Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM), Tuaha Mote, garantiu que a entrada da Starlink em Moçambique não vai dar espaços para espionagem no país.

O dirigente proferiu essas palavras no lançamento da plataforma de denúncia de fraudes com recurso a redes de telecomunicações ou meios de pagamento electrónico, informando que a entrada da empresa norte-americana de fornecimento de internet via satélite, do bilionário Elon Musk, coincide com o período em que o país sofreu o seu primeiro ataque cibernético de grande dimensão.

O INCM reconhece a preocupação da sociedade civil moçambicana e tranquiliza os mesmos, de que não há perigo de o país ser espeionado pela Starlink.

Não haverá risco porque as infra-estruturas estarão aqui em Moçambique e todas entidades que vão oferecer esse serviço estão sob controlo do nosso país. Os satélites estão no espaço, mas as questões ligadas à protecção de dados, à informação do país, essa está garantida. Mas um dado é certo! Mesmo que Moçambique não a licenciasse, a empresa montou uma constelação de satélites que cobre toda a África Austral. Esses dispositivos estão a focar todo o nosso território e os países vizinhos. Mesmo que não licensiássemos, os satélites estariam aqui a observar-nos”, disse Tuaha Mote.

MAIS: Moçambique: Starlink vem para melhorar os serviços de internet no país

Ainda no evento, o instituto regulador moçambicano garantiu que, caso as opeadoras de telefonia móvel do país não obedeçam aos protocolos de segurança e os piratas tenham acesso a informações dos clientes, os mesmos serão sancionados.

O INCM, como regulador, garante, entre outros direitos, que as operadoras cumpram com os requisitos de segurança das redes de teelcomunicações. É nossa missão auditar os operadores para aferir se eles estão a cumprir com os procedimentos de segurança ou não. Temos consciência de que a segurança não será absoluta ou total, mas é preciso dificultar e se ocorrer, é preciso que haja mecanismos de mitigação. Em caso de incumprimento desses protocolos, o regulamento prevê normas sancionatórias”,acrescentou o PCA.

Conheça as 15 startups africanas selecionadas para o Google Startups Accelerator Africa

No princípio dessa semana a Google anunciou as startups africanas selecionadas para o Startups Accelerator Africa Class 7, programa acelerador que vai capacitar as mesmas a desenvolver soluções em áreas como saúde, educação, gestão de frotas, automação logística e recrutamento.

Essa 7° turma, que infelizmente não incluiu nenhuma startup angolana, é constituida por 15 startups tecnológicas de sete países africanos, com a Costa do Marfim ter uma representante pela primeira vez.

Os projectos selecionados foi entre muitas aplicações feitas ao programa, vindo de todas as partes de África, e onde as startups selecionadas para essa fase final levou-se em conta o produto oferecido e os ajustes do mercado económico do continente africano.

Nos próximos três meses, as 15 startups trabalharão com mentores e facilitadores da Google, onde aprenderão as melhores práticas em uma grande série de tópicos, como Inteligência Artificial, Big Data, cultura organizacional, estratégias de crescimento e muito mais.

MAIS: Google Hustle Academy vai capacitar mais de 5.000 PMEs em África

Segundo o que foi revelado, o Startups Accelerator Africa Class 7 será em torno de um conceito virtual de bootcamp, que vai contar com seminários, sessões de coaching um-a-um e oportunidades de aprendizagem entre pares.

 “Estamos emocionados por começar a nossa sétima coorte com um grupo tão diversificado e inspirador de empresas que estão a aproveitar a tecnologia para enfrentar os problemas que muitas pessoas no continente enfrentam todos os dias“, disse Folarin Aiyegbusi, Head of Startup Ecosystem de África.

As startups em África estão a resolver algumas das questões mais prementes da região – desde o emprego à logística, à banca, aos cuidados de saúde e à educação. Esta é uma jornada em que estamos felizes por estar.” acrescentou Aiyegbusi.

Nos últimos quatro anos o Google for Startups Accelerator Africa apoiou 82 startups de 17 países africanos, onde colectiavmente já angariaram mais de 112 milhões de dólares e criaram 2800 empregos diretos. A empresa tecnológica também informou que já investiu mais de 5 milhões de dólares através de uma combinação de financiamento sem fundos próprios e créditos de produtos para serviços da Google.

Eis as 15 startups selecionadas:

Clafiya (Nigeria)

A Clafiya liga os pacientes aos profissionais de saúde para fornecer serviços de cuidados primários rápidos e acessíveis a pedido em África.

Fleetsimplify (Kenya)

A Fleetsimplify é uma plataforma de gestão de frotas para a mobilidade partilhada.

HydroIQ (Kenya)

A HydroIQ é uma rede de água virtual que dá aos consumidores e utilitários uma plataforma única e transparente para gerir o seu consumo e gestão de água.

iVerify.ng (Nigeria)

iVerify.ng é uma plataforma de embarque de identidade digital.

LaRuche Health (Côte d’Ivoire)

A LaRuche Health oferece aplicações inclusivas que simplificam a prestação de cuidados e melhoram o acesso dos pacientes a serviços de saúde preventivos.

MAIS: Google abre inscrições para 3° edição do programa que financia projetos jornalísticos

LyRise (Egypt)

A LyRise é uma plataforma que fornece às empresas uma forma mais fácil e rápida de contratar e trabalhar com IA e talentos de dados de África.

MDaaS Global (Nigeria)

A MDaas constrói e opera serviços modernos de diagnóstico, habilitados pela tecnologia, em comunidades clinicamente desfavorecidas na Nigéria.

Multiplied (South Africa)

Multiplied oferece design baseado em dados em escala através de conteúdo personalizado infinito para marketing.

Nulitics (South Africa)

A Nulitics é um especialista em desenvolvimento de software de Realidade Mista (XR) e integrador de sistemas com foco na tecnologia wearable XR.

Ridelink (Uganda)

A Ridelink torna a mobilidade de carga acessível e acessível às pequenas empresas ao toque de um botão.

SmartClass (Tanzania)

O SmartClass é uma rede de aprendizagem de habilidades que permite aos jovens aprenderem com os seus pares.

Sukhiba (Kenya)

Sukhiba é uma plataforma de comércio descentralizada baseada na comunidade.

Terawork (Nigeria)

A Terawork é um mercado pan-africano online freelance que liga o talento de África à força de trabalho global.

The Marking App (South Africa)

A Marking App fornece uma aplicação sem dados que marca automaticamente avaliações escolares manuscritas, ao mesmo tempo que automatiza a administração escolar.

truQ (Nigeria)

O truQ é uma plataforma logística habilitada a automatizar e otimizar a logística de curto curso (ou intracidade) para empresas de distribuição de retalho automatizadas em África.

 

Mais de 500 mil angolanos acederam a sites piratas

Mais de 500 mil angolanos acederam a sites piratas de “streaming”, nos últimos seis meses, revelou, terça-feira, em Luanda, o director de Anti-Pirataria da empresa de segurança de software e tecnologia dos media (Irdeto), Frinkkie Jonker.

Aquilo que parece barato e fácil pode nos tornar vulneráveis. O Quénia é um bom exemplo neste sentido. A legislação do país permite recorrer à justiça e esta, por sua vez, manda bloquear o IP do site”, observou.

Frikkie Jonker, citado num comunicado de imprensa enviado ao Jornal de Angola, fez estes pronunciamentos no webinar realizado pela empresa de distribuição por satélite DSTV Angola, que debateu o contexto da pirataria no país e como este fenómeno tem afectado os principais operadores de serviços de televisão em no país.

Por sua vez, o chefe do departamento de Crimes Cibernéticos do Serviço de Investigação Criminal (SIC), esclareceu que actualmente estão tipificados cerca de dez crimes com penas dos dois a oito anos, para quem o SIC conta, desde 2015, com o Núcleo de Crimes Cibernéticos, tendo em 2017 criado a Direcção de Crimes Informáticos.

MAIS: Pirataria continua a crescer nos últimos anos

Já a directora do departamento jurídico e de regulação da Multichoice Angola, Nair Pitra, citada no mesmo comunicado, recordou que só em 2020 a pirataria passou a configurar um crime informático com a aprovação do Novo Código Penal, que prevê dois anos de prisão e 240 dias de multa.

O encontro contou, entre os convidados, com a presença do director-geral da TV Cabo, Francisco Ferreira, que assegurou que, apesar do combate à pirataria, a companhia já apresentou ao SIC mais de 250 queixas de furto de equipamentos, cada um deles avaliado em 150 mil dólares.

Francisco Ferreira adiantou, também que existe no país uma rede organizada de piratas informáticos que disponibiliza pacotes de televisão da TV Cabo a preços que têm prejudicado financeiramente a empresa.

Agência de cibersegurança alemã levanta questões de segurança sobre o antivírus Kaspersky

A agência federal alemã de cibersegurança BSI lançou um alerta esta terça-feira(15) para avisar os utilizadores das soluções de antivírus desenvolvidos pela Kaspersky Lab. Citado pela Reuters, a empresa sedeada em Moscovo poderá tornar-se um risco sério de ataques bem-sucedidos de hacking.

A BSI diz que a empresa de cibersegurança poderá ser coagida por agentes do Governo russo para fazer hacking a sistemas TI internacionais; ou mesmo que agentes possam utilizar a sua tecnologia, de forma clandestina, para lançar ciberataques sem o conhecimento da empresa.

MAIS: Kaspersky bloqueia 30.562 tentativas de ataque sobre Log4Shell

A Kaspersky já imitiu uma reação às acusações, acreditando que essas acusações têm como base questões políticas e não preocupações técnicas relativas aos seus produtos. “Vamos continuar a assegurar aos nossos parceiros e clientes a qualidade e integridade dos nossos produtos, e estamos a trabalhar com a BSI para clarificação na sua decisão e os meios necessários para esclarecer as preocupações do regulador”, disse a empresa em comunicado.

A empresa diz acreditar na transparência e a contínua implementação de medidas concretas para demonstrar o seu compromisso à integridade e confiança dos seus clientes. Afirma que a Kaspersky é uma empresa privada global de cibersegurança, “e como uma empresa privada, não tem qualquer ligação com a Rússia ou qualquer outro Governo”.

Salienta ainda que tem a sua infraestrutura de processamento de dados localizado na Suíça desde 2018. E desde então, qualquer ficheiro suspeito ou malicioso que seja encontrado é partilhado voluntariamente pelos utilizadores de produtos Kaspersky na Alemanha são processados em dois centros de dados em Zurique, dentro das regras dos standards da indústria, garantindo os mais elevados níveis de segurança.

 

Tek MenosFios: Raio-X ao Microsoft Office (Episódio 06)

POWERPOINT

O PowerPoint recebeu uma nova e boa interface, e que funciona muito bem no aplicativo, assim como os outros do pacote Office, e onde as ferramentas no fundo desapareceram para que possas se concentrar no documento.

Na versão mais actualizada, quando abres o programa, em vez de um documento branco, agora aparece uma tela de boas vindas e que apresenta uma lista de documentos recentes, sem esquecer as minituaras de templates e temas. A partir dessa tela inicial podes pesquisar um grande acervo de templates grátis no site oficial do Office, onde os resultados vão aparecer em uma visualização que a Microsoft chama de “backstage” –no menu Arquivo, em tela cheia– e onde podes visualizar o layout e filtrar os resultados que aparecem, seja por categoria ou palavras-chaves.

Sobre os templates no PowerPoint, muitos deles possuem várias cores, e apesar de teres escolhido um determinado template, podes sempre alterar as cores para uma que desejares. Assim como é habitual nos outros aplicativos no Office, os templates do PowerPoint são customizados para telas widescreen, isto é razão de aspecto 16:9.

Ao abrires um documento que já tenhas trabalhado anteriormente, o PowerPoint entrega-o rapidamente e exatamente no ponto em que o paraste.

 

Estrela do Vídeo

Na criação dos seus layouts, o PowerPoint oferece as mesmas funcionalidades do Word para inserir imagens e vídeos on-line, e que são muito fáceis de usar do que as versões anteriores. Por exemplo, a partir de uma única caixa de diálogo amigável agora é possível pesquisar por vídeos no Youtube ou no Bing, além de puderes navegar no OneDrive ou através de pastas locais do PC. Ainda sobre essa particularidade, podes também colar no documento o código de incorporação do vídeo de uma página web.

Agora é bastante simples pesquisar, visualizar e selecionar vídeos, bem como adicionar molduras, além de efeitos e correções, onde uma novidade é que podes fazer isso também nos vídeos on-line.

No quesito de trabalhar com estilos de borda, layout com efeitos, posicionamento de objectos e ferramentas de correção de vídeo, está agora muito mais fácil, isso tudo porque o painel de tarefas contém agora uma caixa de diálogo de 12 guias, que funciona e fica muito bem acima do vídeo que está sendo editado.

Não podemos esquecer as ferramentas de formatação rápida que agora estão ao lado dos objectos que selecionamos, o que pode ser um pouco semlhante com a ferramenta Análise Rápida do Excel (ver episódio anterior do Tek MenosFios: Microsoft Office).

Quando o assunto é posicionamento, o PowerPoint não só tem uma guia verde de alinhamento, que mostra quando tens um objecto no centro de um slide ou sua borda, como existe também as “smart guides” (guias inteligentes) que aparecem quando os objectos estão alinhados corretamente e quando os elementos estão espaçados uniformemente na página. Ainda falando dessas guias, elas são adicionadas às guias de alinhamento das formas SmartArts, que mais recentemente permitem agora alinhamento horizontal e vertical.

De informar ainda que agora podes definir as suas próprias linhas de grade nos slides mestres, visto que caso possas vir a precisar de alinhar uma imagem de fundo em diversos slides.

 

Movendo Slides

Existem agora novas transações, como o Crush, Fracture e Origami, de um total de 48 maneiras diferentes de animar a transição de um slide para o outro. Embora que não tenha novas formas/desenhos para que possas colocar dentro das suas apresentações, a redacção do MenoFios recomenda combinares duas formas em uma: corte uma com a outra, transformando os pedaços em uma forma ou grudando uma forma à outra. Essa modo de operar vai permitir que crie novas formas com mais precisão do que tentar desenhá-las do zero. Para quem não saiba, o PowerPoint já tem o tão pedido “Eyedropper Tool” (ferramenta conta gotas), que permite que possas aplicar cores em objectos a partir de outros.

Quando é o momento da reprodução de uma apresentação, as ferramentas do apresentador do PowerPoint trouxeram também uma boas novidades, como por exemplo, a grade de miniaturas, que permite rever todos os slides disponíveis. Agora já é possível pinçar para dar zoom mais e zoom menos, de modo que possas pular para os slides posteriores, isso tudo sem ter de clicar em um de cada vez. Podes também aumentar o zoom de um dterminado slide da apresentação para que possas visualizar mais detalhes da mesma.

É possível acessar agora a uma prévia do próximo slide, bem como as notas do apresentador, onde com essa inovação, evitas abarrotar páginas de texto em único slide.

Temos ainda os contadores de tempo (decorrido e actual) para cada slide e apresentações que criares, além das ferramentas para que possas desenhar nos slides e simulação de laser para que destacar coisas. Sobre isso, gostaríamos de informar também que já não precisas ter um segundo monitor ou projector conectado para visualizar as ferramentas do apresentador.

Finalizar que odas essas funcionalidades e ferramentas que falamos acima, nas versões do PowerPoint, foram criados e projectados para trabalhar também em tablets,permitindo assim que você possa segurá-lo com a mão e conduzir a apresentação pelo toque, em vez do teclado.

Eis os episódios anteriores:

Episódio 01.

Episódio 02.

Episódio 03.

Episódio 04.

Episódio 05.

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Esse foi o episódio Tek MenosFios: Raio-X ao Office dessa semana, onde esperamos que seja útil para todo e qualquer pessoa que queira ser um expert no Microsoft Office. Agora, pedimos que os nossos leitores a comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao Tek Menos Fios.

Falamos do e-mail criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de recepção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Conselho de Ministros da Smart África vai criar rede de conectividade no continente

O Conselho de Ministros da Smart África, na qual Angola faz parte, está a criar uma rede de conectividade para aproximar o continente e absorver benefícios no ponto de vista económico e social, de acordo com as palavras do secretário de Estado  das Telecomunicações e Tecnologias de informação, Mário Oliveira.

O dirigente falava na  5ª Reunião Conselho  de Ministros das Tecnologias de Informação  e Comunicação (CMICT) da Smart África, onde foi analisada os projectos desta plataforma africana, considerando também a importância da situação geográfica de Angola pelo facto de se ter na costa dois cabos submarinos internacionais, nomeadamente o SAX e o AXE.

Mário Oliveira realçou que estes dois cabos submarinos desempenham um papel fundamental, principalmente nos países africanos sem saída para o mar, permitindo que se escoe todo o tráfego gerado.

A 5ª Reunião Conselho  de Ministros, que aconteceu em formato virtual, serviu para analisar um conjunto de perspectivas e projectos que constam na carteira de desenvolvimento da plataforma, bem como foi analisada o lançamento do desafio da criação de um fundo de apoio aos empreendedores  e ajuda às pequenas e médias startups.

De informar que a Aliança para África Inteligente (Smart Africa Alliance) é uma plataforma púbico-privada dedicada a moldar e impulsionar a transformação digital de África e que foi lançado em 2013, por sete chefes de estado africano, e actualmente conta com 22 países e dezenas de membros do sector privado e da academia.

Os seus membros fundadores incluem a Comissão da União Africana (CUA), União Internacional das Telecomunicações (UIT), Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e a Comissão Económica das Nações Unidas para a África (UNECA).

Inclui, também, a União Africana de Telecomunicações (ATU), Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), a Associação GSM (GSMA) e a Corporação da Internet para atribuição de números e nomes (ICANN).

Esta plataforma pretende promover os projectos tecnológicos desenvolvidos pelos países e explorar as possibilidades de funcionamento.