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Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
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Utilizadores de internet em Angola registam um “aumento significativo” em 2022

Os utilizadores de Internet em Angola registaram um “aumento significativo” este ano, com a percentagem dos agregados familiares com ligação a aumentar 3,2 pontos percentuais, face a 2021, um acréscimo de mais de 389 mil usuários de internet.

Esses dados são revelados no mais recente relatório do Data Reportal Digital, informando ainda que há atualmente mais de 12,41 milhões de internautas em Angola.

Segundo ainda o estudo, a taxa de penetração de internet no país situou-se em 36,0% da população total no início de 2022.

Em suma, estes números de utilizadores revelam que 22,06 milhões de pessoas em Angola não utilizaram a internet até ao segundo trimestre de 2022, o que significa que 64,0 por cento da população permaneceu offline no início do ano.

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O estudo sublinha também que as questões relacionadas com a COVID-19 continuam a ter impacto na investigação sobre a adoção da Internet, pelo que os números reais dos utilizadores da Internet podem ser mais elevados do que estes números publicados sugerem.

De informar ainda, que Angola duplicou o número de utilizadores à internet nos últimos dois anos, o que só mostra que o país tem vindo a marcar passos grandes na área da digitalização, onde 35 milhões de habitantes, 12 milhões estão conectados à internet, o que representa que em 2022 duplicou o número de utilizadores face a 2019.

Consequências emocionais após um ataque cibernético

A segurança cibernética das organizações a nível mundial está instável. Os especialistas em segurança sugerem que a maioria das organizações sofreu um ataque cibernético no ano passado. Quase todos os executivos de TI, lutaram com consequências psicológicas depois, desde preocupações com a segurança do emprego até o medo de perder a fama.

A Rubrik uma empresa holandesa especializada em segurança de dados que realiza regularmente pesquisas do sector, avança que, quando falamos de cibersegurança, muitas vezes falamos de erros em sistemas e ações humanas. O lado psicológico é frequentemente sub exposto, mas o stresse e a ansiedade também desempenham um papel fundamental.

A empresa falou com mais de 100 profissionais na área de segurança e TI, com cargos como CISO e CIO. Todos os entrevistados sofreram um ataque cibernético no ano passado. 97% disseram que experimentaram repercussões emocionais ou psicológicas significativas depois, desde preocupações com a segurança no emprego até a perda de confiança nos colegas.

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  • Medo de perder o emprego

O dano de um ataque é geralmente é expresso em termos de finanças, tempo de inatividade e perda de reputação. Descrevemos o curso de um ataque com bits, bytes e buffers. É fácil ignorar o caos após descobrir um incidente. “As pessoas na linha de frente estão a levar um golpe psicológico“, disse Steven Stone, chefe de divisão de pesquisa do Rubrik.

Cerca de um terço dos entrevistados disseram que a gestão da empresa está a mudar como resultado de um ataque cibernético. Assim que uma organização se torna vítima, os executivos temem pelos seus empregos. Às vezes eles pagam pelo incidente.

“Criminosos e atores estatais estão a tentar provocar respostas emocionais durante os ataques, como evidenciado pela proliferação de campanhas de extorsão e vazamento”, disse Chris Krebs, ex-diretor da CISA. “Em última análise, os líderes de TI e de segurança serão culpados.”

  • A incerteza reina

Em geral, os entrevistados não têm certeza sobre a segurança cibernética da sua empresa. Apenas 7% foram capazes de restaurar a continuidade organizacional poucas horas após a descoberta de um ataque. De resto, os sistemas permaneceram fora de uso por muito tempo.

Nove em cada dez temem que a empresa não consiga manter a continuidade após um ataque. A maioria considera pagar um resgate no caso de ransomware. 11% dizem que as vulnerabilidades de ataques anteriores não foram tratadas adequadamente.

Apesar dos resultados, Rubrik está otimista. “A boa notícia é que também estamos a ver estratégias de segurança pragmáticas e comprovadas valerem a pena nessa área”, disse Stone, referindo-se a medidas de segurança como confiança zero. “Podemos desenvolver essa abordagem.”

“Uma das técnicas mais eficazes que vi para me preparar é aceitar que em algum momento você vai ter um dia ruim, e o seu trabalho é garantir que não se transforme em um dia ainda pior” Krebs decidiu.

Startup de mobilidade eletrónica prepara expansão para Angola

Tendo como base os seus planos de expansão no continente africano, a startup de mobilidade Bob Eco está se preparando para entrar no mercado angolano.

Essa informação foi revelada no final de uma reunião entre o governo angolano e o CEO da Bob Eco, Bob Ultee, e a empresária em série, Hilde Watty, com o objetivo de criarem as primeiras Bob Eco EV em Angola.

Segundo o CEO, Angola vai contar com 812 motas elétricas da startup de mobilidade, onde a parceria visa ajudar o país nos seus objetivos de desenvolvimento maciços, incluindo a redução da dependência do petróleo e a diversificação da economia.

Os veículos elétricos Bob vão proporcionar aos cidadãos angolanos um ar mais limpo e oportunidades económicas nas comunidades mais pobres.

Dessa forma, a Bob Eco vai se tornar a primeira startup de na mobilidade eletrónica em Angola, com os seus moto táxis elétricos.

[Moçambique] Munícipes de Niassa querem mais ATM no território

A escassez de caixas de pagamentos automáticas (ATM) na cidade de Lichinga, em Niassa, Moçambique, inquieta os munícipes, face às aglomerações que podem propiciar novas infeções por Covid-19, para além dos transtornos decorrentes de longo tempo nas filas.

Por isso mesmo, pedem aos bancos comerciais o reforço deste equipamento de modo a facilitar a vida das pessoas.

Valéria Caúde disse que os gestores dos bancos comerciais que operam na cidade de Lichinga devem preocupar-se com a prevenção de doenças, em particular a Covid-19, bem assim com a necessidade de bem servir os clientes.

A solução para o efeito, defendeu, passa pelo aumento do número de ATM, sobretudo nos bairros periféricos da urbe.

A cidade de Lichinga conhece nos últimos tempos um crescimento demográfico aceleração, situação que, de acordo com Domingos Sabite, demanda pelo incremento de serviços financeiros, particularmente de ATM para pagamentos de forma célere. Lamentou o facto de os bancos comerciais representados em Lichinga não acompanharem o aumento da procura de serviços.

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Acrescentou que a fraca qualidade do serviço prestado pelos bancos comerciais é notável aquando do pagamento dos salários dos funcionários e agentes do Estado e pensionistas, a partir do dia 15 de cada mês, período em que se observam longas filas junto às ATM.

António Liquela disse que a cidade de Lichinga conta atualmente com cerca de 16 ATM, a maioria dos quais localizados no perímetro da cidade do cimento, para servir uma população estimada em 240 mil habitantes.

Pediu a quem de direito para sensibilizar aos bancos comerciais para instalar mais caixas nos bairros mais populosos, nomeadamente Namacula, Chiuala e Nomba, porque os munícipes ali residentes não teriam razões para se deslocarem ao centro da urbe para levantamento, transferência ou pagamentos.

O aumento do número de ATM em Lichinga é urgente, segundo Niquice Ngozi, justificando que as poucas caixas existentes ficam fora de serviço por longo período, por vários motivos, nomeadamente oscilações no fornecimento de energia elétrica e fraca qualidade do sinal da operadora que fornece o serviço de comunicações.

Bancos centrais da CPLP notam evolução nos sistemas de pagamento

Os bancos centrais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) destacaram uma “grande evolução” nos sistemas de pagamentos, permitida pela inovação digital, e querem agora reforçar a legislação para evitar riscos, revelaram em fonte oficial.

A ideia foi defendida pela administradora responsável pelo pelouro de Sistema de Pagamentos do Banco de Cabo Verde (BCV), Antónia Lopes, porta-voz para a imprensa do IX Encontro de Sistema de Pagamentos dos Bancos Centrais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que acontece durante os próximos três dias, na cidade da Praia.

Cabo Verde volta a receber este encontro, depois do primeiro em 2003, na ilha de São Vicente, e, segundo a mesma responsável, desde então nota-se uma “grande evolução” nos sistemas de pagamento nos países lusófonos.

Hoje precisamos continuamente de, dada a inovação digital, estar a ajudar a regulamentação e legislação lá onde é necessário, tendo em atenção os riscos, porque a inovação digital aumenta os riscos, sobretudo os riscos cibernéticos“, apontou, para quem estes encontros de técnicos desta área servem para permitir a cooperação, partilha de ideias e de conhecimentos.

E a partir daí, os países mais evoluídos, como Portugal, Brasil, Angola ou Moçambique, ir ajudando quem está em níveis menos avançados.

Terá que ser com ajustamentos a cada país, mas a base de desenvolvimento e modernização é a mesma“, prosseguiu Antónia Lopes, destacando a contribuição que os sistemas de pagamento dão para a condução da política monetária, para a inclusão financeira e para o Produto Interno Bruto (PIB).

Tendo um sistema de pagamento evoluído, há uma melhor circulação do dinheiro, há melhor facilidade em termos dos pagamentos“, frisou a mesma responsável, em declarações à agência Lusa.

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O encontro, que deveria acontecer em 2020, mas foi adiado por causa da pandemia de covid-19, tem como tema principal “A inovação digital como estratégia de transformação do Sistema de Pagamentos“.

Vão ser ainda discutidos outros temas como a “A inovação digital no mercado de pagamentos de retalho”, “Iniciativas facilitadoras de inovação de pagamentos e inclusão financeira” e “O futuro… a Moeda Digital de Banco Central”.

A abertura contou com representantes de Cabo Verde, Angola, Brasil, Portugal e Moçambique. e São Tomé e Príncipe deverá chegar ainda hoje, e Timor-Leste, Guiné Equatorial e Guiné-Bissau não marcam presença.

Os Encontros de Sistema de Pagamentos dos Bancos Centrais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa acontecem a cada dois anos, por ordem alfabética dos países, pelo que o próximo deverá ser na Guiné-Bissau, em 2024.

A anteceder o encontro, o Banco de Cabo Verde realizou um ‘workshop’ sobre os “Desafios da transformação digital no setor de pagamentos” no país, para promover o alargamento do debate em torno da inovação e transformação digital no setor dos pagamentos também à comunidade financeira e a todos os intervenientes do mercado.

FBI tinha planos para utilizar o spyware Pegasus em investigações

Em dezembro do ano passado, o FBI admitiu que comprou licenças do sypware Pegasus, desenvolvido pelo NSO Group, mas assegurando que nunca o tinha utilizado em qualquer investigação. Agora, nova documentação revela uma história diferente e que entre o final de 2020 e o início de 2021 responsáveis do FBI fizeram pressão para usar o spyware nas próprias investigações.

De acordo com documentos a que o The New York Times teve acesso, os responsáveis em questão terão  desenvolvido planos para informar os altos cargos da agência, assim como guias para advogados federais acerca da forma como o uso da ferramenta necessitaria de ser detalhado durante processos penais.

Não é claro se o FBI pretendia recorrer ao Pegasus para espiar cidadãos norte-americanos, estrangeiros ou até ambos. A agência terá decidido não avançar com o uso do Pegasus em julho do ano passado, altura em que saíram a público investigações que alegavam que o spyware teria sido utilizado para espiar os smartphones de duas mulheres próximas do jornalista Jamal Khashoggi, assassinado em outubro de 2018.

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No entanto, segundo documentos legais submetidos recentemente em nome do FBI, embora a agência tenha decidido não implementar o spyware, tal não quer dizer que o teste, avalie ou que recorra a ferramentas semelhantes para aceder a sistemas de comunicação encriptados utilizados por criminosos.

Recorde-se que o Pegasus, originalmente criado para ajudar a seguir o rastro de terroristas e criminosos, tem sido utilizado para espiar jornalistas e ativistas, assim como chefes de Estado e de Governo. Depois de o NSO Group ter afirmado que o sypware fora utilizado em pelo menos cinco países da União Europeia, em julho, a Comissão Europeia encontrou provas de que os smartphones utilizados por alguns dos seus funcionários estavam comprometidos, alegadamente pelo software de espionagem.

Uma investigação levada a cabo por Bruxelas revelou também que 14 Estados-membros da União Europeia teriam comprado a tecnologia da NSO no passado.

TikTok já vai permitir fazer compras no aplicativo

O TikTok conseguiu que os utilizadores ficassem viciados na aplicação, através do seu algoritmo altamente personalizado. Agora, de forma a potencializar a plataforma, estará a preparar-se para lançar uma área dedicada às compras.

Em breve, vendedores de todo o mundo poderá ver os seus produtos expostos na TikTok Shop.

Assim como o Instagram e o Facebook já adotaram áreas que permitem aos utilizadores vender e comprar coisas, também o TikTok parece estar a trabalhar em algo semelhante. De acordo com o website Semafor, uma série de empresas selecionadas, nos Estados Unidos da América (EUA), estão a ser convidadas para participar numa experiência levada a cabo pela plataforma de entretenimento da ByteDance.

Por forma a fazer frente às gigantes do e-commerce, como a Amazon, e a outras redes sociais que já contam com esta possibilidade, o TikTok quer encontrar formas de manter os utilizadores na aplicação durante mais tempo. Para isso, as empresas selecionadas já se podem inscrever no TikTok Shop Seller Center, para, em breve, venderem os seus produtos na aplicação de entretenimento.

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Uma fonte anónima revelou ao website Semafor que o TikTok começou a testar esta possibilidade nos EUA, esta semana, e que, em breve, vendedores internacionais poderão colocar os seus produtos à venda na TikTok Shop. O serviço já estará disponível no Reino Unido, nos EUA e em algumas regiões da Ásia, como Indonésia, Malásia, Tailândia, Vietname, Filipinas e Singapura.

Somos sempre guiados pela procura e exploramos novas formas de melhorar a experiência TikTok. Vimos o impacto positivo da loja TikTok, e estamos entusiasmados por continuar a experimentar esta nova oportunidade comercial para apoiar empresas de todos os tamanhos e permitir que a nossa comunidade descubra e se envolva com os produtos que ama.

Lê-se numa declaração que um porta-voz da aplicação enviou ao Gizmodo, por e-mail.

Os Angolanos e as Redes Sociais: dados importantes em 2022

Hoje a internet está repleta de infinitas possibilidades para o nosso entretenimento. No entanto, não há dúvida de que algumas das plataformas mais populares e amplamente utilizadas são as redes sociais. Estas evoluíram de tal forma que influenciam não apenas as conexões pessoais e sociais, mas também a forma de fazer negócios.

Falando de Angola, tendo como base os números para 2022, do Data Reportal Digital, revelou que nesse último ano o país registou 2,75 milhões de utilizadores das redes sociais em todo o território nacional.

Esse número de utilizadores das redes sociais em Angola representa 8,0% da população total, onde a investigação ressalta que esses utilizadores das redes sociais não representam indivíduos únicos.

 

FACEBOOK

Dados publicados nos recursos publicitários da Meta indicam que o Facebook tinha 2,40 milhões de utilizadores em Angola no início de 2022.

No entanto, a Meta fez alterações importantes na forma como os seus recursos publicitários reportam que a audiência atinge dados no final de 2021 – incluindo fazer revisões significativas aos seus dados base de audiência para o Facebook – pelo que esses números não são diretamente comparáveis aos números publicados aos de outras plataformas, informa o estudo.

Os números revistos do público da empresa significam que o alcance do anúncio do Facebook em Angola equivale a 7,0% da população total no início de 2022.

No entanto, o Facebook restringe o uso da sua plataforma a pessoas com idade igual ou superior a 13 anos, pelo que vale também a pena destacar que apenas 11,8% do público “elegível” em Angola utiliza o Facebook em 2022.

 

INSTAGRAM

Números publicados nas ferramentas de publicidade da Meta indicam que o Instagram teve 506,7 mil utilizadores em Angola no início de 2022.

Este número sugere que o alcance do anúncio do Instagram em Angola equivale a 1,5% da população total no início do ano.

No entanto, o Instagram restringe o uso da sua plataforma a pessoas com idade igual ou superior a 13 anos, pelo que é útil saber que 2,5% do público “elegível” no nosso país usa o Instagram em 2022.

Vale também a pena notar que o alcance do anúncio do Instagram em Angola no início de 2022 era equivalente a 4,1% da base de utilizadores de internet local (independentemente da idade).

No início de 2022, 46,3% da audiência de anúncios do Instagram em Angola era do sexo feminino, enquanto 53,7 por cento era do sexo masculino.

 

FACEBOOK MESSENGER

Dados publicados nos recursos publicitários da Meta indicam que os anúncios no Facebook Messenger atingiram 673,7 mil utilizadores em Angola no início de 2022.

No entanto, a Meta fez alterações importantes na forma como os seus recursos publicitários reportam dados no final de 2021 – incluindo fazer revisões significativas aos seus dados base de audiência para o Facebook Messenger – pelo que esses números não são diretamente comparáveis aos números publicados aos de outras plataformas, informa o estudo.

Os números de audiência revistos da empresa sugerem que o alcance do anúncio do Facebook Messenger em Angola equivale a 2,0% da população total no início do ano.

O Facebook Messenger restringe o uso da sua plataforma a pessoas com idade igual ou superior a 13 anos, pelo que vale também a pena destacar que os anúncios atingem 3,3% do público “elegível” do Facebook Messenger em Angola em 2022.

Para um contexto adicional, o alcance do anúncio do Facebook Messenger em Angola equivale a 5,4% da base de utilizadores de internet local (independentemente da idade).

No início de 2022, 42,1% da audiência de anúncios do Facebook Messenger em Angola era do sexo feminino, enquanto 57,9 por cento era do sexo masculino.

 

LINKEDIN

Os números publicados nos recursos publicitários do LinkedIn indicam que o LinkedIn tinha 570,0 mil “membros” em Angola no início de 2022.

No entanto, note que as ferramentas publicitárias do LinkedIn publicam dados de audiência com base no total de membros registados, em vez dos utilizadores ativos mensais que formam a base dos números de acesso a anúncios publicados pela maioria das outras plataformas de redes sociais.

Como resultado, estes números do LinkedIn não são diretamente comparáveis com os números de outras plataformas de redes sociais publicados em outros estudos.

Os números de publicidade da empresa sugerem que a audiência do LinkedIn em Angola equivale a 1,7% da população total no início de 2022.

O LinkedIn restringe o uso da sua plataforma a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, pelo que também é útil saber que 3,5% do público “elegível” em Angola utiliza o LinkedIn em 2022.

Para contexto adicional, o alcance do anúncio do LinkedIn em Angola foi equivalente a 4,6% da base de utilizadores de internet local (independentemente da idade) no início do ano.

No início de 2022, 28,3 por cento da audiência de anúncios do LinkedIn em Angola era do sexo feminino, enquanto 71,7 por cento era do sexo masculino.

 

TWITTER

Números publicados nos recursos publicitários do Twitter indicam que o Twitter tinha 71,4 mil utilizadores em Angola no início de 2022.

Este número significa que o alcance do anúncio do Twitter em Angola era equivalente a 0,2% da população total na época.

No entanto, o Twitter restringe o uso da sua plataforma a pessoas com idade igual ou superior a 13 anos, pelo que pode ser útil saber que 0,3% do público “elegível” em Angola usa o Twitter em 2022.

Para contexto adicional, o alcance do anúncio do Twitter em Angola foi equivalente a 0,6% da base de utilizadores de internet local (independentemente da idade) no início do ano.

Crianças de Luanda contam com um Centro Comunitário de Arte e Tecnologia

A capital do país conta agora com um Centro Comunitário de Arte e Tecnologia, direcionado a crianças de Luanda, com várias áreas do saber e para  incentivar o desenvolvimento das crianças nas áreas de informática, programação robótica e química.

Com capacidade para receber 50 crianças por dia, o parque tecnológico está instalado dentro de uma carcaça de um autocarro recuperado e equipado com mais de seis computadores, onde serão transmitidas habilidades e competências aos menores, para a promoção da empregabilidade no futuro. Na parte exterior do centro estão disponíveis atividades de pintura, design realista e xadrez.

Segundo Emília Dias, responsável do centro, frisou que o objetivo é levar conhecimentos aos petizes desde a tenra idade para um futuro cada vez mais tecnológico, ressaltando que o projeto começou com a ideia de desenvolver atividades que estimulem o intelecto das crianças, uma vez que no país não existem espaços semelhantes.

Se começarmos desde a tenra idade, muitos problemas serão supridos, porque, hoje, nos deparamos com adultos que não conseguem usar um computador“, disse.

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A mentora do projeto ressaltou ainda que outro objetivo do projeto cultural e social que é de transmitir conhecimentos às crianças de tenra idade para um futuro, através da ciência tecnológica e cultura. O centro tem como slogan “Kandengues Cientistas para o futuro”.

Na sua abordagem, Emília Dias lamentou o facto de as escolas primárias estarem desprovidas de computadores, uma ferramenta básica num mundo tecnológico.

Por fim, apelou aos escritores que queiram lançar livros infantis a usem o espaço, para fomentar o hábito da leitura, anunciando que, no sábado (19), o centro vai lançar o espaço saúde.

De informar que este é o quinto centro comunitário de arte e tecnologia, em Angola. O primeiro foi implementado em 2018, em Lucira, província do Namibe. O Centro Comunitário de Arte e Tecnologia tem o apoio dos Ministérios das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, da Cultura e Turismo, do Instituto Angolano da Juventude, da Unitel, do MDC – Mundo da Casa, da INFRASAT, da Huawei, da Academia dos Kandengues Cientistas e da Embaixada dos Estados Unidos.

O projeto prevê, para a próxima semana, a abertura de mais dois centros em Luanda, sendo um dedicado à educação Steam e outro de orientação aos serviços de saúde, propriamente consultas preventivas ambulatórias.

Lucapa vai produzir 7.72 megawatts de energia limpa

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O município de Lucapa, província da Lunda Norte, vai ganhar uma central fotovoltaica com capacidade de produzir 7.72 megawatts de energia elétrica limpa, beneficiando mais de 100 mil habitantes naquela circunscrição.

Segundo o que foi revelado, a entrada em funcionamento do projeto vai permitir ao Governo Angolano poupar 4 milhões, 933 mil, 371 litros de combustível por ano, orçada em 19 milhões, 706 mil, 428 Euros e comportará 12 mil e 92 painéis solares.

Para o secretário de Estado para Energia, Belsa da Costa, falando no lançamento da primeira pedra para o início da sua instalação, disse que o Estado pretende com este projeto, ampliar a energia renovável para pelo menos 70 da balança energético no país, sustentada pela contribuição da central hidroelétrica de Caculo Cabaça, que tem uma capacidade de produção de 2.172 megawatts.

Belsa da Costa frisou ainda que a adoção de soluções de produção, usando energias renováveis, enquadra-se na estratégia nacional das alterações climáticas, adotada pelo país, no desenvolvimento de um modelo de base carbono.

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Ainda na sua abordagem, o Secretário de Estado ressaltou que a infraestrutura constitui um grande ganho para o sector da energia em Angola e que impactará no desenvolvimento económico, social e ambiental de pelo menos seis regiões do país, designadamente Benguela, Huambo, Bié, Moxico, Lunda Sul e Lunda Norte.

Sendo regiões bastante povoadas, acrescenta o governante, a estimativa do Governo é que as centrais fotovoltaicas, beneficiem cerca de um milhão e 200 famílias, que perfez cerca de 6 milhões e 200 habitantes.

Por outro lado,  o vice-governador para os serviços técnicos e infraestruturas, Lino dos Santos, apelou ao empreiteiro, no sentido de cumprir com os prazos contratuais, tendo em conta a importância do projeto no desenvolvimento socioeconómico do Lucapa.