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Sexta-feira, Julho 18, 2025
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Governo Angolano vai continuar a promover e acelerar o Mercado Único Digital em África

O Governo Angolano vai  continuar a promover e acelerar o Mercado Único Digital em África, bem como o ambiente de negócios, posicionando-se como força motriz no continente.

Essa informação foi assumida pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, quando discursava no acto de abertura do Fórum Tech Hub 2022, sobre tecnologias digitais em África e que vem nos diferentes eventos para dinamizar o conhecimento do acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no país.

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Segundo Manuel Homem, a modernização tecnológica dos serviços públicos, a massificação e inclusão digital são requisitos indispensáveis para os propósitos da boa governação e participação dos cidadãos no processo de decisão, bem como do bem-estar económico e social de Angola.

O dirigente sublinhou ainda que o Governo Angolano vai continuar a investir em projectos estruturantes e indutores como a criação da indústria e mercado da teledifusão, no quadro da estratégia da migração digital, a infra-estrutura nacional de banda larga, assente em fibra óptica submarina e terrestre, a infra-estrutura nacional de transmissão por satélite, no projecto Angosat, e dos sistemas de observação da terra, no âmbito da estratégia do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN).

Vamos continuar a promover o desenvolvimento sustentável dos serviços de telecomunicações de uso público e a formular as linhas orientadoras que permitam, a médio e longo, prazo dar satisfação as necessidades básicas das populações, das empresas e de todos outros utilizadores, em todo o território nacional”, disse.

 

Startup ghanesa lança plataforma orientada para capacitar farmácias africanas

A mPharma, startup ligada em tecnologia de saúde, lançou o seu mais recente produto centrado no cliente, a Facility Insights, ligado ao seu aplicativo de gestão de dados e transformação de farmácia, o Bloom.

Este produto vai permitir capacitar os proprietários de farmácias com insights de farmácia personalizados para resolver problemas operacionais e tomar decisões de gestão de farmácias mais informados.

Segundo o que foi revelado na apresentação, a Facility Insights já está disponível a mais de 300 farmácias em todo o Gana, Nigéria, Zâmbia, Quénia, Malawi e Ruanda, e espera-se que esteja totalmente operacional em todas as farmácias parceiras da MPharma em outros nove países africanos nos próximos três meses.

O aplicativo foi concebido para resolver o problema das farmácias com dados limitados e gerar manualmente relatórios necessários para a tomada de decisões, contribuindo para dados propensos a erros e experiências de utilizador deficientes.

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Com uma operacionalidade de fácil utilização, o mesmo vai permitir aos proprietários de farmácias inserir dados de farmácia precisos e atualizados 24/7, gerar vendas transversais, lucros e relatórios de produtos sobre intervalos de data específicos, medir os produtos de venda mais elevados e mais baixos por meses, bem como obter informações sobre a retenção e registos.

A equipa da Facility Insights está interessada em lançar produtos que resolvem diretamente os problemas e obstáculos da gestão de farmácias, e tem uma série de produtos no seu roteiro que responde a esta missão.

Além de reportar, a equipa estará a trabalhar em ferramentas que ajudam as farmácias a prever o desempenho futuro das tendências de utilização passadas e fornecer recomendações inteligentes que alimentam o crescimento da farmácia.

A mPharma é impulsionada pela sua missão de construir uma África de boa saúde, onde uma forma fundamental de o fazer é através da libertação de ferramentas movidas a tecnologia que resolvem diretamente as necessidades dos seus clientes, parceiros e clientes.

INOVA.AO. O Portal de Inovação Angolano

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), lançaram recentemente uma plataforma web inteiramente dedicado à inovação angolana, e que pretende servir de base a toda a comunidade de inovadores de Angola, juntando num só sítio instituições de ensino superior, startups, empresas, empreendedores, investigadores e investidores.  

Denominado INOVA.AO, o portal foi criado por forma a que cada entidade possa partilhar conhecimento, seja por via de uma solução inovadora que concebeu, de desafio que reconheceu numa dada indústria ou sector ou ainda por via de mentoring 

Segundo as duas instituições, o INOVA.AO pretende reunir todos os players do ecossistema de empreendedorismo digital nacional, estabeleçendo assim uma rede de contactos entre elas, que comuniquem entre si e que construam relações de parceria. Cada entidade vai ter uma breve apresentação sua no portal de inovação e dos seus produtos ou serviços, bem como os contactos preferenciais. 

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Uma outra especificidade do INOVA.AO são as oportunidadas que pretende criar, como soluções inovadoras desenvolvidas pela Rede, isto é, dar a conhecer projectos e inovações à comunidade a fim de ganhar visibilidade e potenciar o seu desenvolvimento; informar os desafios identificados por membros registados na Rede, onde o propósito é de que a comunidade colabore entre si e encontre uma solução inovadora para os resolver; permitir que entidades registadas na Rede partilham oportunidades de carreira, com o intuito de encontrar quadros qualificados capazes de acrescentar valor e de potenciar a inovação; juntar fontes de financiamento de diversas naturezas, desde calls nacionais e internacionais a programas de aceleração de ideias ou de startups; criar uma secção destinada ao desenvolvimento de competências profissionais com a ajuda de mentores experientes. Qualquer pessoa pode entrar em contacto com um mentor ou candidatar-se a ser um mentor registado.

A inovação tecnológica vai ainda reúnir um conjunto de ferramentas e conteúdos úteis ao desenvolvimento das capacidades associadas à inovação, onde artigos científicos, guias prácticos e legislação são alguns exemplos de recursos disponibilizados à comunidade. 

O registo noPortal da inovação, bem como a partilha de uma ideia, desafio ou oportunidade de carreira é inteiramente gratuita.

Para fazer o seu registro na plataforma, click em aqui.

Operadoras de distribuição de sinais de televisão vão passar a fornecer também serviços de internet e telefonia fixa

As operadoras nacionais de distribuição de sinais de televisão, por subscrição, vão passar, a partir de agora, a garantir, também, os serviços de Internet e de telefonia fixo aos clientes.

Essa informação foi revelada no princípio dessa semana, pelo presidente do Conselho de Administração do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), Pascoal Borges Fernandes , no final de um acordo rubricado entre essa instituição pública com  os directores da FINSTAR – Sociedade de Investimentos e Participações, detentora da Multichoice Angola, Luís Henrique, e da TV Cabo Angola, Francisco Ferreira.

Com a implementação desta medida, sublinha Pascoal Borges, o mercado angolano vai ter assim mais ganhos, especialmente no domínio dos serviços de distribuição de televisão por subscrição, destacando ainda que estas empresas podem trabalhar com outros segmentos de mercado, de forma a obterem mais receitas às operadoras e ao Estado.

Com o surgimento de um maior número operadores, a prestação de serviços neste sector pode sofrer uma redução de preços significativa e ter ainda mais qualidade”, reiterou.

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O PCA do INACOM frisou também que vão ser mais rigorosos com as empresas prestadoras de serviços de televisão, em relação à quebra de determinados acordos, como a interrupção do sinal de TV após o termino da subscrição, em particular a Televisão Pública de Angola (TPA).

Existe um acordo que estabelece a continuidade do sinal, por um período limitado, de 120 dias, findo os quais o subscritor deve fazer o pagamento para estar habilitado, novamente, a um período igual de tempo”, explicou.

Segundo ainda o gestor público, o importante é garantir, junto das operadoras, que haja, efectivamente, o período de carência,  sem o pagamento do sinal de TV, em particular do Canal 1, da TPA, por já existir um acordo com o INACOM.

A instituição tem uma linha de reclamação, que atende com o número 15555

Por outro lado, para o director-geral da TV Cabo Angola, diz que esse acordo é essencial, por permitir as empresas do sector estarem autorizadas e licenciadas.

Antes tínhamos uma licença de multi-serviços que causava problemas na distribuição de conteúdos. Agora temos um bom acordo”.

Um problema que espera ver resolvido, em breve, disse, são as redes piratas, algumas chamadas de comunitárias, cujos serviços têm deturpados a qualidade das empresas legalizadas. O acordo ora assinado, revelou, dá às empresas licenciadas autonomia para explorar este segmento do mercado durante dez anos.

Twitter testa nova barra para IOS

O Twitter tem vindo a revelar algumas novidades para a sua plataforma ao longo dos últimos meses, e as mais recentes agora parecem focadas em trazer algumas melhorias para os utilizadores do iOS.

A empresa confirmou que se encontra a testar uma nova interface para a aplicação do Twitter no iOS, onde agora passa a contar com um menu lateral. Este menu será similar ao que se encontra na versão da app para Android, permitindo o rápido acesso a alguns atalhos da plataforma.

 

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No final, a empresa parece focada em trazer algumas melhorias na interação entre a app e os utilizadores, além de agilizar o processo para aceder a algumas das funcionalidades chave do serviço. A partir deste menu os utilizadores podem ter rápido acesso ao Twitter Blue, Creator Studio, Favoritos e às listas, bem como alternar entre diferentes contas.

twitter barra lateral ios

De momento a novidade parece estar a ser introduzida em formato de teste para os utilizadores da plataforma, sendo que alguns podem receber e outros não. Espera-se que, caso os testes sejam feitos com sucesso, a plataforma venha a integrar as mudanças de forma permanente. De notar que esta é mais uma novidade que a plataforma se encontra a testar dentro de várias mudanças confirmadas nos últimos tempos.

Malanje. Cidadãos pedem internet livre nos bairros periféricos da cidade

Os munícipes de Malanje pediram ao Governo Provincial a expansão do serviço de Internet de banda larga nos bairros periféricos da cidade, com o objectivo de descongestionar o único ponto público desse serviço localizado na mediateca provincial.

A falta de Internet livre nos bairros da cidade de Malanje, capital da Província de Malanje, tem criado um grande número de enchentes na Mediateca Provincial e consequentemente tornado lenta a velocidade do navegador, onde por causa disso os cidadãos pedem o alargamento da rede a outros locais do casco urbano e arredores.

Segundo um grande número de estudantes, entrevistados pela ANGOP, manifestaram o alargamento desse serviço, onde para o responsável de departamento das engenharias do Instituto Superior Dom Cardeal do Nascimento, Feliciano Mulança,  informou que a sua instituição está a formar jovens na área das tecnologias de informação, os quais podem ser aproveitados pelo governo para a concretização dessa situação.

Temos vontade de trabalhar e ajudar o governo na expansão da rede de banda larga, uma vez que os cidadãos precisam dos serviços de Internet para permitir pesquisas e estudos”, disse.

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Por outro lado, para o professor universitário e investigador do ramo das tecnologias, Milton Joveth, reiterou o mesmo modo de pensar e acrescentado ainda que a expansão da Internet não só diversifica as fontes de pesquisa, mas contribui também na melhoria da condição de vida dos cidadãos.

Ainda nessa senda,  Angélica Canje, directora da Mediateca Provincial, frisou que o Governo local vai continuar a trabalhar para a expansão do projecto Angola Online, com vista a satisfação do interesse dos cidadãos em ver a Internet livre em mais pontos da província, visando a massificação e inclusão digital.

Moçambique. Lançada plataforma de saúde “Dr.Moz”

Foi recentemente lançado em Moçambique um aplicativo que garante o atendimento médico geral e especializado nas áreas de saúde e bem-estar.

Denominado “Dr.Moz“, a solução tecnológica  é uma plataforma de telemedicina que foi desenhada para os utentes e profissionais com o objectivo de levar mais e melhor saúde a sociedade civil moçambicana.

Segundo a nota oficial dos “founders”, o aplicativo permite estabelecer interacção entre médicos e pacientes, fazer marcação de consultas e localizar os profissionais mais adequados às necessidades de cada um. O “Dr.Moz” possibilita ainda a identificação d emedicamentos, farmácias, clínicas, hospitais e serviços ligados ao sector da saúde, sem que o paciente/utilizador tenha de sair de casa.

Para Sabina Ali, co-fundadora do aplicativo, o mesmo é um mecanismo eficiente para auxiliar na identificação e tratamento precoce de várias doenças.

Com a ajuda do aplicativo, problemas de saúde poderão ser evitados ou tratados nos estágios iniciais. Por exemplo, para pessoas sem tempo para ir ao médico, para algo tão trivial como uma tosse ou uma dor de estômago, esta negligência pode resultar em problemas mais graves como uma pneumonia ou úlcera. Através da plataforma tornar-se possível realizar uma consulta sem ter de se deslocar“, disse a empreendedora.

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Por outro lado, para Basit Gani, médico de clínica-geral, ressaltou o facto de o aplicativo “Dr.Moz” ajudar a reforçar a conexão médico-paciente.

Nós tempos actuais, a telemedicina tornou-se  uma ferramenta importante na área da Saúde. A consulta presencial não é a única forma de exercemos o nosso papel como médicos. Com esse aplicativo os pacientes podem pedir orientanções e tirar dúvidas. Penso ser uma forma de honrar o juramento de Hipócrates, pois um médico não abandona os pacientes, e a telemedicina veio garantir exactamente isso“, frisou.

Ainda falando sobre o “Dr.Moz”, salientar que os utilizadores da plataforma podem também identificar locais onde possam adquirir medicamentos e encontrar informações sobre a localização e horários de funcionamento de hospitais ou clínicas.

O aplicativo disponibiliza também uma base de dados com informações detalhadas sobre potenciais doadores de sangue que, em caso de necessidade, são contactados para ajudarem a salvar vidas.

Juntamente com os serviços públicos moçambicanos, o “Dr.Moz” garante aos utilizadores mais frequentes e com necessidades específicas e contínuas de saúde pacotes promocionais de subscrição, onde ao utilizar o mesmo, o utente beneficia de descontos especiais nas consultas médicas presenciais, “on-line” e na compra de medicamentos.

A tecnologia envolta ao aplicativo foi gerado pelo ADN África, que é uma empresa criada por profissionais com experiência comprovada no sector das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em África, Europa e Ámerica Latina, que pretendem ser agentes de “disruptive innovation”, contribuíndo assim para o crescimento e melhoria dos mercados e sectores onde actuam. Através de introdução de soluções e modelos de negócios verdadeiramente diferenciadores assentes na Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo.

Para mais informações sobre o “Dr.Moz” clique em aqui.

Satisfação dos utilizadores em relação ao Twitter aumenta 11%

O último ano não tem sido fácil para o Twitter, depois de acusações de limitação da liberdade de expressão e do processo de compra da rede social por Elon Musk. Contudo, um estudo do American Costumer Satisfaction Index demonstra que a satisfação dos utilizadores aumentou 11% nestes 12 meses.

Ainda assim, a plataforma ficou em 10.º lugar no total das 12 redes sociais analisadas, obtendo uma pontuação de 68 em 100 e contribuindo para um ganho geral das redes sociais de 1,4% em comparação com 2021.

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O TikTok e o Tumblr foram as outras duas redes sociais que mostraram melhorias na satisfação do consumidor, ambos com mais 1%. O Pinterest e o Instagram sofreram a maior queda, de 3%, enquanto o Facebook desceu 2%.

EMIS lança “TPA Express” para facilitar vida dos comerciantes nacionais

A Empresa Interbancária de Serviços (EMIS) vai lançar brevemente o projecto “TPA Nova Geração“, uma evolução tecnológica que permitirá ao comerciante usar o TPA no telemóvel , receber e registar  pagamentos via “QR code” ou inserção do número de telemóvel.

Segundo o administrador Executivo da EMIS, Duano Silva, que falava na 37ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), essa inovação vai permitir que o “TPA Express” substitua o “TPA físico” no momento de adquirir um bem em lojas físicas ou em vendedores ambulantes, por exemplo, e no final do dia o comerciante terá o registo de todas as operações e a discriminação dos produtos vendidos no telemóvel.

Para adesão ao serviço, o comerciante precisará simplesmente aderir ao serviço junto do seu banco, e tanto o comerciante quanto cliente devem baixar o aplicativo.

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Para Duano Silva, o serviço TPA Express é um dispositivo que está em linha com o projecto de inclusão financeira dos comerciantes, e aponta como vantagens o facto do comerciante não ter custos adicionais e despesas “que teria” com um TPA convencional.

Num segundo passo, tem de haver a possibilidade deste mesmo telefone poder se emparelhar com um dispositivo de leitura do cartão, através de um “QR code”.

Apple, Microsoft, Amazon e Google compraram ouro ilegal da Amazónia

Parte do ouro extraído ilegalmente de terras indígenas brasileiras está a ser usado em computadores da Apple e da Microsoft, bem como em superservidores do Google e da Amazon, revelou uma investigação jornalística publicada pelo portal Repórter Brasil.

Documentos obtidos pelo portal revelaram que estes gigantes da tecnologia compraram, em 2020 e 2021, ouro de diversas refinadoras, entre elas a italiana Chimet, investigada pela Polícia Federal brasileira por ser destino do minério extraído ilegalmente da terra indígena Kayapó, e da empresa Marsam, cuja fornecedora é acusada pelo Ministério Público Federal de provocar danos ambientais devido à aquisição de ouro ilegal.

Segundo o Repórter Brasil, a constatação de que as quatro empresas de tecnologia estavam a usar ouro ilegal extraído no Brasil ocorreu porque a Apple, Google, Microsoft e Amazon são obrigadas a enviar à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (Securities and Exchange Commission, ou SEC, na sigla em inglês) a lista dos seus fornecedores, não apenas de ouro, mas também de estanho, tungsténio e tântalo, e foi nestes documentos que ficaram comprovados os negócios com a empresa brasileira e a italiana investigadas.

Os documentos referem-se às aquisições feitas em 2020 e 2021, mas relatórios anteriores a estes também apresentavam as duas refinadoras como fornecedoras“, informa o Repórter Brasil.

Das quatro empresas citadas, apenas a Apple respondeu ao ser questionada sobre o caso.

Em maio, a Apple enviou uma nota dizendo que os seus “padrões de fornecimento responsável são os melhores do setor e proíbem estritamente o uso de minerais extraídos ilegalmente“.

Dois meses depois desse primeiro contacto, a reportagem voltou a questionar a Apple, que afirmou numa nota ter removido a Marsam da lista de fornecedores. A Chimet, no entanto, continua como fornecedora.

Google, Microsoft e Amazon disseram que não comentariam, mas não negaram terem comprado à Chimet e à Marsam. Os emails enviados pelo Repórter Brasil detalhavam os diversos danos socioambientais provocados pelo garimpo ilegal na Amazónia, bem como a investigação da Polícia Federal e dos procuradores da República brasileiros.

A mineração ilegal é considerada pelos ambientalistas como uma das principais ameaças à Amazónia brasileira e, segundo eles, está longe de operar de modo artesanal, conforme exigido pela legislação brasileira.

Embora alguns países tenham regulamentações que controlam a importação de ouro e outros minerais extraídos de áreas de alto risco, como reservas indígenas e ambientais, o Brasil não está nessa lista.