17.7 C
Angola
Quinta-feira, Dezembro 25, 2025
Início Site Página 456

Agência de petróleos nacional apela empresas usarem tecnologia subaquática local

A agência de petróleos nacional apelou aos operadores presentes em Angola a utilizarem o Centro de Alta Tecnologia Subsea, construído pela Aker Solution Entreprises (Aksel), o primeiro desse tipo no país, e que vem de um investimento de mais de 30 milhões de dólares.

Para Paulo Jerónimo, Presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleos, Gás e Biocombustíveis, diz que o centro tecnológico “é muito importante para Angola“, visto que antes da sua construção, “todos os operadores quando tivesses problemas de teste ou de manutenção de equipamento subaquático eram obrigados a exportar para a Europa ou para os Estados Unidos da Ámerica (EUA)“.

O primeiro grande constragimento que encontravam é o tempo de autorização para exportar o equipamento, muitas vezes chegava a cinco, seis meses, com este centro deixa de haver necessidade dessa exportação, deixa de haver necessidade dessa discussão de cinco a seis meses com as autoridades alfandegárias e passamos a montar aqui os equipamentos“, frisou o PCA.

MAIS: AKSEL inaugura primeiro centro tecnológico petrolífero em Angola

Segundo ainda Paulo Jerónimo, o Centro de Alta Tecnologia Subsea tem avantagem de além de testar, fazer a manutenção e reparação de equipamento produzido por si, bem como atender os de outras empresas e a vantagem da “passagem do know-how, no contexto do conteúdo local“.

Queremos não só produzir, não só realizar os trabalhos aqui, mas também queremos que o know-how seja passado para os angolanos, que daqui a algum tempo teremos somente angolanos a fazer este tipo de trabalho, isso é que é de facto o verdadeiro conteúdo local“, acrescentou.

Por outro lado, para Pedro Godinho, Chairman da Aksel, diz que agência de petróleos nacional poderá jogar um papel muito importante na sensibilização dos operadores e também dos demais intervenientes no mercado angolano, ao utilizarem esta tecnologia.

No passado, para tirarmos uma árvore de Natal que já estava em operação debaixo do mar, muitas vezes levava três a quatro meses, porque tem que se mobilizar uma sonda, que tem que lá ir, tem que retirar a árvore de Natal, quer dizer que fechava-se a produção“, sublinhou.

De informar que o Centro de Alta Tecnologia Subsea é um investimento privado avaliado em 30 milhões de dólares pela Aksel, que é uma joint-venture de direito angolano, que resulta da fusão de intereses entre a empresa norueguesa Aker Solutions e a empresa angolana Prodiaman Oil Services.

Wimbart Office Hours: Startups de África convidadas a participar na 4° edição do programa de mentoria

A Wimbart, agência de relações públicas especializada em África e nos mercados emergentes, lançou recentemente a sua quarta edição do Wimbart Office Hours, um programa de orientação de relações públicas e de apoio às empresas, destinado a equipar as start-ups africanas em fase inicial com know-how e insights dos media.

Essa edição do programa Office Hours vai ter a colaboração da Plataforma de Colaboradores de Longa Data da Wimbart e será acompanhada pela TechCabal na entrega de palestras de keynote, bem como contará com palestrantes líderes do ecossistema TLP Advisory, Norebase e Wowzi.

O Wimbart Office Hours é um programa de mentoria gratuito direcionado para startups em fase inicial com foco em empresas que tem soluções tecnológicas para os africanos no continente ou na diáspora e foi estruturado para fornecer orientação, perspicácia e ferramentas sobre uma série de tópicos, desde o desenvolvimento de planos de comunicação bem-sucedidos até à construção de relações com jornalistas, comunicação com investidores e como ampliar a cobertura da imprensa.

Até à data, mais de 70 start-ups passaram pelo programa, de mais de 10 países e onde os ex-alunos do Wimbart Office Hours incluem a Healthtracka, Tix África, Artdey, Nguvu Health, Fashtracker e Vybe, entre outros.

MAIS: Cinco startups africans selecionadas para o programa de mentoria da AlphaCode

As candidaturas para fazer parte dessa 4° edição do programa já estão abertas e encerram na Sexta-feira, 22 de Julho de 2022. As startups elegíveis devem:

  • Estar localizado ou prestar serviços em África
  • Ter menos de dois anos no mercado de negócios
  • Ter um produto viável mínimo disponível (MVP)
  • Ter garantido investimento em uma fase de nível de sementes

As startups escolhidas ao programa receberão três sessões de formação de keynote all-cohort X one-one, lideradas pela Wimbart [uma introdução ao PR & Communications], a Ventures Platform [Como comunicar com os VCs] e o TechCabal [Como comunicar e construir relações com os media] antes de serem acompanhadas por profissionais seniores de RELAÇÕES da equipa Wimbart que irão realizar três sessões de mentoria um-a-um durante um período de 8 semanas.

Além disso, o programa terá palestrantes líderes na estratégia de investimento, espaço social legal e de marca/consumidor, com Odunoluwa Longe da TLP Advisory, Garth Manthe da Wowzi e Adetola Onayemi da Norebase.

As startups tecnológicas sediadas em África ou na diáspora interessada em candidatar-se ao Wimbart Office Hours podem descobrir mais informações e candidatar-se ao programa através do site. As candidaturas encerram na Sexta-feira, 22 de Julho de 2022, os candidatos bem-sucedidos serão notificados na Quinta-Feira, 1 de Setembro de 2022.

Serviços da Africell chegam ao Cuanza Sul e Benguela já em Agosto próximo

A quarta operadora móvel em Angola, Africell, poderá ter os seus serviços nas restantes provinciais já no próximo mês de Agosto, onde actualmente está a levar a cabo um concurso que vai garantir a instalação de redes de infraestruturas para gerir as operações na província do Cuanza-Sul, nos municípios do Porto Amboím e Sumbe, e na província de Benguela, nos municípios do Lobito, Benguela e Baía Farta, respetivamente.

Essa expansão de serviço da operadora de telecomunicações vem assim com dois meses de atraso, visto que o plano inicial era chegar às províncias referenciadas até Junho, mas de acordo com informações da empresa problemas pontuais terão atrasado o cumprimento do calendário, sendo que até ao final de 2022, os gestores da Africell querem estender o sinal da operadora às províncias da Huíla, Huambo e Cabinda e depois, faseadamente, chegar às restantes localidades do país.

MAIS: Afrimoney: Serviço de pagamento móvel da Africell em parceria com a MoneyGram

De informar ainda que a Africell tinha revelado que ndisponibilidade de roaming no país é um dos principais motivos que tem feito com que não conseguisse melhorar os serviços e expandir a sua infra-estrutura de telecomunicações nas restantes províncias, a par da capital do país, Luanda.

BNA alerta contra perfil falso do Governador da instituição na rede social Facebook

O Banco Nacional de Angola (BNA) alertou recentemente a sociedade civil angolana a existência de um perfil falso do governador José de Lima Massano na rede social Facebook , enviando mensagens fradulentas a várias pessoas.

Através da nota oficial, o BNA informa que se trata de uma situação de uso abusivo de imagem e identidade, advertindo, por isso, os usuários a ignorarem o referido contacto e abordagem, e a absterem-se de trocar quaisquer informações, seja qual for a natureza, visando evitar, deste modo, riscos de burlas.

A principal instituição bancária do país salienta que em caso de suspeita de recepção de mensagens electrónicas ou chamadas telefónicas fraudulentas, sugere que o visado desligue imediatamente o telemóvel, bloqueie os referidos contactos e informe aos órgãos policiais.

MAIS: BNA autoriza bancos nacionais a usarem blockchain

O BNA acrescenta ainda que tem levado a cabo diligências contínuas para o encerramento de perfis falsos referenciados à instituição e seus gestores, sobretudo na rede Facebook, pelo que alerta para os cuidados que devem ser sempre considerados pelos cidadãos no engajamento com as redes sociais.

Relembramos ainda que, o BNA possui, para além da sua página electrónica institucional www.bna.ao, páginas/contas oficiais em redes sociais, nas quais publica a informação que considera de interesse público e que são: Instagram e Facebook.

Twitter vai processar Elon Musk por violar acordo de compra da rede social

Na semana passada o bilionário anunciou que estava a tentar retirar-se do contrato de compra da rede social, com o argumento que o Twitter se recusou a fornecer informações sobre contas de spam e bots.

Twitter está a processar o gigante da tecnologia Elon Musk de forma a exercer pressão para que este se comprometa com a sua oferta de compra da empresa por 54,20 dólares por ação, num total de 44 mil milhões de dólares.

Num documento da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) emitido na semana passada Musk anunciou que estava a tentar retirar-se do contrato de compra da rede social com o argumento que o Twitter se recusou a fornecer informações sobre contas de spam e bots, refere a NBC.

MAIS: Analistas apontam vantagem do Twitter na batalha com Musk nos tribunais

Esta terça-feira, o Twitter acusou Musk de violar o acordo de compra, ao mesmo tempo que fez com que o preço das ações da empresa caíssem.

Aparentemente, Elon Musk acredita que – independentemente de todas as outras partes sujeitas à lei contratual de Delaware – é livre para mudar de ideias, destruir a empresa, interromper as suas operações, destruir o valor do acionista”, afirma a rede social.

O Twitter, cuja sede fica em São Francisco, está a processar Musk em Delaware, onde seus negócios estão registados e onde muitas ações civis envolvendo empresas são frequentemente ouvidas.

O processo deverá agora seguir um longo caminho judicial para determinar se o Twitter pode forçar Musk a fechar o acordo e tornar-se seu proprietário, ou pelo menos fazê-lo pagar os mil milhões de dólares estipulados como taxa de rescisão no acordo original.

Turismo alvo de ciberataques. Saiba como proteger-se desta tendência em crescimento

Em Junho de 2022, o número médio global de ataques contra organizações do setor turístico e lazer aumentou 60% em comparação com a primeira metade de junho de 2021, revelou o mais recente relatório Threat Intelligence Report da Check Point Research (CPR).

Apesar dos atrasos nos aeroportos, do aumento dos custos e da incerteza contínua sobre a COVID-19, prevê-se que as viagens internacionais este verão aumentem 11% acima dos níveis pré-pandémicos. Na sua pressa em recuperar o que, para alguns, são as primeiras férias em três anos, é provável que os viajantes baixem a guarda quando se trata de segurança cibernética e corram riscos com a sua atividade online. Os cibercriminosos estão bem cientes desta vulnerabilidade e intensificarão os seus esforços durante a época de Verão.

Segundo o estudo da CPR, o número médio global de ataques semanais contra organizações relacionadas com viagens e lazer aumentou 60% em junho de 2022 em comparação com a primeira metade de junho de 2021. No período de Maio a Agosto de 2021, os ataques nestes sectores registaram um aumento de 73% e este ano é provável que se registe um pico semelhante, sendo uma das principais tendências a imitação de marcas reconhecidas para ataques de phishing, num golpe que procura aproveitar-se dos turistas que à última hora pesquisam por ofertas de viagens, hotéis e atrações.  

Um turista que clique num e-mail de phishing ou exponha os seus dados de login através de uma ligação Wi-Fi pública não segura pode correr um risco pessoal, em termos de roubo de credenciais, como pode ainda sofrer perdas financeiras. A acrescentar, existe o risco de segurança para a empresa empregadora. A tendência para as chamadas férias híbridas, em que as pessoas trabalham remotamente durante parte das férias de Verão, faz com que esta seja uma ameaça ainda mais realista.  Computadores portáteis pessoais, tablets ou telemóveis proporcionarão frequentemente acesso fácil aos criminosos às redes empresariais, especialmente se os dispositivos BYOD não tiverem sido adequadamente protegidos.  

 Entretanto, as próprias redes empresariais são mais vulneráveis nesta altura do ano ou mesmo durante fins-de-semana longos e feriados ao longo de todo o ano. Com equipas de cibersegurança a trabalhar a níveis reduzidos, os ciberataques podem passar despercebidos até ser demasiado tarde. Um exemplo típico disto foi o ataque de ransomware à rede Kaseya a 4 de Julho do ano passado pelo grupo de criminosos de língua russa REvil que afetou mais de 1000 organizações em todo o mundo, para além de cerca de 15 ataques semelhantes por semana durante Maio e Junho, de acordo com a CPR.

 “Para muitos de nós, esta pode ser a primeira vez que viajamos ao estrangeiro desde a pandemia e, como tal, pode haver certos elementos das nossas rotinas de viagem que possamos ter esquecido, incluindo os nossos hábitos de higiene para a cibersegurança. Isto é música para os ouvidos de hackers oportunistas que procuram tirar partido de atitudes descontraídas e dispositivos desprotegidos. Isto representa um risco para o indivíduo e, no nosso mundo hiperconectado, para qualquer organização com quem comuniquem, incluindo o seu empregador”, disse Marla Mendes, responsável da Check Point Software Technologies pelo mercado angolano.

MAIS: Check Point Research: Trojan Emotet é o malware mais usado pelos cibercriminosos

Ao planear com antecedência, os indivíduos podem ansiar pelas suas férias, sabendo que tomaram as precauções simples mas necessárias para proteger os seus dispositivos e, ao mesmo tempo, proteger as redes dos seus empregadores. Por isso, a Check Point reuniu dez dicas de topo para ajudar os consumidores a permanecerem seguros durante os meses de Verão. 

 10 dicas para dispositivos seguros

  1. Cuidado com as redes Wi-Fi públicas. Internet grátis é sempre apelativa, mas representa muitas vezes riscos de segurança. Turistas são alvos fáceis para os hackers, que muitas vezes estão nos aeroportos com o objetivo de se aproveitar destas fragilidades de segurança. Evite inteiramente redes Wi-Fi inseguras. Se precisar de se ligar, não aceda a contas pessoais ou quaisquer dados sensíveis.
  2. Cuidado com quem tem ao lado. A pessoa sentada ao seu lado no seu avião ou enquanto espera pelo embarque pode ter intenções maliciosas. Alguém pode estar a olhar por cima do seu ombro enquanto acede aos seus detalhes do cartão de crédito ou enquanto faz o login nas redes sociais. Pode ser importante obter um protector da privacidade do ecrã de forma a esconder a sua informação pessoal de olhares curiosos.
  3. Cuidado com os websites que utiliza para marcar viagens. O cibercrime pode começar ainda antes da viagem. Atenção aos sites semelhantes e aos domínios fraudulentos. Lembre-se: se parece demasiado bom para ser verdade, provavelmente é. Investigue as empresas antes de qualquer transação e utilize o cartão de crédito em vez do cartão de débito.
  4. Atenção aos erros ortográficos. Tenha atenção aos erros ortográficos e a frases que incitem a ações rápidas. São possíveis indicadores de que algo não está bem. Lembre-se que os ciberatacantes procuram tirar proveito das pessoas com pouca atenção ao detalhe.
  5. Não partilhe as suas credenciais. Muitas pessoas reutilizam os mesmos acessos para mais do que uma conta, daí um dos grandes objetivos do cibercrime ser precisamente o roubo de credenciais. Seja extra cuidadoso e desconfie sempre que lhe são pedidos detalhes de login.
  6. Desative a conexão automática a redes Wi-Fi/Bluetooth. Pode ser uma configuração pré-definida, permitindo aos agentes de ameaça aceder ao seu dispositivo. Garanta que funcionalidade está desativada.
  7. Utilize autenticação multifator. Estando de férias, poderá precisar de aceder a serviços importantes que contenham dados confidenciais ou financeiros. Para se manter seguro, utilize autenticação multifator para garantir que é a única pessoa que acede a estes serviços e que é informado caso alguém tente iniciar sessão.
  8. Faça download das patches de segurança mais recentes. Antes de se preparar para partir para a sua viagem, certifique-se de que todos os seus dispositivos foram atualizados com as últimas atualizações de segurança. Isto irá mantê-los protegidos contra as últimas ameaças conhecidas.
  9. Esteja a par das últimas ameaças. É uma boa prática fazer alguma investigação sobre os últimos esquemas que circulam para evitar cair numa armadilha. Nem todos os golpes se baseiam em e-mails de phishing. O cibercrime molda-se às últimas tendências – é importante estar a par.
  10. Cuidado com as caixas de multibanco. Evite levantar dinheiro das caixas automáticas, uma vez que os hackers, especialmente nas zonas turísticas, são conhecidos por roubar credenciais de cartões de crédito em máquinas ATM autónomas. Se for necessário utilizar uma, encontre uma máquina bancária oficial e faça o levantamento no interior do banco.

 

UNITEL eleva sinal 4G na províncias de Cabinda e Cuanza Sul

A UNITEL estendeu no mês de Junho, os serviços de Voz e Dados da tecnologia 4G nas localidades de Cacongo e Massabi na Província de Cabinda e Amboim-Gabela, na Província do Cuanza Sul.

A extensão do sinal 4G às referidas localidades foram realizadas depois de entre Janeiro e Maio, a UNITEL ter feito em 13 localidades do País, nomeadamente: Buco-Zau e Dinge, também em Cabinda, Waku Kungo e Libolo, no Cuanza Sul, Muxinda, na Província da Lunda Norte, Cahama, no Cunene, Alto Hama, Chipipa, Cachiungo e Calenga, no Huambo, Tombwa, no Namibe, Songo, no Uíge e Cambambe, no Cuanza Norte.

Os serviços 3G e 4G estão disponíveis em 349 localidades do País, permitindo a transmissão de Voz e Dados (navegação de sites, downloads e uso de aplicativos online com maior rapidez). O 4G cobre as capitais das 18 Províncias de Angola e tem uma
implantação de 36% nos Municípios e 16% nas Comunas.

MAIS: Cabo submarino da Unitel chega a Cabinda

Com mais de 14 mil quilómetros de Fibra Óptica, a UNITEL tem sido um verdadeiro motor do desenvolvimento tecnológico ao proporcionar uma rede capaz de suportar a transmissão de chamadas de Voz e Dados com qualidade, fiabilidade e velocidade de transmissão, factores indispensáveis para o sucesso e a excelência do serviço prestado aos seus Clientes.

Aplicativos de ensino à distância colocam em risco os direitos humanos dos estudantes, diz estudo

Segundo um relatório da Human Rights Watch (HRW), entre Março e Agosto de 2021, a 163 programas de ensino à distância, recomendados por governos de todo o mundo, descobriu que 89%  colocam em risco os direitos humanos dos estudantes.

O relatório referiu que muitos dos programas permitem a recolha de informações sobre as crianças e adolescentes, incluindo a sua identidade, localização, familiares e amigos, comportamento durante a aula, e tipo de dispositivo utilizado.

A grande maioria dos programas envia diretamente ou concede acesso dados pessoais de crianças e adolescentes a outras entidades, nomeadamente empresas que usam essa informação para produzir anúncios publicitários personalizados, incluindo a rede social Facebook, sublinhou a HRW.

As crianças, os pais e os professores foram praticamente mantidos às escuras sobre as práticas de monitorização de dados que descobrimos nas salas de aula ‘online’ das crianças“, disse Hye Jung Han.

MAIS: Angola e Moçambique reforçam cooperação entre as instituições de ensino superior

Ao entenderem como essas ferramentas de aprendizagem à distância lidam com a privacidade dos seus filhos, as pessoas podem, de forma mais efetiva, exigir proteção para as crianças ‘online’“, acrescentou a investigadora sobre direitos da criança e tecnologia da HRW.

Além de não verificarem se a tecnologia de ensino de distância que recomendaram durante a pandemia era segura, 39 governos criaram eles próprios programas que colocam em risco os dados pessoais das crianças, referiu o relatório.

Foi o caso do Centro de Mídias da Educação de São Paulo e do Estude em Casa, desenvolvido pelo estado brasileiro de Minas Gerais.

A HRW sublinhou que a maioria dos programas ou não permitia que os estudantes se recusassem a partilhar os seus dados ou monitorizava a informação de forma secreta, sem o conhecimento ou consentimento da criança ou da sua família.

As crianças não são produtos“, disse Hye Jung Han. “Os governos devem adotar e aplicar leis modernas de proteção de dados infantis para impedir a vigilância de crianças por agentes que não defendem os melhores interesses das crianças,” acrescentou.

FILDA 2022: Evento adiado para 16 à 20 de Julho

A edição de 2022 da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que devia começar hoje(12) até ao dia 16, na Zona Económica Especial (ZEE), foi adiada para 16 à 20 do corrente mês, de acordo com um comunicado do Ministério da Economia e Planeamento (MEP).

Segundo a nota oficial daquela instituição pública, esse adiamento da principal feira económica de Angola deve-se ao período de Luto Nacional que o país observa até a próxima sexta-feira devido o passamento físico do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

MAIS: Empresas portuguesas em destaque na 37° da FILDA, que vai abordar Tecnologias Disruptivas

Essa edição de 2022 terá como tema “Tecnologias Disruptivas como Factor de Desenvolvimento Económico“, tendo o objectivo de proporcionar condiçóes especiais para atrair jovens empreendedores nacionais interessados em conhecer outros mercados, bem como alavancar negócios e comercializar produtos, por intermédio de uma redução de até 70% para a participação das startups.

A edição desse ano ainda vai contar com um seminários de formação e capacitação de jovens empreendedores no domínio da inovação e tecnologias de informação, na sua agenda do evento, que vai ser denominado Angola Startup Summit 2022, que para Dalva Ringote, Secretária de Estado para a Economia, é “uma oportunidade de negócios, partilha de visões e estratégias empresariais”.

Autenticação em duas etapas continua a ser vista como “secundária” em muitas empresas

A segurança digital é bastante importante, não apenas para utilizadores individuais, mas também para as empresas. As práticas que são realizadas dentro da empresa ditam, em muitos casos, a segurança da mesma.

Uma das formas de garantir um pouco mais de segurança encontra-se sobre a ativação de sistemas de autenticação em duas etapas, algo que nos dias de hoje é considerado fundamental. No entanto, ainda existem muitas entidades que parecem ignorar esta regra básica de segurança – ou pelo menos a ideia de implementar a mesma como uma tarefa de segurança para com os funcionários.

De acordo com um estudo realizado pela Cyber Readiness Institute (CRI), uma grande parte dos pequenos negócios ainda se encontram a basear a sua segurança digital apenas em nomes de utilizador e emails, desvalorizando a implementação de autenticação em duas etapas.

No estudo, quase metade das empresas que foram entrevistadas afirmam que não possuem regras relativamente à autenticação em duas etapas, e que a maioria não implementa as mesmas nas suas contas digitais. Do estudo, 46% afirmam integrar a funcionalidade como uma ferramenta adicional de segurança.

MAIS: Ataques de ransomware as instituições de saúde aumentaram 94%, mostra estudo

Dos 54% das empresas que indicam não usar autenticação em duas etapas, cerca de 47% das mesmas indicam que não usam a funcionalidade por não saberem como a ativar e usar, ou porque não encontram vantagens no uso desta funcionalidade para proteger as contas.

Além disso, mesmo nas empresas que afirmam reconhecerem a existência da autenticação em duas etapas, apenas uma pequena parte exige o uso das mesmas como algo fundamental para a segurança digital dos funcionários.

A autenticação em duas etapas tem vindo a ser, cada vez mais, um ponto fundamental de segurança para os utilizadores e empresas em geral. Esta permite adicionar uma etapa adicional de segurança nas contas digitais que, embora não seja perfeita, protege as contas caso as senhas sejam de alguma forma comprometidas.