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Quinta-feira, Dezembro 25, 2025
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Administração pública angolana necessita de uma transformação e adaptação digital

A administração pública angolana necessita urgentemente de uma transformação e adaptação digital permanente, tendo como base os desafios de eficiência, segundo o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida.

O Governante que na Conferência Internacional sobre a Transição Digital na Administração Pública, nessa semana, disse que a transição digital da administração pública angolana é um dos desafios do Estado para a melhoria da prestação de serviços públicos.

Para Adão de Almeida, a transição da administração pública tradicional e convencional, caracterizada pela presença física do utente no serviço público e pela  burocracia do papel, para a  digital é incontornável e inadiável. O diagnóstico da Administração Pública angolana e a percepção que os cidadãos têm da eficiência administrativa reforçam a necessidade da Reforma do Estado e, em particular, a adopção e implementação de uma agenda da transição digital para o sector.

Ao discursar no evento, o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, frisou que, independentemente da construção ideológica do modelo de Estado mais ou menos liberal, a generalidade das Nações enfrentam o desafio de responder à demanda dos cidadãos por mais e melhores serviços públicos. Adão de Almeida acrescentou que  uma procura por serviços públicos crescente, permanente e infinitiva  deve ser respondida  com uma apresentação de soluções.

Mais do que elaborações ideológicas, dogmas e prisões a padrões, a Administração Pública precisa de ambição, audácia e pragmatismo, sob pena de a sua relação com o cidadão se transformar numa desilusão endémica“, disse.

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O dirigente finalizou que a história do Estado e da sua  relação  com o cidadão é  marcada  por  uma  permanente  conexão entre prestação de serviço e demanda de serviço, entre a capacidade de prestar e exigir a prestação.

Referiu que ao longo do período o relacionamento entre o estado e o cidadão é  marcada por desilusão,  em relação ao serviço prestado pelo estado, factores que se tem tornado  o principal móbil para a necessidade permanente de reformar o estado e buscar  novas soluções.

Namibe. Ensino especial quer acesso aos espaços tecnológicos

A provincia do Namibe precisa de mais oportunidades para os alunos do ensino especial na no acesso aos espaços tecnológicos, bem como físicos, segundo a vice-governadora para o sector político, económico e social, Carla Maisa Tavares.

Carla Maisa que falava durante a abertura da 4ª Conferência de Boas Prátias da Educação Inclusiva do I ciclo, sobre o tema “Todos Unidos por uma Educação Inclusiva”, disse que os alunos daquela provincia devem ter oportunidades que os ajude na formação académica e no quotidiano, nomeadamente acesso aos espaços tecnológicos, devendo toda a sociedade comprometer-se com a eliminação de barreiras que dificultem o seu desenvolvimento.

Por isso, a vice-governadora atesta em uma educação inclusiva, de modo a estar alinhada à agenda 2030 de desenvolvimento sustentável da organização das Nações Unidas, que assegura a educação inclusiva, equitativa e a promoção de oportunidades de aprendizagens para todos.

O evento que hoje começa é o ultimo do I ciclo de conferências iniciadas em Janeiro, na cidade de Caxito, com intuito de socializar e partilhar as boas práticas inclusivas existentes em cada província, facilitando assim a partilha de directrizes da política nacional da educação especial”, disse Carla Maisa Tavares.

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Ainda no seu discurso, Maisa Tavares defendeu a implementação de escolas regulares, aquelas que lutam para eliminar as barreiras que dificultam o acesso e que compreendem a inclusão como necessidade social.

De informar que no evento “Todos Unidos por uma Educação Inclusiva” estiveram em debate temas como o Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação Especial e Inclusiva, directrizes dos serviços de apoio à educação especial e inclusiva, regulamentos, partilha de boas práticas, plano Nacional de leitura, entre outros.

Twitter: Elon Musk quer mais informações sobre os utilizadores da plataforma

O empresário Elon Musk decidiu requisitar novamente ao Twitter mais dados e informações sobre os utilizadores da rede social, procurando saber mais sobre o número de ‘bots’ presentes na plataforma.

De acordo com o Business Insider, os advogados de Musk terão submetido um pedido ao Twitter onde indicaram que os dados providenciados eram insuficientes. A empresa tecnológica terá, por sua vez, aceitado fornecer mais dados sobre os utilizadores da plataforma.

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Acredita-se que o objetivo de Musk em requisitar mais informações sobre os utilizadores está relacionado com o desejo de tentar renegociar o valor da compra do Twitter.

Startup Easy Casas vencedora da 1° fase do programa LISPA Boost

A startup Easy Casas foi a grande vencedora da 1° fase do LISPA Boost, um programa de pré-aceleração composto por 3 fases ao longo de 3 meses, promovido pelo Banco Nacional de Angola (BNA) em parceria com o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), e organizado pelo Acelera Angola, que ocorreu no último dia 26 de Maio.

Em entrevista exclusiva ao programa, os “founders” da startup informaram que a Easy Casas é um “projecto tecnológico que tem como objectivo primordial dar dignidade e colocar uma chave na mão de cada angolano“, a partir do slogan ‘Construindo sonhos’.

Para a dupla de empreendedores, destacaram as grandes valências de participar em um programa de mentoria ou aceleração de negócios, como o LISPA Boost, onde a partir dele conseguiram consciencializar-se sobre a importância que é ter mentorias de pessoas que têm experiência na área do empreendedorismo digital, principalmente no mercado angolano, para “nos direcionar sobre os passos que devemos dar, para então podermos passar para uma próxima fase e não ficar sempre no mesmo nível“.

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Nessa primeira fase do programa, Easy Casas reforça também os benefícios que as startups nacionais têm ao participar nesses programas de mentoria, visto que sem eles “nós estaríamos um pouco à deriva, com estas sessões estamos a ser direcionados para aquilo que é realmente o nosso objectivo, que é construir casas e oferecê-las ou proporcioná-as para as famílias angolanas“, sem esquecer de falar da importância dos workshops, que “foram muito importantes, transmitiram-nos muitos conhecimentos que nos permitiram perceber como tem sido a nossa jornada com os clientes, onde concluímos que não estávamos a dar a devida atenção. Conseguimos trabalhar nisso graças a estas mentorias e workshops, e foi possível melhorar a relação com os nossos clientes“, finalizaram.

De informar que nessa edição do LISPA Boost estiveram a participar 11 “founders”, todos nacionais, com ideias de negócio para diferentes sectores do mercado nacional – desde edutech a software B2B – onde apresentaram e defenderam, em 5 minutos, a sua ideia perante um diversificado quadro de júri. Após a defesa de todos os empreendedores, o júri avaliou e nomeou a startup Easy Casas como vencedora, que foi premiada com 250k kz (duzentos e cinquenta mil kwanzas).

Mark Zuckerberg espera que o metaverso renda milhares de milhões de dólares até 2030

Meta está a apostar “em força” no metaverso e, desde que anunciou o seu rebranding, em outubro de 2021, tem vindo a apresentar os seus planos para tornar este mundo virtual no ponto central do seu negócio. Recentemente, Mark Zuckerberg deu a conhecer novas previsões em relação ao projeto da sua empresa.

Numa entrevista à CNBC, o CEO da Meta revelou que espera ter milhares de milhões de utilizadores no metaverso, com cada um a gastar centenas de dólares todos os anos em variados produtos virtuais da empresa.

De acordo com o responsável, a estratégia da Meta vai passar por desenvolver os seus serviços ao longo do tempo, oferecendo-os ao maior número de pessoas possível, apontando para um ou dois milhares de milhões de utilizadores.

O METAVERSO SERÁ UMA PARTE SIGNIFICANTE DO NOSSO NEGÓCIO AO LONGO DOS PRÓXIMOS ANOS E TAMBÉM DA SEGUNDA METADE DESTA DÉCADA”, REALÇOU MARK ZUCKERBERG.

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O responsável deu também a entender que a Meta poderá desenvolver um sistema operativo próprio, concebido para unir todas as plataformas e equipamentos utilizados para aceder ao seu metaverso.

Creio que, a longo prazo, vamos precisar deste nível de integração entre hardware, software e um sistema operativo para cumprir o que pretendemos construir”, detalhou o CEO da Meta.

Apesar das expetativas de Mark Zuckerberg, recorde-se, de acordo com os últimos resultados financeiros da Meta, o Reality Labs, o departamento especializado em realidade aumentada e virtual e considerado como uma das áreas mais importantes para o desenvolvimento do seu metaverso, trouxe apenas 2,3 mil milhões de dólares em receitas no último trimestre de 2021

Líder da Netflix confirma lançamento de subscrição com anúncios

O co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, afirmou em entrevista ao The Hollywood Reporter que a empresa planeia, de facto, lançar uma subscrição com um preço mais barato e anúncios integrados.

Deixámos na mesa um grande segmento de clientes, que são as pessoas que dizem: ‘A Netflix é muito cara mim e eu não me importo com anúncios, afirmou Sarandos durante a entrevista no Cannes Lions. Vamos adicionar um plano com anúncios para as pessoas que dizem: ‘Quero um preço mais baixo e verei anúncios’”.

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Acredita-se que a Netflix lançará este novo modelo de subscrição no final de 2022 mas, por enquanto, a empresa não partilhou detalhes sobre os seus planos neste departamento.

Entretanto, os rumores indicam que a Netflix tem tido reuniões com potenciais parceiros para adicionar estes anúncios ao seu serviço, com a Google a ser alegadamente uma dessas empresas.

Aquisição de microcréditos via Mobile Money será o “salto” dos serviços financeiros nacionais

A disponibilidade de aquisição de microcréditos através dos serviços de Mobile Money serão o próximo “salto” dos serviços financeiros, de acordo com o Pedro Castro e Silva, administrador do Banco Nacional de Angola (BNA).

O gestor que falava na décima terceira edição do “Tech Trends“, promovido pela consultora internacional Deloitte, disse que o caminho para literacia digital nacional é conceder microcréditos via serviços Mobile Money.

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Ainda na sua abordagem e tendo como base os dados do BNA, Pedro Castro e Silva disse que fora os bancos que têm licenças gerais, são pouco mais de sete as instituições e/ou Aplicações de Mobile Money licenciadas pelo banco central, dentre as quais, Unitel Money, e-kwanza, Pay pay, Guita, as quais o BNA dá o suporte necessário para a estrutura do negócio e por vezes na relação com investidores, mas acabam por estar obrigadas a usar todo o universo de dados e de protecção de um banco, que “pode ser visto como banco custodia”, referiu.

O evento serviu ainda para revelar-se que Angola conta actualmente com mais de 1 milhão de contas Mobile Money, em detrimento dos 5 milhões de pessoas que têm pelo menos uma bancária.

Namibe. Huawei reabilitará sala de informática da escola Welwitchia Mirabilis

A multinacional tecnológica Huawei vai reabilitar a sala de informática na escola Welwitschia Mirabilis, na provincia do Namibe, tendo como base um contrato feito com o Gabinete da Primeira Dama de Angola.

Segundo o que foi revelado aos jornalistas, o contracto que foi assinado pela Directora do Gabinete da Priemira Dama, Dra. Ana Aleixo Fernandes e o Vice-CEO da Huawei Angola, Wu Kui, enquadra-se nos direitos sociais da empresa chinesa em apoiar projectos de carácter social e de desenvolvimento comunitário, bem como a concessão de bolsas de estudo internas e formação na área das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação), principalmente para as jovens mulheres angolanas.

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A reabilitação da sala de informática da escola Welwitschia Mirabilis terá duração de 2 meses, permitindo assim que os alunos do próximo ano académico, 2022/23, possam usufruir das habilidades tecnológicas do espaço.

De informa ainda que Huawei vai fornecer também computadores de mesa, routeador, switchs, servidores, projectores, cabinet, ar-condicionando e mesas na sala de informática da escola.

Governo.ao: Agenda de Transição Digital vai reduzir o tempo e os custos do cidadão

Terminou ontem(24) a Conferência Internacional sobre a Transição Digital na Administração Pública, evento esse que serviu como um espaço de auscultação, tendo em conta a Elaboração da Agenda de Transição Digital (ATD).

A conferência serviu como espaço de auscultação, identificação de problemas, abordagens, estudos de soluções e colecta de contribuições, para que, em sede de processo de elaboração da Agenda, se tenha em conta a opinião de especialistas nacionais e internacionais, de acordo com a realidade angolana“, disse Meik Afonso, director do Instituto de Modernização Administrativa (IMA).

Segundo o revelado, a ATD vem assim para vai alterar a cadeia de valores e a interoperabilidade, que, no entender do director Meik Afonso, fará com que o ponto de partida (a Administração Pública) deixe de ser o serviço que prestamos e passe a ser a necessidade do utente.

A grande promoção da cadeia de valores é a seguinte questão: o que é que o utente necessita? Compreendendo isso, estaremos em condições de criar serviços com os utentes e para os utentes, e não criar serviços e projectos com uma matriz interna”, frisou.

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Com a ATD, espera-se que o Governo Angolano Executivo reduza o tempo e o custo ao cidadão, prestando somente o serviço que se considere necessário, agregue valor e, acima de tudo, assegure que o cidadão encontre um serviço seguro e coeso.

Ainda para o Director do IMA, a Agenda de Transição Digital vai ser interpretada não como mero exercício de cosmética política e tecnocrata, mas sobretudo como uma verdadeira necessidade, assente em dois aspectos: o primeiro, tem a ver com a experiência que os outros países, que tomaram a vanguarda nesse caminho, conseguiram obter em termos de resultado.

Isto significa o arrumar da confusão, mas no bom sentido, o que deve facilitar a gestão a todos os níveis, uma vez que estamos a falar de algo que vai trazer suavidade e simplicidade na operacionalização, e que determina definitivamente um caminho”.

A segunda razão, é que o estágio das reformas em curso, a necessidade de se melhorar a despesa pública, de realização de investimentos públicos com qualificação para produzir resultados, “leva-nos à necessidade de se medir a tempo e hora, se o caminho que estamos a trilhar é o que perspectivamos, e o que precisamos melhorar”, acrescentou Meik Afonso.

Sendo assim, estes dois aspectos, associados ao movimento social que vamos tendo, continuou, são de extrema importância.

É o utente 4.0, que entende que precisa de agendamento, e não tem de acordar as 4 da manhã para enfrentar uma fila e um sistema que não sabemos se está mesmo aí ou se foi embora“, enfatizou o responsável, tendo argumentado que tudo isto nos leva a dar esse passo, por reconhecermos ser preciso “apressar o nosso passo”.

De informar ainda que no evento foram distribuídos inquéritos on-line que vão seguir para follow-up para todos que não tiverem a oportunidade de  participar fisicamente da Conferência. Deste modo, várias pessoas terão a oportunidade de submeter as contribuições e preocupação diária, para que seja um processo que conte, também, com a participação e controlo social.

Android e iPhone invadidos por ‘spyware’ italiano, avisa Google

Um relatório partilhado pela Google indica que as ferramentas de ‘hacking’ de uma empresa italiana – a RCS Lab – foram usadas para invadir telemóveis Android e também iPhones da Apple.

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Segundo a Reuters, estas ferramentas foram desenvolvidas com o objetivo de espiar as mensagens privadas e os contactos dos alvos. Os ‘ataques’ terão tido lugar sobretudo em Itália e no Cazaquistão e, avaliando pelo site da RCS Lab, parece que algumas forças de autoridade da Europa são clientes desta empresa.

Estes vendedores estão a permitir a proliferação de ferramentas perigosas de ‘hacking’ e a armar governos que não seriam capazes de desenvolverem eles próprios estas capacidades, pode ler-se no relatório da Google.

Entretanto, a RCS Lab afirmou à publicação norte-americana que não participa em nenhuma atividade conduzida por clientes relevantes, condenando ainda qualquer abuso dos produtos que desenvolve.