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Sexta-feira, Dezembro 19, 2025
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Project Kuiper: Amazon fecha novas parcerias para 83 lançamentos de satélites de Internet

A Amazon fechou parcerias com a Arianespace, a United Launch Alliance e com a Blue Origin para 83 lançamentos ao longo de um período de cinco anos, o que permitirá enviar para o Espaço a maioria dos 3.236 satélites da sua constelação.

Através do Project Kuiper, a Amazon prevê colocar em órbita mais de três mil satélites de Internet. A empresa já tinha revelado que planeava vai lançar os seus dois primeiros protótipos de satélites no último trimestre de 2022 e, agora, dá a conhecer que firmou novas parcerias para o lançamento dos seus satélites.

De acordo com a gigante tecnológica, foram fechadas parcerias com a Arianespace, a United Launch Alliance (ULA) e também com a Blue Origin para 83 lançamentos ao longo de um período de cinco anos, o que permitirá enviar para o Espaço a maioria dos 3.236 satélites da sua constelação.

A Amazon detalha que a ULA será responsável por um total de 47 lançamentos com os foguetões Vulcan Centaur e Atlas V. O foguetão Ariane 6 da Arianespace levará satélites para o Espaço ao longo de 18 lançamentos e a Blue Origin, com o foguetão New Glenn, será responsável por 12 lançamentos. Para já, ainda não são conhecidas datas para o envio dos satélites para órbita.

Se tudo correr como planeado, a Amazon lançará os protótipos KuiperSat-1 e KuiperSat-2 para o Espaço à “boleia” do foguetão RS1 da ABL Space Systems no final deste ano. Os protótipos vão permitir à empresa a testar os sistemas e redes de comunicação que serão usados na versão final dos equipamentos.

Os protótipos KuiperSat-1 e KuiperSat-2 incluem grande parte da tecnologia que fará parte da versão final dos satélites do Project Kuiper, como o próprio design, antenas, sistemas e modems.

Segundo a empresa, os protótipos foram concebidos para saírem da sua órbita assim que a missão terminar e serão tomadas medidas adicionais para evitar e mitigar o risco de detritos orbitais.

A Amazon comprometeu-se também a em colaboração com astrónomos e outras entidades do setor para reduzir a visibilidade da constelação de satélites e um dos protótipos incluirá um escudo solar para ajudar os especialistas a perceber se esta é uma forma eficaz de mitigar o problema.

Visa abre o seu primeiro estúdio de inovação africano no Quénia

A empresa Visa, líder mundial em pagamentos digitais, abriu nesta quarta-feira (06/04) um novo Estúdio de Inovação em Nairobi, no Quénia. O estúdio é o seu primeiro site dedicado à inovação na África Subsaariana (SSA).

De acordo com um comunicado de imprensa, esta instalação servirá a região da África Subsariana e junta-se a uma rede de centros de inovação operados pela Visa desde 2016, em cidades como Dubai, Singapura e São Francisco.

A instalação foi projectada para replicar o sucesso do principal centro de inovação da Visa, o One Market em San Francisco, e fornecer aos parceiros da Visa acesso a ferramentas que lhes permitem fortalecer as suas capacidades no desenvolvimento de novas soluções.

A África Subsaariana é uma região de rápido crescimento com uma população experiente em tecnologia. À medida que continuamos a aumentar a adoção de pagamentos digitais na região, a nossa aspiração é aprofundar a nossa colaboração com clientes e parceiros no desenvolvimento de soluções projectadas em torno das necessidades exclusivas de África, disse Aida Diarra, vice-presidente sênior e chefe da Visa na região subsaariana-África.

Estamos confiantes de que o estúdio de inovação continuará esse legado e consolidará a posição da África Subsaariana como líder na criação de soluções prontas para lidar com os nossos desafios mais prementes como região”, acrescentou Diarra.

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As empresas na África Subsaariana têm liderado a introdução de novos métodos de pagamento e recebimento, aproveitando tecnologias inovadoras, diz a Visa. Ideias para expandir o crescimento de áreas de pagamento emergentes, como Tap to Phone e Pay on Delivery, serão exploradas no Innovation Studio juntamente com o desenvolvimento contínuo de soluções de pagamento mais inteligentes de ponta que alavancam blockchain, Internet das Coisas, Realidade Virtual e biometria.

O estúdio ajudará clientes e parceiros da Visa de todo o continente a ampliar as suas ofertas de serviços. Por meio de uma abordagem centrada no ser humano, o ambiente imersivo do estúdio também fornecerá aos clientes e parceiros ferramentas para superar alguns dos seus maiores desafios de negócios, ao mesmo tempo em que descobre novos caminhos comerciais de oportunidades.

Várias empresas da África Subsaariana já aproveitaram as capacidades do centro de inovação da Visa, incluindo Paga, que colaborou com a Visa para co-criar uma plataforma que oferece ferramentas para pequenas empresas; e Safaricom em uma solução para permitir que 24 milhões de usuários M-PESA realizem transações em estabelecimentos comerciais Visa e 150.000 comerciantes M-PESA aceitem pagamentos com cartão Visa.

O estúdio foi inaugurado oficialmente pelo Governador do Banco Central do Quénia, Dr. Patrick Njoroge, em um evento que contou com a presença de bancos líderes, empresas de tecnologia financeira e especialistas em inovação de toda a África Subsaariana.

Open Banking começa a ganhar espaço em Angola mesmo sem regulamentação

Nos últimos tempos, o serviço de Open Banking começa a ganhar espaço em Angola, com a entrada em cena de fintechs especializadas nessa funcionalidade para o sector empresarial e contabilístico, mesmo sem ainda uma regulação especializada para isso, contrariando o grande desafio para alcançar o objectivo de fazer esta tendência, como já acontece em todo mundo.

Esses foi uma das principais conclusões tiradas do evento Banking e Open Finance, realizado na capital do país, Luanda, no último dia 31 de Março, onde serviu também para debater as grandes vantagens deste sistema no ecosistema empresarial angolano.

Organizado pela consultora KPMG, bem como pela nBanks e Zenski, a reunião zelou pela nova Lei do Sistema de Pagamentos(Lei 40/20 de 16 de Dezembro de 2020), reforçando que é urgente a criação de um quadro regulatório, de modo a permitir pagamentos através destas fintechs, bem como a abertura de dados bancários e financeiros, permitindo assim que startups nacionais  criem instrumentos de competição no mercado.

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Para Orlando Costa, CEO da nBanks, o objectivo do Open Banking passa por “contribuir positivamente para um maior conhecimento desta nova tendência tecnológica que está a reforçar pilares importantes como a confiança, transparência e segurança do sector financeiro, com impacto significativo no tecido empresarial e consumidores“.

De informar que o Open Banking é um conjunto de regras e tecnologias que permite o compartilhamento de dados financeiros de clientes entre instituições financeiras e de pagamentos por meio da abertura e integração de seus respectivos sistemas. A premissa básica do Open Banking é o consentimento e sua lógica de funcionamento é bem simples: o cliente é dono dos seus dados financeiros e poderá escolher quando e com quais empresas vai compartilhá-los. Esse compartilhamento de informações ocorrerá de maneira transparente, sempre mediante autorização prévia, e o próprio usuário vai definir as permissões de acesso por meio dos aplicativos já existentes das instituições financeiras.

Africell garante “dinamizar” e “preços acessíveis” nos seus serviços em Angola

A africell, que iniciou no dia de ontem os seus serviços oficiais como a quarta operadora móvel em Angola, promete “dinamizar” o sector das telecomunicações e “preços acessíveis”, bem como chamadas gratuitas a novos clientes dentro da sua rede.

Essa informação foi prestada pelo Director-Executivo da Africell, Gonçalo Farias, na cerimónia oficial de arranque, salientando ainda que os clientes poderão usufruir da rede 4G da empresa, com pacotes de dados até metadde dos preços, com 1GB de dados no valor de 750 kwanzas.

Nesta fase de lançamento, as chamadas dentro da rede Africell são grauitas, as chamadas para outras redes têm um custo de 12 kwanzas e associamos também a esses tarifários produtos com baixos custos e teremos também telemóveis“, disse o Gestor.

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Gonçalo Farias revelou que a companhia investiu mais de 150 milhões de dólares, para o início dos serviços em território nacional, e que a Africell tem uma política de expansão bastante ampla, que não passa exclusivamente pela instalação de lojas tradicionais.

As lojas sáo muito mais um centro de representação de marca e dos valores da companhia, temos não só lojas, temos quiosques exteriores, quiosques interiores, centros de acolhimentos de clientes“, reforçou o Director-Executivo.

Até ao final da semana, a Africell espera instalar 120 pontos de atendimento aos clientes com brigadas móveis para apoiar as acções de activação da marca.

Moçambique: Lançada plataforma de gestão dos resíduos sólidos

Uma plataforma de gestão de resíduos sólidos que visa estabelecer uma interacção entre o Conselho Municipal da Beira(CMB) e os seus municípes foi lançada recentemente em Moçambique, em uma fase experimental no contexto da implementação da Monitoria Participativa (MOPA).

Segundo Manuel Joaquim, Vereador para a área de Gestão Urbana e Equipamentos, falando aos jornalistas, disse que através do código *311# e a partir de qualquer operadora de telefonia móvel em Moçambique, o municípe poderá activar um menu totalmente interactivo, onde é só indicar a sua localização e apresentar o tipo de constragimentos que estiver a enfrentar sobre a gestão de lixo.

Caso um cidadão veja lixo fora do contentor ou um contentor a arder poderá seguir as instruções através do código e informar aos operadores permanentes sobre a situação. Logo a seguir, o municípe que tiver feito a denúncia receberá um relatório a indicar se o problema já foi ou não resolvido“, disse Manuel Joaquim.

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Com o codinome de Vilas Inovadoras e Participativas (VIP-MOZ), essa plataforma é promovida pelo CMB por intermédio da Vereação de Gestão Urbana e Equipamentos em parceria com a Organização não-Governamental – Consórcio Associações com Moçambique, patrocinadas pela Agência Belga de Desenvolviemnto (ENABEL).

O Vereador disse ainda que esse projecto tem a durabilidade de um ano e tem como plano de fundo aumentar a recolha de resíduos sólidos na urbe, principalmente nas áereas de difícil acesso.

Manuel Joaquim manifestou também a sua convicção que a implementação do Vilas Inovadoras e Participativas (VIP-MOZ) vai melhorar o saneamento do meio e reduzir o impacto ambiental negativo em prol de uma urbanização sustentável e resiliente, explicando ainda que deseja que os moçambicanos sejam parte da solução, porque será seu dever, sempre que depararem com um problema, usar a plataforma para reportar, e desse modo, com a informação, o Conselho Municipal intervir na situação.

Ruanda inaugura o primeiro centro da Quarta Revolução Industrial de África

O governo do Ruanda anunciou o lançamento do Centro da Quarta Revolução Industrial (C4IR), o primeiro do gênero a ser formalmente lançado em África, segundo Borge Brende, presidente do Fórum Econômico Mundial (WEF), que falou no lançamento do centro. O WEF fez parceria com o governo ruandês para lançar o C4IR em Kigali.

De acordo com a Ministra da Tecnologia da Informação, Comunicação e Inovação do Ruanda, Paula Ingabire, o lançamento do C4IR deve-se à rápida inovação testemunhada em África durante o auge da pandemia de COVID-19 nos últimos dois anos, bem como a chegada da Quarta Revolução Industrial, um movimento que tomou o continente de assalto.

…há uma crescente urgência em desenvolver capacidades digitais e tecnológicas para construir sistemas mais resilientes para uma sociedade mais saudável e uma economia mais sustentável, disse Ingabire.

Ruanda “vai trabalhar com as partes interessadas em todo o mundo para projectar e pilotar as novas abordagens para a governança de tecnologia que promovam a inovação de maneira inclusiva e responsável”, de acordo com o site do WEF.

Os novos projectos a serem conduzidos no C4IR incluem a formulação e análise das leis e políticas do país sobre inteligência artificial e proteção de dados pessoais e privacidade.

O lançamento deste centro é viabilizado pelos investimentos que nós, como país, temos feito em ciência e tecnologia. Espero que o centro se baseie nisso, tornando a Quarta Revolução Industrial uma força equalizadora e contribuir com soluções para alguns dos desafios mais urgentes de hoje. Estamos muito felizes em ter o Fórum Econômico Mundial como parceiro neste e em outros empreendimentos cruciais”, disse o presidente de Ruanda, Paul Kagame, durante o lançamento do C4IR.

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Ele acrescentou que o lançamento do centro foi uma evidência de quão longe o país avançou nos campos da ciência e tecnologia quase 30 anos depois que o infame genocídio de motivação étnica tomou conta do país na década de 1990.

Este é o primeiro centro a ser lançado formalmente em África. Isso diz muito sobre a liderança no país quando se trata de dar um salto e ser visionário quando se trata de novas tecnologias”, disse o presidente do WEF, Brende.

Acho que este Centro para a Quarta Revolução Industrial Ruanda desempenhará um papel importante para atender à proporção do Ruanda se tornar um país de renda média alta até 2035. O centro, será um facilitador fundamental do objectivo do país de se tornar uma sociedade ainda mais próspera”.

Chegou a hora de África se colocar no centro de uma nova revolução tecnológica. Nosso continente tem uma vantagem competitiva única que decorre de um inegável espírito empreendedor que está embutido nas nossas jovens gerações – que é a capacidade de inovar por necessidade”, acrescentou Ingabire.

Governo defende a expansão da Academia do Empreendedor nas demais provincias

O Governo Angolano defende a expansão da Academia do Empreendedor pelas restantes provinciais, de modo que mais jovens nacionais beneficiem das formações ministradas por instituições do género.

Essa tese veio do Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, durante a visita que efectuou às instalações da Academia do Empreendedor, localizada no Distrito Urbano do Benfica, município do Talatona, no último mês, onde se inteirou sobre o grau de funcionamento, bem como dos resultados até agora alcançados da Academia, desde a inauguração, em Abril do ano passado.

Bornito de Sousa informou ainda que o Executivo nacional tem estado a defender e a promover o empreendedorismo e a capacitação dos jovens, para que, a partir de cada nível que terminem, possam desempenhar, já, alguma actividade útil.

A formação nas áreas das Tecnologias, das Ciências Exactas, por um lado, a formação nas áreas do empreendedorismo e, num sentido mais lato, a formação profissional e a capacitação dos jovens, para poderem fazer alguma coisa, é exactamente o que estamos a ver aqui neste empreendimento”, disse Bornito de Sousa.

Segundo ainda o Vice-Presidente, já está claro para todos os jovens, hoje, que nenhum Estado, independentemente do país, está capacitado para absorver todos os jovens e adolescentes.

Ficámos, igualmente, satisfeitos por constatar que há uma participação significativa de mulheres, que constituem, aliás, a maioria dos formandos neste centro”, frisou, onde felicitou as mulheres por ocasião do 2 de Março.

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Nessa mesma visita o Vice-Presidente da República testemunhou a assinatura do protocolo de parceria entre a Academia do Empreendedor de Luanda e a Associação de Promoção, Desenvolvimento, Prosperidade e Tecnologia, cujo objectivo é de identificar mecanismos que possam contribuir para a formação e a potenciação académica de crianças e jovens com elevada capacidade de aprendizagem e empreendedorismo.

Saudou também o voluntariado virado para este tipo de acções de formação e de responsabilidade social, tendo destacado que iniciativas do género desenvolvidas, sobretudo, por empresas, podem desempenhar um papel significativo na formação e capacitação de jovens e adolescentes.

De informar que a Academia do Empreendedor de Luanda é um centro vocacionado para a formação profissional de adolescentes e jovens no domínio das habilidades de criação e desenvolvimento de negócios, bem como a capacitação técnica e deontológica, a fim de fomentar o emprego e o auto-emprego.

Desde a entrada em funcionamento, em Abril do ano passado, a Academia realizou diversas formações em Pastelaria e Culinária, Decoração, mesa e bar, cabeleireiro, corte e costura, desenvolvimento de software e montagem de antenas parabólicas, plano e gestão de micro e pequenos negócios, tendo formado 219 empreendedores, dos quais 60 por cento de jovens mulheres e 89 por cento com idade compreendida até 30 anos.

A Academia está aberta ao público e os requisitos de adesão são, essencialmente, 8ª classe concluída e ter entre 14 e 15 anos, no mínimo. De forma excepcional, a instituição recebe alguns formandos fora deste âmbito, desde que apresentem condições e capacidade para formarem as ideias em negócios.

Os erros de cibersegurança mais comuns em startups

Na Internet há mais de um milhão de dicas de como manter uma startup à tona. Como regra geral, os responsáveis pelas dicas destacam problemas no planejamento de negócios, estratégia de marketing, atração de investimentos adicionais, etc., mas o problema de desenvolver um sistema sólido de cibersegurança raramente é discutido.

No entanto, a falta de compreensão das ameaças pode impactar de forma negativa um negócio potencialmente bem-sucedido para uma startup. Portanto, hoje vamos falar sobre  os erros de cibersegurança mais comuns e, mais importante, como evitá-los.

  • A fonte do problema

Esta pode ser a história de qualquer startup: você tem uma ideia brilhante com um amigo, discute com o seu círculo mais próximo e monta um grupo de entusiastas para formar a sua equipa ideal. Pelo menos, foi assim que as histórias do Airbnb, Pinterest, Twitter, Uber e muitos outros projectos hoje famosos começaram.

No entanto, os problemas surgem quando a startup passa de uma ideia inicial para desenvolver fluxos de trabalho reais e contratar funcionários adicionais. É aqui que o pequeno grupo de pessoas com mentes semelhantes se fragmenta e se torna uma equipa de estranhos com diferentes visões e experiências de vida. Nesta equipa, é possível que os colaboradores entendam de forma muito diferente quais informações são consideradas confidenciais e como protegê-las.

Por exemplo,  imagine que um funcionário decide escrever a senha de um  serviço online  em um quadro, para que, quando alguém precisar, possa  encontrá-la de forma rápida e fácil.  Depois, outro membro da equipa posta em uma rede social uma selfie no escritório com a descrição “Você escreveria algo confidencial em um quadro onde todos possam vê-lo?”.  Esse tipo de mal-entendido é uma das razões pelas quais as startups podem sofrer problemas de cibersegurança.  Algo que pode ser resolvido apenas com desenvolvimento uma cultura corporativa de segurança cibernética.

Por sua vez, os funcionários das startups  geralmente são pessoas entusiasmadas e aventureiras que se apaixonam pela ideia e que muitas vezes mudam de interesse rapidamente e saem. Além disso, é muito comum que eles dependam de especialistas em informática que tendem a mudar de empresa em empresa por vários anos.

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A combinação desses dois factores pode criar uma alta taxa de rotatividade de pessoal. Nessas condições, é possível que vários erros, especialmente aqueles relacionados à  segurança cibernética, possam se multiplicar facilmente. Portanto, é fácil ignorar uma ameaça cibernética que poderia ser facilmente evitada.

  • Conceder direitos de acessos excessivos

Muitas vezes, quando um funcionário de uma startup precisa de acesso a recursos ou serviços corporativos, ele recebe imediatamente os privilégios de acesso de administrador. A pessoa que partilha esses direitos de acesso muitas vezes acha que é mais fácil conceder acesso a tudo de uma vez, sem entender as reais necessidades de um colaborador específico e as suas responsabilidades, do que ter novos pedidos a cada semana. Mas, quanto mais acesso um funcionário tem, maior a probabilidade de erro. Se você quiser minimizar o número de incidentes, cada participante no fluxo de trabalho deve ter apenas os privilégios de acesso necessários para as suas tarefas.

  • Não imponha regras para sistemas de armazenamento

Em geral, isso não é bom para nenhuma empresa. Mas em uma startup, devido à rotatividade de funcionários acima mencionada, você pode um dia não ser mais capaz de encontrar arquivos de trabalho importantes. As chances são de que estejam em algum lugar, mas é um mistério saber exactamente onde. Um estagiário de desenvolvimento ou marketing pode saber onde eles estavam, mas eles deixaram a empresa e  não contaram a ninguém.

  • Perder senhas e acesso a perfis

Outro problema comum resulta quando as senhas redes sociais corporativas ou outros serviços com pouco uso são perdidas. Um novo funcionário poderia abrir uma conta no Facebook ou LinkedIn para ajudar a promover a empresa sem partilhar as informações de login com outros colaboradores; tornando muitas vezes difícil recuperar o acesso, é melhor dizer adeus às credenciais e é muito provável que você não as receba de volta.

  • Partilhar senhas

Alguns podem pensar que com uma alta taxa de rotatividade de pessoal seria uma boa ideia usar contas compartilhadas. Mas, quanto mais as pessoas sabem sobre uma senha, maior a probabilidade de acabar sendo hackeada devido a phishing, negligência ou propósitos escusos. Além disso, isso complica muito a investigação de um incidente, desde que aconteça. Vamos supor que alguém tenha tido acesso a uma conta; especialistas suspeitam que a senha foi interceptada por malware e querem verificar o computador de um funcionário, mas, claro, todos acessaaram!

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Dicas para evitar ciberameaças em Startups

Para evitar os erros “típicos” que muitas pequenas empresas e startups cometem, tente seguir essas etapas:

  • Ao conceder acesso a recursos ou serviços, você deve seguir o princípio do menor privilégio de acesso. Ou seja, um colaborador deve ter os direitos mínimos de acesso; apenas aqueles necessários para realizar suas tarefas.
  • Você precisa saber exatamente onde as informações importantes da sua startup estão armazenadas e quem tem acesso a elas. Para isso, desenvolva uma série de diretrizes a seguir na contratação de novos funcionários e defina claramente quais contas são necessárias para cada funcionário e que devem ser restritas apenas a determinados cargos.
  • Uma cultura de cibersegurança madura ajuda a prevenir muitas ameaças cibernéticas. Você pode, por exemplo, começar a criar um manual de cibersegurança para os funcionários para que todos estejam no mesmo nível. Este é um bom exemplo para os novos membros da equipa.
  • Todas as senhas devem ser armazenadas em um gerenciador de senhas seguro. Isso ajudará os funcionários a não os esquecer ou perdê-los e também reduzirá a chance de outra pessoa ter acesso às suas contas. Você também deve usar mecanismos de autenticação em duas etapas sempre que possível.
  • Oriente os seus colaboradores a bloquearem o computador quando se afastarem da mesa. Eles devem ter em mente que qualquer estranho poderia entrar no escritório, incluindo entregadores, clientes, subcontratados ou candidatos para vagas.
  • Considere instalar um software antivírus para proteger os dispositivos contra ameaças, Trojans e outros programas maliciosos.

Um dos maiores eventos de tecnologia regressará em 2022

A organização responsável pela maior feira de tecnologia da Alemanha, a IFA, anunciou que o evento voltará a realizar-se presencialmente em 2022.

Recordar que a IFA foi cancelada em 2021 devido à pandemia de Covid-19, pelo que este é um regresso do que é considerado um dos grandes eventos do ano na área tecnológica.

Africell vai operar no mercado angolano com indicativo telefónico 95

A operadora de telefonia móvel Africell vai operar no mercado angolano com indicativo 95, de acordo com as palavras de Luís Mendes, Director de Vendas, falando no evento de lançamento dos serviços da empresa no país, algo que a redacção da MenosFios já tinha adiantado, dando assim mais um passo significativo para a transformação do sector de telecomunicações.

Segundo ainda o gestor, quanto à comercialização dos cartões SIM (chips) e recargas, Luís Mendes informou que amanhã será o ponto de partida para expansão da Africell nos vários pontos do país.

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De informar que a Unitel usa os indicativos 92, 93 e 94, e a Movicel 91 e 99, e a Angola Telecom o indicativo 222.

Esse arranque das operações da Africell vem depois de a empresa ter construindo infraestruturas de forma consistente em Angola, desde que obteve a licença de operação em Fevereiro, incluindo a abertura de um centro de dados em Luanda em Outubro passado. As parcerias com fornecedores de tecnologia locais e internacionais, como Nokia, Oracle e Angola Cables, ajudaram a criar uma rede 5G de alta qualidade que possibilitará produtos e serviços de telecomunicações rápidos, confiáveis ​​e acessíveis. A Africell já investiu mais de USD 100 milhões em Angola, incluindo a construção de infraestruturas físicas, e esta taxa de investimento deverá acelerar.