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Sexta-feira, Dezembro 19, 2025
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LG lança em África a primeira TV OLED Dobrável do mundo

A LG Electronics lançou oficialmente em África a televisão LG OLED Dobrável, que é a primeira neste modelo, do mundo, e que conta com um design sem precedentes.

A LG OLED Dobrável é produzida por encomenda e meticulosamente montada e acabada com detalhes de alta qualidade pelos profissionais de produção mais experientes da empresa tecnológica, onde o detalhe de exclusividade deste novo produto foi elogiado como um triunfo em engenharia e design centrado no usuário. O display OLED flexível de 65 polegadas é criado a partir de uma folha de vidro e possui pixels auto iluminados e controlo de escurecimento independente, e onde o aparelho de TV apresenta vários formatos de exibição diferentes – Full, View, Line View e Zero View – em que a tela ajusta o seu tamanho de acordo com o formato exibido.

 “os usuários da LG Signature OLED R podem gerir outros equipamentos domésticos remotamente, por meio de visualizações de linha, o que permite que a televisão seja parcialmente desenrolada, seleccionando recursos e configurações como relógio, moldura, humor, música e painel inicial”, disse Choong Bae Seok, erente Geral de Entretenimento Doméstico da Divisão de TV da LG Electronics e Operações para África Ocidental.

O display OLED desaparece completamente na visualização zero, permitindo aos usuários desfrutar de música e outro material de áudio por meio do sistema de áudio Dolby Atmos frontal de 4,2 canais. O “R” no nome indica que a TV não é apenas rolável, mas também revolucionária na área do entretenimento doméstico, permitindo a interacção entre uma TV que pode ser escondida ao premir um botão e o ambiente envolvente ”, explicou Bae Seok.

Para a empresa, o  LG OLED Dobrável um “verdadeiro produto de luxo” que reinventa o que a televisão pode ser.

Esta TV exclusiva oferece uma experiência diferenciada e uma nova maneira de pensar sobre o espaço, ao mesmo tempo que confirma mais uma vez a liderança da LG no mercado de TV Premium” refere Choong Bae Seok.

O Executivo ainda acrescenta que a LG Signature OLED R “é uma obra de arte que agradará as pessoas que exigem o melhor e entendem o verdadeiro valor da inovação revolucionária”.

Esta TV não é apenas um feito incrível de engenharia e design centrado no usuário, mas também uma obra de arte que irá actualizar qualquer espaço e complementar qualquer estilo de vida. Desde a caixa de alumínio escovado até à elegante e moderna capa de lã da Kvadrat da Dinamarca, o LG Signature OLED R foi especialmente projectado. Com uma tela OLED flexível e fluida de 65 polegadas que aproveita a auto iluminação e tecnologia de pixel, a LG Signature OLED R possui um controlo de escurecimento individual para produzir qualidade de imagem suprema. Além disso, representa a capacidade incomparável da LG de inovar e criar novas possibilidades que contribuem directamente para os benefícios do consumidor além do hardware avançado”, afirmou o Sr. Seok.

Por outro lado, o Embaixador da Marca LG OLED TV, Richard Mofe Damijo, reafirmou o compromisso da LG com os seus clientes.

Estamos felizes que a tão aguardada LG Signature OLED R esteja agora disponível em pontos de venda designados em todos os estados. Como actor, este é o melhor que já vi e estou convencido de que os clientes LG ficarão orgulhosos de ter este design inovador nos seus lares”, disse Damijo.

 

Inteligência artificial alimentada

A televisão LG OLED R posssui Inteligência Artificial (AI) e um sistema de aprendizado profundo destinado a optimizar a qualidade de imagem e som de acordo com o ambiente e o conteúdo apresentado. Com o Processamento de Linguagem Natural (PLN), a TV pode entender questões complexas. Por exemplo, os usuários podem pedir o nome de um actor, os filmes em que actuou, a música de fundo e muito mais informações.

 

Certificação segura para os olhos

A LG Signature OLED R emprega um painel OLED certificado pela Society Generale de Surveillance (SGS), com sede na Suíça, que produz menos poluentes atmosféricos, reduz o uso de substâncias perigosas e é mais fácil de reciclar. A TV emprega os primeiros painéis de Televisão certificados pela Eyesafe do mundo, que atendem aos requisitos de baixa emissão de luz azul da Eyesafe dos Estados Unidos, e foi classificada favoravelmente pela TÜV Rheinland e Underwriters Laboratories.

UNITEL lança Tarifário BAZZA para clientes que gostam de poupar e estar conectados a internet

A Unitel lançou hoje(07) o Tarifário BAZZA, que é o novo produto da operadora destinado à geração multimédia, principalmente aqueles que gostam de poupar e que querem estar sempre conectada.

Segundo o comunicado oficial, na qual a redacção da MenosFios teve acesso, através de preços mais acessíveis, o Tarifário BAZZA vai permitir aos clientes falar 60 minutos grátis entre clientes BAZZA, em uma promoção válida durante os primeiros 3 meses.

MAIS: UNITEL realiza bootcamp sobre o UNITEL GO Challenge

Acresecenta a nota que o BAZZA vem com uma campanha promocional que inclui além da oferta de um Cartão SIM, 60 minutos de chamadas de Voz e SMS grátis entre Clientes BAZZA, além de 1GB de dados e válidos por 10 dias.

Esse Tarifário BAZZA vem ainda “para dar voz a um grupo que comunica e se compreende através de memes, indirectas, hastagas e conteúdos virais“, reforça a UNITEL.

Para saber mais sobre o Tarifário BAZZA click em aqui.

 

Clientes da Africell efectuarão chamadas grátis dentro da rede

Africell pretende dinamizar o sector das telecomunicações de Angola com uma nova era de concorrência. Com o lançamento a acontecer hoje (07/04), a operadora vai ofercer aos seus clientes chamadas grátis dentro da sua rede.

A partir de hoje, os utilizadores móveis angolanos terão mais escolha e melhores preços. Terão acesso a um operador móvel em que podem confiar e que coloca os interesses dos seus clientes em primeiro lugar. A estratégia da Africell é dar a todos os angolanos as ferramentas digitais de que necessitam para realizarem o seu potencial. Utilizando toda a nossa energia e conhecimentos, a Africell está a construir uma rede móvel em Angola que em breve será reconhecida como a melhor do país“, disse o  Chris Lundh, CEO da Africell Angola.

Recebemos uma mensagem em alto e bom som que quando se trata de serviços móveis, Angola quer mudar

150 milhões de dólares já investidos; significativamente mais planeados. Mais de mil empregos directos e indirectos já criados; 95% para angolanos. Chamadas grátis dentro da rede Africell; dados com preços até 50% mais baratos do que a concorrência.

MAIS: Africell arrancou hoje(07) os seus serviços de telecomunicações em Angola

O lançamento da Africell em Angola alinha-se com um ambicioso programa nacional de reforma que envolve o acolhimento de mais concorrência e inovação em sectores críticos como o das telecomunicações. A chegada da Africell – o único operador de rede móvel de propriedade dos EUA em África que conta com o suporte do governo dos EUA, através do US Development Finance Corporation, como seu maior investidor externo – representa um compromisso interno significativo, e aponta para o crescente apelo de Angola como um destino de investimento internacional.

Pacote de 1GB de dados da Africell vai custar 750 Kz

A Africell iniciou a operação a clientes em Angola. A entrada de um novo operador independente traz uma nova vaga de concorrência ao sector das telecomunicações angolano e evidencia esforços assinaláveis de abertura da economia angolana.

O lançamento da Africell em Angola é um importante passo em frente no mandato conferido pelo grupo para transformar positivamente o panorama digital do país. Para além de introduzir novos produtos e serviços móveis, a Africell tem vindo a gerar milhares de empregos e a criar uma plataforma tecnológica que irá impulsionar sectores relacionados, tais como a educação, a economia e o entretenimento.

A Africell Angola vai oferecer a novos clientes chamadas grátis dentro da rede Africell. Os clientes podem também usufruir da rede Africell de 4G com pacotes de dados até metade do preço das ofertas concorrentes, com 1GB de dados a custar apenas 750KZ.

O lançamento da operação de serviço a clientes da Africell ocorre apenas catorze meses depois de ter obtido o 4º título global unificado de telecomunicações de Angola. Até à data, foram investidos mais de 150 milhões de dólares na construção de uma rede preparada para 5G, com uma capacidade inicial de mais de 6 milhões de assinantes. Parcerias com líderes tecnológicos incluindo Nokia, Oracle, Angola Cables e MSTelcom prometem aos utilizadores móveis angolanos uma qualidade de serviço sem precedentes.

Com uma população de mais de 30 milhões de habitantes e uma das maiores economias da região, Angola é um líder da África Subsaariana. No entanto, em comparação com outros mercados regionais, o seu sector de telecomunicações evidencia, historicamente, baixos índices de concorrência e investimento limitados/concentrados. O lançamento da Africell em Angola pretende contribuir para a reversão deste quadro, permitindo aos consumidores mais escolha, melhorando a cobertura e expandindo o acesso público a produtos e serviços digitais essenciais.

Angola é um país de enorme potencial”, diz Ziad Dalloul, Presidente e CEO do Grupo Africell. “Os Angolanos têm uma energia única que faz deste país um lugar  atrativo para investir“. Ao longo dos últimos vinte anos, a Africell desenvolveu a experiência e as capacidades necessárias para abraçar esta oportunidade: levar a concorrência a um novo e grande mercado e utilizar a nossa rede para estimular o crescimento económico e o desenvolvimento social. A Africell está a assumir um compromisso a longo prazo com Angola e estamos entusiasmados por estar a lançar uma marca de que o país se pode orgulhar“.

Africell arrancou hoje(07) os seus serviços de telecomunicações em Angola

A Africell, quarta operadora móvel em Angola, procedeu esta quinta-feira, 7, em Luanda, o lançamento dos seus serviços no país, dando assim mais um passo significativo para a transformação do sector de telecomunicações.

A cerimónia decorreu em uma das unidades hoteleiras na capital do país e contou com a presença do embaixador dos Estados Unidos da América em Angola, Tulinabo S. Mushingi, do presidente e CEO da Africell Group, Ziad Dalloul, bem como do CEO da Africell Angola, Cristopher Lundh, entre outras personalidades do Executivo Nacional.

MAIS: Africell acusa Unitel de “extorsão” na partilha das infraestruturas

Esse arranque das operações vem depois de a empresa ter construindo infraestruturas de forma consistente em Angola, desde que obteve a licença de operação em Fevereiro, incluindo a abertura de um centro de dados em Luanda em Outubro passado. As parcerias com fornecedores de tecnologia locais e internacionais, como Nokia, Oracle e Angola Cables, ajudaram a criar uma rede 5G de alta qualidade que possibilitará produtos e serviços de telecomunicações rápidos, confiáveis ​​e acessíveis. A Africell já investiu mais de USD 100 milhões em Angola, incluindo a construção de infraestruturas físicas, e esta taxa de investimento deverá acelerar.

A Africell é uma operadora que  presta serviços de tecnologia a mais de 12 milhões de assinantes em quatro países africanos, nomeadamente Serra Leoa, Gâmbia, República Democrática do Congo e Uganda, e onde em Angola, Africell compromete-se em disponibilizar uma cobertura de rede móvel rápida, segura e de baixo custo.

No dia de hoje, fez-se também a inauguração da primeira loja principal da Africell, que representa uma experiência única de venda a retalho.

Como pode ser o novo recurso “Editar” do Twitter?

Na segunda-feira, o magnata da tecnologia e amante de memes extraordinário Elon Musk anunciou que comprou 9,2% do Twitter em uma transação de USD 2,89 bilhões, tornando-se o maior acionista individual da potência da mídia social.

Musk, foi relatado mais tarde, de facto se juntou ao conselho de administração do Twitter e, em seguida, twittou uma enquete para os seus seguidores a perguntar se eles queriam um botão de edição adicionado à plataforma.

Mais de 4 milhões de usuários do Twitter responderam à enquete:

A resposta foi extremamente positiva para a inclusão do recurso de edição, no qual o Twitter aparentemente já estava a trabalhar de acordo com um Tweet publicado no dia 1º de abril pela empresa. No entanto, parece que Musk empurrou o processo.

A conta oficial de comunicações do Twitter informou que a empresa está a trabalhar no recurso desde o ano passado. De acordo com a conta, o Twitter começará a testar internamente o recurso nos “próximos meses para saber o que funciona, o que não funciona e o que é possível”.

O Twitter Comms partilhou um gif rápido que os usuários atentos podem ler e descobrir como o recurso de edição pode ser na prática.

MAIS: Elon Musk tornou-se o maior acionista do Twitter

Jay Sullivan, chefe de produtos de consumo no Twitter, partilhou o mesmo, escreveu: “ estamos a explorar como criar um recurso de edição de maneira segura desde o ano passado e planejamos começar a testá-lo no @TwitterBlue Labs nos próximos meses”.

Sullivan partilhou mais alguns insights sobre como o recurso Editar será no futuro, uma vez lançado ao público, bem como os temores da empresa de que o recurso possa ser usado para “alterar o registo da conversa pública”. Essa noção de que um recurso de edição pode ser abusado para produzir notícias falsas ou enganar os usuários tem sido a principal barreira na sua criação, já que foi o recurso mais questionado na história da empresa.

Em uma conversa de 2018, o ex-chefe do Twitter Jack Dorsey observou que o Twitter “provavelmente nunca” adicionaria o recurso devido a essas preocupações. No entanto, a mídia social rival Meta já, e há algum tempo, incluiu um recurso de edição nas suas plataformas Facebook e Instagram, e agora parece que o novo chefe do Twitter, Parag Agrawal, está aberto à ideia.

Em termos de como o Twitter provavelmente contornará essas preocupações, não precisamos ir além de uma resposta à pesquisa de Musk. O usuário @Erdayastronaut partilhou suas ideias sobre o recurso de edição, ao qual Musk respondeu: “Isso parece razoável”.

Polícia alemã derruba a Hydra, um dos maiores mercado de drogas online da internet

A polícia alemã anunciou nesta terça-feira (5) que derrubou o maior mercado de drogas online da internet. Na darknet, a plataforma Hydra vendia substâncias ilegais desde 2015. O site também roubava dados de cartões de crédito. Cerca de 25 milhões de dólares em bitcoins foram apreendidos.

O e-commerce de drogas tinha mais de 17 milhões de contas de clientes e outras 19.000 de fornecedores, segundo a polícia alemã. O mercado ilegal usava documentos falsos para mascarar a identidade dos envolvidos.

Segundo comunicado das autoridades alemãs envolvidas na investigação, a Hydra vendeu pelo menos 1,23 bilhão de euros somente em 2020. Os suspeitos serão investigados por “operar plataformas de comércio criminoso na internet em uma base comercial”.

Um porta-voz do escritório de crimes cibernéticos do Ministério Público de Frankfurt disse à agência AFP que ainda não se sabe se a Hydra também possui servidores em outros países. Mas, ao que tudo indica, a Alemanha era o principal hub da infraestrutura de rede da plataforma ilegal.

As investigações sobre o site de drogas online começaram em agosto de 2021 e também envolveram várias autoridades dos Estados Unidos. Um serviço usado pela plataforma para ocultar transações digitais dificultou as investigações, de acordo com os envolvidos.

Um relatório da empresa forense de blockchain Chainalysis aponta que a Hydra respondeu por 75% das vendas no mercado global de darknet em 2020.

“A Hydra desenvolveu operações sofisticadas e exclusivas, como um sistema semelhante ao Uber para atribuir entregas de drogas a correios anônimos, que deixam seus pacotes em locais públicos escondidos e afastados, comumente chamados de ‘drops’”, descreve o relatório.

“Dessa forma, nenhuma troca física é feita e, ao contrário dos mercados tradicionais da darknet, os fornecedores não precisam correr o risco de usar o sistema postal”, acrescenta o texto.

Banco BAI alerta sobre esquemas de burlas através das Redes Sociais

Clientes de bancos sempre tem que conviver com a constante possibilidade de que estão sendo alvo de fraudes financeiras, ou então burlas através das redes sociais. É nesse contexto que o Banco Angolano de Investimentos (BAI), segundo uma nota oficial que a redacção da MenosFios teve acesso, informa a existência de tentativas de fraude, causadas por indivíduos que se fazem passar por supostos Agentes Bancários da rede BAI, tentando oferecer um serviço de venda de divisas nas redes sociais.

Dessa forma, a instituição bancária vem avisar que o Agente Bancário BAI não realiza operações de compra e venda de divisas, e que essa informação é uma clara tentativa de burla.

Ainda no comunicado o BAI informa que é possível encontrar a Rede de Agentes Bancários disponíveis em Angola, onde para isso é só clicar em aqui.

Cabo-Verde vai contar com uma Zona Económica Especial para a Tecnologia

Cabo Verde vai contar com uma Zona Económica Especial para a Tecnologia, ZEET, numa iniciativa que pretender “atrair” grandes empresas tecnológicas mundiais para produzirem serviços a partir de Cabo Verde, de acordo com o Ministro da Economia Digital daquele país, Olavo Correia.

Segundo o dirigente, o Parque Tecnológico de Cabo Verdeterá de captar” o interesse do mercado regional e internacional e do investimento direto estrangeiro de modo a “contribuir” para o seu crescimento, consolidação e credibilização internacional, adiantando ainda que o decreto-lei que cria e regulamenta a ZEET foi aprovada na semana passada, em sede de Conselho de Ministros.

Queremos, com esta iniciativa, criar oportunidades para os talentos Cabo-verdianos que atuam no setor das Tecnologias de Informação e Comunicação para testarem soluções aqui, nos Centros Tecnológicos do País”, disse o Ministro.

MAIS: Cabo-Verde vai começar a emitir passaportes electrónicos

O Governo cabo-verdiano assegura ainda criar “todas as condições” para que os jovens nacionais “possam criar, inovar, produzir serviços e exportá-los à escala regional e mundial”, a partir do Arquipélago.

O hub desta ZEET será montado na Cidade da Praia e terá uma extensão na Ilha de São Vicente, e na opinião de Olavo Correia vai permitir, de Cabo Verde, uma referência na sub-região Africana, em termos da criação de condições para os talentos.

 

Internet e TV em Angola cinco vezes mais caros do que lá fora

Ter um serviço de internet mais televisão em casa é considerado um luxo em Angola. O preço custa cinco vezes mais comparado com Portugal e Brasil, por exemplo. De acordo com os cálculos feitos pelo jornal Expansão na sua edição de sexta-feira, 01 de Abril.

Para usufruir de um serviço da Zap fibra, pacote Super 100 Mb, com direito a internet com uma velocidade de 100 Mbps, tráfico ilimitado e 120 canais de televisão, o consumidor tem de pagar 131.900 Kz mensais (294,4 USD), enquanto no Brasil, a operadora Claro TV cobra 16.915 KZ(37,7 USD) por um serviço de internet com velocidade de 250 Mbps, um tráfico de mil GB e 123 canais televisivos. A análise feita pelo Expansão baseou-se nos preços disponíveis nos sites das operadoras, dos mais barato para o mais caro.

MAIS: Operadoras de TV por assinatura queixam-se de roubos dos seus equipamentos

Em Angola, apenas 4% da população é capaz de pagar um GB de dados por mês, segundo o estudo da União Africana e da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), estando muito abaixo da média de 17% do continente, um indicador preocupante, tendo em conta que o acesso às tecnologias de comunicação dependem, em parte, de preços acessíveis.

A manutenção e o investimento para manter as infraestruturas a funcionar são apontadas  como as principais causas do elevado preço da internet no País. Especialistas defendem a partilha de infraestruturas entre os operadores, medidas de alívio fiscal e subvenção do Estado podem contribuir para baixar os preços.

Segundo o PCA da Angola Cables, Mota de Carvalho, o preço da internet está associado ao serviço de manutenção, mas a situação será atenua com a entrada de mais cabos submarinos em África. “Os serviços são caros porque os nossos fornecedores e parceiros que mantém os cabos operacionais cobram-nos também muito caro, aqui em África”.

Acrescentou que o preço elevado da internet no País está equiparado aos preços de outros países em África, por isso o Facebook e o Google estão com visão apontada para o continente. “Temos tido muitas reuniões com o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social para ver a possibilidade de o Estado subvencionar um pouco a internet no nosso País. Em alguns países onde a internet é barata o Estado comparticipa“, ressaltou.

Para o PCA da Angola Cables, o peso do preço pode ser uma questão de tempo. Nota que faz parte da estratégia do Ministério das Finanças baixar os preços da internet. Quanto às operadoras, os preços que praticam têm a ver com as infraestruturas, sendo que estas empresas não dependem da electricidade, nem da água do Estado. “As empresas operam todas com geradores, e isso custa muito dinheiro. Ter os melhores técnicos também requer pagar bem. Vamos esperar por dias melhores”, disse, sublinhando também a importância de as operadoras que actuam no mercado nacional apostarem mais na partilha de infraestrutura, já existe uma lei, para minimizar custos.