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Sábado, Dezembro 20, 2025
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Check Point alerta para novo software malicioso que rouba credenciais

A Check Point Research (CPR) alertou ontem(05) para uma nova campanha de ‘software‘ malicioso (‘malware‘) ZLoader, cuja a sua operacionalidade é roubar as credenciais dos utilizadores e informações sensíveis, e onde até ao momento já soma com “mais de 2.000 vítimas em 111 países”.
Através de um comunicado, a área de ‘Threat Intelligence’ da Check Point Software Tecnologies, especializado na área da cibersegurança, fez um “alerta para uma nova campanha de ‘malware’ que esta a utilizar a verificação da assinatura digital para roubar as credenciais dos utilizadores e informações sensíveis“.

Segundo a empresa, “ZLoader de seu nome, e onde o ‘malware’ já soma mais de 2.000 vítimas em 111 países”, sendo que a CPR atribui a campanha maliciosa, iniciada no mês de Novembro, ao grupo Malsmoke, “que tem feito um grande esforço para aprimorar as suas técnicas evasivas“.

Pelo que foi revelado, o  ZLoader é conhecido por ser uma ferramenta de disseminação de ‘ransomware’ [‘malware’ que sequestra arquivos, encriptam-nos e pedem resgate], incluindo Ryuk e Conti.

O ZLoader é um ‘trojan’ bancário que recorre a ‘web injection’, uma técnica que, através da injeção de código malicioso, permite roubar ‘cookies’, ‘passwords’ e quaisquer outras informações sensíveis“, explica a CPR.

MAIS: Relatório da Check Point Software destaca o impacto do cyber-crime ao redor do mundo

Conhecido por distribuir ‘malware’, o ZLoader foi identificado em setembro de 2021 pela Cybersecurity and Infrastructure Security Agency (CISA) dos Estados Unidos, no âmbito da investigação relativa à disseminação do ‘ransomware’ Conti“, acrescentou o comunicado.

A Check Point Software ainda informa que o ataque tem início com a instalação de um programa legítimo de gestão remota que aparenta ser uma instalação Java e, a partir daí, o atacante tem acesso total ao sistema.

Assim, o atacante carrega e executa ‘scripts’ que descarregam mais ‘scripts’ que, por sua vez, executam o ‘software’ mshta.exe com o ficheiro appContast.dll como parâmetro“, diz a CPR.

O ficheiro appConstant.dll é firmado pela Microsoft, apesar de ter sido adicionada mais informação ao final do ficheiro” e esta informação “descarrega e executa o ‘payload’ Zloader final, roubando as credenciais de utilizador e outras informações pessoais das vítimas“, finaliza.

Até ao momento, a CPR “tem registo de 2.170 vítimas únicas”, sendo que a maioria reside no Estados Unidos, seguido do Canadá e Índia.

“”As pessoas têm de saber que não podem confiar imediatamente na assinatura digital de um ficheiro. O que descobrimos foi uma nova campanha do ZLoader que explora a verificação da assinatura digital da Microsoft para roubar informação sensível dos utilizadores“, afirma Kobi Eisenkraft, ‘malware researcher’ da Check Point, citado no comunicado.

Executivo Angolano lança plataforma web da Bolsa de Solidariedade Social

Foi lançado no final do mês de Dezembro, na capital do país, Luanda, uma plataforma web denominada Bolsa de Solidariedade Social (BSS), que tem como objectivos divulgar,  angariar benfeitores e canalizar as ajudas as pessoas vulneráveis.

Segundo o que foi revelado no evento de apresentação, a Bolsa de Solidariedade Social é um programa que coordena, articula e orienta as ajudas aos grupos vulneráveis prestadas por actores singulares e colectivos com vista a criar um movimento de solidariedade nacional, regular e permanente, e onde as pessoas interessadas poderão encontrar as informações para ser um dador ou registar alguma pessoa ou grupos vulneráveis, bem como o registo de focos de entidades a serem apoiadas.

O secretário de Estado para Acção Social, Lúcio Amaral, falando na cerimónia, disse que a criação do website mostra que as acções de solidariedade serão bem coordenadas a nível nacional, com a intervenção de acções solidárias, na certeza de que as populações vulneráveis terão mais oportunidades para realizar seus sonhos e saírem da condição de pobreza.

MAIS: Empreendedoras nacionais lançam plataforma digital para apoiar consumidores

Lúcio Amarla apelou ainda a toda sociedade civil a aderir a plataforma, bem como dar um pouco de si e do seu tempo para a realização das acções solidárias em prol das populações carentes.

O Governante informou que a bolsa está presente em seis das 18 províncias do país, informando que em 2022 a mesma se deverá estender nas demais para estimular as acções de solidariedade à favor dos grupos vulneráveis em todo o país, bem como reforçar os mecanismos de rigor e transparência para assegurar que a distribuição de bens, meios e serviços cheguem aos destinatários.

Ainda na cerimónia de lançamento foi apresentada a equipa técnica da referida plataforma, bem como a inauguração dos escritórios que passam a funcionar no interior das instalações da Cáritas de Angola, Rocha Pinto, Luanda.

De referir que, segundo o que a nossa redacção teve acesso, a Bolsa de Solidariedade Social vai estimular tambémas acções de solidariedade a favor dos grupos sociais vulneráveis, incentivar e apoiar a criação de bancos alimentares em todas as províncias e incrementar a geração de cozinhas comunitárias.

Spotify: Veja as músicas angolanas mais tocadas em 2021

Há caminho de uma semana, a nossa redacção mostrou as músicas mais tocadas do Spotify pelos utilizadores angolano no ano de 2021. A lista mostrou que o grande “hit” de Justin Beiber, Peaches, com participação de Daniel Caesar & Giveon, foi a música mais ouvida pelos angolanos, enquanto que Lil NAS X fechou o Top3 com as músicas MONTERO  e INDUSTRY BABY.

O feedback dos nossos internautas foi tanto, nesse artigo, que pediram a lista dos artistas angolanos mais ouvidos no ano de 2021, para quem usa o Spotify.

Então, confira abaixo o Top que mostra não só as músicas de artistas nacionais, bem como os artistas do país mais ouvido na principal plataforma de streaming, para o ano de 2021.

Músicas Nacionais Mais Ouvidas em 2021: 
  1. Trinity 3nity – INDECIFRÁVEL
  2. Soarito – Melanina
  3. Gerilson Insrael – Africana
  4. Anna Joyce – Eu Esperei
  5. Anna Joyce – Puro
  6. Edmázia Mayembe – Segredo
  7. Gerilson Insrael – Minha Vida
  8. Cef Tanzy – Tá Falar Tá Fazer
  9. Trinity 3nity – SUPERSTAR 
Artistas Nacionais Mais Ouvidos em 2021
  1. Gerilson Insrael
  2. Anna Joyce
  3. Trinity 3nity
  4. Kelson Most Wanted
  5. C4 Pedro
  6. Anselmo Ralph
  7. Matias Damásio
  8. Rui Orlando
  9. MOBBERS
  10. Paulo Flores

Moçambique: Inclusão financeira no país entra em fase decisiva

O processo de inclusão financeira digital em Moçambique deverá entrar em sua fase decisiva nesse ano de 2022, e onde as autoridades do país tem planos que 70% da sociedade civil adulta tenha acesso a uma conta em uma instituição financeira formal.

Esses plano do Governo Moçambicano, e revelado pelo jornal Notícias, dá ainda conta que ao longo desse ano a totalidade dos dístritos do país tenha pelo menos um ponto de acesso aos serviços financeiros formais e digitais, e que 90% da população possa aceder esses tipos de serviços a menos de 5 quilómetros do local de residência ou trabalho.

De informar que essa medida está explanada na estratégia nacional de inclusão financeira e digital do Governo moçambicano, sendo que actualmente é uma iniciativa que conta, para além do envolvimento do Governo e das instituições reguladoras e supervisoras do sector financeiro presentes no país, tem também apoio do Banco de Moçambique(BM) e do Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique(ISSM), sem esquecer é claro, dos principais actores do sector financeiro e digital de Moçambique.

MAIS: Uso das TICs pode aumentar inclusão financeira em Angola

Segundo ainda o jornal moçambicano, um dos objectivos principais do Governo para efectivar essa inclusão financeira e digital é também expandir os pontos de acesso aos produtos e serviços financeiros e digitais para as zonas rurais e periurbanas, bem como reduzir os custos de distribuição dos serviços, com consequências positivas para os consumidores e aumentar o acesso ao crédito aos pequenos agricultores e às micro, pequenas e médias empresas.

a inclusão financeira digital é fundamental para a expansão da actividade económica, geração da renda e redução da pobreza, resultando no desenvolvimento económico, redução das desigualdades sociais e na melhoria do bem-estar da população” pode-se ler no comunicado do Governo Moçambicano.

BNA vai implementar sistema de transferências móveis e instantâneas este ano

O Banco Nacional de Angola (BNA) vai implementar durante o ano de 2022 um sistema de transferências móveis e instantâneas, em todo território nacional, de acordo com as palavras do Governador da instituição, José de Lima Massano.

Falando para a Rádio Nacional de Angola, o principal dirigente do Banco Central angolano disse que essa medida é para “dar maior segurança e eficiência aos sistemas de pagamento, mas também aumentar os níveis de inclusão financeira”, e onde ainda destacou “o desenvolvimento dos pagamentos móveis que contam já com cerca de um milhão de aderentes em todo o território nacional”.

pretendiamos dar maior segurança e eficiência aos sistemas de pagamento, mas também aumentar os níveis de inclusão financeira com novas e mais acessíveis soluções de pagamento”  reforçou o gestor.

Na mesma entrevista a aquela rádio angolana, Jose de Lima Massano informou que os sistemas de transferências móveis e instantâneas são “mais um passo importante” para o desenvolvimento do sistema financeiro do país.

temos já assegurada a interoperabilidade do sistema de de transferências móveis e instantâneas. Ou seja, será já possível a realização de transações entre diferentes plataformas de prestação móveis, algo muito semelhante ao funcionamento dos cartões de débito da rede multicaixa em que as operações são realizadas independentemente do banco emissor do cartão. Trata-se de mais um passo importante no desenvolvimento do nosso sistema financeiro e no aumento da cidadania financeira” disse.

MAIS: BNA autoriza Unitel a realizar transferências móveis e instantâneas

O Governador do BNA revelou também que a criação e a implementação desse sistema sera da inteira responsabilidade da EMIS.

O BNA definiu pilares de normalização de um sistema de transferências instantâneas e não de pagamentos móveis, para tal, incumbiu a EMIS a desenvolver e a implementar uma plataforma de mercado que operacionalize as transferências instantâneas em Angola” informou ainda Joaquim Caniço, administrador executivo da EMIS, também falando pela RNA.

De informar ainda, segundo João Caniço, essa referida plataforma será implementada neste ano transato, e tem como objectivo “permitir a interoperabilidade entre os serviços dos prestadores de serviços de pagamento licenciados pelo BNA”, sendo “possível estender os serviços financeiros para os cidadão ainda não bancarizados”.

Fundadora da empresa Theranos condenada por fraude

Elizabeth Holmes, fundadora e CEO da famosa e antiga empresa americana de serviços de saúde-tecnologia Theranos, foi condenada criminalmente pelo Tribunal dos Estados Unidos da América por fraude a investidores, nomeadamente com uma tecnologia de testes que prometia detectar doenças como o cancro ou a diabetes com apenas algumas gotas de sangue, revela o jornal BBC.

A founder foi acusada de 11 crimes de fraude, sendo entre três de fraude eletrónica, bem como foi ilibada de quatro relacionados a fraude com os consumidores.

Segundo ainda a publicação, Holmes negou todas as acusações com pena máxima de 20 anos cada uma, e onde ainda não há data marcada para a sentença, mas espera-se que se realiza-se uma nova audiência na próxima semana, visto que o Tribunal não chegou a um consenso sobre as outras três acusações.

A história inusitada de Elizabeth Holmes começou a ter um final infeliz em 2015, depois que uma investigação do Wall Street Journal concluir que a tecnologia da sua empresa não funcionava. Depois de quatro meses de julgamento e 30 testemunhas, entre as quais investidores e diretores de laboratório, que acusaram Elizabeth Holmes de saber que a tecnologia Edison era uma farsa, esta demonstrou pouca emoção quando o acórdão foi lido.

Durante o processo crime, Holmes chegou a reconhecer os erros na operação da sua empresa, e onde voltou a afirma que nunca fraudou conscientemente pacientes ou investidores e culpou Ramesh “Sunny” Balwani, ex-sócio e ex-companheiro, acusando-o de abuso emocional e sexual. Balwani enfrentará agora julgamento no próximo mês no mesmo tribunal e por acusações semelhantes.

As três acusações de fraude eletrónica a Holmes estão vinculadas a investidores específicos na Theranos e envolvem o uso de emails para emitir declarações falsas em troca de dinheiro. A fundadora da antiga empresa conseguiu mais de 900 milhões de dólares, de Rupert Murdoch e de Larry Ellison, por exemplo.

De informar que Holmes já chegou a ser considerada como a “próxima Steve Jobs” pela revista Inc., “a mais jovem bilionária” pela Forbes e uma das pessoas mais influentes pela revista Time em 2015.

Grupo Impresa lança sites provisórios da SIC e do Expresso depois do ataque

O grupo Impresa lançou ontem uma versão provisória dos sites da SIC Notícias e do Expresso, de modo a continuar a publicar notícias e informação sobre a atualidade enquanto prossegue a investigação sobre o ataque de que foi vítima.

Os sites do Expresso e da SIC Notícias estão novamente no ar, pode ler-se no comunicado da empresa de comunicação, onde acrescenta que Os leitores podem voltar a ter acesso aos conteúdos informativos destas marcas do Grupo Impresa. Estes sites, que vão funcionar de forma provisória, querem dar ao leitor todas as notícias e atualizações a cada minuto.

A empresa ainda informou que os jornalistas da SIC Notícias e do Expresso continuarão a partilhar notícias nas respetivas redes sociais, nomeadamente Facebook, LinkedIn e Instagram.

De informar que o grupo Impresa foi alvo de um ataque informático este domingo, dia 2, que fez com que várias das suas páginas – como das televisões SIC e SIC Notícias do jornal Expresso e da Blitz – ficassem inacessíveis para os leitores.

O grupo já fez saber através de um comunicado que “tem trabalhado com as autoridades competentes, nomeadamente com a Polícia Judiciária e com o Centro Nacional de Cibersegurança” nesta situação, afirmando também que “apresentará uma queixa-crime”.

Segundo o que se sabe, o ataque informático foi levado a cabo por um grupo de ‘hackers conhecido como Lapsus Group, que exigem o pagamento de um resgate para devolver os sites da SIC, da SIC Notícias e do Expresso. Os sites ficaram indisponíveis no domingo, dia 2, e no dia seguinte foram até enviadas mensagens e e-mails para os assinantes da SIC, do Expresso e do serviço de streaming Opto.

Por outro lado, o lançamento destes sites provisórios são boas notícias para os seguidores das plataformas da Impresa mas, por outro lado, pode indicar também que a investigação não tem ainda previsão de ser concluída.

Países africanos aconselhados a desenhar estratégia digital conjunta

Os países africanos mais avançados tecnologicamente devem “articular as suas prioridades digitais” tendo como base os objectivos do continente africano neste domínio e convertê-las numa “força organizacional”, reforçou o relatório do Institute for Security Studies (ISS), divulgado no princípio dessa semana.

O documento mostra que o nosso continente precisa de uma “reflexão estratégica” sobre a “formação e domesticação dos algoritmos e a implantação das futuras tecnologias digitais”, sem a qual os Estados africanos “correm o risco de serem arrastados pelas superpotências mais maduras em termos digitais e pelas suas agendas”, informa Keren Allen, a consultora do ISS que assina o estudo do instituto de análise sul-africano para as questões de segurança.

Segundo a especialista, a “competição pela propriedade de tecnologias emergentes e respectivas relações de poder relacionadas” é uma das razões pelas quais a África “deveria envolver-se mais activamente na ciberdiplomacia”, pode-se ler no relatório do ISS.

A pesquisa ainda acrescenta que África “precisa de melhorar a qualidade dos ciberdiplomatas africanos e incorporar o conhecimento digital”, principalmente nas estruturas de governo dos países.

Os Estados africanos precisam das infraestruturas subjacentes às tecnologias digitais, como as redes, ‘hardware’ e outras ferramentas do ecossistema cibernético. Isto torna-os dependentes de outros atores estatais e dos seus procuradores, mas também os deixa vulneráveis à influência e normas importadas sobre privacidade, vigilância de massas e segurança”, alertou Allen.

O relatório ainda dá como exemplo  a “rápida implantação de sistemas de câmaras CCTV, juntamente com ferramentas de reconhecimento facial“, fornecidas por empresas chinesas em países como a Etiópia, África do Sul, Quénia e Zimbabué, e do debate sobre “soberania, interdependência tecnológica e feudalismo digital” que esse processo desencadeou.

África está “particularmente vulnerável à geopolítica tecnológica“, alerta o estudo, acrescentando: “Os desafios económicos enfrentados por muitos países do continente podem incliná-los a optar pela tecnologia mais barata em vez da mais segura”.

No seu final, o relatório da ISS acrescenta, por isso, que a União Africana deveria encorajar os seus 54 Estados-membros a “desvincularem o comércio do diálogo da diplomacia cibernética”.

As relações comerciais bilaterais com poderosos fornecedores estatais de tecnologia podem comprometer os julgamentos sobre questões de governação, por exemplo. Desassociar o comércio da tecnologia pode encorajar abordagens à governação e segurança cibernética a nível continental, em vez de procurar ganhos económicos individuais a curto prazo”, diz o texto.

Isto reduziria o potencial dos poderes globais para adotarem estratégias de ‘dividir para reinar’ em questões digitais”, remata o ISS.

Neste contexto, se países como o Quénia, a África do Sul, Maurícias, Nigéria, Gana, Marrocos, Egipto e Ruanda coordenassem esforços, “isso reforçaria certamente a influência da África nas negociações da diplomacia cibernética”, sublinha o texto, a começar já na reunião dos representantes diplomáticos dos países africanos nas Nações Unidas, no próximo dia 17, em Nova Iorque, com os seus homólogos de todo o mundo para debaterem uma proposta de um novo tratado da ONU de combate ao cibercrime.

Moçambique já não faz emissões de radiodifusão e televisão analógicas

Moçambique terminou com sucesso a migração digital com o desligamento, no dia 31 de Dezembro de 2021, de todos os emissores analógicos de radiodifusão e televisão, informa o jornal Notícias.

Com esse feito, o país cumpriu com a recomendação da União Internacional das Telecomunicações (UTI), de desligar o sinal analógico para o digital, embora com um atraso de vários anos, visto que o passo devia ter sido dado em 2015, o que não se realizou por razões económicas e estruturais.

A migração do sinal tinha sido prorrogado para 2017, primeiramente, mas chegou a ser de novo adiado para 2019, e onde só ano de 2021 foi lançado oficialmente o sinal de televisão digital em Moçambique.

Falando aos jornalistas, o Presidente do Conselho de Administração(PCA) da empresa de Transporte e Multiplexação de Transmissão(TMT), Victor Mbeve, disse que essa migração é um claro sinal positivo do país, embora que o processo tenha durado mais de 10 anos, devido as dificuldades enfrentadas durante a implementação do projecto.

como continente, deviamos ter concluído o desligamento, tal como recomendou a UTI, mas tivemos este arrastamento, já ultrapassado, uma vez que arede digital está operacional em todo o país” disse o Gestor.

Segundo ainda o PCA, grande parte da população moçambicana aderiu em massa a essa migração, resultado da venda de mais de 400 mil descodificadores, e onde a instituição que dirige tem registado muita procura nesses mesmos aparelhos.

Victor Mbeve acrescentou ainda que a televisão digital é muito vantajosa, visto que permite uma melhor qualidade de som e imagem até aos usuários, não esquecendo também da boa estabilidade do sinal, visto que não permite os chamados “fantasmas”  ou “chuva”.

agora os consumidores passam a ter uma vasta gama de escolhas de conteúdos de melhor qualidade, em termos de imagem e som. Os utentes da plataforma TMT dispõem de 22 canais oferecidos de forma gratuita” finalizou.

De referir ainda que essa migração digital decorreu em duas fases, onde a primeira abrangeu emissores analógicos localizados nas províncias de Nampula, Tete e cidade de Maputo.

Por outro lado, foram desligados igualmente emissores situados em Namaacha, Xai-Xai, Vilankulo, Chimoio, Quelimane, Ilha de Moçambique, Nacala, Pemba, Linchiga e Cuamba.

A segunda e última fase da migração digital foi implementada em Masinga, Marromeu, Monapo, Ribáué, Namialo, Ilha do Ibo, Chiúre, Mandimba, Majune, Ngauma, Lago, Zóbué e Songo.

 

ATM’s disponibilizam 100 mil kwanzas a partir de Sexta-Feira, 07 de Janeiro

A partir do dia 07 de Janeiro, isto é, Sexta-Feira, o valor máximo a levantar nos Caixas Automáticos (CA), vai passar de Kz 60 mil diários para 100 mil, conforme o estabelecido pelo Banco Nacional de Angola (BNA), em Dezembro último.

No documento em destaque, e que foi assinado pelo seu governador, José de Lima Massano, o valor máximo diário de levantamento por cartões de pagamento, comulativamente, em caixas automáticos e Terminais de Pagamentos Automáticos (TPA) está fixado em 150 mil kwanzas.

De informar que, até ao momento, o valor máximo autorizado nos ATM é 60 mil kwanzas/dia, desde Janeiro de 2020, também a luz de um instrtutivo de 11 de Dezembro de 2019, do Banco Central Angolano.

MAIS: Banco Nacional de Angola prepara condições para adotar o Open Banking

Por outro lado, o levantamento de dinheiro por TPA sem uma compra associada, em estabelecimentos comerciais, vai ser feito agora com um desconto de 1,0 por cento do valor ao cliente, como única comissão prevista no Instrutivo n° 12/2021, de 14 de Setembro, para essas operações.

A luz das novas decisões do Banco Nacional de Angola, revelado aos jornalistas, o montante máximo diário para transferências iniciadas por cartão passa a ser Kz 5 milhões (5.000.000.00) por cartão de pagamento.