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Segunda-feira, Agosto 25, 2025
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Samsung anuncia o Galaxy XCover 5, o novo smartphone para ambientes difíceis

Samsung anunciou o seu novo smartphone Galaxy XCover 5. Para quem não sabe, a linha Galaxy XCover é composta por dispositivos reforçados e resistentes, voltados para profissionais que trabalham em ambientes externos, como um engenheiro que supervisiona uma construção, e para desportistas que praticam actividades em ambientes mais extremos.

Um smartphone robusto projectado para lidar com trabalhos exigentes enquanto atende às necessidades de uma força de trabalho cada vez mais móvel. O smartphone combina a durabilidade com o conforto para um produto que é elegante e fácil de segurar, mas robusto o suficiente para resistir a ambientes de trabalho difíceis.

“Na Samsung, estamos a investir rapidamente em tecnologia que oferece eficiência e durabilidade para empresas com foco em campo e fábrica à medida que se tornam cada vez mais móveis”, disse Mark Notton, Director Sênior de Portfólio de Produtos Móveis da Samsung Electronics Europe.

Na parte do hardware temos um ecrã LCD de 5,3 polegadas com biometria através da câmara frontal de 5 megapixels localizada na borda superior. O Xcover 5 inclui recurso push-to-talk que permite que o aparelho seja usado como um walkie talkie através do aplicativo Microsoft Teams e, além disso, a sua tecla Xcover pode ser personalizada para abrir qualquer aplicação.

Para o processador a Samsung optou por um Exynos 850 emparelhado com 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento. A bateria de 3.000 mAh não é selada, ou seja, pode ser substituída pelo usuário. Disponível em variantes Dual SIM e Single SIM, o samsung Galaxy Xcover 5 chega às lojas na Europa, Ásia e América Latina ao final deste mês.

Trata-se de um smartphone que está equipado com vários recursos para lidar com tarefas e actividades exigentes. A resistência ao impacto permite que o Galaxy XCover 5 resista a quedas de até 1,5 metros e a resistência à água e poeira com classificação IP68 significa que pode ser submerso em mais de um metro de água por mais de 30 minutos.

 

Conheça Twitter Spaces novo concorrente do Clubhouse

Na tarde desta quinta-feira (4/3), aconteceu um evento no Twitter para divulgar mais novidades sobre o Spaces (Espaços, na tradução oficial), a nova função da rede social que permite conversa por áudio entre os usuários.

A ferramenta, que chega para competir com o Clubhouse, foi inicialmente lançada primeiramente para aparelhos iOS, mas já se encontra habilitada para o sistema Android, o Twitter Spaces passa a funcionar aos poucos para todos os usuários, independentemente do sistema operacional móvel.Twitter Spaces tem como foco na criação de salas de conferência para se comunicar com seguidores de forma mais pessoal. Qualquer usuário do Twitter pode participar das salas, que ficam disponíveis na barra de Fleets na parte superior do aplicativo. Porém, até agora apenas um grupo selecto de contas pode criar um Spaces.

No Android, assim como no iOS, o usuário poderá entrar no Spaces a partir de um link partilhado na timeline da rede social ou em mensagens directas. Uma vez dentro do grupo, usuário do Android pode ser tanto orador como apenas um dos ouvintes, podendo até mesmo reagir ao que é falado com emojis. Por enquanto o Twitter Spaces ainda está em fase de testes com apenas alguns usuários, desde que eles estejam a rodar a versão beta do próprio Twitter.

Uma diferença entre o Spaces e o Clubhouse é que este segundo só está disponível para usuários de iPhones, e que a inscrição no serviço é realizada somente via convite de quem já está cadastrado na ferramenta. Além disso, os participantes do Twitter Spaces podem usar emojis para reagir aos áudios trocados entre os usuários.

Ainda não existe data concreta para o lançamento do Spaces para todos os usuários de Android, mas acredita-se que o Twitter esteja a trabalhar duro para isso acontecer antes do pessoal responsável pelo Clubhouse fazer a mesma coisa – eles também prometeram suporte para o sistema do Google.

Twitter Spaces em acção num telefone Android

Joe Biden considera a China uma grande ameaça à tecnologia

O presidente dos EUA, Joe Biden, fez da tecnologia e dos ataques cibernéticos os alvos principais da sua estratégia de segurança temporária. O governo do Biden também considera a China a nação mais ameaçadora dos Estados Unidos.Para a tecnologia, novos padrões e valores devem ser desenvolvidos internacionalmente. Ao mesmo tempo, também serão tomadas medidas contra ataques cibernéticos destrutivos. A estratégia de segurança provisória recentemente publicada pelo governo dos Estados Unidos indica como os Estados Unidos desejam principalmente enfrentar as ameaças tecnológicas. O presidente Biden quer trabalhar com todos os aliados, incluindo os países membros da OTAN, para enfrentar todas as ameaças.

Novos padrões e Valores

  • No campo da tecnologia, atenção especial será dada a uma melhor regulamentação internacional de novas soluções e aplicações tecnológicas, como computação quântica e Inteligência Artificial. Para tanto, os americanos terão que desenvolver novas legislações e normas em um contexto internacional. Isso protege essa tecnologia contra abusos e ações maliciosas. Especialmente porque essas regulamentações podem evitar que a concorrência nessas áreas de tecnologia levem a conflitos entre os países. Os Estados Unidos, portanto, desejam desenvolver novos padrões e valores para assuntos cibernéticos em um contexto internacional, de acordo com a estratégia publicada.

Ataques Cibernéticos

  • Além de novos padrões e valores, a estratégia temporária deixa muito espaço para uma ação mais directa. Especialmente quando se trata de ataques cibernéticos patrocinados pelo estado por hackers. Os Estados Unidos se reservam o direito de responder rápida e proporcionalmente a qualquer ataque cibernético malicioso destrutivo, subversivo e desestabilizador, bem como a outros tipos de ataque.

Os americanos esperam principalmente ter que agir contra a China. De acordo com a estratégia, a China é o único país capaz de combinar diferentes capacidades num poderoso remédio contra a ordem jurídica internacional. As capacidades que a China pode combinar para isso são força económica, militar, diplomática e técnica.

Ao nomear a China como a mais importante – seja tecnológica ou não – ameaça externa à segurança dos Estados Unidos, o presidente Biden não se desvia da política do seu antecessor, Donald Trump.

Chamadas de áudio e de vídeo chegam ao WhatsApp Web

WhatsApp começou a disponibilizar para o seu aplicativo para Windows macOS a função de ligações de vídeo e áudio. A função, muito pedida por usuários para eliminar a necessidade de falar pelo telemóvel quando estão a trabalhar em frente ao computador, começou a chegar para os usuários, após um período em teste.As chamadas no WhatsApp no ​​Web são limitadas a duas pessoas, enquanto que na versão mobile é possível juntar até oito pessoas na mesma chamada. O WhatsApp ainda não diz quando é que mais pessoas poderão conversar entre si, na versão desktop da sua aplicação. No entanto, o serviço diz que essa possibilidade está em desenvolvimento.

Começamos com as chamadas um para um na aplicação de desktop do WhatsApp para ter a certeza de que podemos fornecer a você uma experiência de qualidade e confiável. Estaremos a lançar esse recurso para incluir chamadas de voz e vídeo, em grupo, em breve.

Para acessar as chamadas de vídeo no WhatsApp Web, basta apertar nos ícones de chamada de vídeo ou ligação de áudio em conversas individuais. De resto, as chamadas funcionam da mesma forma que no telemóvel.

A nova função irá ajudar muito quem trabalha constantemente em computadores, já que a falta dessa função fazia com que muitos procurassem aplicativos de terceiros como o Zoom ou Google Meet para simples chamadas, sendo que muitas vezes essas plataformas não contavam com a base instalada de usuários que o WhatsApp conta — dados recentes divulgados pela empresa indicam que o aplicativo é usado por mais de 2 bilhões de pessoas no mundo.

As chamadas de voz, e de vídeo, no WhatsApp são criptografadas de ponta a ponta. Portanto, e nem o próprio WhatsApp não pode ler ou ouvi-los, quer esteja a ligar de um telefone ou de um computador. Isso também é válido para hackers, governos e outras identidades que não podem espiar e, portanto, ouvir conversas.

Hackers solicitaram resgate ao Ministério das Finanças de Angola

O Ministério das Finanças de Angola comunicou recentemente, segundo o Jornal de Angola, que a plataforma tecnológica de apoio às suas actividades com acesso aos emails e pastas partilhadas foi alvo de um ataque cibernético na passada quinta-feira, 17 de Fevereiro, com origem e motivações não identificadas.

Felizmente o problema já encontra-se ultrapassado, depois de várias horas de trabalho com tentativas de recuperar os serviços afectados, pois os hackers solicitaram pagamento para que o Ministério das finanças voltasse a ter acesso ao sistema.

Segundo informação prestadas pela fonte, sem aprofundar detalhes, o Ministério das Finanças explica que, apesar do cenário descrito por especialistas, “não seria aconselhável o pagamento de resgate” dos ficheiros e documentos hackeados, assegura que o acervo documental se encontra disponível assim como o sistema já foi recuperado graças ao trabalho conjunto desenvolvido com parceiros. As Finanças asseguram também terem reforçado o sistema de vigilância.

Qual é o valor do resgate?

O ataque de que foi alvo a instituição possivelmente foi do tipo Ransomware, cujo objectivo, explica Sungo Afonso (especialistas em tecnologia e segurança cibernética), é de encriptar ficheiros ou documentos importantes, obrigando a vítima a pagar uma quantia avultada em moedas virtuais, como o bitcoin, em troca de ver os ficheiros recuperados.

Na verdade, os hackers fazem-no por motivação própria ou porque fazem parte de um grupo organizado de criminosos que têm objectivos de ganhar dinheiro. O valor normalmente varia de organização para organização e pode ser avaliado em milhões de dólares em Bitcoin. Podem também existir instituições ou pessoas que contratem hackers com objectivos pessoais para apagar rastros financeiros, documentos comprometedores. Mas a verdade é que, mesmo que o ministério pagasse o valor cobrado para o resgate, não havia garantia de que a chave de encriptação seria dada para recuperar os documentos bloqueados.

A tecnologia pode ser um motor para o progresso humano? A Huawei responde…

A tecnologia traz benefícios significativos para a humanidade e a tecnologia digital pode ser uma ferramenta essencial para ajudar as Nações Unidas a alcançar os seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs). Esta foi a opinião da vice-presidente sénior e membro do conselho da Huawei, Catherine Chen, no seu discurso de abertura, no recente Fórum Conectado para a Prosperidade Compartilhada em Xangai, China.

Chen afirmou que a tecnologia pode ser um motor para o progresso humano e exortou os indivíduos e as empresas a “pensar grande e agir pequeno”, enquanto reitera o seu apoio aos ODSs e constrói um mundo verde, inovador e inclusivo.

A vice-presidente da Huawei mencionou que é essencial que as pessoas cheguem a um acordo quanto a tecnologia, que possui um potencial significativo para atingir as metas de desenvolvimento. “Grandes mudanças sociais tendem a acontecer em sincronia com os avanços na ciência e tecnologia. Mas hoje, os avanços tecnológicos são promovidos e politizados – como às vezes tem sido o caso com o 5G.”

A responsável salientou que o 5G era na verdade uma tecnologia padronizada, definida pela sua alta amplitude de banda, baixa latência e ampla conectividade, o que poderia transformar as indústrias tradicionais e beneficiar todos. “Todos os dias, os consumidores se beneficiam das experiências com o 5G, enquanto o uso industrial em portos, minas e no sector de transportes aumenta a eficiência operacional. Isso é algo mau? Não me parece”.

Chen confessou que embora sempre houvesse o perigo de que uma nova tecnologia pudesse ser abusada, regras poderiam ser estabelecidas para gerenciar os riscos tecnológicos.“Muitas pessoas já estão a trabalhar arduamente na criação de regras de governança para a segurança cibernética, protecção de privacidade e IA confiável, que nos manterão seguros. Para o resto de nós, é hora de estarmos confiantes e abertos ao desenvolvimento tecnológico”.

Para ela, a tecnologia é mais eficaz quando cria valor para todos, e que o consenso pode ser construído gradualmente para que o avanço tecnológico possa prosseguir. “Ao concentrarmo-nos no entendimento comum limitado que temos agora e, nos recursos que estão realmente disponíveis, podemos impulsionar o progresso passo a passo ”, garantiu.

A vice-presidente acrescenta que “a Huawei sempre apoiou o avanço tecnológico. Acreditamos que a tecnologia digital beneficia a humanidade e pode ajudar a ONU a alcançar os seus ODS.”

Chen descreveu como a Huawei já estava a implantar soluções digitais para capacitar as pessoas e atender às metas de desenvolvimento da ONU – especialmente as metas de inovação, redução da desigualdade e educação de qualidade.

Na África do Sul, por exemplo, a Huawei, a organização sem fins lucrativos Click Foundation e o provedor de rede Rain uniram-se para conectar mais de 100 escolas primárias urbanas e rurais à Internet. O objectivo é aumentar as habilidades de compreensão de leitura e fechar a lacuna digital por meio da tecnologia.

No Quénia, a Huawei fez parceria para construir Digitrucks, salas de aula móveis, que funcionam à base de energia solar, que levam habilidades digitais a comunidades remotas e carentes. Equipadas com 20 laptops, 20 auriculares VR e Wi-Fi integrado, cada DigiTruck é uma escola digital temporária que oferece aulas, recursos e materiais gratuitos.

Chen descreveu ainda como a solução Huawei Smart PV usada em mais de 60 países já estava a ajudar a atingir os ODSs e reduziu as emissões de carbono em 148 milhões de toneladas. “Isto equivale a plantar mais de 200 milhões de árvores. Só na Etiópia, apoiámos os nossos clientes a implantar mais de 400 estações de energia solar, reduzindo as emissões de carbono em 2.850 toneladas. Na China, também ajudámos a construir as maiores estações solares do mundo, dedicadas à agricultura e pesca nas províncias de Ningxia e Shandong”, sustentou.

A Huawei e a UNESCO também fizeram parceria para lançar o programa Open Schools para ajudar escolas no Egipto, Etiópia e Gana a melhorar as suas habilidades digitais por meio da educação online.

“Em todos estes exemplos, cada conexão, cada grama de emissões reduzidas, cada watt de eletricidade economizado, não poderia ter sido alcançado sem os pequenos avanços na tecnologia. Este é o valor que a tecnologia traz para o mundo”, assegurou Chen.

Sócia, a representar angola, compete por um lugar na final regional do Seedstars World 2020/21

Depois de um 2020 fora de série, em que conquistou o Unitel Go Challenge e o Seedstars Luanda, a Sartup Sócia está pronta para atingir outros patamares.

Como vencedora da edição do Seedstars em Angola, a Sócia competirá por um lugar na final mundial. Para isso, deverá antes suplantar outras startups africanas e mostrar que está pronta para competir pela chance de ganhar $ 500k em investimentos no Seedstars World Competition 2020/21!

A equipe do Seedstars repartiu os países/startups em grupos e apenas uma startup de cada um dos episódios passará para a Final Regional.

O 1º episódio da competição regional em África teve 5 apresentações: Ruanda, Moçambique, Tanzânia, Senegal e Gana.
O 2º episódio contou com: Mali, Malawi, Serra Leoa, Zimbabué e Nigéria.

A Sócia, a representar Angola, terá no painel startups do Burundi, Etiópia e Uganda. A apresentação deste 3º grupo começa hoje (3 de Março) às 15:00, poderá acompanhar directamente no canal do Youtube do Seedstars ou na caixa abaixo.

As apresentações das startups vencedoras das edições locais, ocorre de 1 à 5 de Março de 2021. No último dia, serão anunciados os representantes africanos para a edição mundial. O júri desta final também tem participação angolana, com Joel Epalanga (co-Fundador do KiandaHub e embaixador do Seedstars em Angola) a avaliar que startups melhor representarão o continente. Duas startups africanas já conquistaram o grande prémio, a Giraffe (da África do Sul) e a Agrocenta (do Gana).

Quer saber mais sobre os eventos organizados pelo Seedstars? Veja aqui.

Descomplica, startup brasileira, consegue US$ 84 Milhões em investimentos

As plataformas de ensino à distância ganharam ainda mais importância com o decretar de medidas de confinamente em quase todos os países do mundo. Algumas startups viram o seu valor a crescer. Este é o caso da “Descomplica” — uma plataforma de aulas de reforço e pré-vestibular online — que conseguiu arrecadar US$ 84 milhões para investir em sua faculdade digital e fazer aquisições de empresas que complementam seu portfólio de produtos.

Esta ronda de investimento, Series E — a maior de uma edtech na América Latina — foi co-liderada pelo Invus Opportunities, um fundo de venture capital americano que já investia na empresa, e pelo Softbank.

O sucesso não é uma novidade para a equipe da Descomplica, na ronda de investimentos anterior, em 2018, a Descomplica tinha conseguido arrecadar US$ 20 milhões com a Invus.
O modelo da Descomplica atingiu ponto de equilíbrio (break even) em 2020, mas a startup precisava ainda de um estímulo para maximizar as suas receitas.

A startup foi Fundada em 2011 por Marco Fisbhen — um ex-professor de física – e funciona num modelo freemium, oferecendo alguns conteúdos mais básicos de graça, mas cobrando uma assinatura mensal de pouco mais de R$ 20 (cerca de 2300 Kwanzas) pelo acesso a aulas mais completas.

O crescimento da Descomplica

Os números são interessantes para esta startup brasileira, com mais de 5 milhões de estudantes a usarem mensalmente o conteúdo da Descomplica. A startup foi acrescentando diversas outras ofertas (como cursos para concursos públicos) até lançar a sua própria faculdade no ano passado: a Faculdade Descomplica, que oferece graduações e pós-graduações num modelo 100% online.

A faculdade já tem quatro cursos de graduação aprovados pelo Ministério da Educação no Brasil. Os cursos aprovados são: tecnólogo em recursos humanos, administração, contabilidade e pedagogia. Espera-se que a Faculdade Descomplica consiga cumprir o seu plano e acrescente outros 18 neste ano.

Os recursos obtidos nesta ronda série E, serão usados para investir na faculdade, lançar novos produtos, investir em tecnologia e fazer aquisições e fusões (M&As). Os alvos potenciais: empresas menores que agreguem novas ofertas ao portfólio.

UNITEL Net Shows, foi lançada oficialmente a aplicação para shows e outros eventos culturais

Como confinamento, que esteve em alta em 2020, os eventos culturais foram limitados. Os fãs e artistas foram obrigados a procurar novas formas de interação. Olhando para isso, a UNITEL lançou no final de Fevereiro (dia 26) a aplicação de streaming “UNITEL Net Shows”, destinada para os amantes da Cultura/Arte.

A Aplicação está disponível gratuitamente nas duas lojas principais de aplicativos, Google Play e App Store, e contém conteúdos nacionais como:

  • filmes,
  • curtas-metragens,
  • eventos em directo,
  • shows,
  • passatempos,
  • documentários,
  • agendas culturais e muito mais.

Segundo a nota oficial da UNITEL, o objectivo é “impulsionar o aparecimento e a criação de uma indústria de produtores de conteúdos de vídeo e valorizar o conteúdo nacional desde o teatro ao cinema

Relançar a economia pós-covid através das novas tecnologias

Com a pandemia que não vai sair das nossas vidas tão cedo e com o impacto terrível que teve nas economias dos países – no nosso país pior ainda pela já difícil situação pré-Covid – o desafio agora é retomar a produção de produtos dolorosamente necessários à sobrevivência dos cidadãos e ao mesmo tempo manter as regras de prevenção da Covid. Ou seja, aumentar a produção com menos gente a trabalhar, de forma urgente, porque os níveis de fome e miséria nunca foram tão altos como agora.

Créditos da imagem: 123rf.com

A tecnologia e o investimento nas infra-estruturas de tecnologias de informação mostram-se cada vez mais como o caminho mais viável, rápido e sustentável para se alcançar este objectivo. Desde a agricultura familiar e de alto rendimento à expansão que se afigura urgente da distribuição de água e energia para as famílias e as indústrias, passando pela segurança da circulação de pessoas e mercadorias, cada vez mais as tecnologias de informação e comunicação se convertem no caminho mais rápido e seguro. De sorte que, aquilo que antes parecia uma abordagem alternativa para o desenvolvimento – a expansão e modernização da rede e infra-estruturas de telecomunicações – hoje se posiciona como uma necessidade urgente se quisermos relançar a economia e reverter a situação de grave carência alimentar que assola o país.

O primeiro passo incide necessariamente em resolver o problema da conectividade em todo o país. A conectividade é, para a massificação tecnológica, o que as veias são para o corpo. É através dela que circulam as informações em voz e dados que a tornam viva, tal como o sangue circula pelas veias para fazer um organismo viver.

Por isso, no caso de Angola, é preciso que o sinal de telefonia móvel e da internet cubra todo o país. Nas minhas andanças por terra, já durante a pandemia, tenho verificado que na maior parte do traçado das estradas nacionais existe sinal, ou da UNITEL, ou da Movicel. Tirando alguns troços curtos, é possível estar conectado por voz e dados. Da mesma forma, todas as sedes municipais têm sinal. Já se nos afastarmos três ou quatro quilómetros das estradas ou das sedes municipais, ficamos sem sinal. Assim, a maior parte das fazendas no interior não têm sinal de conectividade. Tal como não têm água corrente pública nem energia eléctrica da rede (embora esta questão esteja a ser gradativamente resolvida com a extensão da energia da barragem de Laúca). Esse problema pode ser em grande medida sanado no imediato se as duas operadoras de telefonia móvel juntarem esforços e usarem as suas repetidoras em forma de rede única, em vez de separadas como actualmente fazem.

O segundo passo exige o alargamento das infra-estruturas de estradas, energia e água. Segundo, e não primeiro passo, como seria há pouco tempo atrás, porque a tecnologia pode hoje detectar e resolver com a mínima assistência humana avarias nos sistemas em grandes distâncias. Lá onde os técnicos costumavam passar o dia inteiro a caminhar, frequentemente em terrenos acidentados, debaixo de chuva ou sol forte, a tecnologia mudou isso. Os trabalhadores agora já podem inspeccionar linhas de distribuição de energia ou água canalizada com câmaras de alta definição, fixas ou montadas em drones, conectadas a uma rede 5G. Os feeds de vídeo são analisados ​​por tecnologia IA, sendo complementados pela análise humana. As novas tecnologias permitem que os técnicos de manutenção inspeccionem a rede no conforto de uma sala de controlo. As inspecções que costumavam levar 20 dias podem ser concluídas em duas horas.

O mesmo se pode dizer da reparação de estradas. Com tecnologia 5G, os trabalhadores em salas com ar condicionado podem controlar remotamente as escavadoras e outros equipamentos de reparação. Numa mina na China, a gigante tecnológica Huawei montou uma rede 5G através da qual, contando com feeds de vídeo em tempo real de vários ângulos, os operadores controlam as escavadoras a partir de um lugar remoto com ar-condicionado, como se estivessem no local. Essa tecnologia pode também ser aplicada nas fazendas agrícolas de alto rendimento. Os operadores das máquinas de lavoura, semeadoras, colheita, etc., podem operá-las no conforto de uma sala, protegidos do sol, da chuva e de outras intempéries. O rendimento será certamente maior, e essa pode ser a via para produzir os alimentos que tanto precisamos para suprir o défice alimentar “que estamos com ele”, ao mesmo tempo que poupamos as divisas actualmente gastas na compra de alimentos cada vez mais caros.

Estes exemplos — há mais pelo mundo afora — servem para ilustrar como é estratégico e urgente investir nas novas tecnologias de informação no nosso país, numa altura que precisamos de encontrar fórmulas criativas e efectivas para reerguer a economia da paralisação imposta pela Covid 19. É claro que tudo isso passa por um massivo investimento em formação e capacitação dos recursos humanos do país. Mas com uma geografia humana em que mais de 60% da população tem menos de 30, isso não é um problema. Pelo contrário, é mais um passo em frente para a sustentabilidade de um desenvolvimento assente no uso inteligente e efectivo das novas tecnologias.


Artigo escrito por Celso Malavoloneke , publicado no MenosFios.com com a autorização da assessoria de imprensa do autor.