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Sexta-feira, Agosto 22, 2025
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A maka da protecção da privacidade digital

O Mundo vai dependendo cada vez mais do digital para fintar as limitações do presencial e aumento da necessidade do confinamento e interacção à distância impostas pela pandemia da Covid. Como resultado, dados extremamente sensíveis, não só dos Estados como institucionais, corporativos e pessoais trafegam pelo conjunto de servidores que compõem a “Word Wide Web” ou www. Dali que as preocupações sobre o que chamamos aqui a “privacidade digital” vão subindo de tom e ocupando um espaço central em todas as agendas de discussão.

É por causa destas preocupações que ao anúncio de partilha de dados dos seus usuários com outra companhia do mesmo grupo está a provocar um êxodo massivo para a concorrência. Não porque haja um problema real de ser usuário também desta outra companhia – muitos até já o são – mas por respeito ao princípio que as corporações que controlam as companhias de interacção digital global não podem sentir-se com o poder de dispor ao próprio desígnio dos dados que estão à sua guarda.

É neste sentido que chamou-me particular atenção uma webinar recentemente organizada pela gigante de telecomunicações chinesa Huawei com um painel de especialistas para discutir as lições aprendidas sobre proteção de dados em 2020 e as tendências a serem observadas em 2021. No evento foram apresentadas as implicações jurídicas, técnicas e comerciais das mudanças crescentes e da aplicação mais rígida das leis de proteção de dados para empresas do sector de telecomunicações e os interlocutores citaram os perigos do aumento de litígios, o painel destacou como a cooperação, o foco na tecnologia e a transparência ajudariam as empresas a se prepararem para os desafios futuros.

O ano de 2020 foi extremamente desafiador para a proteção de dados por causa do rastreamento digital de contactos da COVID-19 e das medidas de vigilância geral na área da saúde, adicionado a um cenário já complexo de direitos humanos e leis de privacidade. Na arena internacional, o julgamento Schrems II e um Brexit iminente colocaram em jogo algumas mudanças importantes que só serão totalmente desvendadas em 2021. Somado a isso foram as estratégias de soberania de dados dos governos, a aplicação mais rigorosa do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), para não mencionar o impacto de novas tecnologias, como 5G e inteligência artificial (AI).

Por isso, dizem os especialistas, a proteção de dados não é apenas unidimensional. Ela abrange três arenas – quem (identidade), o quê (dados) e como e quando o acesso é concedido (aplicativo).

A própria tecnologia ajudaria a criar os círculos de confiança – além dos quais os dados não deveriam ser visíveis, nem ativos. Ele falou sobre criptografia e a tokenização como estratégias eficazes de mitigação de risco que as empresas podem adotar e que podem ser levadas a tribunal no infeliz incidente de violação de dados. À medida que avançamos de 2020 para 2021, as organizações precisarão fazer a transição da segurança cibernética para a resiliência cibernética, onde terão que desenvolver a capacidade de antecipar ameaças, suportar e resistir a ataques, se recuperar rapidamente e evoluir para o próximo estágio.

Podemos testemunhar um aumento em ações judiciais do tipo ação coletiva no espaço de dados pessoais em 2021-22, já que as partes agravadas veem o recurso judicial como uma maneira potencialmente mais rápida de obter reparação quando seus direitos de dados são violados”—dizem.

Por isso as empresas precisam ser transparentes sobre os locais de transferência de dados pessoais e os tipos de dados que estão sendo transferidos, e levar em consideração os requisitos legais da jurisdição de recebimento. Um retorno ao “básico” é essencial – registos de atividades de processamento (RoPa), avisos de privacidade e cookies devem ser sempre apresentados aos usuários. Há um princípio que as empresas “donas” das comunicações digitais não devem nunca perdfer de vista: elas não são “donas” dos dados a si confiados pelos seus usuários nes estes parecem dispostos a transferir-lhe a titularidade que detém.


Artigo escrito por Celso Malavoloneke , publicado no MenosFios com a autorização da sua assessoria de imprensa.

Quanto tempo falta para o lançamento do AngoSat-2?

Em Dezembro do ano passado, técnicos do GGPEN foram certificados para controlar o Voo do AngoSat-2, dando assim a perceber que o processo de construção do substituto do AngoSat-1 está a decorrer conforme planeado.

Mas, para começarmos bem o ano de 2021, surge a primeira noticia oficial sobre o AngoSat-2, que foi anunciada por Zolana João (Director geral do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional – GGPEN), avançou que o satélite angolano de telecomunicações geoestacionário (Angosat-2), em construção pela AirBus Defence and Space, entrará em órbita dentro de 17 meses.

O responsável prestou esta informação quando falava sobre o estado do Angosat-2, durante o webinar sobre “Angosat-2, benefícios económicos para a melhoria da vida das populações”, na “sexta-feira das TICs”, realizada pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social. De acordo com o director, tendo em conta a complexidade das métricas de avaliação da construção deste tipo de aparelhos, o Angosat-2 está feito a cima dos 60 por cento e tem como previsão de lançamento o primeiro semestre de 2022.

Quanto as especificações do novo satélite. 

O Angosat-2 terá algumas inovações e correções dos erros cometidos no Angosat-1, nomeadamente terá uma capacidade de transmissão sete vezes maior do que o primeiro. O Angosat -1 tinha 16 transponders na banda C e seis na banda KU, já o Angosat-2 terá seis transponders na banda C, 24 na banda KU e como novidade será acrescentado um transponder na banda KA. Com o peso total de duas toneladas, o Angosat-2 será ainda um satélite de Alta Taxa de Transmissão (HTS) e disponibilizará 13 Gbps em cada região iluminada (zonas de alcance do sinal do satélite).

O satélite será baseado na plataforma Eurostar-3000 e o tempo de vida útil será de 15 anos. A construção deste novo satélite não trouxe custo para o Estado angolano, pelo facto do contrato de mais de 300 milhões de dólares, rubricado com a parte russa, para construção do Angosat-1, ter acautelado os interesses de Angola, em caso de desaparecimento ou destruição do satélite.

Como mover chats do WhatsApp para Telegram

A aplicação de mensagens Telegram recebeu recentemente uma nova grande actualização, e um dos principais destaques é uma ferramenta que permite aos utilizadores migrar facilmente do WhatsApp para a sua plataforma.

Com a nova versão do Telegram, a aplicação permite que os utilizadores migrem os seus chats da plataforma que pertence ao Facebook, para o Telegram, com apenas alguns toques.

  • “Para mover um chat do WhatsApp no ​​iOS, para o Telegram, abra a página Informações de contacto ou Informações do grupo no WhatsApp, toque em Exportar chat e escolha Telegram no menu partilhar. No Android, abra um chat do WhatsApp, toque em ⋮ > Mais > Exportar chat e escolha Telegram no menu partilhar”, explica o Telegram.
  • “A melhor parte é que as mensagens, e multimédia que você movimenta não precisam de ocupar espaço extra. As aplicações mais antigas fazem com que armazene todos os dados no seu dispositivo – mas o Telegram pode ocupar praticamente nenhum espaço enquanto permite que aceda a todas as suas mensagens, fotos e vídeos sempre que precisar”, diz o Telegram.

A recente tentativa do Facebook de actualizar a política de privacidade do WhatsApp deixou muitos usuários preocupados e em busca de uma plataforma de mensagens mais “segura”, como o Telegram. Essa mudança gerou o que o fundador do Telegram, Pavel Durov, diz ser “a maior migração digital da história da humanidade ”, depois que a plataforma viu um grande aumento de usuários activos.

Numa declaração recente, Durov revelou que vários líderes políticos e várias organizações públicas contam com o Telegram para combater a desinformação e divulgar a conscientização sobre questões importantes em suas sociedades.

Durov avança que “ao contrário de outras redes, o Telegram não usa algoritmos não transparentes para decidir se um assinante verá o conteúdo que assinou ou não. Como resultado, os canais do Telegram são a única maneira direta de os líderes de opinião se conectarem de forma confiável com seu público.”

Huawei novamente reconhecida como uma das Melhores Empregadoras de África

A Huawei foi reconhecida como um dos melhores empregadores de África, recebendo o prémio anual de certificação Top Employers, em reconhecimento às suas práticas excepcionais de funcionários. Além da Certificação Continental HQ Top Employer para a África 2021, a Huawei também recebeu o prestigioso prêmio em 10 países africanos, incluindo África do Sul, Quênia, Nigéria e Zâmbia.

O Top Employer Institute é uma autoridade global em excelência em práticas de pessoas. Por meio do programa de certificação do Top Employers Institute, as empresas participantes são avaliadas, pesquisadas e credenciadas anualmente como empregadores líderes em relação às suas práticas de Recursos Humanos.

 “Ganhar o prêmio Top Employer é o reconhecimento dos altos padrões e compromisso da Huawei em incentivar e capacitar nossos funcionários a trabalhar com o mais alto comprometimento e paixão. A Huawei está empenhada em criar oportunidades para todos de forma a construir uma força de trabalho diversificada com foco no desenvolvimento profissional, saúde e segurança e bem-estar dos funcionários”, disse Chen Yu, Director de RH da Região Sul da África da Huawei.

Com a era digital e o impacto da pandemia Covid-19, a necessidade de aumentar as competências tornou-se uma prioridade para as organizações. As habilidades em TIC também se tornaram críticas para o desenvolvimento nacional, assim como as oportunidades de carreira para profissionais ativos. Chen Yu disse que a Huawei enfoca persistentemente o crescimento das habilidades de TIC de seu pessoal, para atender às necessidades da futura economia digital.

O programa Top Employers Institute certificou e reconheceu mais de 1.600 Melhores Empregadores em 120 territórios nos cinco continentes. O programa Top Employers Institute certifica organizações com base nos resultados de sua Auditoria de Melhores Práticas de RH realizada em cada organização após a conclusão de uma pesquisa altamente intensa. A pesquisa cobre tópicos como estratégia de pessoas, ambiente de trabalho, aquisição de talentos, aprendizagem, bem-estar, diversidade, gestão de mudanças, gestão de desempenho, cultura e muito mais.

“Apesar do ano desafiador que vivemos, a Huawei continuou a demonstrar o poder de colocar seu pessoal em primeiro lugar no local de trabalho”, disse David Plink, CEO do Top Employers Institute. “Estamos orgulhosos de compartilhar o anúncio deste ano e parabenizar as organizações que foram certificadas em seus respectivos países por meio do programa Top Employers Institute.”

O que seria esta quadra festiva sem o digital?

Um Natal sem consoada com a família alargada, sem as farras nos quintais, sem a Missa com o beija-menino. Uma passagem de ano sem o reveillon, a boda riga que começa às 19, interrompe para o kandandu da praxe e segue madrugada adentro “até o sol raiar” como disse o artista… quem imaginaria possível? Se alguém pintasse esse cenário em Dezembro de 2018, seria tido por maluco, candidato a uma férias no kubiku do Papá Kitoko.

Mas foi exactamente o que aconteceu. De Dezembro a Dezembro veio o coronavírus e o seu “kaxíku” Covid 19 e a quadra festiva foi esse impensável: ficar em casa e cada um cada qual.

créditos da foto: latimes.com

Foi aí que a literacia digital adquirida à força nos meses anteriores apareceu como a tábua de salvação de toda a gente. Entre as mensagens via sms que já eram da praxe antiga, juntou-se um uso massivo das redes sociais para driblar o isolamento: videochamadas ao invés das visitas, beijinhos e abraços, memes de boas festas a substituir os presentes, filmes através do telemóvel de umas desbundas de kaxêxe enviados aos parentes e amigos distantes a mostrar que as dobradiças ainda estão em dia para o a umbigada do semba num futuro que a esperança teima em manter presente.

As novas tecnologias de informação e comunicação proporcionaram o drible e fizeram a festa. Sociologicamente falando, instituíram um novo normal na forma de viver esta quadra festiva da mesma forma que o fizeram nas várias outras esferas da vida desde que esta pandemia começou. E tudo incida que assim será num futuro sem previsões de término.

Isso remete-nos a duas lições: a primeira que será avisado a toda a gente abraçar o digital e conformar a vida a ela. Não vale a pena resistir à substituição incómoda que o virtual vem fazendo do presencial. É inevitável! E tudo indica que, aquelas pessoas, instituições e países que mais rapidamente se assenhorearem desta realidade, mais vantagens recolherão “do novo Mundo que vem aí” como cantou o saudoso Waldemar Bastos.

A segunda lição, tão importante quanto a primeira porque a complementa, é que é preciso um investimento deliberado, planeado e massivo na infra-estrutura digital do País. Sem dados para aferir o grau de aumento do uso das TICs durante a quadra festiva – é notório que subiu exponencialmente pelas razões apontadas acima – já dá para notar dificuldades até no serviço de empresas de redes de telefonia móvel que antes não aconteciam. É lenta a Net, caem as ligações, as sms não passam, baixa a qualidade do áudio das chamadas, enfim, todos os sinais de saturação das redes devido ao congestionamento. E isso, hoje por hoje, já se conota com indicadores de atraso tecnológico e de vida.

Atraso tecnológico porque como já dissemos noutras ocasiões, tudo se faz no virtual por via das TICs: de teletrabalho a cimeiras de Chefes de Estado. E atraso de vida porque, não podendo as pessoas ficar em casa para fazer o seu trabalho vão ter que sair, romper o isolamento físico e social necessário para o controlo da pandemia e o resto já se está a adivinhar: aumento dos casos que, por sua vez uma maior exposição à pandemia, um círculo vicioso que Angola, melhor que a maior parte dos países do Mundo vai conseguindo cortar (nada a ver com a nossa megalomania habitual; desta vez os números falam a nosso favor, o que não significa abaixar a guarda nem tirar o pé do acelerador).

É por essa razão que deve-se dar ouvidos e prestar atenção de forma prioritária às parcerias internacionais que sejam portadoras de soluções tecnológicas para cobrir o gap da literacia digital e que possam investir na infraestrutura das TICs no país. Até lá, alguns passos concretos em fase de execução pelo executivo devem sofrer uma acelerada, como dizem os brasileiros. Refiro-me à linkagem, ainda que em sistema de rooming, entre as antenas das duas operadoras privadas de telefonia celular que temos. Não faz sentido e é urgente que uma antena da UNITEL possa também emitir o sinal da Movicel e vice-versa. Para que não tenhamos o espectáculo de desperdício de duas antenas na mesma área, cada uma com gerador e guarda, e a gastar combustível e lubrificantes quando podia ser uma só e as duas ganharem mais até. Isso aumentaria sobremaneira a cobertura do sinal para o país que ainda possui grandes pedaços sem cobertura de rede.

Há também que investir na actualização da tecnologia das TICs em uso no país. Estamos na era da 4ª Revolução Industrial, da computarização e robotização de quase tudo na vida. Não vamos a lado nenhum com tecnologia a lembrar o analógico. Não só é um atraso de vida como nos isola da aldeia global que este Mundo cada vez mais se vai transformando.


Artigo escrito por Celso Malavoloneke , publicado no MenosFios com a autorização da sua assessoria de imprensa.

Em 2020 registou-se mais de 200 bilhões de downloads de aplicativos no mundo

De acordo com o App Annie State of Mobile Report 2021, que afirma que os usuários de dispositivos móveis efectuaram cerca de 218 bilhões de downloads de aplicativos em 2020 nas plataformas de iOS (Play Store) e Android (Google Play). houve um aumento de 7% com relação aos downloads em 2019.

De acordo com a pesquisa da App Annie, a adoção de dispositivos móveis disparou em 2020 e avançou o equivalente a dois a três anos em 12 meses. Os consumidores migraram mais das suas necessidades físicas para o telemóvel no ano passado, em parte influenciados pela pandemia da COVID-19.

Segue abaixo alguns dados sobre a App Annie State of Mobile Report 2021 incluem:

  • Boom de aplicativos de e-commerce: O relatório observa que a pandemia levou a uma rápida expansão no sector de e-commerce, tornou 2020 o maior ano de compras móveis já feito. Os gastos com comércio electrónico global entre 1º de novembro e 11 de novembro de 2020 alcançaram USD 115 bilhões, com os dispositivos móveis a liderarem a maior parte. Prevê-se que esta tendência continue esta espiral ascendente, à medida que mais pessoas se tornam mais habituais com as compras online.
  • Popularidade do aplicativo: o TikTok foi o aplicativo mais usado em 2020 e mais popular entre a Geração Z, já que alcançou 1,2 bilhão de usuários activos em 2021. Seguido pelo WhatsApp com 600 milhões de instalações, Facebook com 540 milhões de instalações, Instagram com 503 milhões e Messenger com 404 milhões. Em seguida, vieram os aplicativos de videoconferência Zoom e Google Meet.
  • Mais gastos com publicidade: dada a quantidade cada vez maior de tempo gasto em ambientes internos e residenciais, o crescimento dos dispositivos móveis significa uma mudança nos gastos com publicidade para clientes corporativos. Muitos países viram o desaparecimento contínuo da mídia impressa, a mudança para o streaming de entretenimento e o fracasso contínuo da mídia de notícias em ter sucesso com paywalls, deixou que os aplicativos, jogos e plataformas de mídia social assumissem o orçamento de marketing. Os dispositivos móveis sustentaram a indústria de publicidade global em 2020 e viram as colocações crescerem 95% no ano, chegando a USD 240 bilhões em gastos com publicidade móvel e com previsão de chegar a USD 290 bilhões em 2021.
  • Mais tempo gasto online: nos EUA, a Geração Z, a geração Y e a Geração X gastaram 16%, 18% e 30% mais tempo no ano, respectivamente, nos seus aplicativos mais usados. No Reino Unido, isso era de 18%, 17% e 27%, respectivamente. Nos EUA e no Reino Unido, a Geração Z teve a maior afinidade com Snapchat e Twitch, respectivamente.

O relatório fornece uma análise do desempenho do mercado de aplicativos e dispositivos móveis e insights sobre o impacto expansivo dos dispositivos móveis nos sectores e na economia mundial.

Despesas com TI chegarão a 3,9 trilhões de dólares em 2021

Os gastos globais com os serviços e soluções de TI continuarão a aumentar este ano. Isso é o que os especialistas de mercado do Gartner afirmam na sua recente pesquisa. Segundo a agência, as despesas deste ano serão de 3,9 trilhões de dólares.

No estudo, os especialistas do Gartner afirmam que, neste ano, os gastos globais com TI das empresas chegarão a impressionantes US$ 3,9 trilhões. Isso representa um aumento de 6,2% em comparação com 2020. No ano passado, as despesas globais diminuíram 3,2%. Isso se deve à actual pandemia.

Fatores de influência

Na sua pesquisa, o Gartner indica que a previsão de gastos ainda é influenciada por factores externos. Por exemplo, os recordes de gastos anteriores à crise da COVID-19 ainda não retornarão, mas o crescimento esperado para este ano dará ao mercado global de TI um impulso significativo. Outros factores que ainda são importantes incluem as consequências finais do Brexit e como as tensões entre a China e os Estados Unidos se desenvolverão.

Software comercial dominante

Os gastos em todos os segmentos de TI aumentarão este ano, de acordo com os especialistas do Gartner. O segmento de software empresarial é o líder, com crescimento de gastos de 8,8% em relação ao ano passado. Em vez de gastar dinheiro em soluções e aplicativos adequados para garantir a continuidade dos negócios, como aconteceu em 2020, este ano será investido mais na recuperação e no crescimento.

A necessidade contínua de ferramentas para trabalho remoto ou ambientes de trabalho híbridos significa que este segmento ainda recebe a maior parte dos investimentos, de acordo com os especialistas. Os gastos com soluções e aplicativos de TI para este segmento de mercado crescerão numa escala de 4,9%.

Além disso, os gastos com dispositivos também apresentarão forte crescimento. Este segmento crescerá numa escala de 8%. Novamente, o motivo é a enorme necessidade de aplicativos de trabalho remotos. Isso inclui a crescente demanda da educação para facilitar o ensino à distância.

Tendências esperadas para 2021

As principais tendências de negócios para 2021 incluem crescimento em computação em nuvem, principais aplicativos de negócios, segurança e uma melhor experiência do cliente, de acordo com o Gartner. Mais especificamente, muita atenção está a ser dada à chamada Internet de Comportamentos (IoB) com aplicativos como reconhecimento facial e ferramentas de análise comportamental. Outras tendências esperadas incluem experiências de clientes, funcionários e usuários finais, recursos aprimorados de privacidade, distribuição em nuvem, colaboração, IA, automação e segurança.

Novo malware para Android espalha-se rapidamente via Whatsapp. Saiba como se prevenir.

Os sistemas mais usados são frequentemente postos à prova. O Android não fica de fora, sendo a plataforma móvel com mais malwares anualmente.

Juntemos agora uma plataforma popular e uma aplicação popular como o WhatsApp para atingir números de infecções altos. Pois é, essa é a combinação que o novo malware para Android está a explorar, usando o Whatsapp para se instalar nos smartphones dos alvos.

Como esse malware funciona?

1. O utilizador recebe um link via WhatsApp.
2. Ao abrir o link, o utilizador é redirecionado para uma página falsa e que simula a loja de aplicações da Google
3. É apresentado então um falso software da Huawei, onde os utilizadores podem ganhar novos smartphones.

Consequências

A aplicação “pirata” pedirá para ter as permissões para ler notificações e para se colocar acima de qualquer outra app.
Assim a aplicação consegue ter acesso as suas mensagens do WhatsApp e vai infectando mais contactos da sua lista. Estando instalado no seu smartphone, a aplicação consegue capturar os dados do utilizador.

Mensagem enviada com o suposto prémio da Huawei (à direita) | Aplicação Pirata a ser instalada (à esquerda)

O que este Malware tem de especial em relação aos outros?

  • Tem a capacidade de estar a ser executada em segundo plano, evitando que seja terminada ou colocada em pausa.
  • Opera discretamente. A aplicação pirata envia uma mensagem por hora para cada contacto do WhatsApp, evitando suspeitas.
  • Por outro lado, o link parece ser obtido externamente, o que indica que podem mudar o modo de operação.

Como evitar golpes semelhantes?

  • Desconfiar dos links que recebe via Whatsapp ( não importa a origem)
  • Instalar aplicações directo das lojas oficiais
  • Bom senso (Desconfie das promoções fantasma, de serviços e empresas que nem sequer conhece)

Veja como o malware se propaga

Mais detalhes sobre a URL . Não instale!

Google está perto de eliminar os Cookies e melhorar a privacidade

A Google diz que está mais perto de encontrar uma alternativa para os cookies de terceiros — uma das ferramentas mais utilizadas na Internet para registar o comportamento online dos utilizadores e apresentar anúncios personalizados.

Os cookies têm sido usados ​​há muito tempo como uma forma de colectar dados de terceiros indirectamente de utilizadores com base nos sites que eles visitam online. Esses dados são usados por profissionais de marketing e anunciantes para optimizar a publicidade e aumentar a conversão da mesma.

“As práticas actuais têm de evoluir para garantir que asseguramos a confiança dos utilizadores”, justificou Chetna Bindra, uma das responsáveis pelo departamento de Privacidade e Confiança do utilizador da Google num comunicado da empresa.

O Google não é o único gigante da tecnologia a tentar eliminar os cookies, já que a Apple e a Mozilla também introduziram mudanças radicais de privacidade para tornar mais difícil rastrear os seus utilizadores online usando cookies. No entanto, substituir os cookies por um novo sistema é uma tarefa gigantesca, já que o ecossistema de anúncios digitais depende deles há anos e caminha para ser cada vez mais um importante meio de publicidade, substituindo-se a alguns mais convencionais.

A missão da empresa começou em 2019 com a criação da Privacy Sanbox, uma iniciativa para procurar uma solução para proteger a privacidade dos consumidores, e deixar de usar cookies até 2022, sem dar prejuízo às marcas.

Como parte do esforço para substituir cookies de terceiros, o Google começou a testar uma nova API chamada Federated Learning of Cohorts (FLoC). A API existe atualmente como uma extensão do navegador Chrome.

Segundo a Google o novo O Federated Learning of Cohorts (FLoC) propõe uma nova maneira para as empresas alcançarem pessoas com conteúdo e anúncios relevantes agrupando grandes grupos de pessoas com interesses semelhantes.

A Electronic Frontier Foundation, uma organização sem fins lucrativos dedicada a proteger a privacidade no meio digital, teme que os novos “grupos” da Google possam permitir que anunciantes com preconceitos identifiquem e filtrem grupos com populações vulneráveis.

Itália bloqueia TikTok após morte de menina de 10 anos num desafio da rede social

A rede social TikTok foi bloqueada na passada sexta-feira temporariamente em Itália, para utilizadores cuja idade não está confirmada, na sequência da morte de uma menina de dez anos que participava num desafio naquela plataforma.

A decisão surgiu poucas horas após ter sido revelada a morte de uma menina de 10 anos, em Palermo, no sul da Sicília, por asfixia enquanto participava no desafio ‘jogo do lenço na cabeça’ [Blackout Challenge, em inglês], que consiste em estar o maior tempo possível sem respirar, e se filmava com o próprio telemóvel para o Tik Tok.

O registo desta criança na rede social, que é muito popular entre adolescentes, “não foi recusado pela empresa” apesar da idade, que era inferir ao mínimo de 13 anos previsto pelo TikTok, sublinhou ainda.

A autoridade de proteção de dados instaurou um processo contra a rede social em dezembro de 2019, criticando a “falta de atenção à proteção de menores, a facilidade de contornar a proibição de registro de menores e a falta de transparência e clareza nas informações fornecidas aos usuários, bem como configurações pré-definidas que não respeitam a privacidade”.