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Quinta-feira, Agosto 21, 2025
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Microsoft Teams disponibiliza videochamadas gratuitas com 24 horas de duração

A competição pela supremacia nos serviços de comunicação instantânea não é nova, mas o confinamento veio mostrar que a luta pela preferência dos utilizadores é bastante acirrada, embora esteja claro que o Zoom é o líder A Google implementou melhorias no Meet e agora é um competidor à altura (deixando de olhar apenas para o público profissional, mas também no usuário comum).

Com a necessidade dos utilizadores, reclamações e reviews dos serviços, as empresas têm tentado melhorar os recursos. A Microsoft tem dois “cavalos” nessa corrida, o Skype e o Teams, e fez um anúncio interessante: Microsoft Teams permite videochamadas durante 24h na versão web.

Há algumas semanas a Microsoft anunciou a criação do modo ‘Juntos’ (Together Mode) que permite apresentar até 50 participantes em simultâneo, numa sala em formato de auditório, de maneira a aumentar a interatividade e sensação de proximidade.

Mas agora a plataforma anunciou uma novidade que agradará a todos que querem se ver livres de limites de tempo nas videoconferências: O Teams permite agora fazer videochamadas durante 24 horas com até 300 participantes, através da web.

A Microsoft esclarece, na publicação oficial, que a funcionalidade é temporária: “Para ajudá-lo a manter o contacto nos próximos meses, vai poder organizar reuniões com até 24 horas e até 300 participantes até aviso em contrário.

O utilizador poderá assim passar um dia inteiro em videochamada com familiares e amigos, tentando levar mais conforto a todos que se encontram longe. E tudo isto de forma gratuita.

Como utilizar?

A Microsoft deixou tudo bastante simples:

  1. Aceder ao Teams
  2. Fazer login com uma conta da Microsoft.
  3. Criar uma videochamada e partilhe o link com os familiares e amigos.

Os seus contactos podem aceder gratuitamente via web, sem necessidade de criar uma conta Microsoft

E a concorrência?

O Zoom tem um limite de 40 minutos no modo gratuito e o Google Meet tem um limite de 60 minutos.

Decerto que a concorrência vai se ajustar em breve.

Ensino em Angola com preços especiais de Conectividade

A situação de pandemia fez com que as instituições de ensino se adaptassem ainda mais ao ensino à distância, mas infelizmente não é uma realidade para todos.A  ITA se disponibiliza em apoior as escolas e universidades a criarem as condições necessárias de conectividade entre os seus professores e seus alunos.

A ITA – Internet Technologies Angola, anunciou hoje que preparou condições especiais para os serviços de conectividade com intuito de apoiar o sector do ensino em Angola, para que professores e alunos se conectem facilmente através das plataformas online.

Atenta as necessidades que o sector  tem de adaptação ao ensino á distância, a ITA criou um pacote especial de conectividade que engloba internet com banda dedicada de alta performance de 150 Mpbs tanto para receber (Download) como para enviar (Upload) dados e vídeos ilimitados.

O Ambiente de tele-ensino exige que as instituições tenham ligações que permitam uma melhor conectividade entre os professores e as suas turmas no ambiente digital, principalmente para o envio e recepção de ficheiros e vídeos, através da internet. Em grande parte, as escolas têm mais de 50 professores a fazerem vídeo-chamadas em simultâneo, cada um para a sua turma. Explica o eng. Francisco Pinto Leite, Director Geral da ITA.

A ITA que conta com instalações terrestres em fibra óptica e micro-ondas em 14 províncias com mais de 150 torres de telecomunicações e uma malha de fibra óptica de cinco mil quilómetros e cobre os mais de 1.2 milhões de quilómetros quadrados do território nacional com a tecnologia mais avançada de Satélite e monitorizada 24h todos os dias, será  responsável por prover um serviço de qualidade e alta performance ao sector de ensino, um factor chave para a inclusão digital em Angola.

O pacote especial está disponível nas 14 províncias onde a ITA tem infra estruturas terrestres em fibra óptica e micro-ondas, e não tem um prazo de validade.

Angola e Finlândia assinam acordo de cooperação no domínio das tecnologias de informação. Que empresas considerar?

Na semana passada, no dia 20 de Novembro, Angola e Finlândia assinaram um acordo de cooperação nos domínios das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Meteorologia.

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social de Angola, Manuel Homem, revelou que o acordo vai facilitar a formação e o desenvolvimento tecnológico das partes.

O memorando irá promover o aumento de investimento, empreendedorismo e crescimento de ambos mercados nos sectores das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Meteorologia.

O memorando de entendimento tem a duração de cinco anos e poderá ser renovado pelo mesmo período de tempo. O sector chave da economia finlandesa é a indústria, principalmente da exploração de madeira, metalurgia, engenharia, telecomunicações e produtos electrónicos.

Créditos: sulonorth.com

Decerto que várias pessoas devem estar curiosas em saber que empresas finlandesas poderiam partilhar conhecimento e ter capital investir em Angola. Abaixo deixamos 5 das principais empresas finlandesas no ramo da tecnologia:

1. Nokia

A Nokia, com um valor de mercado de mais de 21 mil milhões de dólares, é uma empresa finlandesa de telecomunicações e tecnologias de informação que se tornou famosa no início dos anos 2000 com os seus telemóveis e a música da Nokia. A Marca já foi líder mundial e claro, os seus produtos eram bastante famosos em Angola.

2. Rovio

O nome Rovio pode não ser muito familiar, mas quando disser “Angry Birds”, decerto que lembrará. O jogo para plataformas móveis que se tornou um fenómeno e acabou por virar um filme, foi criado pela Rovio Entertainment Oyj, uma empresa finlandesa de desenvolvimento de jogos que foi fundada por 3 estudantes de engenharia em 2003.

3. Polar

A Polar Electro é bastante conhecida no campo da tecnologia desportiva. A empresa é conhecida por desenvolver o primeiro monitor do ritmo cardíaco sem fios do mundo. Os aparelhos da Polar estão a ser vendidos em 80 países diferentes em todo o mundo.

4. Kone

Kone Oyj é uma empresa finlandesa que opera globalmente em 60 países diferentes, empregando 55.000 pessoas. A Kone é uma empresa reconhecida no negócio de elevadores, escadas rolantes e outros produtos relacionados a domótica.

5. Neste

Neste é uma das maiores e mais valiosas empresas da Finlândia e o maior produtor de Diesel renovável de todo o mundo. Esta empresa aplica biotecnologia avançada no seu negócio.

Há muitas outras empresas finlandesas para considerar, mas estas 5 são bastante interessantes. Conhece alguma outra para adicionar à lista?

O custo da Internet em Angola

Não é novidade para ninguém que os preços da internet no país andam pelos céus. Nos últimos meses, a alteração sem aviso prévio de tarifários de algumas operadoras levou os consumidores a um ataque de nervos justificado. Os motivos por trás destas flutuações dos preços não são puramente comerciais. O acesso dos provedores de internet à fonte do sinal e a vista gorda da regulação a monopólios existentes explicam grande parte do problema.

Hélio Pereira

Quando há muito barulho e confusão é preciso parar um pouco, respirar fundo e entender o que realmente se passa. A dica é válida também para o problema dos preços da internet e para os aumentos aparentemente injustos e injustificados dos preços dos serviços móveis que têm causado polémica nos últimos tempos e um rombo nos bolsos dos consumidores.

Ao contrário do que seria de esperar, para os operadores nacionais, os preços altos, mais que uma oportunidade, são uma dor de cabeça. O poder de compra em Angola é conhecido. Assim como a capacidade de expansão do sector com base nesse mesmo poder de compra. No nosso país, a internet parece ser cada vez mais um artigo de luxo. E o país não está para isso.

As causas são várias e todas elas dão-nos uma internet de baixa qualidade e a preços instáveis e exorbitantes. Uma delas é que, em Angola, não existe tal coisa de partilha de infra-estrutura tecnológica. O conceito é simples: em vez de construir e investir sozinhas na sua própria rede digital, como acontece no nosso país, as operadoras juntam-se em consórcios para construir e interconectar uma teia digital ampla, onde todas põem a sua parte para levar internet de qualidade a todos os lados. Desta forma, baixam os custos de investimento, baixam os preços ao consumidor e ganha a rede digital nacional, que se torna mais vasta e robusta.

Em Angola, a lei obriga as operadoras a partilhar a infra-estrutura, mas na prática é lei morta. O Decreto Presidencial nº 16 de Novembro de 2017 é peremptório neste quesito, mas quem devia regular o sector, aplicar multas por incumprimento, abanar o sistema, simplesmente não o faz.

Este “egoísmo digital” das empresas de telecomunicações nacionais é, no entanto, apenas a ponta do icebergue. Porque o sistema está de cabeça para o ar desde a base. Em Angola, a internet chega através dos cabos submarinos de fibra óptica SACS e WACS. Os dois são geridos por uma só empresa, a Angola Cables, e este é, para as operadoras nacionais (as tais que também não partilham infra-estrutura), um bico de obra.

A palavra é “monopólio”. E com monopólios e falta de mão dura dos agentes reguladores, o sector fica um tanto ou quanto ao deus-dará, eliminando o factor concorrência que estimula o aumento da qualidade e a redução de preços. A tal da Estratégia Nacional de Banda Larga, que por vezes ecoa por aí, não é clara. Existe, de facto? É parte desse plano macro para recuperar infra-estruturas e que quer tornar Angola num hub digital? Ou é outra coisa?

Ao mesmo tempo, queixam-se os operadores, há a questão da carga tributária. Com a reforma do Código de Imposto Industrial de Julho passado, o sector das telecomunicações passou a ser taxado 35%. Além disso, há o dólar na sua dança diabólica. Os serviços digitais estão indexados a esta moeda. É sabido que as empresas do sector precisam de importar tecnologia, não só de produtos como de serviços. Como tal, a constante desvalorização da moeda e da inflação, que corrói qualquer bom resultado operacional das empresas.


Artigo escrito por Hélio Pereira, publicado no MenosFios com autorização da assessoria de imprensa do autor.

BioMec vence a sexta edição do SeedStars Maputo

A BioMec sagrou-se vencedora da sexta edição do SeedStars Maputo, a maior competição global de startups para mercados emergentes. O evento teve lugar na sexta-feira, 13 de Novembro, em formato virtual. Os participantes tiveram a chance de fazer a apresentação formal ao Júri e explicar o impacto dos seus projectos.

Startups concorrentes

10 startups foram seleccionadas para o evento: Bilheteira Inc, BioMec, COSYS – Consultoria e Sistemas de Informação, DESIGN Talk, Let’s Work, Ndula, Tech4Kids Academy, VOID – Tecnologias e Comunicação, We Deliva e Xaka Consulting.

Júri

A equipe do Júri foi composta por:

  • Lorraine Davis (Seedstars)
  • Joel Epalanga (KiandaHub)
  • Sasha Vieira (Incubadora Standard Bank Maputo)
  • Tiago Coelho (UX)
  • Silvio Chiau (FSDMoc)
  • Tiago Geada (Seedstars)

A grande vencedora

Depois das apresentações das startups, o Júri analisou os pontos fortes e fracos e chegou ao veredicto final: BioMec é a representante de Moçambique no evento regional. A BioMec é uma startup que fabrica próteses mecânicas confortáveis e de alto desempenho, com recurso a plásticos reciclados retirados do mar.

A BioMec vai representar Moçambique no SeedStars Global, em Abril de 2021, onde terá a chance de competir pelo prémio de 500 mil dólares norte-americanos, em investimentos.

Para além da BioMec, o pódio foi composto pela startup We Deliva, que ocupou a segunda posição, e as startups Bilheteira e a DESIGN Talk, que partilharam o terceiro lugar.

Em declarações ao Diário Económico, Cláudio Banze, do Standard Bank, principal patrocinador do evento, falou sobre o propósito do auxílio.

Apoiamos a realização deste evento porque pretendemos que os nossos jovens tenham as suas ideias expostas numa plataforma mundial, onde podem ter acesso a apoios diversos” – Cláudio Banze (Director de Tecnologias de Informação do Standard Bank)

A representante da SeedStars, Lorraine Davis, explicou que o principal objectivo da competição é “melhorar a vida das comunidades dos países emergentes através da tecnologia e do empreendedorismo, envolvendo, principalmente, os jovens”.

Twitter Fleets, uma versão do Stories está disponível para (quase) todos

Desde dia 17 de Novembro o Twitter anunciou que estaria a disponibilizar para todos os seus utilizadores, o recurso “Fleets”, uma funcionalidade semelhante ao Stories no Instagram, Status do Whatsapp e … claro, as publicações do Snapchat. O recurso Fleets, são tweets que desaparecem no espaço de 24 horas. A regra é simples: quem consegue ver os seus tweets, conseguirá ver o que publicou no “Fleets”.

A funcionalidade ficou em testes desde Março no Brasil, Itália, Índia e Coreia do Sul. Para os utilizadores em Angola, o Fleets começou a aparecer no dia 19 de Novembro.

O Fleets está disponível apenas na aplicação móvel do Twitter, se gosta de twitter apenas no seu computador… terá de aguardar mais um tempo.

Gostando ou odiando, o Fleets veio para ficar…

Nem tudo são boas novidades para o Twitter

O Twitter anunciou que vai parar temporariamente com o lançamento de “Fleets”, para corrigir “problemas de desempenho e estabilidade“.

Na altura do lançamento da funcionalidade, o Twitter informou que a sua intenção era fazer com que os utilizadores se sentissem mais confortáveis sem terem de se preocupar com os likes e os retweets.

Se ainda não tiver a funcionalidade, poderá não a ter durante mais alguns dias. Adoramos que tantas pessoas estejam a utilizar Fleets e queremos garantir que estamos a proporcionar a melhor experiência para todos“.

As frotas foram introduzidas com uma notória falta de características de segurança. Os utilizadores não são informados quando alguém fotografa uma frota, como acontece quando alguém toma medidas semelhantes noutras aplicações, e os utilizadores podem etiquetar contas que os tenham bloqueado sem notificar o utilizador.

Mais novidades à caminho

Assim como a funcionalidade Fleets, o Twitter está a testar o “Espaces”, que permitirão conversas de grupo através de gravações de voz, semelhantes à sua função de tweet de voz (que não está disponível para todos os utilizadores ainda…)

Actualmente, essa função está a ser disponibilizada para mulheres e pessoas de origens minoritárias antes de atingir a base de utilizadores mais ampla do Twitter. Se for bem sucedida, a função será lançada no final deste ano. Com o Espaces, os utilizadores poderão ver quem faz parte da conversa em grupo e quem está a falar. A pessoa que acolhe o Espaço será capaz de controlar quem pode ou não participar.


Então, é da equipe dos que gostaram da novidade ou achou péssima esta nova funcionalidade?

WhatsApp prepara a função “Ler mais tarde”, uma forma de evitar notificações excessivas

O WhatsApp está a testar uma novidade interessante para quem recebe muitas notificações no aplicativo. A função de arquivar conversas pode ser substituída em breve por um novo recurso chamado “Ler mais tarde“.

Assim como as conversas arquivadas, os chats marcados como “Ler mais tarde” vão desaparecer da janela inicial do WhatsApp. A grande diferença é que, por padrão, os contactos que ocultamos, não vão reaparecer na janela inicial se enviarem uma mensagem nova, tal como ocorre hoje com as mensagens arquivadas.

Outras formas de comunicação através de chamadas áudio ou vídeo são também desactivadas para contactos que são adicionados à categoria “ler mais tarde“, para reduzir as interrupções.

O teste da nova funcionalidade “Ler mais tarde” foi detectado na última versão beta do WhatsApp para a versão iOS, mais especificamente na versão beta do WhatsApp iOS 2.20.130.1, e espera-se que seja lançada em breve para os utilizadores da aplicação a nível mundial.

Embora as datas oficiais para o lançamento completo não tenham sido reveladas, as funcionalidades adicionais que foram anunciadas aos utilizadores incluem papéis de parede avançados (32 novos papéis de parede brilhantes e 29 novos papéis de parede escuros), bem como novos emojis.

Essa nova funcionalidade será útil para si?

Como os dispositivos acessíveis são uma grande oportunidade para impulsionar a migração 4G ?

Existem oportunidades de negócios significativas no espaço da banda larga móvel na construção de um ecossistema de dispositivos móveis acessíveis para apoiar a migração do usuário para a tecnologia de rede celular 4G e 5G. Esta foi a mensagem que emergiu do 5º Encontro de Banda Larga Móvel Huawei África, que decorreu no Africacom Africa Tech Festival online de 9 a 12 de Novembro.

Os delegados entenderam que a indústria de TIC nunca foi tão importante para a sociedade e que agora está na vanguarda do desenvolvimento social e da restauração das economias afetadas pela pandemia COVID-19.

“Conectividade é a base da transformação digital”, fez saber saber o facilitador do encontro, Mohamed Madkour, vice-presidente, Mrketing de Negócios e Soluções de Operadoras da Huawei. “Já é hora de abordarmos a conectividade móvel, não apenas em termos de velocidade, capacidade ou cobertura, mas também em termos de acessibilidade, preço, conveniência e valor do ecossistema”.

O evento percebeu que, de acordo com o GSM, o número de usuários 4G em África deveria triplicar nos próximos cinco anos, com a cobertura da população aumentando de 55% hoje para 80% em 2025.

A conectividade universal em África precisa de colaboração proativa de todas as partes interessadas para desenvolver negócios lucrativos e também incentivar o investimento”, afirma Mohamed Madkour.

Roy Zheng, Director de Desenvolvimento de Negócios no Exterior, uma das fabricantes de semicondutores, frisa que desde a pandemia, a demanda por tablets educacionais explodiu. Para atender a essa demanda, sua empresa estava a produzir chipsets que possibilitam a produção de tablets com preços a partir de 48 dólares norte-americanos.

“A adopção de tecnologia mais eficaz com menor custo pode levar à aderir a 4G ”, adianta Roy Zheng. “Podemos fornecer chipsets para telefones celulares com preços a partir de 31 dólares americanos, que poderiam ser os smartphones básicos ideais para a migração 4G.”

No Encontro, Lin Ranhao, CEO da fabricante de smartphones e tablets Tele 1, adiantou que durante os próximos anos, o crescimento mais rápido da base de usuários 4G provavelmente virá de África.

Lin Ranhao reiterou que África tem muitos usuários 2G a espera para mudar para 4G, mas que, apesar da infraestrutura pronta, a penetração do 4G ainda é relativamente lenta. Sugerindo caminhos para resolver isso, Ranhao fez uma analogia com a China, que incentivava a produção e compra de veículos elétricos por meio de subsídios.

“Se a conversão de 2G para 4G é uma tarefa tão urgente para as operadoras, devemos adotar uma estratégia mais proativa e conduzir esse processo por meio de subsídios. Afinal, agrupar planos de operadora com dispositivos subsidiados é uma prática comum em todo o mundo.”

Ranhao disse que programas de subsídios combinados com dispositivos básicos com preços competitivos reduziriam o limite para os compradores de smartphones pela primeira vez, acelerariam a migração 4G e abririam grandes oportunidades para negócios e para o desenvolvimento humano.

Os lados da demanda e da oferta são pilares importantes do negócio de banda larga móvel”, defende Mohamed Madkour. “A infraestrutura e o espectro representam o lado da oferta, enquanto os serviços e o ecossistema são o lado da demanda. Podemos impulsionar os negócios do consumidor mostrando o valor das parcerias em ecossistemas de dispositivos e serviços de conteúdo acessíveis.”

Huawei lança projecto de telefonia rural no Gana

A Huawei e o Ministério das Comunicações do Gana lançaram o Projecto de Telefonia Rural, que visa fornecer serviços de voz e dados para mais de 3,4 milhões de pessoas em comunidades carentes e não atendidas.

Espera-se que esta iniciativa, em parceria com a China National Technical, economize para o governo até 70% do custo de locais de celular tradicionais e estenda a cobertura de comunicação móvel nacional de 83% para 95% – acelerando enormemente o desenvolvimento económico local enquanto melhora a vida das pessoas.O Presidente do Gana, Nana Addo Dankwah Akuffo-Addo, diz que “o governo está empenhado em garantir que todos os ganenses, independentemente de tribo, religião, classe, localização ou identidade tenham acesso a conectividade de voz e dados acessível e confiável”.

A Ministra das Comunicações do Gana, Ursula Owusu-Ekuful, acrescentou que “ninguém, independentemente da sua situação financeira, económica, social ou local, deve ser privado de acesso a serviços de telefonia de qualidade, por isso o grande interesse do governo em garantir que o projecto seja entregue com sucesso”.

“Devo parabenizar o Ministério das comunicações e o Fundo de Investimento do Gana para Comunicações cElétricas, Huawei e as operadoras de rede móvel por trabalharem juntas para entregar este projecto. Como formuladores de políticas, continuaremos a oferecer liderança na implementação de soluções e programas para facilitar a conectividade rural. ”

Conheça o Pay2Key, o ataque complexo de malware

Os investigadores da Check Point identificaram uma operação de ransomware, chamado de Pay2Key com origem no Irão e que encripta dados das vítimas em menos de uma hora e recorre a ataques de dupla extorsão.
Pay2Key é o nome de um ransomware que encripta ficheiros com algoritmos de encriptação AES e RSA. Está escrito na linguagem de programação C ++. A pesquisa demonstra que os criminosos cibernéticos por trás dele têm como alvo as grandes empresas ao redor do mundo.
O alerta sobre o perigo do Pay2Key incide precisamente sobre a sua velocidade de atuação, uma vez que em menos de uma hora a informação pode ficar toda encriptada e nas mãos dos piratas. A Check Point adverte ainda que há a possibilidade de a cadeia escalar globalmente. Quatro das vítimas decidiram cooperar e pagar o resgate, permitindo aos investigadores identificar a localização do pagamento, em cooperação com a Whitestream, uma empresa de inteligência blockchain.

O fluxo de transações começa com wallets de bitcoin encontradas nas notas de resgate, passa por wallets intermédias e depois chega à wallet final associada à Excoino, uma criptomoeda iraniana. Esta entidade iraniana fornece serviços de transação de criptomoeda em segurança, destinados unicamente a cidadãos iranianos e exigindo um número de telefone iraniano válido e um código de identificação do país.

Os hackers chegaram a criar um website para a divulgação dos dados das suas vítimas que optassem por não ceder ao ataque de dupla exotrsão. Entre as vítimas que não pagaram, há registo de três empresas israelitas.

A instalação de malware pode ser evitada seguindo algumas destas recomendações:

  • Os programas e ficheiros devem ser efectuados de páginas oficiais confiáveis ​​e através de links diretos para descarregamento.
  •  Os programas instalados devem ser actualizados e activados (se necessário) com ferramentas e/ou funções fornecidas por os seus desenvolvedores oficiais.
  • As ferramentas não oficiais de actualização e activação de terceiros nunca devem ser usadas –  tendem a ser projectadas para instalar malware.
  • Não é legal activar programas licenciados com várias ferramentas de ‘cracking’ ou usar instaladores para software pirateado.
  • Anexos e links de sites em e-mails irrelevantes enviados por pessoas suspeitas, endereços desconhecidos também não devem ser abertos – é comum que os destinatários que os abrem causem a instalação de malware. Vale a pena mencionar que estes e-mails são projetados para parecer legítimos e importantes.

Os resgates exigidos são de sete a nove bitcoins, o equivalente a 110 mil a 140 mil dólares, sensivelmente.