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Sábado, Dezembro 20, 2025
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Erro de configuração coloca a Bolsa de Nova Iorque em apuros.

Um erro de configuração no sistema de recuperação de desastres da Bolsa de Valores de Nova Iorque (NSYE) impediu a abertura da bolsa a tempo. A causa foi erro humano.

Que a gestão dos sistemas informáticos ainda é um trabalho humano em muitos casos foi recentemente demonstrado mais uma vez na abertura da Bolsa de Nova Iorque, escreve The Register.

Devido a um erro de configuração manual, o sistema de recuperação de desastres da NYSE impediu o início do processo de licitação de abertura. Este processo de abertura executa as ordens solicitadas após o encerramento do mercado do dia anterior.

O intercâmbio disse à Bloomberg que um funcionário de TI se tinha esquecido de desligar o sistema de recuperação de desastres num segundo centro de dados NSYE em Chicago.

Este sistema continuou a funcionar durante a noite, fazendo com que o software da NSYE funcionasse como se o comércio de acções já tivesse começado. Como resultado, o software não pôde determinar corretamente os preços de abertura das acções.

A troca teve de adiar a abertura. Os preços de abertura das ações cotadas foram declarados inválidos. Um total de 4.341 transações de ações em 251 empresas teve de ser cancelado. O regulador da bolsa de valores dos EUA, SEC, investigará o incidente.

‘Hacker’ tentou vender dados de quase todos os cidadãos da Áustria

Um pirata informático holandês de 25 anos aproveitou uma falha nos sistemas de uma empresa na Áustria para roubar os dados de quase toda a população do país. O hacker, que colocou os dados à venda num fórum online, foi detido em novembro pela polícia austríaca, que revelou agora novos dados sobre a investigação em curso.

Como avança a Reuters, a informação roubada pelo hacker é composta por dados de registo da população, incluindo nome completo, morada, género e data de nascimento, sendo requeridos pelas autoridades do país.

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Segundo a polícia austríaca, o hacker colocou os dados à venda em maio de 2020. No decorrer da investigação, a autenticidade da informação foi confirmada. Ao todo, foram roubados os dados pessoais de quase 9 milhões de pessoas.

Uma vez que a informação estava disponível livremente na Internet deve ser assumido que estes dados de registo estão irrevogavelmente nas mãos de criminosos”, afirma a polícia.

Ao que tudo indica, um conjunto de pessoas, cuja identidade é, para já desconhecida, terá pago para ver os dados. Além de dados da população austríaca, o pirata informático expôs também informação semelhante que pertencia a pessoas na Itália, nos Países Baixos e na Colômbia, embora a polícia ainda não tenha mais detalhes acerca destes casos em particular.

Criado software capaz de identificar trabalhos feitos com ajuda de IA

A ferramenta de Inteligência Artificial (IA) para produção de texto ChatGPT fez acionar os ‘alarmes’ de universidades e escolas de todo o mundo, receosas que esta ferramenta possa ser usada por alunos para realizarem os respetivos trabalhos e projetos.

Pois bem, diz o site The Register que a empresa responsável pelo software de deteção de plágio Turnitin está a trabalhar agora numa ferramenta para identificar textos gerados por IAs. A responsável de produto Annie Chechitelli diz mesmo que esta ferramenta está a ser desenvolvida há algum tempo, pelo que os resultados práticos não demorarão a chegar.

A velocidade importa. Temos recebido várias mensagens de professores que nos pedem uma solução. A primeira fase do programa vai consistir num detetor básico, mas, depois disso, vamos conseguir lançar várias atualizações que tornarão a utilização da ferramenta num processo mais fluído e imediato, afirmou Chechitelli.

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No início é esperado que esta ferramenta seja gratuita, com a executiva a adiantar que, eventualmente, a empresa vai analisar formas de “rentabilizar esta solução”.

Autoridades britânicas de cibernética alertam para atividade de grupo de hackers russos

As autoridades de cibersegurança britânicas apontaram esta quinta-feira o dedo a um grupo de piratas informáticos russos, avisando para o facto de o grupo estar a levar a cabo uma campanha de recolha de informações e dados pessoais que atacou indivíduos com ligações ao governo, à política, à academia, à defesa do pais, à comunicação social e ao ativismo cívico.

Numa recomendação, citada pela Reuters, o Centro Nacional de Cibersegurança (NCSC, na sigla em inglês) alerta que o grupo, denominado Cold River, tem atacado indivíduos com credenciais de alguma importância, fazendo-se passar por outras pessoas com recurso a endereços de e-mail ou perfis de redes sociais falsos.

Há muitas vezes alguma correspondência entre o atacante e o alvo, às vezes durante um período extenso, à medida que o atacante constrói um relatório“, explica a organização britânica.

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Após recolher todos os dados possíveis, os piratas do Cold River encorajam então que os seus alvos cliquem em links, nos quais são levados por engano a introduzir as suas credenciais de acesso a uma determinada plataforma.

A Reuters acrescenta que o grupo, que também é conhecido pelos nomes ‘Callisto’ e ‘Seaborgium’, atacou laboratórios de investigação nuclear nos Estados Unidos, no verão, e um espião britânico em maio.

A NCSC não conectou o grupo de piratas ao Kremlin e a embaixada russa também não comentou a recomendação. Em junho, depois do ataque informático aos laboratórios norte-americanos, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia criticou o caso como propaganda anti-russa.

A atividade de piratas informáticos russos tem vindo a aumentar ao longo da invasão na Ucrânia, atacando especialmente instituições e entidades governativas ocidentais, apesar de o Kremlin negar quaisquer ligações a estes grupos. A Reuters também explica que o grupo Cold River intensifica os seus ataques contra Kyiv e contra os aliados da Ucrânia.

Lançado projeto financiado pela NASA para monitorizar seca

Angola vai contar nos próximos três anos com um projeto de 550 mil dólares financiados pela NASA, agência espacial norte-americana, para apoiar políticas de combate à seca no sul do país.

O projeto denominado “Sistema de Apoio às Políticas de Combate à Seca no Sul de Angola”, lançado em Luanda, visa a recolha, organização e partilha de informação sistematizada e permanente para a mitigação dos efeitos da seca, que se vem verificando há vários anos na zona sul do país.

O secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Pascoal Fernandes disse que o projeto é de iniciativa do setor das tecnologias de informação, com o objetivo de contribuir significativamente para outros projetos e programas que o executivo angolano leva a cabo, no sentido de mitigar e reduzir significativamente o impacto sobre as populações resultantes de situações de seca.

O governante realçou que o sul de Angola vive períodos cíclicos de secas há várias décadas, sendo que, em 2019, registou-se a pior seca dos últimos 40 anos, com o índice pluviométrico 65% abaixo do normal.

Em consequência, mais de um milhão e 300 mil indivíduos, nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe, foram afetados pela seca, com perdas financeiras, mas não só, para os agricultores e criadores de gado, bem como o agravamento dos problemas sociais para a população em geral“, frisou.

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Segundo Fernandes, o projeto terá como principais benefícios, informação sobre o estado dos recursos hídricos, a localização dos assentamentos populacionais mais vulneráveis aos efeitos da seca no sul do país e a identificação dos locais ideais de implementação dos projetos estruturantes.

Em 2019, o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e o Massachuttes Institute of Tecnlogy lançaram o projeto-piloto de quantificação da problemática da seca no sul de Angola.

Em declarações à imprensa, a investigadora do projeto pelos Estados Unidos da América, Danielle Wood afirmou que o projeto será implementado em cooperação com equipas locais, nomeadamente o Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) e especialistas americanos.

Vamos partilhar as metodologias, as ferramentas, com instituições governamentais“, salientou Danielle Wood, acrescentando que o trabalho será efetuado de forma virtual, como aconteceu na época da pandemia de covid-19.

De acordo com Danielle Wood, o projeto vai criar um ‘site’ para mapear os dados sobre a seca e o seu impacto nas populações no sul de Angola.

A investigadora referiu que este projeto não conta com o suporte do satélite angolano Angosat-2, o que poderá vir a acontecer com o Angosat-3, um satélite de observação, para a colheita de dados.

Wood destacou outros trabalhos similares já realizados em Angola, no período da covid-19, no sentido de melhorar a gestão da pandemia, com análises e mapas, nomeadamente sobre os efeitos na mobilidade angolana com o distanciamento social.

Fizemos uma observação de Luanda durante a pandemia, a partir de março de 2021, mapeamos os navios na baía de Luanda, também fizemos medições da qualidade do ar durante o distanciamento social e comparamos também o número de incêndios em Angola antes e durante a covid-19, os anos 2018, 2019 e 2020“, revelou.

Microsoft pode tornar-se o próximo ‘alvo’ da Comissão Europeia

A Comissão Europeia tem planos para começar a investigar a Microsoft em relação ao serviço de comunicação Teams, avança o site Político a partir dos relatos de quatro pessoas próximas do assunto.

Esta investigação terá como ponto de partida uma queixa apresentada pelo rival Slack em 2020 onde a Microsoft foi acusada de “ligar ilegalmente” o Teams ao Office, uma prática que considera ser uma ameaça aos princípios da concorrência.

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Um porta-voz da Comissão Europeia adiantou que “está em andamento uma avaliação” desta queixa, não indicando, todavia se a entidade reguladora pretende avançar com uma investigação completa.

FBI culpa Coreia do Norte de roubar US$ 100 milhões em criptomoedas

O assunto das criptomoedas já não é tão abordado como era há cerca de um ano e pouco. Este é um mercado que tem desvalorizado e que também tem estado envolto em notícias polémicas.

A mais recente notícia está relacionada com uma investigação, uma vez que o FBI acusa agora a Coreia do Norte de apoiar alguns grupos de hackers a roubarem 100 milhões de dólares em moedas digitais.

De acordo com as mais recentes informações, o FBI está agora alguns grupos de hackers apoiados pela Coreia do Norte de terem roubado 100 milhões de dólares em criptomoedas. Segundo a autoridade de investigação, o recente desaparecimento desta quantia de moedas digitais terá sido feita por hackers, mas com o apoio e suporte do país liderado por Kim Jong-un.

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Embora as transações de criptomoedas sejam consideradas como seguras, devido à tecnologia blockchain, a verdade é que existem vários relatos de roubos e desvio de valores para outras carteiras. E há cerca de meio ano, mais concretamente em junho de 2022, foi revelado um roubo de 100 milhões de dólares em criptomoedas. Na altura as informações indicavam que o crime tinha acontecido no sistema Horizon Bridge, um serviço gerido pela blockchain Harmony que possibilitava a transferência de ativos para outras blockchains.

Agora, de acordo com um comunicado lançado pelo FBI, são dois os grupos de hackers suspeitos pelo roubo das moedas. Em concreto, a entidade refere-se aos grupos Lazarus e APT38, sendo conhecidos nestas andanças, especialmente o Lazarus que está ligado a roubos e ataques cibernéticos há mais de 10 anos.

Para além deste crime, estima-se ainda que os roubos através da plataforma Horizon já teham totalizado cerca de 2.000 milhões de dólares através de 13 hacks diferentes.

Microsoft apresenta lucros em baixa de 12% para 16 mil milhões de dólares

A Microsoft apresentou terça-feira resultados do trimestre outubro – dezembro, que revelaram uma baixa em 12% dos lucros, para 16,43 mil milhões de dólares, a refletir a incerteza económica que a levou a despedir 10 mil trabalhadores.
Excluindo resultados extraordinários, o lucro foi de 2,32 dólares por ação, mesmo assim acima da expectativa de Wall Street, onde se apontava para 2,29 dólares.

A faturação foi de 52,75 mil milhões de dólares, uma subida homóloga de dois por cento, mas abaixo da média dos 52,99 mil milhões que os analistas consultados pela FactSet esperavam.

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Na semana passada, a Microsoft atribuiu a “condições macroeconómicas e mudanças nas prioridades dos clientes” a sua decisão de eliminar cerca de cinco por cento do seu efetivo laboral.

A Microsoft é uma de várias grandes empresas da área tecnológica que anunciaram recentemente despedimentos massivos, como Google, Amazon, Salesforce e a Meta, a ‘holding’ do Facebook.

Na segunda-feira, para procurar integrar os últimos avanços da tecnologia artificial nos seus produtos, a Microsoft anunciou “investimentos de milhares de milhões de dólares em vários anos” na ‘startup’ de inteligência artificial OpenAI, fabricante do ChatGPT e ouros instrumentos que podem escrever textos legíveis e código de computação e gerar imagens.

Centro de Ciência de Luanda com conclusão nos próximos meses

O Centro de Ciência de Luanda (CCL) deverá ficar pronto nos próximos meses, de acordo com uma nota da Presidência da República, aquando da visita de João Lourenço ao local.

A infraestrutura vem para ser uma instituição de divulgação científica, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial, onde surge na ideia de o Governo Angolano de criar uma instituição especializada na divulgação e popularização do conhecimento científico e tecnológico no seio da sociedade civil do país, com o intuito de estimular e cultivar o interesse pela ciência e tecnologia.

O objetivo do mesmo é elevar a literacia científica e tecnológica da população, em geral, e das crianças e jovens em particular. O CCL vai contar com espaços para a divulgação da cultura, história, fauna angolana, bem como áreas de experimentação química, física, matemática e eletricidade.

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Contemplará  também as zonas do planetário, do dinossáurio, o borboletário, laboratórios, biblioteca e uma fábrica de sabão para que os utentes, essencialmente crianças, aprendam, mesmo brincando, o processo de produção deste bem.

O CCL está a ser construído no sítio onde antes funcionou a fábrica de sabões da Companhia Geral de Angola, e irá compreender áreas temáticas com a exibição cultural de diversas zonas do país.

[Moçambique] GIFIM sugere introdução de scanners nas fronteiras para travar o contrabando

O Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFIM) sugere a colocação de scanners de mercadorias como forma de reforçar a fiscalização e combate ao contrabando nos postos fronteiriços terrestres, marítimos e aéreos.

Segundo esta entidade, atualmente, as ações de fiscalização são insignificantes e nota-se a ausência de barreiras físicas nesses postos, o que fragiliza o controlo do comércio nas fronteiras.

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E acrescenta que o contrabando de produtos de diversas naturezas tem-se manifestado tanto através da fuga ao fisco como da saída e entrada de minerais e pedras preciosas, olhando para o facto de Moçambique possuir elevadas práticas da atividade de garimpo artesanal e ilícito.

No seu estudo sobre a Avaliação Nacional de Riscos de Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo, o Gabinete refere que a permissibilidade que se regista nos locais onde estão implantados postos de travessia fronteiriça estão a dificultar as ações de prevenção e combate à corrupção, apesar da presença de diversas entidades de defesa, como a Polícia, Migração e Alfândegas.