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Terça-feira, Setembro 2, 2025
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BAD lança iniciativa de dados digitais para capacitar negócios angolanos

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) lançou o projeto Avaliação, Supervisão, Monitorização e Avaliação Remota (RASME) em Angola, após uma sessão de formação de três dias na capital, Luanda.

O RASME é um conjunto de ferramentas e processos de coleta de dados digitais em tempo real que, segundo a instituição financeira, permite que os seus clientes e parceiros de desenvolvimento preparem melhor os projetos, relatem o progresso e avaliem o impacto de forma aberta e transparente.

A iniciativa foi lançada em novembro pela Dra. Rossana Silva, chefe do Departamento de Cooperação Económica Internacional do Ministério das Finanças de Angola, e pelo Country Manager do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento para Angola, Pietro Toigo.

“Garantir relatórios abertos e transparentes das nossas iniciativas de desenvolvimento é fundamental para a nossa missão. O RASME é um reforço importante da nossa capacidade para o fazer,” disse Rossana Silva.

“Acredito que este projeto pode melhorar significativamente a recolha de dados que usamos para avaliar a eficácia do nosso trabalho de desenvolvimento aqui em Angola. É significativo que estejamos a lançar o RASME em parceria com o Governo da República de Angola,” disse Tiogo.

O AfDB está a ajudar a implantar o RASME em parceria com a equipa da iniciativa Geoenabling para Monitoramento e Supervisão (GEMS) do Banco Mundial – Fragilidade, Conflito e Violência (FCV) e a fundação KoBoToolbox.

O conjunto de ferramentas de coleta de dados digitais usado para o projeto RASME é baseado na plataforma KoBoToolbox, uma solução de TIC de código aberto desenvolvida por pesquisadores afiliados à Harvard Humanitarian Initiative.

A RASME está atualmente operacional em 14 países em toda a África. O esquema vai aumentar a coleta de dados relacionados a projetos em áreas inacessíveis ou remotas, inclusive aquelas com desafios logísticos e de segurança, melhorar assim o monitoramento e a avaliação dos projetos de desenvolvimento do Banco.

O AfDB disse que é especialmente relevante no contexto da crise do COVID-19 e em zonas com instabilidade, insegurança e problemas logísticos. Em abril deste ano, a organização financeira reservou um investimento de capital de €9,8 milhões para apoiar investimentos de capital de risco em startups africanas, desde a semente até os estágios de crescimento.

WhatsApp. Nova funcionalidade vai permitir libertar espaço no smartphone

Garantir o espaço necessário num smartphone não é sempre simples. Muitas das apps presentes ocupam espaço de forma aleatória, sem qualquer controlo e sem nenhuma atenção, o que acaba por complicar a utilização dos equipamentos.

Como o WhatsApp é uma destas apps responsáveis por este comportamento, surge agora uma novidade. O serviço de mensagens quer ajudar os utilizadores e mostra uma forma simples para combater a falta de espaço num smartphone.

Com todas as imagens e vídeos que os utilizadores do WhatsApp recebem, rapidamente esta app começar a ser uma fonte indesejada de ocupação de espaço. Os elementos ficam guardados nos smartphones e muitas vezes sem se saber.

Apagar e controlar os ficheiros não é complicado, como já mostramos, mas a verdade é que poucos são os que tratam deste elemento. Assim, os ficheiros acumulam-se de forma eterna e os recursos são consumidos de forma desnecessária.

Uma novidade do WhatsApp, ainda em testes na versão Android, vem agora tentar ajudar os utilizadores deste serviço da Meta. Uma nova notificação está a ser mostrada e que pode ser útil para qualquer utilizador poupar espaço no seu smartphone e assim ser útil para todos.

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MAIS: Ataque ao WhatsApp afetou mais de 500 mil registos angolanos

Falamos da possibilidade de usar as mensagens temporárias conversas, algo que o WhatsApp já oferece há algum tempo. Estas vão poder ser configuradas pelo utilizador, definindo o tempo de duração e como estas se comportam na app deste serviço.

Ao escolher esta opção, as mensagens recebidas vão ser eliminadas ao final do tempo definido pelos utilizadores. Da mesma forma, todos os ficheiros recebidos, sejam imagens ou vídeos, são eliminados no mesmo tempo que o utilizador marcou na configuração do WhatsApp.

Pode parecer algo simples e desnecessário, mas vai certamente lembrar todos para esta opção que ajuda os utilizadores. Com o atalho para as mensagens temporárias, o acesso direto a esta funcionalidade fica garantindo, sendo uma ajuda útil.

“Quis dar um murro no Kanye West”, admite Elon Musk

O atual dono do Twitter, Elon Musk, revelou numa conversa tida através do Spaces da rede social o que sentiu quando Kanye West partilhou uma publicação com uma suástica dentro de uma Estrela de David.

Recordar que esta publicação acabou por levar a empresa a banir o rapper norte-americano da rede social, alegando incitação à violência. Pessoalmente quis dar um murro ao Kanye [West], por isso estava definitivamente a incentivar-me a ser violento, explicou Elon Musk. “É importante que as pessoas saibam que foi decisão minha”.

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Recordar que, quando tomou controlo do Twitter, Musk tinha como intenção devolver as contas a pessoas banidas na rede social – mostrando-se contra a ideia de suspensões permanentes na plataforma.

Descoberta mais uma falha de segurança grave no Android!

Os mecanismos de segurança do Android são complexos para garantir que conseguem proteger os utilizadores e os seus smartphones. No caso das apps assentam na utilização de certificados, que provam a autenticidade dos programadores e das suas criações.

É precisamente aqui que está a mais recente falha e que ameaça os utilizadores. Os certificados de vários fabricantes caíram nas mãos de atacantes e estão agora a valida muitas apps maliciosas e que se julgavam ser fidedignas.

Este é o mais recente caso a afetar os smartphones Android e tem um grau de severidade muito elevado. Tudo assenta num conjunto de certificados que foram acedidos e que permitiu que muitas apps maliciosas fossem tornadas como fidedignas e seguras.

Os certificados colocaram em causa smartphones de marcas como a Samsung, LG, Xiaomi, Mediatek e outros fabricantes menores. As apps criadas estão a ser tomadas como válidas e com permissões que permitem o acesso a dados dos utilizadores. A parte melhor é que a falha já terá sido resolvida.

MAIS: Relatório aponta crescimento de malware em aplicativos nos Androids

O problema parece ter sido tanto maior quanto mais apps os fabricantes estão a disponibilizar. Cada uma destas pode ser alterada para conter malware e depois assinada para ser similar a uma pré-instalada pelo fabricante. A título de exemplo, temos a lista das apps potenciais para a Samsung que foram assinadas com o certificado da marca.

Para entender a falha, deve ser explicado que as apps assinadas com os certificados são executadas com um “id de utilizador altamente privilegiado – android.uid.system – e possui permissões do sistema, incluindo permissões para aceder aos dados do utilizador. Qualquer outra app assinada com o certificado pode declarar que pode usar o mesmo id.

Não se sabe desde quando os certificados estão acessíveis aos atacantes. A Samsung revelou num comunicado que as atualizações necessárias foram lançadas desde 2016 e que “não houve incidentes de segurança conhecidos em relação a essa vulnerabilidade potencial”.

Para aumentar ainda mais a segurança neste caso, a Google tem medidas específicas em campo, na Play Store e no Google Play Protect. Ainda assim, porque as apps podem sempre ser instaladas de outras fontes, importa os utilizadores terem o máximo de cuidado com as apps que colocam nos seus smartphones.

Executivo já investiu mais de 3 mil milhões de dólares em energia verde

O Executivo Angolano já investiu mais de 3,7 mil milhões de dólares em energia verde, que é a energia gerada a partir de matérias-primas naturais e renováveis, como a água, o ar, o calor da Terra e o Sol. Sua principal diferencial está no impacto ambiental que causa: a energia verde produz pouquíssima poluição.

Os valores gastos foram revelados pelo Secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos, falando na “Conferência Internacional e Missão Empresarial sobre Energia Renovável”, reiterando que nestes números incluí cerca de 755 milhões de dólares ao longo do ano de 2022, tendo acrescentado, por outro lado, que os projetos de energia em fase de enquadramento financeiro em todo o território totalizam cerca de 5,28 mil milhões de dólares.

MAIS: Energias renováveis vai abranger 2,4 milhões de cidadãos angolanos

De acordo com o Secretário, é crucial assegurar a atratividade do investimento privado para o sector da energia e águas, principalmente no domínio das energias renováveis, tendo como base a sua importância no exercício de manter a dívida pública em níveis perfeitamente sustentáveis.

Por fim, Ottoniel dos Santos ressaltou que o objetivo passa por garantir que 60% da população tenha acesso à eletricidade, onde Estado está  através de projetos de investimento público em energia solar fotovoltaica, a dar o seu impulso para a melhoria dos números, que por agora situam-se nos 42%, referiu o Secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, que entre os projetos, apontou a instalação das centrais solares fotovoltaicas de Benguela e Biópio, na Província de Benguela, do Cuíto, do Bailundo, do Lucapa, no Luena, e do Saurimo, tendo sido lançados, igualmente, os projetos de iniciativa privada nas províncias da Huíla e do Namibe.

[Vídeo] Confira as principais notícias tecnológicas que marcaram a última semana #46

Hoje é segunda-feira, 5 de dezembro, e como é habitual do principal portal de tecnologia de Angola, e um dos melhores de África, trouxemos mais um episódio de “As Melhores da Semana”, o nosso espaço que fizemos uma compilação das notícias mais engajadas pelos nossos seguidores, durante a semana.

Como se mostrou o “preview” do vídeo acima, o artigo que dá conta que técnicos nacionais estão a ser formados sobre como trabalhar com o Angosat-2 teve um grande engajamento dos nossos seguidores, seja no Instagram ou Facebook, pelo que definitivamente deveria estar no Top 05.

A notícia sobre o facto de as marcas Tecno e Itel serem os smartphones mais vendidos em África também foi bastante comentado pelos nossos leitores, por isso está também na secção de As melhores Da Semana.

Mas para veres o Top completo, com narração exclusiva de Sued de Oliveira, é só ires no nosso canal do YouTube ou clicando em aqui.

Incubadora angolana presente no BIC ÁFRICA para estimular o empreendedorismo e a inovação

Decorreu na última semana o kick-off do primeiro BIC África bootcamp em Bruxelas, Bélgica, com incubadoras e aceleradoras dos países do projeto BIC ÁFRICA, nomeadamente, Angola, Etiópia, Madagáscar e Somália.

Segundo o que foi revelado, a representação angolana foi feita pelo Acelera Angola e o objetivo do bootcamp foi facilitar ligações intercontinentais entre incubadores europeias e africanas, partilhando experiências e estratégias que serão aproveitadas pelas incubadoras dos 4 países-alvo da BIC ÁFRICA.

As incubadoras presentes no evento vão poder conhecer, conectar e trocar conhecimento com especialistas em incubação e empreendedorismo inovador da European Business & Innovation Center Network.

MAIS: Acelera Angola e Loftyinc Capital assinam acordos para impulsionar startups nacionais

Nos dois dias do evento as incubadoras poderão também ter uma formação bem curada a facilitada pelos Membros do BIC da União Europeia, bem como aprenderam sobre vários modelos e estratégias comprovadas para a criação e gestão de incubadoras de empresas e como conceber currículos de incubação de qualidade para melhor apoiar os empreendedores nos seus programas.

O BIC Africa, financiado pela União Europeia, é uma rede regional de apoio a incubadoras de empresas selecionadas (I.B.) para estimular o empreendedorismo e criar e consolidar as novas startups inovadoras na África Oriental e Austral, com especial enfoque na juventude e nas mulheres.

O programa procura fortalecer o empreendedorismo e promover uma criação de emprego decente e meios de subsistência sustentáveis. O mesmo apoia, conecta e promove incubadoras de empresas, centros tecnológicos e inovadores de todos os tipos, e explora oportunidades de investimento público e público/privado com iniciativas e empresas locais e europeias.

Ex-líder da FTX “profundamente desolado” após falência da plataforma

“Estou profundamente desolado pelo que aconteceu”, disse Sam Bankman-Fried na sua primeira entrevista pública desde a falência da FTX.

Apanhada numa onda de pânico que levou os utilizadores a tentar retirar os seus fundos da plataforma, a FTX suspendeu primeiro os levantamentos, antes de ser forçada a declarar falência em 11 de novembro.

Fui diretor-geral da FTX, o que significa que aconteça o que acontecer, tinha a obrigação de preservar os interesses dos acionistas e clientes“, admitiu Bankman-Fried, questionado numa conferência do jornal The New York Times.

Cometi muitos erros claramente, coisas que daria tudo para poder corrigir hoje“, continuou o empresário de 30 anos.

MAIS: Plataforma FTX diz que “fará tudo para garantir segurança de ativos”

Bankman-Fried é suspeito de ter usado, com colaboradores, recursos depositados na plataforma por clientes da FTX para realizar transações financeiras especulativas com a sua outra empresa, a Alameda Research.

Se forem comprovados, esses factos podem levar a um processo criminal.

Não estou a pensar nisso. O importante não é isso“, disse o ex-líder da FTX sobre uma possível audiência no tribunal.

O empresário disse estar mais interessado em “tentar fazer todo o possível para ajudar” investidores e clientes da plataforma.

Bankman-Fried chegou a ter uma fortuna avaliada em 26 mil milhões de dólares (cerca de 25 mil milhões de euros) — baseada na avaliação da FTX e da Alameda –, mas perdeu tudo com a falência da plataforma.

PetroShore Compliance firma parceria com instituto brasileiro para fornecer conhecimento em diversos segmentos

A PetroShore Compliance,  primeira Business School especializada em Compliance com presença nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), Portugal e Espanha, firmou recentemente uma parceria com o  Instituto de Educação Russell Bedford Brasil (IERBB), de modo a estabelecer uma grande cooperação para intercâmbio de conteúdo e certificações que atendem a milhares de alunos atualmente.

Segundo o comunicado oficial, enviado a nossa redação, com o objetivo de expandir a sua atuação, o intercâmbio entre as duas instituições vai proporcionar a partilha de conhecimento em diversos segmentos, visto que os conteúdos técnicos do IERBB passarão a ter a marca da PetroShore e vice-versa, bem como os cursos de ambos serão ofertados nas duas plataformas, ampliando a oferta para quem procura por capacitação nas mais diversas áreas.

Para Jorge Krening, diretor do IERBB, essa parceria é interessante por trazer uma Certificação Internacional (CPD – Continuing Professional Development) ao que é produzido na Russell Bedford Brasil.

Conquistamos assim uma maior robustez aos nossos conteúdos de capacitação. A parceria vem para agregar principalmente aos nossos alunos que terão acesso a um portfólio ainda maior”, reiterou.

MAIS: Angola recebe 1°edição do Fórum Internacional de Cultura em Compliance

Já Andrea Moreno, Certified Fraud Examiner, CEO da PetroShore, destaca o “alargamento da área de negócio para o Brasil da reputada Business School que já formou milhares de profissionais nas mais diversas áreas nos sectores público e privado, nos PALOP e países da América, em formato presencial e através da sua plataforma pioneira por subscrição, conferindo certificação internacional”.

A PetroShore Business School (PCBS Campus), sendo a primeira plataforma E-learning nos Países Africanos de LPALOP), e onde a sua criação vem para trazer um suporte para ajudar alunos universitários na redação de artigos científicos, monografias e teses.

A PetroShore é o único Centro Autorizado para o Curso de Preparação do Exame Oficial de Certificação Internacional – CFE (Certified Fraud Examiner) da ACFE, para os PALOP. Também é especializada no desenvolvimento de Softwares específicos para Gestão da Conformidade, Canais de Denúncias, Investigação Interna e Gestão de Riscos à medida das organizações, para além de exames periciais.

IGAPE inicia processo de reprivatização da UNITEL

O Instituto de Gestão de Activos e Participaçõesdo Estado (IGAPE) anunciou, hoje, o início do processo de reprivatização da UNITEL em mercado concorrencial, cuja primeira reunião do grupo de trabalho conjunto decorreu na última sexta-feira, na capital do país, Luanda.

De acordo com a informação publicada no site da IGAPE, o grupo técnico deverá, inicialmente preparar, uma proposta de estratégia e cronograma de reprivatização, que suporte o competente Despacho Presidencial de autorização deste processo e norteie a sua implementação.

A composição do grupo de trabalho, será de natureza estritamente técnica, abarcando apenas quadros do IGAPE e SNL, como accionistas, e da UNITEL”, pode ler-se no documento.

MAIS: Nacionalização da Unitel não afetou gestão operacional da empresa, ressalta Diretor-Geral

Ainda na nota, o IGAPE exlarece que a Unitel, S.A é a maior empresa de telecomunicações móveis de Angola, revestindo-se de excepcional interesse público para o estado, dada a posição estratégica do sector, o conhecimento técnico agregado, o perfil tecnológico moderno e a sua referência na empregabilidade nacional.

Por estes factos, importa referir que todas as medidas estão a ser acauteladas no sentido de salvaguardar o bom funcionamento do referido activo e garantir a continuidade e a salvaguarda do bem comum”, assegura a IGAPE.

De informar que muito recentemente o Governo Angolano, na pessoa do Presidente da República, apropriou, por via de nacionalização, a participação detida pela VIDATEL LIMITED no capital social da UNITEL SA, correspondente a 25% do capital social.

Segundo a nota presidencial, o Estado Angolano agora é o dono das ações da UNITEL, “independentemente de quaisquer formalidades, livres de quaisquer ónus ou encargos, sendo oponíveis a terceiros após o registo“, informa o comunicado.