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Terça-feira, Julho 15, 2025
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Escolas do Uíge recebem laboratório virtual para simulação de aulas

A escola do ensino secundário da província do Uíge vai contar brevemente com um laboratório virtual “Multiverso educacional”, para a simulação de práticas laboratoriais nas disciplinas de Matemática, Química e Física.

Projeto criado pelo Centro Tecnológico do Uíge (CFTU), em convénio com o Gabinete Provincial da Educação, o software foi concebido para que os alunos do ensino secundário tenham práticas laboratoriais, mesmo sem o acesso à internet.

Segundo Virgílio Cordeiro, diretor do CFTU, falando na apresentação do Multiverso educacional, disse que a iniciativa visa responder à falta de reagentes e laboratórios em várias escolas daquela província.

MAIS: Centro Tecnológico do Uíge cria aplicativos para combater ataques cibernéticos

Para a realização plena do programa, vários professores e alunos vão beneficiar de formação, visando o uso correto do software nas instituições de ensino, onde se espera que muito em breve seja instalada a aplicação do Multiverso educacional nos telemóveis.

Por outro lado, a diretora do Gabinete Provincial da Educação do Uíge, Pasi Mafuta, frisou que o facto de se constatar escassez de reagentes nos laboratórios escolares, motivou a ideia de criação de um software laboratorial, iniciativa que contou com a ajuda do CFTU. Acrescentou ainda que o Gabinete Provincial da Educação vai continuar a trabalhar para levar as novas tecnologias nas escolas da região.

Twitter reúne maior número de utilizadores de sempre, apesar dos dias conturbados

Desde que Elon Musk entrou em cena, o Twitter tem estado na boca do mundo. Aparentemente, a polémica não foi impedimento e a rede social atingiu o maior número de utilizadores de sempre.

A rede social disse aos seus anunciantes que o crescimento de utilizadores tem vindo a “acelerar” e atingiu máximos históricos.

O Twitter está a atravessar um dos momentos mais marcantes da sua história. Se o culminar poderia ser a compra da rede social por Elon Musk, na verdade, há ainda história a acontecer.

MAIS: O que se sabe sobre a subscrição de 8 dólares do Twitter

De acordo com o The Verge, a informação surgiu a partir de um documento interno, que dá conta do sucesso em torno do Twitter. Conforme revela, o número de utilizadores diários ativos monetizáveis – uma métrica que conta o número de utilizadores ligados aos quais a plataforma mostra publicidade – aumentou 20%, durante a primeira semana de Elon Musk como dono oficial da rede social. Além disso, partilha que o mercado com o crescimento mais rápido é o dos Estados Unidos da América.

O sucesso do Twitter foi partilhado com os anunciantes, através de um e-mail, por forma a tranquilizar aqueles que investem na plataforma. Isto, após muitos terem suspendido o investimento na rede social, desde a chegada de Elon Musk, com receio de uma fraca moderação de conteúdos.

No e-mail aos anunciantes, o Twitter disse ainda que o relançamento oficial do Twitter Blue dar-lhes-á um “rótulo adicional ‘oficial’ por baixo do seu nome”. O objetivo de Elon Musk passa por ver publicidade de marcas, como a General Motors, Mondelez, Carlsberg, United Airlines, Volkswagen e General Mills, de volta ao Twitter.

Governo já investiu mais de 28 mil milhões de kwanzas nas telecomunicações e TIC em cinco anos

O Governo Angolano já investiu mais de 28 mil milhões de kwanzas no sector das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação nos últimos cinco anos, num clima de grandes adversidades.

Muito por culpa das restrições financeiras em todo o mundo, mas também da Covid-19, que se prolongou de forma intensiva e permanente durante dois anos, a Administração liderada pelo Presidente João Lourenço foi obrigada a investir em novidades e transformações tecnológicas, na automação, tecnologia artificial, robótica, inovação e invenção.

Sobre os gastos no sector, no âmbito dos testes feito ao País, pela Covid-19 em mais de dois anos, ressaltar a compra de equipamentos eletrónicos de desinfetar produzidos localmente por angolanos, formados em Angola, comunicações aos vários níveis regulares, sinal de tv e rádio, aplicativos informáticos, que apesar da pandemia do novo coronavírus funcionaram perfeitamente para o conforto e entretenimento das famílias, mas também, para se poder manter as empresas ativas.

Ainda na estratégia de reforço e ampliação de inovação e desenvolvimento tecnológico em Angola, o Governo lançou o Programa da Inovação e Transferências de Tecnologia, programa esse de alcance nacional de modernização tecnológica e inovação e de inclusão digital.

MAIS: Angola altera regulamento de partilha de infraestruturas de telecomunicações eletrónicas

O referido programa é coordenado e implementado pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), em colaboração com o Ministério da Economia e Planeamento e o Ministério da Indústria e Comércio, dada a necessidade de tornar transversal a inovação e a tecnologia mais presente, mais útil na economia real do país. Em suma, o Programa de Fomento da Inovação e Transferência de Tecnologia tem como foco o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação e na transferência de tecnologia, mediante parcerias com diferentes instituições, públicas e privadas, destinado às instituições e aos milhares de angolanos de todas as idades, em todo o país.

A estratégia do Governo Angolano, com este programa, é o aumento e banalidade da literacia digital, bem como a promoção do desenvolvimento da economia real e do país de uma forma geral, de forma sustentável e moderna.

Um dos principais benefícios da inovação e transformação tecnológica, garantem os cientistas sociais e não só, proporcionados pela modernização, é a redução de gastos para a realização de certa tarefa, a melhor e maior utilização do tempo e a facilidade na realização das tarefas. E dizem mais: as novas tecnologias permitem que processos e formas de trabalho, estudo, e não só, sejam automatizados e feitos de forma mais eficiente, o que elimina erros manuais e diminui o tempo necessário para a execução de diversas atividades. No fundo, a inovação tecnológica permitem o aumento da produtividade com menos recursos, mas com resultados para todos e progressivos.

Microsoft disponibiliza gratuitamente máquinas virtuais do Windows 11

A Microsoft disponibilizou recentemente novas máquinas virtuais com o Windows 11 22H2 ou Windows 11 2022 Update voltadas para desenvolvedores interessados na criação de novos aplicativos compatíveis com o sistema operacional. As máquinas virtuais estão disponíveis gratuitamente para quatro diferentes plataformas de virtualização: Hyper-V (Windows), VMware (Windows), Oracle VirtualBox (Windows, macOS e Linux) e Parallels (macOS).

Com relação às soluções de virtualização suportadas pelas máquinas virtuais, o Hyper-V é gratuito já vem incluso nas edições Pro e Enterprise do Windows 10 e 11. O VMware Workstation Pro é uma solução de virtualização paga, enquanto o VMware Workstation Player é gratuito para uso doméstico. O Oracle VirtualBox é uma solução de virtualização gratuita e com código aberto. Por último, o Parallels Desktop é uma solução de virtualização paga para macOS.

De acordo com a Microsoft, além de virem com a versão de avaliação do Windows 11 Enterprise 22H2 pré-instalada, as novas máquinas virtuais disponibilizadas pela empresa também incluem ferramentas para desenvolvedores como o Visual Studio 2022, o Windows Subsystem for Linux (WSL) 2 habilitado e com o Ubuntu instalado, Windows Terminal instalado e habilitado como utilitário de linha de comando padrão e Modo Desenvolvedor habilitado.

Um detalhe importante é que embora as máquinas virtuais estejam disponíveis gratuitamente para download, elas possuem um prazo de expiração: 10 de janeiro de 2023. As versões atualizadas das máquinas virtuais com um novo prazo de expiração devem ser disponibilizadas pela Microsoft após estas expirarem. Como alternativa, os desenvolvedores podem utilizar uma chave de produto válida do Windows 11 Enterprise para ativar o sistema operacional sem se preocupar com o prazo de expiração.

  • Conteúdo das máquinas virtuais com o Windows 11 22H2

– Windows 11 Enterprise 22H2 (versão de avaliação)
– Visual Studio 2022 Community Edition com UWP, .NET Desktop, Azure e Windows App SDK for C#
– Windows Subsystem for Linux 2 habilitado e com Ubuntu instalado.
– Windows Terminal instalado
– Modo Desenvolvedor habilitado no Windows 11

Os desenvolvedores podem fazer o download das máquinas virtuais a partir dos links abaixo. Cada uma delas tem cerca de 20 GB:

Download – Máquina virtual para o Hyper-V
Download – Máquina virtual para o VMware Workstation Pro/Player
Download – Máquina virtual para o Oracle VirtualBox
Download – Máquina virtual para o Parallels Desktop

BAI usa VMware para construir agilidade e centralidade digital

O Banco Angolano de Investimentos (BAI), um banco completo de primeira linha em Angola que atende mais de 1,5 milhão de clientes corporativos, iniciou uma jornada de modernização da infraestrutura tecnológica, que visa atender às demandas cada vez mais digitais da sua crescente base de clientes.

Segundo Paulo Domingos, arquiteto de sistemas de informação do BAI, existiam três problemas principais que o banco enfrentava. Estava a tentar resolver os desafios bancários do sector informal de Angola e estava a lutar contra startups ágeis.

Além disso, embora o BAI estivesse à frente da curva ao implantar um ambiente virtual VMware há mais de uma década, o hardware antigo finalmente alcançou a sua capacidade de realizar uma recuperação de desastres eficaz.

Além disso, o failover para um site secundário resultaria num longo tempo de inatividade. Isso estava a prejudicar a capacidade da equipa de modernizar os seus sistemas, tornar-se autossuficiente e adotar a transformação digital. Domingos disse que o BAI também enfrenta desafios de energia e comunicação no país.

“Os nossos desafios não se referem apenas à infraestrutura ou tecnologia legada. Queremos continuar como um banco de classe mundial, por isso precisamos de uma base que possa suportar o ritmo de inovação que estabelecemos e remover a nossa dependência de recursos de terceiros como energia e comunicações”.

Por fim, o banco percebeu que, se quisesse continuar como um banco de classe mundial, precisava de uma base que pudesse suportar o ritmo de inovação que estabeleceu e remover a sua dependência de recursos de terceiros, disse o Domingos.

Para ser mais ágil como um banco, a equipa de TI, teve que mudar de responder a emergências diárias para uma função baseada em valor, onde a tecnologia de informação tornou-se um facilitador de negócios ativo que pode prever o futuro e apoiar os negócios a fornecer soluções relevantes para o sector e aplicativos para diferentes equipas em todo o banco.

“Em suma, entregar aplicativos que agreguem valor ao cliente e, para isso, precisamos de um back-end de tecnologia robusto.” “E também precisávamos acertar o nosso pessoal, as nossas habilidades e todas as peças do quebra-cabeça”, disse Domingos.

Domingos avança que, uma função baseada em valor, onde podemos prever o futuro e dar suporte aos negócios, fornecer soluções e aplicativos relevantes do sector para diferentes equipas”. Profunda análise do nosso ambiente, o banco percebeu querer que a sua equipa fosse mais ágil, a fim de aproveitar os benefícios de um data center definido por software (SDDC).

O sistema do BAI projetado permite que ele se beneficie dos recursos de abstração de um SDDC que suporta elasticidade, flexibilidade, confiabilidade, estabilidade e automação.

Ao querer uma solução para o BAI, que atendesse às necessidades específicas do banco, a empresa escolheu o VMware NSX Data Center e o VMware vRealize, para ajudá-lo a dar um passo adiante em direção à nuvem e centrado no digital.

Após investir numa avaliação interna completa da qualidade dos seus sistemas – a equipa de TI do BAI construiu uma estratégia de infraestrutura para responder às necessidades de negócios imediatas e futuras do banco, retomar o controlo dos seus processos de orçamento de tecnologia e permitir a construção de soluções bancárias digitais inovadoras.

“A solução vai funcionar agora e no futuro e ajudará-nos a visualizar como podemos usar a tecnologia para diferenciar a nossa proposta de valor e desenvolver produtos e serviços inovadores. Sim, isso será por meio do desenvolvimento de aplicativos sob medida e sim, será na nuvem”, diz Domingos.

“O design inicial não vai precisar ser alterado, pode ser adicionado conforme necessário. Não veremos os benefícios financeiros para o primeiro ano, nem para o segundo, mas no terceiro os benefícios em termos de redução de custos são claros”, finaliza Domingos.

[Angola] Inscreva-se para a semana do empreendedorismo na comunidade

Novembro é o mês do empreendedorismo, que mundialmente fica marcada com a Semana Global do Empreendedorismo, evento que tem como objectivo desenvolver um ciclo de palestras gratuitas, sobre Empreendedorismo, destinadas aos jovens empreendeodres angolanos e baseia-se em 6 grandes eixos: Inspirar; Capacitar; Orientar; Conectar, Promover e Inovar.

A semana global do empreendedorismo é a maior celebração sobre o Empreendedorismo no Mundo.

De 14 a 20 de Novembro, mundialmente a Global Entrepreneurship Week (GEW) irá inspirar pessoas ao redor do mundo através de actividades locais, nacionais e globais destinadas a ajudá-los a explorar seu potencial como pessoas com iniciativa e inovadoras.

Estas actividades, vão desde competições de grande escala e eventos para encontros mais restritos; conectar os participantes a potenciais colaboradores, mentores e até mesmo os investidores – introduzindo-os a novas possibilidades e oportunidades

Para saber como podes se inscrever as palestras e workshop do evento, click em aqui.

Cabo Verde vai estrear voto eletrónico nas eleições de 2026

Cabo Verde prevê estrear o voto eletrónico em 2026, ano em que realiza eleições legislativas e presidenciais, anunciou a ministra da Justiça, acrescentando que está a ser ultimada uma proposta mais ampla de alteração ao código eleitoral.

Como uma nova largada vamos pensar em soluções novas. Desde logo, a DGAPE [Direção-Geral de Apoio ao Processo Eleitoral] está a trabalhar e a desenvolver o sistema de voto eletrónico com a Universidade de Cabo Verde [UniCV]. Estaremos a analisar, a avaliar, os passos que já foram dados, os desafios que temos a esse nível, mas estamos em crer que, havendo recursos – da nossa parte a vontade política não nos falta -, estaremos em 2026 a ter voto eletrónico em Cabo Verde“, afirmou a ministra Joana Rosa.

A governante, que discursava, na Praia, na cerimónia de tomada de posse do novo diretor da DGAPE cabo-verdiana, Salif Diallo Silva, reconheceu a necessidade de “reformular” o atual quadro legal relacionado com o processo eleitoral, nomeadamente para o adequar às exigências constitucionais, como o processo de recenseamento e uma base de dados eleitoral atualizada ou a emissão de documentação para os eleitores, colocando assim “a funcionar o sistema de informação eleitoral“.

O objetivo é ter, em breve, “um sistema de informação eleitoral desenvolvido e adaptado às condições arquipelágicas“, afirmou Joana Rosa, garantindo que em breve o Governo levará ao parlamento as propostas de alteração ao código eleitoral, com “soluções novas“.

Vamos poder trabalhar o sistema e estou a contar num curto espaço de tempo, 2024, termos o sistema a funcionar“, disse ainda.

Neste novo modelo de funcionamento do sistema eleitoral, a introdução do voto eletrónico deverá estrear-se em 2026, ano em que se devem realizar as próximas eleições legislativas e presidenciais — e autárquicas em 2024 -, embora a ministra não tenha desenvolvido em que moldes decorrerá esse processo.

Do ponto de vista técnico o país tem condições, temos o apoio do NOSi [Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação], a UniCV também já se disponibilizou, mas vamos ver as melhores práticas internacionais a esse nível e tentar conhecer essas realidades e adequá-las aquilo que é a nossa condição arquipelágica e fazer funcionar o sistema, havendo disponibilidade de recursos“, reconheceu.

MAIS: [Cabo Verde] Governo vai unir as três operadoras de telecomunicações do grupo estatal

Segundo o caderno eleitoral publicado pela DGAPE em 23 de setembro de 2021, estavam inscritos para votar nas últimas eleições em Cabo Verde — 17 de outubro de 2021, presidenciais – nos 22 círculos eleitorais do país 342.777 eleitores, enquanto os 16 círculos/países no estrangeiro contavam 56.087 eleitores recenseados, totalizando assim 398.864 cabo-verdianos em condições de votar naquela data.

Queremos é primeiro mostrar, dar confiança, aos partidos políticos. Dar confiança aos cidadãos no trabalho que se está a desenvolver. É fundamental que os partidos políticos tenham confiança no processo eleitoral“, disse ainda a ministra da Justiça, na intervenção de hoje.

Para o novo diretor da DGAPE, a introdução do voto eletrónico em Cabo Verde é para avançar no quadro da prioridade dada ao aperfeiçoamento, modernização e inovação do processo eleitoral, e “tão logo que possível”, dependendo dos recursos disponíveis para o efeito.

Cabo Verde tem vindo a dar passos importantes na construção de um Estado democrático e de direito, no entanto, estamos cientes que a nossa democracia é ainda imperfeita e precisamos de melhorá-la. Urge assim unir esforços para que juntos possamos promover e consolidar a nossa cultura democrática. É necessário, sobretudo, dotar o sistema eleitoral de novas ferramentas tecnológicas, instrumentos inovadores e demais recursos“, disse Salif Diallo Silva.

Meta revela os criadores digitais africanos para o programa ‘Creators Of Tomorrow’

A Meta anunciou recentemente os selecionados para o projeto ‘Creators Of Tomorrow‘, uma campanha que celebra talentos emergentes de todo o mundo e que estão inspirando um novo movimento de criadores de conteúdos digitais.

A campanha destaca criadores digitais na África Subsaariana, África Oriental, África Austral e África Francófona.

Os criadores selecionados estão impulsionando as comunidades por via online, bem como estão mostrando uma abordagem melhor da juventude para formatos de vídeo, tecnologia e entretenimento interativo.

A campanha global é a primeira do gênero, começando na Europa, Oriente Médio e África, e expandindo-se para mais países ao redor do mundo nos próximos meses.

A Meta trabalhará em estreita colaboração com esses criadores ao longo do próximo ano, à medida que eles continuam a crescer o seu público e transformar suas paixões em profissões através de tecnologias Meta.

Com esta campanha, buscamos destacar criadores que estão inovando através de funcionalidades como Reels e formatos de conteúdo de vídeo de forma curta, bem como aqueles que estão aproveitando, explorando novos formatos de conteúdo, como AR/VR. Estamos entusiasmados em trabalhar em estreita colaboração com esses criadores, e estamos comprometidos em ajudá-los a crescer a sua audiência, construir um negócio e desbloquear novas possibilidades para o futuro à medida que construímos para o metaverso“, disse Moon Baz, Líder Criador da Meta em África e Turquia.

MAIS: Grand Africa e Afreximbank criam ciclo formativo para treinar jovens empreendedores africanos

Nos últimos tempos os criadores de conteúdos têm usado criativamente as tecnologias e aplicativos Meta, Facebook e Instagram para se expressar e contar a história africana para africanos e pessoas de todo o mundo.

Usando moda, comédia, comida, viagens e comentários políticos, ao longo dos anos os criadores da África Subsaariana aumentaram o reconhecimento da contribuição cultural do continente, melhorando a sua perceção para o mundo.

A Meta realizará eventos exclusivos em toda a região para celebrar os Creators Of Tomorrow, compartilhando as últimas novidades, dicas, além de ferramentas e recursos em tecnologias Meta.

Confira abaixo os 10 selecionados ao programa:

Kwambox, Quénia: Uma apresentadora de rádio que diverte os seus seguidores com os seus movimentos de dança e personalidade borbulhante. Ela também é uma renomada MC e anfitriã de evento.

Crazy Kennar, Quénia: Um premiado comediante de Nairóbi cujo conteúdo é centrado em torno da comédia abordando experiências cotidianas de jovens.

Nadia Matovu, Uganda: Uma influenciadora, esposa e empresária de Kampala que usa o seu dia a dia para criar conteúdo que inspire os seus seguidores.

Pamela Mtanga, África do Sul: Um premiado empresário multimédia. Ela é uma criadora de conteúdo de moda e beleza cuja marca está enraizada em autenticidade e empoderamento.

Ruvarashe Hapaguti, Zimbabué: Uma atriz e criadora de conteúdo. O seu conteúdo vai desde esquetes cômicas até tutoriais de maquilhagem que ela mostra de uma maneira envolvente que o seu público gosta.

Mishaa, Costa do Marfim: Uma entusiasta da dança que compartilha o seu amor pela arte da dança e performances com os seus seguidores nas redes sociais. Embaixadora da música Trace e da Universal music Africa, Mishaa dança em ritmos urbanos africanos como coupé-décalé, afro-beat, RN’B e muitos outros, e compartilha as suas coreografias em Bobinas no Instagram e Facebook.

Saraï D’Hologne, Costa do Marfim: Um pintor artista que é o chefe de um universo artístico dedicado à decoração de parede interior e exterior da casa chamada SARTAÏ. Na Costa do Marfim, Saraï é a portadora de tochas de cabelo natural que ela orgulhosamente anuncia nas suas contas nas redes sociais.

Fatou Jupiter Touré, Senegal: Atriz, produtora, embaixadora da ONU, empresária e fundadora do festival de cinema Les Teranga. Ela foi nomeada pela segunda vez entre os 700 africanos mais impactantes pela revista sul-africana Tropics. O seu talento e amor pelo teatro e pelo cinema permitiram que Fatou transformasse a sua paixão numa profissão.

Ngorbatchev Niang, Senegal: Um estilista de moda, produtor e diretor de cinema. Ele é o dono de “Ngorbatchev Maison de Couture” e “Ngorbatchev Nprod”. M. Niang é apaixonado pelo que torna a vida mais bonita e tem como objetivo refletir essa beleza através das suas coleções de roupas que ele vende e mostra via Instagram e Facebook.

Até ao final do mês de novembro os selecionados terão a oportunidade de participar da Semana do Criador da EMEA que está sendo sediada em Londres, no icônico Tate Britain pela primeira vez.

Lá, os Creators Of Tomorrow se juntarão a outros criadores regionais em várias etapas das suas carreiras para colaborar, aprender uns com os outros e continuar a encontrar inspiração no futuro da criação de conteúdo nas nossas plataformas.

Participação das startups angolanas no Web Summit considerada “excelente”

A participação das startups angolanas na edição de 2022 do Web Summit foi considerada “excelente”, tendo como base os  resultados alcançados e parcerias estabelecidas, de acordo com as palavras do Gestor de Inovação da UNITEL, Henrique Costa.

Ainda nessa senda, os representantes nacionais naquela que é considerada um dos maiores e mais importantes eventos de tecnologia do mundo revelaram que a participação foi uma oportunidade ímpar para projectar as marcas angolanas à nível internacional pela quantidade de empresas presentes.

A sétima do Web Summit contou com a presença de três startups nacionais, nomeadamente a Narisrec, cleantech prestadora de serviços de gestão e comercialização resíduos eletrónicos, Arotec e Kula Kids, vencedoras da última edição do UNITEL Go Challenge, da Unitel.

O UNITEL GO Challenge é um concurso de Negócios Digitais aberto todos os anos aos empreendedores e desenvolvedores de Angola assim como angolanos residentes na diáspora. Em 2022 mais de 220 projetos foram submetidos ao concurso, sendo que apenas 10 foram para a final e 3 deles convenceram o corpo de Júri.

Embora seja mais conhecida pela vertente tecnológica, o Web Summit 2022 voltou a abordar em conferência temáticas como o marketing e os media, sociedade e os tempos atuais, comércio, lifestyle, e desenvolvimento de negócios.

O evento teve lugar no Altice Arena, em Lisboa(Portugal), e registou “71.033 participantes de 160 países” e esgotou os bilhetes mais cedo do que nunca, três semanas antes da cimeira.

As indústrias mais representadas nas ‘startups’ foram serviços de ‘software’ (SaaS), ‘fintech’, comércio eletrónico, inteligência artificial (IA) e publicidade.

Dos 1.050 oradores, 34% foram mulheres – a mesma percentagem que em 2021 -, refere a organização, salientando que mais de 2.000 jornalistas estarão presentes na conferência

Este ano, a Web Summit tem oradores em quatro novos palcos: Book Summit, Verified, Crypto e Security Summit.

Confira abaixo algumas fotos da representação angolana no evento.

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PARATUS e META assinam acordo de fibra para cidades da Zâmbia

A Paratus e a Meta anunciam um investimento para construir redes de fibra óptica metropolitana de acesso aberto de 900 km na Zâmbia para melhorar a conectividade de alta qualidade em comunidades carentes em dez cidades e vilas da Zâmbia.

A Paratus será proprietária, construir e operar a rede para fornecer serviços de atacado para operadoras de rede móvel e provedores de serviços de Internet. A construção vai criar cerca de 500 empregos para as comunidades locais, melhorar a infraestrutura da Paratus e os ajudar a fornecer serviços mais acessíveis e melhor cobertura. A rede também vai se conectar ao data center neutro da Paratus em Lusaka, onde a Paratus pode atender empresas locais diretamente com conectividade de alta qualidade.

Esta primeira fase levará fibra a seis cidades até janeiro de 2023. A segunda fase vai conectar quatro cidades antes do final de 2023.

Marius van Vuuren executivo da Paratus na Zâmbia diz que o trabalho já começou. “O nosso objetivo é completar os primeiros 280 km até novembro e activá-lo no início de janeiro.”

“Este é um relacionamento significativo para a Paratus não apenas por causa da sua importância para a economia da Zâmbia, mas também porque estaremos a ajudar a fornecer a milhões de pessoas e centenas de empresas a oportunidade de se conectar à internet por meio de uma conexão mais rápida. e rede de fibra mais segura,” Marius van Vuuren.

De acordo com o CEO do Grupo Paratus , Schalk Erasmus, “esta intervenção está muito alinhada com a estratégia da Paratus de transformar África através de infraestrutura digital excecional e atendimento ao cliente. Já fizemos investimentos significativos na nossa rede zambiana, como o nosso link de fibra de Lusaka a Chirundu e o nosso próprio Data Center de última geração em Lusaka para abrigar conteúdo localmente. E também estamos a trabalhar num projecto paralelo para ligar as redes metropolitanas de várias cidades da Zâmbia. Estamos muito orgulhosos de que a Meta tenha reconhecido esse compromisso e esteja a nos apoiar com esse investimento.”

Nomonde Gongxeka-Seopa, chefe de políticas públicas da  Meta para África Austral, avançou que, “essas redes metropolitanas são essenciais para construir comunidades digitais e ajudar as empresas a evoluir, principalmente em comunidades pouco conectadas. A Paratus já construiu fibra em muitas partes da Zâmbia e esse relacionamento ajudará a estender o seu bom trabalho. É uma boa notícia para a Zâmbia.”

A Paratus é uma das redes de qualidade de África. De olho no futuro, o investimento do grupo em infraestrutura ressalta o seu compromisso de longo prazo em transformar a África por meio de infraestrutura digital e atendimento ao cliente excecionais. A Paratus é gerida por uma equipa operacional e profissional em sete países africanos – Angola, Botsuana, RDC, Moçambique, Namíbia, África do Sul e Zâmbia.