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Quinta-feira, Julho 10, 2025
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Consultório MenosFios: Como bloquear uma pessoa no Facebook

Com o objetivo de manter a privacidade das pessoas segura, o Facebook conta com vários recursos para proteger seus usuários. Um deles é o bloqueio do perfil de alguém que esteja sendo inconveniente ou que venha protagonizando diversos tipos de problemas nas conversas na rede social. Dessa maneira, você pode ter controle sobre quais pessoas poderão acessar o seu perfil, mantendo afastadas as pessoas que não merecem a sua atenção.

Ao bloquear um contato, a pessoa não poderá mais acessar o seu perfil, seja por meio de links ou através da busca. Além disso, a pessoa também não conseguirá visualizar suas postagens, mesmo que estejam públicas. As funções de comentar e curtir as publicações também ficarão vetadas.

No episódio de hoje do Consultório MenosFios mostramos passo a passo como podes bloquear alguém no Facebook.

Primeiramente, você deverá acessar o perfil da pessoa que deseja bloquear. Clique no botão com os três pontinhos que fica no canto inferior direito da imagem.

Após clicar nos três pontinhos, uma caixa com vários recursos aparecerá. Aí basta você clicar em bloquear.

Ao clicar em bloquear, uma nova janela com um aviso de bloqueio surgirá em sua tela. Trata-se de mensagens informando o que acontecerá caso você prossiga com a decisão. Caso a sua escolha seja se afastar dessa pessoa, basta confirmar o bloqueio.

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É possível também apenas limitar o que você compartilha com essa pessoa, vendo menos conteúdo dela no Facebook, o que contribuirá para uma pausa na interação. Agora, se o bloqueio for concretizado, a interação estará totalmente cortada.

Empreendedores criam plataforma digital para motivar os jovens africanos

Tabanka TV é a mais recente plataforma digital feita por africanos e que visa tornar-se uma plataforma pulsante, com um olhar contemporâneo sob histórias originais de África.

Alfredo Costa e Paula Moreira são os founders desse projecto tecnologico, que em uma entrevista ao “Fala África”, falaram sobre o projecto digital que promove a comunidade e a cultura africana, e onde aparece com o objectivo de poder motivar outros jovens africanos a acreditar no próprio potencial e a querer transformar-se numa pessoa melhor para o bem de todos.

Nós somos uma plataforma digital. Produzimos conteúdo, promovemos projetos, documentamos, informamos, fazemos eventos, e tudo isso em torno das redes sociais,” disse Alfredo, destacando que dois anos depois da fundação do projeto o trabalho dos jovens empreendedores pode ser visto por todos na internet.

MAIS: Trace e Mastercard juntam-se e lançam plataforma e-learning para jovens empreendedores africanos.

Por outro lado, Paula Moreira que é responsável pela estratégia de publicação nas redes sociais, informou que a quarentena teve um papel fundamental no sucesso do lançamento da plataforma digital Tabanka TV.

A quarentena foi uma das melhores coisas que aconteceu na altura porque permitiu-nos desenvolver a estrutura que nós hoje temos: website, plataformas das redes sociais, rubricas Bantaba Podcast, Lua Cheia e Nha Geração, entre outras que ainda não anunciamos, mas estamos a trabalhar nisso”, sublinhou Paula, que queria produzir conteúdo com artistas e ver o trabalho reconhecido.

O Bantaba Podcast é um dos principais programas da Tabanka TV, que de uma forma muito interativa reúne pessoas de várias áreas para partilhar experiências, proporcionando assim uma oportunidade para outros jovens conhecerem mais sobre os desafios de cada área e o que precisam fazer para ter sucesso.

Um outro programa a destacar na plataforma é a série de documentários “Nha Geração”.

Marca nacional pretende dominar o sector dos smartphones em Angola

A Sunmax, marca de telefones com patente angolana, pretende dinamizar e dominar o sector dos smartphones no país, assegurando aos clientes preços mais baratos e onde actualmente já tem novos modelos de aparelhos em circulação.

Essa informação foi prestada pelo representante da empresa, em entrevista ao Jornal Valor Económico, frisando que o objectivo é ser líder do mercado angolano no ramo dos telefones até 2025, perspectivando ainda a exportação para outros países africanos.

MAIS: Angola conta com mais de 15 milhões de usuários de telefones

Com quase um ano a funcionar em Angola, a Sunmax já tem nove telefones em circulação no mercado, sendo dois analógicos e sete digitais, onde a sua matéria-prima é toda importada.

De informar que a Sunmax é uma marca registrada do grupo chinês Anxing International, que já investiu mais de 12 milhões de dólares na construção da fábrica que contém seis linhas de produção para com capacidade de montar 500 mil telefones/mês.

Twitter Spaces. #OpenTalks reúne mais de 600 pessoas em debate sobre as Eleições Gerais em Angola

O dia 24 de Agosto de 2022 vai ficar na história tech nacional por um bom motivo, e com a rede social Twitter em evidência: a sala de conversas de áudio ao vivo no Twitter denominada #OpenTalks reuniu mais de 600 interlocutores, para debaterem sobre as 5° Eleições Gerais, número de membros recorde a nível nacional.

Segundo o que a redacção da MenosFios apurou, nenhuma sala do Twitter Spaces em Angola tinha chegado a esses números de ouvintes, que contou com a presença de várias figuras da sociedade nacional, como Eva Rap Diva (Cantora), Custódio Morato (Empreendedor), Mauro Sérgio (Founder) e outros membros, para em uma conversa totalmente “tecnológica” falarem sobre as Avaliações Eleitorais de 24 de Agosto.

O debate feito totalmente no Twitter Spaces durou quase duas horas, com intervenções variadas e organizada da comunidade do Twitter em Angola.

MAIS: Twitter abre o Spaces para todos os utilizadores da plataforma

O Twitter Spaces é uma funcionalidade para rede social Twitter, em que o usuário pode criar salas de áudio para conversar com grupos de pessoas. Um dos focos do Twitter Spaces é o controle na moderação das salas, a plataforma dispõe de opções que permitem controlar como cada pessoa pode participar, além de ter ferramentas de denúncia e bloqueio de usuários.

O método mais simples de acessar o Spaces é pelo smartphone, seja ele Android ou iOS. Entretanto, é possível acessar salas de áudio no PC pesquisando por “filter:spaces” na barra de busca do Twitter.

Relatório aponta crescimento de malware em aplicativos nos Androids

As ameaças de malware no sistema operativo da Google para dispositivos móveis estão a aumentar, e a categoria de spyware teve um crescimento acentuado nos primeiros meses do ano. Só as que envolvem apps Android com software de apropriação de dados privados cresceram 170%.

O novo relatório da ESET aponta para um crescimento das ameaças de malware direcionadas a aplicações Android nos primeiros meses do ano, com foco especial em algumas categorias. A empresa de segurança destaca o spyware, que vigia as atividades dos utilizadores no smartphone ou tablet, e indica um crescimento de 170% nas apps com software que rouba dados privados.

A ESET explica que o spyware não rouba dinheiro diretamente das suas vítimas, mas que se apodera de todos os dados sensíveis que é possível, conseguindo aceder a várias funções de dispositivos móveis como gravações de áudio e vídeo. Mas avisa que “o crescimento acentuado do spyware significa que agentes criminosos estão a ser capazes de encontrar formas de monetizar dados pessoais ou empresariais através de dispositivos Android“.

Em muitos casos, as vítimas não sabem quando é que os seus dados roubados serão utilizados, podendo ser surpreendidas anos mais tarde, o que dificulta, por sua vez, a capacidade de determinar como tudo aconteceu. Isto significa que é provável que a maioria das pessoas afetadas pelo atual crescimento do spyware ainda não saibam que foram vítimas de roubo de informação“, sublinha um especialista da ESET.

MAIS: Investimentos em soluções digitais na África Subsaariana vem com cyberextorção

Entre as ameaças identificadas em 2022 estão uma variante do Android/Spy.Agent Trojan que estabelece o controlo total sobre o dispositivo e os seus conteúdos se as permissões da app maliciosa forem aceites pelo utilizador. Esta foi apontada como uma das 10 principais ameaças Android registadas nos primeiros quatro meses do ano de 2022.

Investigadores da AppCensus encontraram ainda várias aplicações na loja Google Play que continham código malicioso a fim de recolher números de telefone, endereços de email e dados de localização. Estas apps estavam ainda disponíveis e algumas foram descarregadas mais de 10 milhões de vezes antes da Google intervir.

Os investigadores ligaram estas apps a uma empresa sediada no Panamá que, de acordo com o Wall Street Journal, estará ligada a um fornecedor norte-americano na área da defesa que oferece serviços de ciberinteligência.

Para além do spyware, a ESET indica algumas ameaças no Android cresceram nestes meses, como as scam apps (27,7%), clickers (31,6%) e SMS trojans (145,2%). Em sentido contrário o adware e o stalkerware parecem estar em decréscimo, com o número de deteções a diminuir entre o terceiro quadrimestre de 2021 e primeiro de 2022 (-11% e -11,7%, respetivamente).

Também o malware bancário assistiu a um crescimento de 13,9% após uma redução no período anterior. Um dos casos analisados pelos investigadores da ESET foi uma campanha que visava os clientes de oito bancos na Malásia, com malware distribuído através de aplicações maliciosas descarregadas a partir de websites falsos, mas com uma aparência legítima.

O relatório da ESET Threat Report T1 2022, compila as principais estatísticas dos sistemas de deteção da empresa de segurança e pode ser consultado online.

Moçambique. Nyusi destaca papel das telecomunicações na gestão dos desastres naturais

O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, defendeu que os serviços de telecomunicações no país são um parceiro importante do Governo na gestão dos desastres naturais que ciclicamente afectam o país.

Filipe Nyusi que falava na cerimónia de celebração dos 10 anos da Movitel, e que juntou colaboradores, parceiros e governantes, disse ainda que o crescimento que a operadora vem registrando é fruto do desempenho dos colaboradores.

Como sabem, os últimos anos foram caracterizados por adversidades para o país a nível social e económico, provocado por desastres naturais, com destaque para os ciclones Idai e Kenneth, os ataques no Centro e Norte do país, a suspensão do apoio ao Orçamento do Estado e, muito recentemente, a pandemia da Covid-19. Gostaríamos de agradecer aos nossos parceiros, clientes, accionistas e colaboradores por todo o apoio prestado nesses 10 anos de existência. Aos nossos trabalhadores, moçambicanos e vietnamitas, pela dedicação, espírito de sacrifíco e entrega, vão os nossos agradecimentos“, informou Nyusi.

Ainda no seu discurso, o Presidente de Moçambique defendeu que a operadora tem sido útil na facilitação das comunicações em momentos de crise que o país vem vivendo.

Registamos, com agrado, o papel desempenhado pela Movitel ao estabelecer, com rapidez, as comunicações logo após os ciclones Idai e Kenneth que afectaram o país em 2019, e pelo apoio prestado por esta operadora durante o pico da pandemia da Covid-19. Esta operadora está cada vez mais a mostrar que as tecnologias digitais vieram para revolucionar o nosso desenvolvimento económico inclusivo e sustentável“, frisou.

MAIS: Filipe Nyusi. Sector das Comunicações em Moçambique tem ainda muitos desafios

Os desafios prevalecentes na área das telecomunicações, com destaque para os crimes cibernéticos, não foram esquecidos no discurso de abertura do Chefe de Estado.

É necessário continuar a expandir os serviços de telecomunicações e melhorar a qualidade de serviços prestados, assim como aprimorar os dispositivos de segurança face a ameaças de crimes cibernéticos. Neste sentido, o sector das telecomunicações precisa de mobilizar todos os intervenientes para garantir a protecção das infra-estruturas e usuários das telecomunicações, por forma a evitar esses ataques e utilização indevida dos seus dados. Esperamos que a reforma legal em curso traga soluções muito esperadas sobre crimes cibernéticos, desde burlas e facilitação de sequestros e até transacções financeiras ilícitas que tendem a ganhar espaço com recurso às infra-estruturas e equipamentos do sector das telecomunicações”, reiterou.

Destacar ainda que Filipe Nyusi mostrou que a operadora tem contribuído para a redução das assimetrias no acesso às telecomunicações, principalmente nas zonas rurais.

Em 2011, quando o Governo licenciou a terceira operadora de telefonia móvel, na altura, o país contava com 7,9 milhões de subscritores de telefonia móvel numa população de 24 milhões de habitantes. Grosso número desses subscritores encontrava-se a morar nas grandes cidades, excluindo sobremaneira as comunidades rurais no acesso a esse serviço fundamental por falta de cobertura. Nesse quadro não favorável, o Governo precisava de encontrar um parceiro estratégico com musculatura financeira que dominasse o mercado das telecomunicações e com o conhecimento necessário capaz de expandir os serviços no território nacional. Decorridos 10 anos da Movitel, podemos afirmar que o Governo tomou a decisão certa”, elogiou.

Saiba qual é o sistema operacional mais usado do mundo

Um sistema operacional (SO) é o coração de um dispositivo electrônico inteligente, fundamental para o seu funcionamento. Entre telemóveis e computadores, há muitas opções para o usuário escolher, mas algumas se destacam pela imensa base de pessoas que utilizam-no todos os dias.

Você tem alguma ideia de qual SO é o mais usado na actualidade? E quais os softwares que completam o pódio do top 3? Um pequeno spoiler: Microsoft, Apple e Google estão entre as empresas com soluções mais populares do mundo.

Uma pesquisa feita pela StatCounter, considerada uma das maiores empresa de coleta de dados tecnológicos do mundo, apresentou dados que são referentes a julho de 2022, portanto alguma coisa pode ter mudado dali para frente, mas as posições no ranking dificilmente vão se alterar em tão pouco tempo.

Lista dos sistemas operacionais mais usados no mundo

  • 6. Linux (1,02% do mercado)

Querido dos desenvolvedores, o Linux e as suas milhares de variantes mal ultrapassa a marca de 1% do mercado. Vale lembrar que esta contagem considera apenas as distribuições, sem incluir o Android e o Chrome OS, ambos baseados no sistema de código aberto, mas mantidos como produtos com desenvolvimento próprio.

Nesse rol entraram os sistemas operacionais famosos como Ubuntu, Mint, Fedora, OpenSuse e Debian, além de outros menos conhecidos do grande público. O Linux também serve de base para servidores e bancos de dados, daí a sua popularidade no meio tecnológico.

  • 5. Desconhecidos/outros (2,29%)

A categoria “desconhecidos” outros engloba todos os softwares não listados aqui. Seria impossível realizar uma pesquisa que contivesse todos os SO do mundo, afinal muitos nascem e morrerem todos os meses, seja por falta de investimento, de usuários ou por vontade do desenvolvedor.

São sistemas que não possuem a base construída sobre soluções em Linux nem de empresas pagas como Microsoft e Apple. Exemplos de sistemas que entram aqui incluem FreeBSD, Solaris, DOS e KolibriOS, além de sistemas criados para electrodomésticos, máquinas industriais e outros usos profissionais.

  • 4. macOS (5,37%)

Com a popularidade nos iPhones, a Apple se tornou ainda mais famosa no segmento de computadores de mesa e notebooks. Os Macbooks, como são chamados, vem de fábrica com o sistema operacional macOS, o quarto mais popular do planeta.

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A vantagem do macOS é a integração com outros produtos e serviços da Apple, o que facilita a troca de informações e arquivos entre diferentes dispositivos. Além disso, há óptima variedade de aplicativos e jogos compactíveis, um incentivo para quem deseja adoptar a Apple de vez.

  • 3. iOS (17,85%)

Mesmo com apenas um único fabricante, o sistema operacional da Apple é medalha de bronze quando o assunto é popularidade. O software proprietário da Maçã embarca os telemóveis da empresa desde o primeiro iPhone e hoje já ocupa mais de 17% do mercado.

O iOS está à frente do Android em alguns países e é extremamente popular nos Estados Unidos, país com a maior base instalada. Na Europa, a briga é um pouco mais acirrada, mas alguns países do Velho Continente também possuem grande afinidade com o software da Maçã.

  • 2. Windows (27,92%)

O Windows é, de longe, o rei dos sistemas operacionais para computadores, mas é só o segundo quando se considera também os telemóveis e tablets. A ascensão da Apple e do Google é algo que incomoda a Microsoft, principalmente porque a companhia não tem nada para competir no mercado mobile.

A lista considera todas as versões disponíveis do sistema criado por Bill Gates, como o Windows 11, Windows 10, Windows 8, Windows 7 e até as mais antigas, como o XP e o Vista, ainda presentes em algumas máquinas. Muito do sucesso do SO vem da sua tradição no mercado, embarcado na maioria dos computadores desde a década de 1980.

Embora seja um software lançado em ciclos temporais, com a necessidade de aquisição de licenças pelos usuários, o Windows permanece como o querido do mercado. O sistema foi e ainda é muito afectado pela pirataria, mas também preza pela leveza, duas das razões que reforçam a sua popularidade.

  • 1. Android (44,66%)

A primeira posição é ocupada pelo sistema operacional do Google para telemóveis e tablets. O Android, outro sistema construído sobre o kernel Linux, passou todos os rivais há alguns anos e desde então mantém-se inabalável no topo, mais de 18 pontos percentuais à frente do segundo colocado Windows.

O Android opera sobre a base de código aberto, o que permite aos usuários e desenvolvedores fazerem modificações para entregar uma interface personalizada com recursos exclusivos. Em geral, as fabricantes de telemóveis como Samsung, Motorola e Xiaomi fazem as suas próprias alternativas ao Android puro.

Uma das vantagens é a leveza do sistema, o que o faz rodar em praticamente qualquer aparelho. As versões mais modernas são criadas com recursos novos que exigem mais dos telemóveis, mas ainda assim necessitam de poucos requisitos técnicos para funcionar, razão pela qual a maioria das fabricantes usa o Android embarcado nos aparelhos.

Projectos tecnológicos em Angola não chegam a ser negócio por falta de apoio

Vários projectos tecnológicos inovadores não chegam a avançar por falta de apoio empresarial e institucional por parte do do Estado Angolano, segundo o director-geral do Instituto de Telecomunicações (ITEL), Cláudio Gonçalves.

De acordo com o académico, que falava em entrevista ao Jornal Expansão, a falta de apoios é um velho problema em Angola, por existir ainda uma colaboração muito tímida entre as academias e os empresários. Mas acredita que, com o surgimento do Digital.ao, uma incubadora tecnológica nacional, será o início de uma nova era para os projectos.

Todo e qualquer país consegue desenvolver-se se juntar sector empresarial, académico e governamental. Os três precisam estar unidos, porque o governo vai trazer a regulamentação necessária, os benefícios e as facilidades para o sector empresarial apostar em iniciativas académicas. Então, quando os três caminharem juntos, os projectos terão outra dinâmica“, disse o Director-Geral.

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Cláudio Gonçalves frisou ainda que os que os estudantes jovens angolanos têm conhecimentos de empreendedorismo, mas precisam também amadurecer os projectos para que sejam comercialmente viáveis, embora seja a falta de apoio empresarial o grande problema.

Por isso, nas palavras do professor de engenharia informática do ISUTIC, Silva Vunda, o financiamento é dos aspectos mais delicados na transformação de um projecto em negócio,  onde os alunos devem ser ensinados a compilar a informação do mercado, estudar a viabilidade e possuir um bom plano de negócios, porque senão os projectos vão continuar sem pernas para andar.

É verdade que não é fácil, mas também os empresários precisam começar a olhar para estes projectos e acreditarem mais no que é feito e no que pode dar futuramente, porque se não existir essa ousadia, obviamente, que não haverá novos caminhos“, reiterou.

Facebook multado no Brasil por violar dados pessoais dos utilizadores

O Facebook continua a ser alvo de críticas respeitantes à privacidade dos utilizadores e dos seus dados, e agora as autoridades brasileiras são as mais recentes a tomarem medidas contra a plataforma.

O Ministério da Justiça do Brasil confirmou ter aplicado uma multa de 6.6 milhões de reais, o que corresponde a cerca de 1.3 milhões de euros, ao Facebook por ter, alegadamente, divulgado dados pessoais de 443.000 utilizadores no Brasil, como parte do caso com a Cambridge Analytica.

De notar que esta multa já tinha sido aplicada ao Facebook em Dezembro do ano passado, mas depois de um pedido da rede social para que se pudesse defender, a mesma foi levantada. No entanto, face às informações fornecidas pela rede social, as autoridades consideram não serem suficientes para levantar a multa.

Sobre o caso, o Facebook alegou que não existiam provas de que os utilizadores no Brasil tivessem sido afetados pelo caso da Cambridge Analytica, e como tal, a empresa não poderia ser penalizada. No entanto, a defesa não foi suficiente.

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As autoridades consideram ter sido dado como provado que dados de utilizadores do Brasil foram, efectivamente, usados sobre a Cambridge Analytica em 2018, quando toda a situação começou a ser reportada na rede social. Na altura, os dados pessoais de quase 87 milhões de utilizadores terão sido enviados da rede social para a Cambridge Analytica.

Destes dados, as autoridades consideram que 443 mil eram associados a utilizadores no Brasil, e que terão sido usados para que os utilizadores recebessem conteúdos associados com a campanha de Donald Trump nos EUA.

A acusação afirma ainda que o Facebook terá usado aplicações dedicadas para estudos do mercado para recolher estas informações, mesmo de utilizadores que não eram ativos no Facebook.

O Facebook ainda pode recorrer desta decisão, no entanto, ao realizar essa medida, está também a deixar de lado a possibilidade de ter uma redução de 25% no valor da multa que será aplicada.

Google lança sistema Wallet na África do Sul

O Google lançou o seu principal sistema de pagamentos Google Wallet na África do Sul. Os sul-africanos que usam a Google Wallet agora poderão salvar e acessar cartões de pagamento, cartões de fidelidade e cartões de embarque pelo sistema, com suporte para itens adicionais sendo adicionados ao longo do tempo.

O acesso à tecnologia é vital para a prosperidade económica, pois milhões de pessoas usam os seus dispositivos móveis diariamente para tocar e pagar em lojas, pagar transporte público e utilizar uma variedade de passes”, diz o director nacional do Google na África do Sul, Alistair Mokoena.

“Ao incluir todos – um ecossistema dinâmico de fabricantes, desenvolvedores e usuários – queremos tornar as carteiras digitais acessíveis a todos por meio de acesso rápido e seguro aos itens essenciais do dia a dia.

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Usar o Google Wallet é simples, diz a empresa. Aqueles que já possuem um cartão de crédito ou débito salvo em sua conta do Google, ele aparecerá automaticamente na Google Wallet.

Tudo o que eles precisam fazer é configurá-lo para pagamentos sem contacto seguindo as etapas. Se os usuários não tiverem um cartão salvo e quiserem adicionar um novo cartão ao Wallet, eles poderão selecionar o prompt “Adicionar um cartão” no carrossel na parte superior da página do aplicativo de carteira e serão solicitados a revisar e aceitar os termos e condições do Emissor antes do uso.

A partir desta terça-feira, 23/08, os titulares de cartões do FirstRand Bank, Discovery Bank, Investec, Standard Bank, ABSA e Nedbank poderão adicionar os seus cartões à Google Wallet e pagar com os seus telefones Android ou dispositivos Wear OS onde pagamentos sem contacto são aceites (na loja, em aplicativos ou na web).