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Sexta-feira, Julho 18, 2025
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Aplicativos de ensino à distância colocam em risco os direitos humanos dos estudantes, diz estudo

Segundo um relatório da Human Rights Watch (HRW), entre Março e Agosto de 2021, a 163 programas de ensino à distância, recomendados por governos de todo o mundo, descobriu que 89%  colocam em risco os direitos humanos dos estudantes.

O relatório referiu que muitos dos programas permitem a recolha de informações sobre as crianças e adolescentes, incluindo a sua identidade, localização, familiares e amigos, comportamento durante a aula, e tipo de dispositivo utilizado.

A grande maioria dos programas envia diretamente ou concede acesso dados pessoais de crianças e adolescentes a outras entidades, nomeadamente empresas que usam essa informação para produzir anúncios publicitários personalizados, incluindo a rede social Facebook, sublinhou a HRW.

As crianças, os pais e os professores foram praticamente mantidos às escuras sobre as práticas de monitorização de dados que descobrimos nas salas de aula ‘online’ das crianças“, disse Hye Jung Han.

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Ao entenderem como essas ferramentas de aprendizagem à distância lidam com a privacidade dos seus filhos, as pessoas podem, de forma mais efetiva, exigir proteção para as crianças ‘online’“, acrescentou a investigadora sobre direitos da criança e tecnologia da HRW.

Além de não verificarem se a tecnologia de ensino de distância que recomendaram durante a pandemia era segura, 39 governos criaram eles próprios programas que colocam em risco os dados pessoais das crianças, referiu o relatório.

Foi o caso do Centro de Mídias da Educação de São Paulo e do Estude em Casa, desenvolvido pelo estado brasileiro de Minas Gerais.

A HRW sublinhou que a maioria dos programas ou não permitia que os estudantes se recusassem a partilhar os seus dados ou monitorizava a informação de forma secreta, sem o conhecimento ou consentimento da criança ou da sua família.

As crianças não são produtos“, disse Hye Jung Han. “Os governos devem adotar e aplicar leis modernas de proteção de dados infantis para impedir a vigilância de crianças por agentes que não defendem os melhores interesses das crianças,” acrescentou.

FILDA 2022: Evento adiado para 16 à 20 de Julho

A edição de 2022 da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que devia começar hoje(12) até ao dia 16, na Zona Económica Especial (ZEE), foi adiada para 16 à 20 do corrente mês, de acordo com um comunicado do Ministério da Economia e Planeamento (MEP).

Segundo a nota oficial daquela instituição pública, esse adiamento da principal feira económica de Angola deve-se ao período de Luto Nacional que o país observa até a próxima sexta-feira devido o passamento físico do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

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Essa edição de 2022 terá como tema “Tecnologias Disruptivas como Factor de Desenvolvimento Económico“, tendo o objectivo de proporcionar condiçóes especiais para atrair jovens empreendedores nacionais interessados em conhecer outros mercados, bem como alavancar negócios e comercializar produtos, por intermédio de uma redução de até 70% para a participação das startups.

A edição desse ano ainda vai contar com um seminários de formação e capacitação de jovens empreendedores no domínio da inovação e tecnologias de informação, na sua agenda do evento, que vai ser denominado Angola Startup Summit 2022, que para Dalva Ringote, Secretária de Estado para a Economia, é “uma oportunidade de negócios, partilha de visões e estratégias empresariais”.

Autenticação em duas etapas continua a ser vista como “secundária” em muitas empresas

A segurança digital é bastante importante, não apenas para utilizadores individuais, mas também para as empresas. As práticas que são realizadas dentro da empresa ditam, em muitos casos, a segurança da mesma.

Uma das formas de garantir um pouco mais de segurança encontra-se sobre a ativação de sistemas de autenticação em duas etapas, algo que nos dias de hoje é considerado fundamental. No entanto, ainda existem muitas entidades que parecem ignorar esta regra básica de segurança – ou pelo menos a ideia de implementar a mesma como uma tarefa de segurança para com os funcionários.

De acordo com um estudo realizado pela Cyber Readiness Institute (CRI), uma grande parte dos pequenos negócios ainda se encontram a basear a sua segurança digital apenas em nomes de utilizador e emails, desvalorizando a implementação de autenticação em duas etapas.

No estudo, quase metade das empresas que foram entrevistadas afirmam que não possuem regras relativamente à autenticação em duas etapas, e que a maioria não implementa as mesmas nas suas contas digitais. Do estudo, 46% afirmam integrar a funcionalidade como uma ferramenta adicional de segurança.

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Dos 54% das empresas que indicam não usar autenticação em duas etapas, cerca de 47% das mesmas indicam que não usam a funcionalidade por não saberem como a ativar e usar, ou porque não encontram vantagens no uso desta funcionalidade para proteger as contas.

Além disso, mesmo nas empresas que afirmam reconhecerem a existência da autenticação em duas etapas, apenas uma pequena parte exige o uso das mesmas como algo fundamental para a segurança digital dos funcionários.

A autenticação em duas etapas tem vindo a ser, cada vez mais, um ponto fundamental de segurança para os utilizadores e empresas em geral. Esta permite adicionar uma etapa adicional de segurança nas contas digitais que, embora não seja perfeita, protege as contas caso as senhas sejam de alguma forma comprometidas.

Dispositivos da Apple com 5G são banidos da Colômbia

Devido a um recente caso nos tribunais da Colômbia, relacionado com a disputa de patentes no pais com a Ericsson, a Apple foi obrigada a deixar de vender todos os seus dispositivos com suporte para a tecnologia de redes 5G.

Com esta decisão, a Apple foi tecnicamente banida da Colômbia, estando agora impedida de importar, vender ou publicitar os seus produtos no pais que tenham como base redes 5G. Isto aplica-se tanto aos iPhones como iPads, desde que tenham algum género de suporte para a nova geração de redes sem fios.

Além disso, a Apple encontra-se ainda forçada, pelas leis locais, a ter de alertar os utilizadores através das suas plataformas sociais, ou outros métodos similares, sobre a proibição. Os modelos que já tenham sido vendidos ainda podem manter-se no pais, mas futuras vendas estão agora proibidas.

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Algo interessante sobre este caso encontra-se no facto que, sobre a Colômbia, ainda não existe oficialmente uma rede 5G ativa para os consumidores em geral. Ou seja, o impacto poderá ser maior para quem esteja a pensar comprar um dispositivo 5G, já que deixa de ter como opção a Apple.

De relembrar que a Ericsson encontra-se numa verdadeira guerra judicial com a Apple relativamente ao uso de patentes da empresa, de forma não autorizada, sobre os seus dispositivos com suporte a 5G. O objetivo da Ericsson será que a Apple deixe de vender os seus dispositivos com a patente integrada, ou pague pelo respetivo uso através de licenciamento.

União Europeia disponível para ajudar Angola na transição das energias renováveis

A União Europeia informou que está disponível a ajudar Angola na transição para as energias renováveis, tendo como base o “Programa Indicativo Plurianual 2021 a 2027”.

Essa informação veio da Embaixadora da União Europeia, Jeannette Seppen, falando na Conferência Internacional “Energia Renovável em Angola”, que ocorreu na última semana, na capital do país, Luanda, e que foi realizado no seguimento do anúncio de vários projectos de investimento público em energia solar fotovoltaica para electrificação de diferentes localidades nacionais, que darão um contributo muito relevante para se atingir a meta de 70% até 2025 tendo em conta os actuais 42%. 

Segundo o que foi informado aos jornalistas, o “Programa Indicativo Plurianual 2021 a 2027” é um plano que “prevê ajudas, programas e parcerias para o desenvolvimento de energias renováveis junto com o Executivo Angolano, bem como no sector privado e a sociedade civil“.

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Por outro lado, João Baptista Borge, Ministro da Energia e Águas e que discursou na sessão de abertura, disse que “recentemente foram aprovados importantes projectos de electrificação a concluir nos próximos três anos, no âmbito dos quais deverão ser instalados cerca de um gigawatt de energia fotovoltaica“.

O gestor público acrescentou ainda que “mais cedo, ou seja, ainda durante o presente ano, deverão ser operacionalizados 370 megawatts de capacidade fotovoltaica. O investimento em causa é público, mas tem havido esforços igualmente de se estabelecerem projectos de investimento privado“.

De informar ainda que a  Conferência Internacional “Energia Renovável em Angola” contou também com a intervenção da Directora Executiva da Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER), Isabel Cancela de Abreu, onde apresentou o Relatório Nacional do Ponto de Situação das Energias Renováveis em Angola.

Moçambique. Mulheres capacitadas em Tecnologias de Informação e Comunicação

Mais de noventa mulheres moçambicanas, com idades entre 18 e 25 anos, foram formadas este ano, na cidade de Maputo, em matérias de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), no âmbito do projecto MuvaTech, programa implementado pela Associação de Nutrição e Segurança Alimentar em parceria com o Programa de Empoderamento Económico Feminino (MUVA) e o Conselho Municipal de Maputo (CMCM).

O projecto MuvaTech é um programa que tem como objectivo capacitar raparigas em situação de vulnerabilidade, em matérias de TIC e em formação humana, onde segundo informações reveladas por Kerry Selvester, responsável do Muva, das mais de 90 raparigas selecionadas, 88 terminaram o curso com sucesso e lhes foram oferecidas estaágios remunerados durante dois anos.

Trinta e oito por cento destas mulheres estão no emprego formal pós estágio, 25 por cento em negócios próprios, cinco por cento em auto-emprego e sete sem nenhuma ocupação“, disse.

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Para Selvester, diz que a nível global há disparidades consideráveis de uso e no acesso ás tecnologias digitais e que em Moçambique as desigualdades manifestam-se principalmente em género e pobreza.

De acordo com uma investigação feita nas zonas suburbanas das cidades de Maputo e Beira, mostrou que apenas 13 por cento de jovens do padrão mais baixo utilizam computadores com frequência.

Viver em agregados familiares mais pobres reduz as oportunidades dos jovens interagirem regularmente com as TIC”, frisou Kerry Selvester.

Por outro lado, o Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche, sublinhou que os resultados partilhados nessa formação mostram que as adolescentes jovens merecem uma atenção pública, visto que continuam a enfrentar vários desafios para uma transição saudável da infância à vida adulta.

A capacitação técnico-profissional facilita o empoderamento de jovens e mulheres, em particular as que se encontram em situação de vulnerabilidade e promove a integração destes no mercado de trabalho, onde o conhecimento digital faz muita diferença“, afirmou Eneas Comiche.

A nossa estrégia na capacitação profissional no ramo digital visa desenvolver uma educação orientada para as demandas do mercado de trabalho e atender às necessidades em termos de avanços tecnológicos, bem como ao aumento de produção, produtividade e competividade“, finalizou.

As beneficiadas da formação tecnológica enalteceram o projecto MuvaTech, que lhes possibilitou, para além dos conhecimentos em tecnologias digitais, o emprego.

Panamá vai receber o banco de dados do programa de observação da Terra da UE

O Panamá vai acolher o banco de dados do Copernicus, o programa europeu de observação da Terra para recolher dados precisos para melhorar a gestão ambiental e reduzir os efeitos das mudanças climáticas.

O Panamá terá o privilégio de ser a base digital da Europa“, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros do país, Erika Mouynes.

O banco de dados do Copernicus vai permitir ao Panamá “fornecer dados e partilhar informações com toda a América Central e Caraíbas“, acrescentou a diplomata, numa conferência de imprensa em que também participou o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.

O Panamá não é apenas um polo aeronáutico, será também um (polo) tecnológico com a implantação das bases do Copernicus na região“, disse Borrell.

Esta é uma iniciativa de magnitude extraordinária, com benefícios sem precedentes para a área, incluindo na gestão ambiental e na resposta rápida a desastres naturais“, disse Erika Mouynes.

A América Central é uma das áreas do mundo mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, nomeadamente através de secas prolongadas e chuvas excessivas sentidas nos últimos anos em países como Honduras, Nicarágua e Guatemala.

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O Copernicus analisa o planeta através de uma rede de mais de 30 satélites da União Europeia. É coordenado e gerido pela Comissão Europeia e executado em parceria com os Estados-membros e a Agência Espacial Europeia, entre outras instituições.

O programa reúne dados em áreas como gestão de território, meio marinho, atmosfera, resposta em situações de emergência, segurança e alterações climáticas.

Em Março, o Copernicus foi usado para detectar “qualidade do ar degradada” em grandes áreas de Portugal, Espanha e França devido à passagem de uma grande nuvem de poeira do deserto do Saara vinda do norte de África.

Em Janeiro, o serviço produziu imagens do espaço para avaliar o alcance da destruição em Tonga, na sequência da erupção do vulcão HungaTonga Hunga Ha’apai e de um tsunami com ondas de 15 metros, em que várias ilhas do arquipélago do Pacífico foram devastadas.

“Programa Emergentes”. Saiba tudo para que a sua startup ou PME seja escolhida

Em Maio último, a Comissão do Mercado de Capitais (CMC) lançou o “Programa Emergentes” orientado para apoiar Startups, pequenas e médias empresas (PME), com elevado potencial de crescimento no mercado.

Segundo o comunicado de imprensa, esse programa vem para proporcionar aos pequenos empresários um verdadeiro pacote que inclui mentoria, feita por empresários e demais experientes com cartas mostradas no mercado nacional, como de resto já tem sido feito pelo parceiro Founder Intitute, e Road Show, que nada mais é, senão a apresentação da empresa e do negócio aos potenciais investidores que a avançarem, será por crowdfunding, que em linguagem simples, é um financiamento colectivo, que nesse programa vai seguir o tipo empréstimo.

Mostramos agora abaixo tudo o que deve saber sobre o programa para que a sua startup ou PME seja selecionada.

  •  Ser uma Pequena e Média Empresa (PME), sendo que se o negócio se enquadra no PRODESI, tem vantagem.
  •  Ter projecto com perspectiva de crescimento. Pois os investidores vão estar mais ávidos a avançar consigo se sentirem que o seu projecto pode ir além do hoje.
  •  Potencial de elevada rentabilidade. Os investidores só vão investir se sentirem que podem vir a ganhar com a sua empresa.
  •  Quanto maior for a abrangência do projecto, melhor.
  • Segundo a subdirectora da área de desenvolvimento de mercado da CMC, Juceline Paquete, que fez a apresentação do programa, o mesmo deve ter duração de três anos.

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Fases do programa:

  • Candidatura
  • Avaliação das candidaturas
  • Inicio da mentoria
  • Road Show (Procurar atrair o interesse de quem pode investir)
  • Captação dos investimentos
  • Governance
  • Bolsa (uma preparação para vir a ser cotada).

Nexford University e fintech africana juntam-se para oferecer bolsas de estudo em uma educação acessível

A Nexford University, uma universidade de próxima geração com sede em Washington, anunciou recentemente uma parceria com a PiggyVest, uma fintech africana que ajuda mais de três milhões de clientes a alcançar os seus objetivos financeiros através de poupanças e investimentos fáceis.

Segundo a nota oficial, essa parceria com a fintech africana é mais um passo gigante no compromisso da Nexford University oferecer uma educação acessível e ininterrupta, onde vai permitir que mais de 40 alunos sejam beneficiados de uma bolsa de estudo em várias áreas, como Business Analytics, Product Management, 360 Graus Marketing e Digital Transformation. A PiggyVest cobrirá 100% das propinas para os seleccionados.

Como uma empresa fundada por jovens nigerianos que tiveram a sorte de se encontrar na universidade, estamos mais do que empenhados em desempenhar um papel, por mais pequeno que seja, garantir que os estudantes afetados pela greve em curso tenham uma via para continuar a aprender. Estamos em parceria com a Universidade Nexford sobre esta iniciativa porque acreditamos sinceramente que a aprendizagem contínua é essencial para o desenvolvimento. Esperamos que o acesso a estes cursos, que hoje constroem algumas das competências mais procuradas, seja um começo“, Odunayo Eweniyi, COO e Co-Founder da PiggyVest.

Essa parceria vai ainda apoiar os planos de Responsabilidade Social Corporativa da PiggyVest, de modo a dotar os jovens africanos das competências necessárias para obterem oportunidades internacionais lucrativas com organizações locais e globais.

É uma honra fazer parceria com uma empresa como a PiggyVest. O PiggyVest personifica o que significa ser focado no futuro, inovador e centrado no cliente – valores que estão incorporados ao longo do currículo da Nexford. Com esta parceria, os estudantes afetados pela greve da ASUU em curso teriam acesso a uma experiência de aprendizagem ininterrupta de uma organização internacional para construir competências essenciais para se manterem competitivos num mercado de trabalho em constante mudança“, frisou Jennifer Bangoura, Director de Carreira e Inovação da Nexford.

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Nos últimos tempos a Nexford tem mostrado que está empenhada em resolver os maiores desafios das empresas ao redor do mundo – competências – e colmatar lacunas de talento em vários sectores a nível global.

Através de uma parceria estratégica com os principais players em diferentes setores, a universidade continua a expandir o seu alcance a nível global, e a reforçar o seu compromisso de permitir a mobilidade social e económica através de uma educação americana de alta qualidade mas acessível, 100% online.

Huawei poderia dominar o mercado, caso não houvesse sanções, diz executivo

Há quase um ano, a Huawei foi colocada na lista negra dos Estados Unidos, o que provocou uma reviravolta não só na marca chinesa, como também nos seus clientes, utilizadores e fornecedores. A multinacional ficou assim proibida de aceder a produtos e realizar negócios com todas as entidades que tivessem ligação ao país norte-americano.

Esta situação fez correr muita tinta e espoletou muitas outras consequências. No entanto, recentemente um diretor executivo da marca afirma que a Huawei, assim como a Apple, poderia ter dominado o mercado, não fosse as sanções aplicadas pelos EUA.

Recentemente, Richard Yu, Diretor Executivo e CEO do departamento de consumo da Huawei partilhou a sua opinião relativamente à possível posição da marca chinesa caso os Estados Unidos da América não tivessem imposto pesadas sanções à mesma. E de acordo com o executivo “se não fosse a intervenção dos EUA e a supressão da Huawei, as principais fabricantes de smartphones do mundo poderiam ser a Huawei e a Apple“.

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Mas Richard Yu não se ficou apenas por aqui e também apontou a mira à Samsung, desvalorizando a rival ao dizer que as “outras são pequenas fabricantes, incluindo a empresa sul-coreana (Samsung), que pode ser vendida principalmente nos mercados dos EUA e da Coreia do Sul“.

De informar que em 2020, a Huawei era das empresas mais fortes do mundo, especialmente no segmento dos telefones inteligentes, sendo que em Abril a marca chinesa chegou a ultrapassar a Samsung. Mas as sanções dos EUA destronaram a empresa, deixando-a numa posição extremamente delicada, o que a obrigou a pensar em soluções e alternativas. Entre as soluções encontradas, destaca-se a venda da subsidiária Honor, o desenvolvimento do seu sistema operativo móvel HarmonyOS e da sua própria loja de aplicações para smartphones designada App Gallery.