17.3 C
Angola
Domingo, Agosto 17, 2025
Início Site Página 631

Jogo retrata vida da Rainha Njinga Mbande

Muitos de certeza conhecem quem realmente foi a Rainha Njinga Mbande, para os que não conhecem, nasceu território angolano, por volta de 1583, na região do Ndongo. Morreu a 17 de dezembro de 1663 na região de Matamba. Diplomata e chefe militar do século XVII, Njinga Mbande usou todos os seus meios para combater o poder colonial português em Angola. É considerada uma das maiores personalidades da resistência africana ao colonialismo.

Depois da história da Rainha Njinga Mbande ter passado pelo roteiro de um filme, Encontra-se em desenvolvimento por uma equipa indie portuguesa, Njinga Team, um jogo interessante sobre a mítica rainha Angolana, Njinga.

Njinga Team é um estúdio indie português, fundado em 2019, e que apresenta como principal objetivo a criação de várias experiências interativas na área do entretenimento e videojogos. O primeiro projeto do estúdio português é este Njinga: The Diplomat Warrior, que vos trazemos aqui. Trata-se de um jogo de aventura e edutainment sobre uma figura histórica de grande impacto em África, desconhecida por muitos de nós.

O jogo, segundo os seus produtores, apresenta “um foco na exploração e num sistema de combate composto por diálogos“. Creio que, face a esta última descrição feita pela equipa de projeto, que o jogo vai apresentar um mínimo de ação e será claramente mais orientado para a narrativa e diálogos diplomáticos. Tal como referido acima, em Njinga: The Diplomat Warrior, seguimos a vida de Njinga Mbande na sua luta contra a colonização portuguesa no reino de Ndongo, atual Angola. (posteriormente, ela chegou mesmo a ser líder tanto do reino de Ndongo como de Matambe).

Segundo o que foi divulgado acerca do jogo, este vai apresentar uma campanha dividida em vários episódios da vida da Rainha Njinga Mbande. Trata-se de uma forma de dar a conhecer mais sobre o seu percurso, assim como o impacto que teve dentro e fora de África e de uma forma divertida e interativa. Njinga Mbande ainda hoje é considerada uma figura de poder para o povo angolano, e representante dos movimentos Women Empowerment e estudos africanos.

Neste primeiro contacto com Njinga: The Diplomat Warrior, a narrativa foca-se no encontro entre Njinga e a VOC – aglomerado comercial holandês no século XVI-XVII, e a criação da sua aliança contra Portugal. A missão do jogo é simples, mas desafiante: sem depender de força física, e focando-se unicamente na sua aptidão para a diplomacia, Njinga tem de convencer o Almirante Cornelis Jol a juntar-se à sua causa. Durante a sua epopeia, também tem de resolver vários outros desafios, que vão desbloqueando novos conteúdos e apresentam à audiência alguns costumes africanos da época.

O jogo vai apresentar uma certa liberdade ao jogador, para explorar os cenários e mapas baseados em Angola, onde poderá descobrir segredos e missões secundárias que recontam um pouco mais sobre a África do Século XVII e os seus principais protagonistas. O jogo encontra-se em desenvolvimento para PC, e possivelmente para PlayStation 4 e Nintendo Switch.

Huawei apresenta produto “IDEAHUB” ao mercado empresarial angolano

A Huawei, como empresa dedicada a ligar pessoas e organizações em África, desenvolveu uma nova geração de produto de colaboração inteligente denominado IDEAHUB. A nova ferramenta, que em Angola já é usada por algumas entidades públicas e privadas, permite um escritório inteligente em todos os cenários, integra múltiplas funções, colaboração em vários ecrãs entre telemóveis e processadores, quadro branco interactivo, videoconferência FHD e galeria HD AppGallery incorporada.

O local de trabalho pós-pandémico irá assistir a um aumento substancial do cenário de colaboração remota, onde o IDEAHUB pode desempenhar um papel transformador. Em África, serve para digitalizar cada sala de reuniões e escritório aberto, aumentando a eficiência da produção para as empresas e, em última análise, reduzindo a diferença de produtividade.

Além disso, a sua AppGallery incorporada traz três benefícios para as empresas. Primeiro, fornece uma variedade de aplicações de escritório e produção; segundo, satisfaz as necessidades das empresas em termos de escritórios colaborativos, R&D e produção; por último, mas não menos importante, é fácil de utilizar e de implantar, sendo ao mesmo tempo rentável.

O conceito de espaço de escritório com silos e pisos ocupados por vários departamentos pode muito bem ser substituído por espaço comum interdepartamental equipado com computadores inteligentes da Huawei ligados ao IDEAHUB, com custo de comunicação reduzido e mais produção. A cultura de trabalho mudará correspondentemente com o provável aumento da criatividade e colegialidade à medida que a mão-de-obra mais jovem abrace a inovação organizacional.     

A fim de continuar a explorar as necessidades dos utilizadores empresariais e fornecer-lhes uma ferramenta de produtividade avançada que permita um escritório inteligente com todos os cenários, a Huawei lançou a sua estratégia “1+3+X”:

  • “1” Indica a digitalização do escritório baseada na Plataforma Unificada HUAWEI na Nuvem Huawei ou na implantação On-Premise;
  • “3” Refere-se a três tipos parâmetros de colaboração inteligente. O primeiro tipo é videoconferência. O segundo é esta série de IDEAHUB, recentemente lançada para colaboração em equipa. O terceiro parâmetro é a série de Computadores Inteligentes, que estará disponível nos próximos meses.
  • O “X” representa a cooperação aberta e a construção de ecossistemas, tanto para software como para hardware.

A difusão da inovação e das práticas de gestão pode ajudar a reduzir esta diferença, mas isto não acontecerá automaticamente. De facto, mais de 60% das empresas africanas confiam nas suas ideias e competências internas para desenvolver inovações de produtos, uma elevada dependência das capacidades internas. É necessária uma nova geração de produtos inteligentes de colaboração de escritório para responder a esta procura.   

O IDEAHUB da Huawei é simultaneamente destrutivo e construtivo”, afirma Liao Yong, Presidente da Huawei Enterprise Business Group na África Austral, é destrutivo e mais importante por eliminar as barreiras físicas e organizacionais entre empresas africanas que precisam de trabalhar em conjunto; enquanto for comercial, e culturalmente construtivo mesmo quando ajuda as empresas a construir um ambiente de trabalho inteligente onde as ideias e informação podem fluir mais livremente para uma maior eficiência e custos operacionais mais baixos.

O IDEAHUB é também coerente com a nossa missão em África“, acrescentou, “Há mais de 20 anos que a Huawei tem vindo a trabalhar com os africanos na conectividade entre empresas e lares neste continente”.

Para saber mais sobre este equipamento, aceda este link

ITEL anuncia parceria para produção de meios de biossegurança

O Instituto Técnico de Telecomunicações de Luanda (ITEL), asssinou uma parceria com a empresa Agility, para a fabricação de lavatórios automáticos e túneis de higienização.

Um passo importante para demonstrar como podem ser benéficas as parcerias entre as Instituições de Ensino e as Empresas para resolver problemas cotidianos.

Que equipamentos foram apresentados?

Mais de 20 lavatórios e um túnel de higienização automática, produtos feitos localmente, apresentados. Mateira que será útil par as instituições de ensino no regresso às aulas.

O Secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Mário Oliveira e o secretário de Estado para o Ensino Secundário, Gildo Matias José, testemunharam a apresentação dos equipamentos e da assinatura do acordo entre as instituições.

…o feito acaba de ser um grande desafio, de formas a que os empresários, especialmente, as próprias empresas industriais nacionais se aproximem das academias e dos pólos tecnológicos, pois neles existem muitos conhecimentos e muitos jovens talentosos ” – Mário Oliveira

Gildo Matias, secretário de Estado para o Ensino Secundário, realçou as duas vocações que o ensino tem, primeiro, qualificar o cidadão e, segundo, fazer com que por via da qualificação possa ter a capacidade de responder aos problemas da sociedade.

O director do ITEL, André Pedro, reiterou que o ITEL está disposto a colaborar com outras instituições de ensino, de modo a conduzir os seus parceiros para oferta de equipamentos de biossegurança a preços mais acessíveis.

WhatsApp vai permitir enviar fotos que desaparecem automaticamente

O WhatsApp está a trabalhar naquela que pode vir a ser uma das próximas grandes funcionalidades da plataforma, nomeadamente, a capacidade de enviar fotografias e vídeos que desaparecem assim que o participante sai da conversa.

As primeiras provas surgiram pela primeira vez no início deste ano, em março. Na prática, permite às pessoas enviarem mensagens com um tempo de expiração predefinido. Então, em julho, o WhatsApp começou a testar tudo isto na versão 2.20.197.4 beta e introduziu algumas melhorias na interface. Embora esta novidade ainda não tenha chegado à versão final, isto já está na versão beta.O novo recurso inclui um ícone que, ao ser activado, define que o arquivo — imagem, vídeo ou GIF — seja apagado após o usuário sair da conversa. O sistema é parecido com o recurso popularizado no Snapchat e depois apdotado pelo Telegram e até no sistema de directs do Instagram.

Também será possível configurar para que o conteúdo seja excluído imediatamente após a visualização do destinatário. Até o momento, a função parece não deixar rastros – isto é, após o desaparecimento da imagem, não fica nenhuma mensagem como “mídia expirada”, diferentemente das mensagens apagadas no app.

Facebook anuncia o seu novo escritório em Lagos, Nigéria

O Facebook anunciou que vai abrir um escritório em Lagos, Nigéria – o seu segundo escritório no continente africano. Com o objectivo de apoiar toda a região da África Subsaariana, espera-se que o escritório se torne operacional em 2021.

O escritório do Facebook vai albergar várias equipas que atendem o continente de todo o negócio, incluindo Vendas, Parcerias, Política, Comunicações e Engenheiros. “O nosso novo escritório na Nigéria representa um marco importante que reforça ainda mais nosso compromisso contínuo com a região“, comentou Kojo Boakye, director de Políticas Públicas do Facebook em África.

Ime Archibong, chefe de experimentação de novos produtos do Facebook, disse: “A abertura do nosso novo escritório em Lagos, apresenta novas e emocionantes oportunidades em inovações digitais a serem desenvolvidas a partir do continente e levadas para o resto do mundo.

“Por toda a África estamos a ver imenso talento no ecossistema tecnológico, e estou orgulhoso que com a próxima abertura do nosso novo escritório, estaremos a construir produtos para o futuro de África, e do resto do mundo, com africanos no comando. Estamos ansiosos para contribuir ainda mais para o ecossistema tecnológico”.

Desde a abertura do seu primeiro escritório em 2015, o Facebook fez uma série de investimentos em todo o continente, com o objectivo de apoiar e crescer o ecossistema tecnológico, expandir e fornecer infraestruturas de conectividade confiáveis e ajudar as empresas a crescer local, regional e globalmente. Isso inclui a recente implantação do seu programa de subsídios na Nigéria e na África do Sul, com o objectivo de apoiar mais de 900 empresas, fornecendo uma combinação de dinheiro e créditos de anúncios para ajudar pequenas empresas à medida que se reconstroem da COVID.

“Estamos muito satisfeitos em anunciar o nosso novo escritório na Nigéria. Cinco anos depois de abrir o nosso primeiro escritório no continente em Joanesburgo, África do Sul, continuamos a investir e apoiar talentos locais, bem como as várias comunidades que usam nossas plataformas. O escritório em Lagos também será fundamental para ajudar a expandir a forma como atendemos os nossos clientes em todo o continente”- Nunu Ntshingila, director regional do Facebook África.

CETIM Tecnologia lança concurso para Certificação de Sistema de Gestão de Qualidade

A CETIM Tecnologia, é uma empresa de direito Angolano que actua no ramo de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) com intuito de atender às necessidades das médias  e grandes empresas e outras instituições públicas e privadas. Vem por este meio anunciar à realização de concurso.

Com o objectivo de selecionar empresas para:

Prestação de Serviço/Consultoria para Implementação e Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2015.

Referência CTCPS0012020

Candidaturas:

As empresas interessadas deverão enviar até ao dia 24/09/2020 um e-mail para: [email protected], e fazer menção à referência do concurso acima indicado.

OBS: O e-mail deverá conter: O objecto social, o nome da empresa, o endereço postal, o número de telefone e a pessoa de contacto.

Confirme o anúncio no site oficial da CETIM: http://cetim.ao/#/concurso

iOS 14 já está disponível para download, conheça os principais recursos

No dia 15 de Setembro de 2020 a Apple realizou o seu habitual evento, onde foram apresentados os mais recentes produtos e inovações da empresa, novidades no Apple Watch, iPad, iOS 14, etc. Mas infelizmente não foi apresentado o mais esperado iPhone 12, que muitos estavam na esperança de que seria anunciado.

Durante a WWDC 2020 que decorreu em junho do referido ano, a Apple apresentou pela primeira vez o iOS 14, entre as novidades , algumas chamaram atenção por serem recursos presentes no Android já há algum tempo. Mas agora foi apresentada a versão que já está disponível para download.

O que há de novo iOS 14?

Se você acabou de instalar o iOS 14, de certeza que está um pouco perdido a procura do que mudou realmente no seu iPhone, e algumas pessoas encontram a dificuldade descobrir como aproveitar todas as vantagens de todos os novos recursos, abaixo listamos as novidades:

  • FaceTime – Picture in Picture: Normalmente quando usuário está em uma chamada no FaceTime, caso o mesmo decide usar um outro aplicativo enquanto a chamada continuar, acontecia que o vídeo ficava em pause, mas no iOS 14, isso já não acontece graças à opção Picture in Picture, onde você pode usar seu telefone normalmente enquanto conversa.
  • Ligações telefônicas compactas: Farto de ligações ocupando toda a tela do iPhone e interromper o que você está a fazer? Se o seu iPhone estiver desbloqueado e em uso, as chamadas recebidas agora aparecem como um pequeno banner que pode ser tocado para expandi-lo ou deslizado para longe, sendo um pouco mais do que um incômodo passageiro.
  • App Library:  É um balcão único para todos os seus aplicativos, e é um desses recursos que faz a pessoa perguntar-se por que o iPhone não o havia colocado antes?. Você pode encontrar qualquer um dos seus aplicativos instalados na App Library, e isso permite que o usuário se livre das páginas da tela inicial e oculte os aplicativos se desejar, para uma interface do iPhone muito mais organizada.
  • Aplicativos padrão de terceiros: Cansado de clicar em links e abri-los no Safari em vez de no Chrome ou um outro qualquer? No iOS 14, o usuário definir aplicativos de e-mail e navegador padrão para não ser mais forçado a abrir links e escrever mensagens nos aplicativos Safari e Mail da própria Apple.
  • Pesquisa em aplicativos: A Apple tornou a pesquisa melhor nesta versão e, agora, quando você digita um termo de pesquisa, pode rolar para baixo até a seção “Pesquisar em aplicativos” e tocar em um aplicativo para iniciar automaticamente uma pesquisa nesse aplicativo. O usuário pode pesquisar notas, lembretes, correio, arquivos, mensagens, a App Store e muito mais. A pesquisa de aplicativos estava no iOS 13, mas o recurso na nova versão é expandido e mais organizado.
  • Compartilhamento aproximado de localização: Muitos aplicativos estão ávidos por seus dados de localização e, no iOS 14, a Apple tem uma nova opção de privacidade para permitir que você use recursos baseados em localização enquanto esconse a sua localização exata. Aplicativos como aqueles que fornecem informações sobre o tempo não precisam saber exatamente onde você está, então agora você pode optar por compartilhar um local aproximado em vez de um local exato.
  • Pesquisa de emojis: Há muito tempo o Mac tem uma pequena interface de pesquisa para encontrar emojis e, agora, a Apple finalmente trouxe essa mesma opção de pesquisa de emojis para o iPhone. Basta tocar no ícone emoji (ou globo) e, em seguida, tocar na barra de pesquisa de emoji para encontrar o personagem exato que você está procurando.
  • Ditado no dispositivo: No iOS 14, o ditado agora fica melhor com o tempo, conforme você usa seu dispositivo com todo o aprendizado feito diretamente no iPhone, em vez de pelos servidores da Apple. Todo o processamento agora é feito off-line, então quando você dita uma mensagem de texto, nota ou e-mail para o seu iPhone, ele permanece no dispositivo.
  • Back Tap: Com o Back Tap, o usuário pode dar um toque duplo ou triplo na parte de trás do iPhone para realizar ações como tirar uma captura de tela, acessar o Centro de Controle, alterar o volume e muito mais. É um recurso de acessibilidade, mas qualquer pessoa pode usá-lo.
  • Reconhecimento de Som: Outro recurso de acessibilidade, o reconhecimento de som é um recurso útil para quem tem dificuldade de audição, pois permite que o iPhone ouça sons como alarmes de incêndio, fumaça, animais de estimação, campainhas, água corrente, gritos e muito mais. É muito preciso e envia uma notificação sempre que o iPhone detecta um som.
  • Bloqueio de exposição: Fotógrafos sérios que usam o iPhone para fazer fotos, ficarão satisfeitos em saber que a nova versão do iOS permite que um valor de compensação de exposição seja bloqueado para uma foto inteira ou sessão de vídeo com controles separados disponíveis para bloquear o foco da câmara e a exposição para uma única foto.
  • HomeKit Control Center: Suas cenas favoritas do HomeKit podem ser acessadas no Control Center no iOS 14, além de haver uma interface HomeKit expandida que você pode acessar com um toque para tornar mais fácil do que nunca o controle de produtos domésticos inteligentes.
  • Widgets personalizados: A Apple adicionou widgets para a tela inicial no iOS 14, para que você possa colocá-los na tela principal do iPhone. Melhor ainda, a Apple criou Widget Stacks, para que você possa criar um espaço de widget na tela inicial que abriga vários widgets entre os quais você pode deslizar.
  • Vídeo QuickTake: Tem um iPhone XR ou iPhone XS? Boas notícias, no iOS 14, você pode usar o recurso de vídeo QuickTake que a Apple adicionou ao iPhone 11 e 11 Pro. Você pode manter pressionado o botão de captura no modo de foto para capturar um vídeo rápido sem levar segundos preciosos para alternar para o modo de vídeo. No iOS 14, QuickTake também funciona com o botão Diminuir Volume.
  • Apple Music Redesign – “For You” na Apple Music agora é “Listen Now“, que oferece sugestões melhores do que nunca sobre o que você gostaria de ouvir. A pesquisa oferece sugestões com base no gênero e no humor, e as playlists agora apresentam obras de arte animadas. É uma atualização sólida para usuários do Apple Music.
  • Apple Music Continue Playing: Há também um outro recurso novo do Apple Music tão bom que merecia seu próprio destaque,. Quando você ouve uma única música ou lista de reprodução e a música termina, o Apple Music agora reproduz automaticamente algo semelhante para que não haja silêncio.

Para ver na realidade como esses recursos podem ser usados iOS 14, abaixo deixamos um vídeo explicativo a mostrar como usar cada um deles:

CEO da Huawei Angola fala sobre os planos da empresa

Em Luanda, nos escritórios angolanos da Huawei, uma das maiores empresas de telecomunicações do mundo, tenta-se esquecer a guerra comercial ditada pelos EUA e Reino Unido e animar a visão sobre Angola, enquanto a Covid-19 se encarrega de estilhaçar os restantes planos e sonhos geracionais de curto prazo. É a gestão possível em períodos de instabilidade.

Com mais de 20 anos de presença oficial no país e 1300 postos de trabalho directos, a Huawei Angola apresentou um novo CEO (ou “Chief Executive Officer”, no acrónimo em Inglês, equivalente a PCA presidente do Conselho de Administração), Chu Xiaoxin, em Abril.

“Em todo o mundo, o novo coronavírus obrigou as pessoas a repensar o seu estilo de vida. Isto vai realçar ainda mais a importância da conectividade” e dos serviços de telecomunicações, acredita o gestor de nacionalidade chinesa em conversa com o Jornal de Angola.

A entrevista com Chu Xiaoxin aconteceu por vídeoconferência, com a utilização de uma plataforma virtual que se projectou internacionalmente com a pandemia e com a necessidade de desenvolver novas formas de comunicação e de trabalho remoto.

Empresas que sempre foram extremamente zelosas com a presença dos trabalhadores em ambiente de escritório mudaram de opinião e de método de trabalho em poucos dias. A necessidade é quase sempre mais forte e mais ágil do que as convicções.

Chu Xiaoxin, nascido em 1986, formado na Universidade de Nanjing em Ciências da Computação, apresentou-se de forma profissional e a conversa seguiu pelos caminhos previamente anunciados.

O gestor revelou que ainda não conhece bem o país, mas manifestou-se “surpreendido pela positiva” com as infra-estruturas que encontrou na capital. Mesmo assim, lembra que Angola ainda está distante da penetração dos serviços móveis que se verifica noutros países africanos, como a Nigéria, Quénia, Ghana e África do Sul.

“O mercado das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em Angola ainda é mais lento do que nos países vizinhos”, frisa Xiaoxin.

Segundo os dados do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), regulador do sector das TIC, a taxa de penetração móvel estava nos 49 por cento da população até ao fim de 2019. Na Nigéria, Quénia, Ghana e África do Sul, a penetração móvel ultrapassa os 80 por cento. Esta realidade não é alheia à dificuldade em investir no país, sobretudo nos sectores mais rentáveis, onde existem competidores nacionais já estabelecidos e com fortes relações privilegiadas com decisores políticos e reguladores.

“Angola tem muito espaço para melhorar”, considera Chu Xiaoxin, que fala no estilo de quem alerta para uma oportunidade de negócio e desenvolvimento económico.

Para acompanhar a passada dos principais mercados africanos de telecomunicações, é necessário investir em infraestruturas, melhorar o ambiente empresarial e a regulação do sector, ainda muito dependente do Governo.

“Desde os anos 2000 que Angola tem construído activamente a infra-estrutura de telecomunicações”, considera o gestor, mas são necessários mais esforços, “para acelerar o desenvolvimento” das TIC.

“Vamos tomar o número de estações-base sem fios como um exemplo: em Angola, cada 11 mil utilizadores tem acesso a uma estação-base. No Quénia, são 3.000 pessoas por estaçãobase. Na África do Sul, uma estação-base serve 1.500 pessoas. Além disso, só 68 por cento da população angolana beneficia de rádio cobertura, o que significa que mais de um terço dos angolanos vive em áreas sem qualquer rede”, explica Chu Xiaoxin.

A concentração de utilizadores em estações-base sem fios resulta em acessos mais lentos e menor conectividade: resulta em pior serviço, no fundo, e potencialmente mais caro. A entrada de novos operadores de telecomunicações nos próximos meses pode ter algum impacto nas infraestruturas do sector o quarto operador, Africell, pretende iniciar nos próximos meses, enquanto a Angola Telecom mantém em aberta a possibilidade de utilizar a terceira licença que lhe foi atribuída.

“Em primeiro lugar, os novos operadores vão construir infra-estruturas, como estações-base sem fios e redes ópticas, que vão promover o desenvolvimento do mercado de comunicações móveis. Em segundo lugar, a chegada de novos operadores fornece aos usuários maior capacidade de escolha e serviços diversificados”, disse Chu Xiaoxin.

5G: Guerra comercial ou espionagem?

Nos planos da Huawei Angola mantém-se a inauguração (prevista para 2021), em Luanda, de um centro de inovação avaliado em 60 milhões de dólares.

O centro vai fazer parte das instalações da empresa em Angola, que ainda incluem um centro de formação e certificação profissional (depois de ter formado 68 pessoas em 2019, prevêem-se mais 300 angolanos certificados pela Huawei em 2020) e um centro de experiências, onde são divulgadas as novas tecnologias, produtos e soluções disponíveis.

A actividade principal em Angola, no entanto, está focada nos serviços de conectividade, venda de telemóveis e na instalação e gestão de redes de telecomunicações (de fibra óptica, por exemplo).

Internacionalmente, a companhia chinesa também é bastante relevante na distribuição de componentes (chips e outras peças similares). Os seus principais clientes são os operadores de telefonia móvel do país, o que significa que o tráfego de chamadas e de Internet dependem, em larga medida, de infra-estruturas montadas pela Huawei. Não é assim apenas em Angola. A multinacional fornece 45 dos 50 maiores operadores de telefonia móvel do mundo, cenário que pode mudar radicalmente com as sanções aplicadas pelos EUA.

Também fornece o mesmo tipo de serviços ao sector empresarial e governamental, como na produção e distribuição de energia, transportes (gestão de aeroportos e ferrovias) e governação electrónica.

Pressão dos EUA

Mas para lá dos negócios em Angola, a Huawei enfrenta uma pressão tão forte dos EUA e Reino Unido que depois deve alastrar-se aos países aliados -, que pode comprometer grande parte da trajectória vencedora da empresa chinesa, sobretudo nos mercados mais desenvolvidos e ricos.

No limite, o cerco que está a ser montado pode impedir, por exemplo, o acesso dos aparelhos da marca Huawei a aplicações como facebook ou whatsapp, entre outras dificuldades. Uma decisão deste género colocaria em risco todo o modelo de negócio da multinacional chinesa, que apresentou uma facturação de cerca de 65 mil milhões de dólares apenas nos primeiros seis meses de 2020. A Huawei é, neste momento, a marca de telemóveis mais vendida no mundo, à frente da Samsung (Coreia do Sul) e da Nokia (Finlândia). Só que o Governo de Donald Trump parece não querer saber dos futuros impactos internos e externos da exclusão da Huawei das redes de última geração, também conhecidas por 5G. Esta tecnologia vai expandir e melhorar os serviços destinados aos carros autónomos, robôs, cirurgias remotas e outras aplicações modernas. O potencial é incrível. Mas são tecnologias ainda mais invasivas, que necessitam de aceder a mais informação pessoal ou privada, com relevantes impactos de segurança que devem ser considerados.

Com presença em África desde 1998, a Huawei defende que a utilização e o acesso a dados pessoais e informações privadas deve ser analisado por via da regulação e do cumprimento das leis.

“Todo o sector (operadores, governos,reguladores,utilizadores) tem responsabilidades nesta questão”, disse Chu Xiaoxin.

“Mas, neste momento, temos de continuar a servir os nossos clientes. É o foco da Huawei. Algumas coisas não dependem só de nós e da nossa vontade. Desde o ano passado que sentimos a pressão a aumentar, mas devemos estar focados apenas em criar valor para os nossos clientes”, acredita o líder da multinacional chinesa em Angola.

Outra questão que os detractores das empresas tecnológicas chinesas colocam em cima da mesa, relacionada com as dúvidas sobre a segurança dos dados e com a possível espionagem política e comercial, está relacionada com a sua gestão e propriedade. Os EUA acusam abertamente a Huawei de ser controlada pelas altas estruturas militares e políticas da China. Oficialmente, no entanto, é uma companhia privada inteiramente detida pelos seus empregados, por via das organizações sindicais (104 mil 572 trabalhadores possuem acções da empresa). O fundador, Ren Zhengfei, mantém-se com 1,04 por cento do capital social.

Apesar de auto-denominar as suas regras de governação corporativa como “sólidas e eficazes” e de trabalhar com auditores independentes (a KPMG, no caso), para conduzir auditorias financeiras e divulgar relatórios anuais, a ligação aos sindicatos num regime de forte vigilância social, praticamente sem liberdade política, de associação e de expressão, sugere que a relação com o Governo chinês é realmente próxima.

“O ambiente externo e as modificações macroeconómicas terão, indubitavelmente, um impacto na nossa actividade”, reconhece Chi Xiaoxin.

Contudo, acredita que a situação “é manejável” em Angola por várias razões, sobretudo, pela necessidade de transformação tecnológica que o país enfrenta e pelo conhecimento que a empresa acumulou sobre o mercado nacional. A Huawei nega todas as acusações de espionagem e diz que se trata, na verdade, de uma guerra comercial.

Os EUA, se pensarmos em Edward Snowden, só para citar um exemplo, e nas suas revelações (denunciou a existência de programas massivos de vigilância online dos cidadãos em geral, dirigidos pelos serviços secretos), também se encontram numa posição delicada. No fundo, são tácticas antigas. Afastar para manter o poder. Deslegitimar para menosprezar. Os atingidos também procuram reverter a tendência, lutam, esbracejam, tentam contornar. O mundo segue, agarrado ao inevitável telemóvel e, agora, ao pegajoso álcoolgel. Há vírus assim.

Huawei garante tornar África “mais avançada e conectada”

A Huawei considerou o mercado africano, onde opera há mais de duas décadas, como um dos mais importantes para o seu negócio e garante investimentos tecnológicos, sobretudo na educação para tornar África mais avançada e conectada.

Já entrámos no mercado africano há mais de 20 anos e tratamos este mercado como um dos mais importantes da nossa empresa e achamos que a educação, especialmente o ensino superior, é uma pedra fundamental para o desenvolvimento de cada país”, afirmou em Luanda, o presidente rotativo da Huawei, Eric Xu.

Xu avança que a Huawei vai continuar a investir em termos de uso da tecnologia de computing, de inteligência artificial, de conectividade, da rede de comunicação para facilitar a comunicação e o ensino e, no futuro, a empresa chinesa pretende investir mais nesse aspeto para construir uma África mais conectada e mais avançada.

Eric Xu falava hoje, em Luanda, no final da cerimónia de assinatura de um memorando de entendimento entre a Huawei e o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) de Angola.

A Huawei está a construir um parque tecnológico em Luanda orçado em 60 milhões de dólares “para continuar a servir e acompanhar o desenvolvimento tecnológico de Angola”. Eric Xu recordou que o mercado angolano, onde opera desde 1998, foi uma das primeiras portas de entrada da operadora no continente africano, garantindo que o parque tecnológico de Luanda terá inúmeras valências.

“Vamos ter no parque três centros principais, nomeadamente para a formação de parceiros e clientes, um de inovação, para entidades públicas e privadas e ministérios, e um centro de experiência para acompanhar e trazer as tecnologias mais novas e avançadas no mercado angolano”, concluiu.

Como activar o cartão para compras online no Multicaixa Express

Nos últimos tempos, falou-se muito sobre a integração dos pagamentos online ao tão conhecido serviço Multicaixa Express (MCX), que até então permitia apenas efectuar transferências, pagamentos por referência, consultas de movimentos, tipicamente os serviços que podem ser efectuados num ATM vulgo Multicaixa.

Agora a EMIS decidiu dar mais um passo lançando uma nova actualização, acrescentando mais serviços na plataforma, e um dos mais esperados, é definitivamente a possibilidade dos usuários de fazer compras online, dentre os vários cartões que um usuário poderá adicionar ao seu Multicaixa Express, o mesmo terá a possibilidade de predefinir apenas um cartão para o efeito.

Como predefinir o cartão para compras online?

  1. Clicar parte superior esquerdq do aplicativo, clicar no menu (Onde estão as três linhas);
  2. Clicar em “Gestão de cartões”

No menu de opções, na primeira opção poderá alterar o nome do cartão ou remover o mesmo do aplicativo, na segunda opção poderá activar um cartão que ainda não faz parte do aplicativo, e na terceira opção poderá predefinir um cartão para compras online.

3. Depois de seleccionada a terceira opção, o usuário poderá então escolher no seu leque de cartões já activos no aplicativo, qual deles será exclusivamente predefinido para as compras online.

4. Para terminar, basta o usuário clicar na opção “Compras onlines”, que o cartão fica então pré-definido para o efeito;

Já é possível fazer compras online pelo MCX?

Essa é uma pergunta que só a Empresa Interbancária de Serviços (EMIS) poderá responder, as plataformas de comércio electrónico que queiram permitir aos seus clientes efectuar compras online, devem estar integradas à plataforma da EMIS. Verificamos as informações das principais lojas online em Angola e não haviam detalhes relacionados.

Contamos que nos próximos dias, algumas empresas que pretendem aderir a plataforma, vão começar a pronunciar-se sobre a possibilidade dos usuários efectuarem as compras online a partir do MCX Express.

Veja vídeo oficial das novas funcionalidades.