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As 5 Startups mais procuradas pelos investidores na Web Summit 2019

Na Web Summit, a conexão entre startups e investidores com interesse mútuo é facilitada. Próximo do início do evento, a organização revelou dados interessantes sobre as indústrias mais procuradas do momento.

A Fintech foi a indústria mais solicitada, seguida de perto pelo software corporativo, Inteligência Artificial(AI) e aprendizado de máquina.

Crédito: Pandle.com

Abaixo as 5 startups que mais chamaram a atenção dos investidores até agora.

5. Billon

País: Reino Unido| Área: Fintech

A Billon é uma empresa de fintech que opera no Reino Unido e na Polônia, que armazena e transfere moedas regulamentadas e outros dados usando uma blockchain proprietária. Unificando transações em moeda nacional, documentos e gerenciamento de identidades em um DLT desenvolvido para escala, sua missão é liberar os recursos transformacionais das tecnologias blockchain no mundo regulamentado.

Em outras palavras, em um mundo em que US $ 2,6 trilhões são gastos anualmente em recursos de TI, a Billon pode garantir que sejam gastos com segurança.

4. Brighter AI

País: Alemanha | Área: Inteligência Artificail e aprendizado de máquina

O mundo das câmeras conectadas está a crescer, com um grande contributo dos veículos conectados, que obrigatoriamente têm câmeras instaladas. Para que a direção autônoma continue a se desenvolver, é inevitável uma dependência maior das câmeras. No entanto, como isso se alinha ao aumento das leis de privacidade em todo o mundo? A Brighter AI desenvolveu uma tecnologia exclusiva que protege a identidade individual, mas também mantém altos níveis de precisão e recursos analíticos completos.

3. Holded

País: Espanha | Área: Soluções de software corporativo

Administrar uma empresa é difícil. Mas seria mais fácil se você pudesse aumentar as vendas, reduzir as despesas e gerenciar todos os elementos do seu negócio a partir de uma única plataforma? 20.000 empresas que usam o Holded acham que sim.

Holded oferece a capacidade de gerenciar vendas, finanças, operações e RH, tudo em uma única plataforma. Com todas as informações da sua empresa em uma plataforma fácil de usar, você pode tomar decisões de negócios melhores e mais informadas.

2. EPICA

País: Estados Unidos | IA e aprendizado de máquina

O EPICA é uma plataforma que analisa seus dados e, a partir disso, antecipa e prevê vendas, interesses, envolvimento de conteúdo e demanda. A primeira plataforma de “previsão como serviço” do mundo usa a IA para fornecer às empresas insights incomparáveis ​​para a tomada de decisões, detectando padrões de comportamento do público em tempo real.

1. FLUX

País: Reino Unido | Área: Fintech

Uma Startup na área de fintech mas também focada no meio ambiente. A Flux oferece aos usuários a opção de enviar um recibo digital ao invés de um em papel. Com o Flux, os recibos digitais são enviados de forma automática para o seu aplicativo bancário.

Tailândia inaugura centro contra notícias falsas

A Tailândia inaugurou esta sexta-feira um centro contra as chamadas “fake news”, uma iniciativa do Governo para desmentir boatos e informações falsas na internet, com sede em Banguecoque e cujos funcionários trabalharão em turnos para monitorizar a rede 24 horas por dia, é controlado pelo Ministério da Economia e Sociedade Digital.

O centro dedicar-se-á a detectar notícias falsas, analisá-las e refutá-las em quatro áreas, para o que terá quatro comissões especiais: desastres naturais, economia e finanças, venda e publicidade de produtos e serviços ilegais e, por último, as notícias sobre políticas do Governo e as que “colocam em perigo a paz e a estabilidade da nação”.

O projecto tem sido alvo de polémica, com a oposição a denunciar que o centro poderá tornar-se um instrumento do Governo, liderado pelo general reformado Prayut Chan-ocha, para silenciar a sua dissidência.

O centro não vai apresentar queixa contra ninguém. No entanto, aqueles que espalham boatos podem ser denunciados por outros ministérios ou organizações, ou pela polícia”, disse uma executiva do governo tailandês.

Enquanto isso, outros países do Sudeste Asiático estão a legislar, ou já aprovaram, leis para combater os boatos e as notícias falsas na internet. O parlamento da Malásia aprovou no ano passado uma lei controversa que pune a criação e disseminação de notícias falsas com sentenças de até dez anos de prisão, que várias organizações de direitos humanos denunciaram como um instrumento de censura.

Google apresenta “smartphone de papel” para combater o vício em tecnologia

O Google, em parceria com o Special Projects – escritório londrino de design de produtos, anunciou um novo aplicativo que envolve a impressão de informações que, normalmente, poderiam ser acessadas por um smartphone.

Chamado de Paper Phone, o novo aplicativo é capaz de reunir as principais informações do smartphone do usuário, de tarefas, jogos, números de contacto e QR Codes, e imprimir em uma única folha de papel junto com pequenas marcas de dobradura; essas, voltadas a deixar a folha mais compacta, com o tamanho de praticamente, adivinhe: um smartphone.

Uma vez instalado, tudo estará pronto. Basta escolher a funcionalidade que deseja que o seu aparelho tenha, e os aplicativos apropriados serão impressos em um pedaço de papel A4, pronto para você dobrar e embolsar.

A ideia é manter a funcionalidade essencial – saber onde você deve estar no calendário diário, ter os números de telefone das pessoas em mãos, saber o clima etc. – sem as distrações inevitáveis que os smartphones trazem.

De acordo com Emma Turpin, líder do Google Creative Lab, a invenção foi criada como uma solução alternativa a ter que carregar o telefone o dia todo e, por consequência, checá-lo incessantemente, isso alimenta o vício. Logo, até por conta do seu espaço de impressão limitado, os “aplicativos” e informações impressas podem ter prazo de validade: 1 dia, sendo necessário imprimir outra página no dia seguinte.

A iniciativa foi desenvolvida em parceria com o estúdio de design de produtos Special Projects, de Londres, e que reforça o objectivo principal de apresentar uma opção de desintoxicação virtual.

“Muitas das pessoas com quem conversamos sobre isso ficaram horrorizadas com a ideia de deixar o seu smartphone para trás”, contou Adrian Westaway, director de tecnologia do estúdio.

Westaway ainda comenta que o Paper Phone foi inspirado nos clássicos diários e agendas, que hoje são popularizados como “planner”. Então, a iniciativa teve como desafio encontrar um balanço entre a praticidade do smartphone com um elemento de prazer, que seria a visualização em papel.

O aplicativo ainda está em testes, mas já pode ser baixado por todos os usuários Android.

Txapita vence o Seedstars Maputo 2019

O Seedstars Maputo 2019 aconteceu no dia 1 de Novembro, na Incubadora do Standard Bank em Maputo.

Abaixo as 10 Startups seleccionadas para a grande final:

  • Milliban Technologies: Uma plataforma que dá aos usuários acesso a produtos e serviços básicos a um preço competitivo.
  • Cliko: plataforma de pedidos e entrega de alimentos on-line.
  • Design Thinking: plataforma de seguro móvel que promete emitir apólices de seguro para clientes em menos de três minutos.
  • Ethale Publishing: Editora de ficção local, e-books e audiolivros em português e suaíli.
  • POSsoft Multiservice: desenvolve e fornece software de gerenciamento para pequenas empresas.
  • Explicador Inc: plataforma projetada para conectar estudantes e profissionais da educação a expandir os serviços de tutoria.
  • Txapita Mobility: um aplicativo móvel e serviços da web que fornecem aos usuários informações sobre transporte público.
  • TxekaMoz: plataforma de monitoramento de eleições.
  • OUTPUT – Tech Solution : Desenvolveu o Xiphefu, um dispositivo que pode ser controlado local e remotamente para ativar ou desativar o fornecimento de eletricidade a dispositivos sem usar a Internet.
  • Somodec: plataforma de streaming de música online especializada em música moçambicana.

No final, a Txapita foi a grande vencedora e representará Moçambique na final mundial, na Suécia e, claro, tem acesso ao evento regional, em Joanesburgo (África do Sul), que acontecerá no dia 5 de Dezembro de 2019.

O que a Txapita oferece?

Dispositivos de rastreamento instalados nos transportes públicos, permitindo que os passageiros, à partir dos seus celulares, saibam o local e a hora em que o autocarro chega por meio de notificações.

Com esta solução, a startup promete uma melhoria em diversos pontos, com destaque para a mobilidade urbana – a Solução para chegar ao seu destino que cabe na palma da mão.

A aplicação tem uma listagem das instituições públicas, facilitando a localização das instituições estatais.

O pódio do Seedstars Maputo 2019…

Para além da vencedora, o pódio do Seedstars Maputo 2019 foi preenchido da seguinte forma:

  • OUTPUT – Tech Solution apresentou a solução Xiphefu – para controle remoto de dispositivos elétricos via SMS/Bluetooth, que ficou em segundo lugar;
  • Cliko, um serviço de entregas, baseado em nuvem que incorpora uma rede de comerciantes e faz o completo de gerenciamento de negócios com CRM integrado. Esta solução ocupou a terceira posição.

Conheça as 5 Startups que representarão Angola no Web Summit 2019

Crédito: Sam Barnes/Web Summit via Sportsfile

O evento Web Summit tornou-se num dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo. A Web Summit tem levado à Lisboa um grande número de pessoas que pretendem expor os seus produtos, aprender sobre novas tecnologias e interagir com especialistas.

Angola tem marcado presença nos últimos anos e desta vez, 5 startups estarão presentes

1 – Appy Saúde

A Appy Saúde, conhecida em Angola pela inovação nos serviços de marcação de consultas online, encomenda e reserva de produtos farmacêuticos e adesões à planos de saúde pelo aplicativo móvel, decide expandir-se internacionalmente e, participa na Web Summit 2019 à procura de potenciais fornecedores, parceiros, clientes e investidores.

 

 

2 – Jobartis

Jobartis, o principal portal de emprego de Angola. Nasceu em 2013 com a necessidade de criar uma ferramenta de emprego útil para empresas e candidatos. Em Setembro de 2019 a empresa revelou que mais de 80 mil pessoas conseguiram um emprego usando a plataforma. A sua base de dados conta com mais de 700 mil profissionais. Em expansão para outros países como Costa do Marfim, Zâmbia, Repúplica Democrática do Congo, Camarões, Moçambique, Portugal e Espanha, a Jobartis tem mil e uma razões para participar na Web Summit.

3 – Kubinga

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A Kubinga, a startup que promete resolver os problemas de mobilidade em Angola, está numa fase de reconhecimento e crescimento a nível nacional. Em 2018 venceu a edição nacional do Seedstars para Angola (ganhando o bilhete a final global do Seedstars na Suiça) e em 2019 venceu a 4ª edição do Unitel Apps, competição que garantiu a presença da Kubinga na Web Summit 2019.

 

4 – Roque Online

Mais uma startup que venceu o Seedstars Luanda, neste caso, a edição de 2019. Na categoria e-Commerce, o serviço Roque Online conecta os mercados informais em Angola, fornecendo ferramentas para fornecedores e prestadores de serviços nos mercados informais, permitindo que os mesmos funcionem como uma micro empresa.

5 – Sheshe

Virada para o e-Commerce, a Sheshe vende artigos de moda e beleza de marcas africanas, aproveitando assim o potencial que a moda e a cultura africana têm

 

 

 

A Web Summit, é realizada em Lisboa entre 04 e 07 de Novembro.

O número de startups presentes, vindas de 92 países, é impressionante: 2.150 startups, para ser exacto. 41 startups de África e, como citado acima, 5 startups de Angola.

As 10 principais tendências da tecnologia educacional para 2020

O que é a tecnologia educacional?

A Associação de Comunicações e Tecnologia Educacional (Association for Educational Communications and Technology ou AECT) define a tecnologia educacional como “o estudo e a prática ética de facilitar a aprendizagem e melhorar o desempenho, criando, usando e gerindo os processos e recursos tecnológicos apropriados”.

Curiosamente, a Edtech não é um fenómeno recente. Ao invés, as suas raízes reportam aos anos 60, quando foram introduzidas ferramentas audiovisuais para melhor comunicação e retenção de conhecimento. Avançando para 2020, as inovações em tecnologia da educação tomaram a comunidade de professores e alunos de assalto. As partes interessadas no mercado educacional estão à procura de formas através das quais a tecnologia possa ser aproveitada para criar melhores produtos de ensino-aprendizagem.


1. Inteligência Artificial (IA)

À medida que avançamos em direção a um mundo mais ligado, os nossos analistas do setor preveem que o uso da IA como uma das principais tendências em tecnologia educacional deve crescer mais de 45% até 2021.

O papel da IA ​​no setor educacional não se limita apenas a aspetos como o reconhecimento da fala, a resolução de problemas e o planeamento. A IA também facilita a automatização de tarefas administrativas, tais como: a classificação dos alunos, a adição de conteúdo inteligente no currículo e a personalização do processo de ensino. Prevê-se que o mercado da Inteligência Artificial atinja um valor de quase US$85 milhões até 2022.


2. Realidade Virtual (RV) na educação

A adoção intensa da RV na educação deve-se em parte ao aumento da procura por formação pela experiência. Ao levar o processo de aprendizagem para além das salas de aula, a RV facilitou a tendência crescente em direção à rota de aprendizagem independente. Por exemplo, a plataforma de realidades médicas emprega a tecnologia da RV para ajudar os estudantes de medicina a assistirem transmissões ao vivo de cirurgias simuladas, proporcionando experiências do mundo real – algo que normalmente não teriam acesso até o final da sua formação.

De acordo com o nosso mais recente relatório sobre o mercado global de RV no setor educacional, o aumento do número de espaços sociais de RV abriu oportunidades de crescimento às partes interessadas neste setor.

3. Gamificação

A adoção da gamificação é talvez uma das maiores tendências em tecnologia educacional que torna o processo de aprendizagem muito mais divertido e envolvente. Ao adicionar elementos de jogos e trazer designs de videojogos para o processo de aprendizagem, esta tendência da edtech melhora o nível de concentração dos alunos.

Embora até recentemente, o setor educacional K-12 tenha sido um dos principais utilizadores da gamificação; o segmento de ensino superior também está a preparar-se para adotar essa tecnologia de forma a aprimorar a experiência de aprendizagem dos alunos.


4. Aprendizagem Analítica

Outra tendência emergente no setor de tecnologia educacional é o uso de análise da aprendizagem. Utilizando os dados existentes de maneira eficaz, esta tecnologia facilita uma melhor monitorização do comportamento do aluno.

Especialistas em mercado observaram que o segmento de ensino superior contribuiu com quase 75% de crescimento no mercado global de análise de aprendizagem no ano de 2017. Governos em todo o mundo, especialmente nos EUA, estão a incentivar a digitalização da educação.


5. Aprendizagem Imersiva

Com a popularidade da realidade virtual e da realidade mista, a aprendizagem imersiva emergiu como uma das tecnologias educacionais “quentes” que estão a transformar não apenas o sistema educacional; mas também a ajudar as empresas a planear melhores programas de formação para os seus funcionários.

Com um valor de mercado esperado de cerca de US$12 bilhões até 2022, os analistas do setor já veem a aprendizagem imersiva como uma das próximas maiores tendências em tecnologia educacional para o mercado de formação corporativa.


6. Ambiente Inteligente de Aprendizagem (SLEs)

Os SLEs (Smart Learning Environment) são uma das melhores formas pelas quais a abordagem de aprendizagem híbrida pode ser posta em prática. Esta solução de aprendizagem baseada na IoT incentiva o sistema educacional personalizado, promovendo um melhor envolvimento e aprimoramento de competências. Visto como um dos melhores subprodutos da IoT na educação, os SLEs incentivaram as partes interessadas do setor a reformular as suas estratégias de investimento e a lançar melhores produtos de edtech.

7. Materiais de Curso Digital

O relatório mais recente da Associação Nacional de Lojas da Faculdade (National Association of College Stores) destaca o aumento dos gastos em tecnologia por escolas e faculdades. Esta tendência afetou diretamente as vendas de livros e materiais do curso, pois os alunos preferem gastar no material digital do curso. Já lá vai o tempo em que os alunos carregavam um monte de livros, manuais, dicionários; hoje em dia até as ferramentas como o farejador de plagio são digitais. Com os smartphones e a alta penetração da internet, os trabalhos também se tornaram digitais.

A própria premissa da tecnologia educacional fica incompleta sem o conteúdo digital; assim, os avanços no design do conteúdo digital certamente terão um impacto positivo no futuro da educação. Todos estes fatores irão contribuir para que o mercado global de conteúdo digital a seja avaliado em cerca de US$549 bilhões até 2020.


8. A Teoria dos Jogos

As complexas situações e desafios pedagógicos no processo de ensino desencadearam a necessidade de uma melhor sincronização do processo de ensino. A Teoria dos Jogos ajuda a alcançar uma estratégia mista ideal que permitirá aos tutores escolher a melhor ação possível numa determinada situação.

Disciplinas como análise financeira e económica, bem como matemática aplicada em economia, já beneficiaram da Teoria dos Jogos. Será interessante observar como esta tecnologia irá mudar a face da pedagogia nos próximos anos.


9. Tecnologia Móvel e IoT

Qualquer discussão sobre edtech fica incompleta sem destacar o papel da IoT. A capacidade da IoT de monitorizar a equipa e os alunos, juntamente com os dispositivos de ligação em todo o campus, ajudou a melhorar os padrões de segurança das instituições.

De fato, a própria premissa da educação inteligente tornou-se possível devido à IoT. As melhorias na tecnologia móvel permitiram ainda mais o uso da IoT como uma das principais tecnologias educacionais.


10. STEAM

Uma das mais recentes tecnologias educacionais, o STEAM é uma abordagem integrada à aprendizagem. Este modelo educacional faz uso da ciência, educação, artes e matemática para instilar o pensamento crítico entre os alunos.

De que forma a tecnologia irá mudar a educação no futuro?

A tecnologia moderna penetrou nas salas de aula e redefiniu todo o processo de ensino e aprendizagem. Os especialistas do setor veem este casamento entre educação e tecnologia como um passo positivo para um melhor envolvimento dos alunos, gestão de recursos e planeamento financeiro das instituições.

A colaboração perfeita entre pares acabará por levar a uma redefinição da cultura como uma amálgama de melhores experiências de aprendizagem social. Isto irá potenciar os investimentos em tecnologia de nuvem, biometria e métodos de aprendizagem de código aberto.

Acendendo o Poder da Ciência e Tecnologia em Cabinda

O Africa Science Week é uma iniciativa do Next Einstein Forum, organizado simultaneamente em mais de 30 países Africanos com a finalidade de estimular a curiosidade de aprendizagem e interesse nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Na segunda edição em Angola, o evento será realizado em mais uma província para além da capital.

Cabinda foi a cidade escolhida, o evento vai decorrer no Instituto Superior Politécnico e pretende receber algumas contribuições nos seguintes tópicos:

a) Acendendo o poder da Ciência (Auditório do Instituto Superior Politécnico de Cabinda, das 09H00 às 12h30)
– O estado actual da Investigação Científica em Angola, Desafios e Conquistas. – O Papel das Indústrias, Universidades, e Centros de pesquisa para a aceleração das pesquisas científicas em Angola

b) A Quarta Revolução Industrial (Auditório do Instituto Politécnico Lusiada de Cabinda, das 14h00 às 16h00) :
– A Quarta Revolução Industrial, o futuro das tecnologias associadas e o seu impacto no mercado Angolano.

Data do evento: 12 de Novembro de 2019

Inscreva-se gratuitamente aqui.

BNA procura 10 startups de Fintech em Angola para incubar no seu laboratório de inovação

A Digitalização da Moeda não é mais uma miragem. A banca tradicional angolana tem se rendido lentamente a algumas inovações, mas nada tão marcante como agora. O Banco Nacional de Angola anunciou o Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos (LISPA) , com vista a promoção da inovação, potencialização da oferta de produtos e serviços financeiros diversificados ao consumidor, salvaguardando a gestão de riscos, a fim de impulsionar a inclusão financeira. 

Concebido como uma Incubadora em parceria com o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação angolano e a empresa Acelera Angola, proporciona às empresas inovadoras (Startups/Fintech), bancos e até mesmo aos estudantes universitários, um espaço valioso de aprendizagem, em ambiente colaborativo, com o propósito de incentivar o desenvolvimento de projectos e/ou ideias, incentivando a tecnologia no Sistema de Pagamentos de Angola. 

BNA-LISPA

O LISPA, Como um Sandbox Regulatório, possibilita que as Startups testem produtos, serviços e modelos de negócios inovadores em um ambiente real, controlado e supervisionado pelo regulador, permitindo uma melhor compreensão sobre o funcionamento e as tendências emergentes, o seu impacto no consumidor e no mercado financeiro, bem como avaliar a necessidade de adequar o quadro regulamentar à inovação e evolução tecnológica, propiciando um ambiente cada vez mais favorável ao desenvolvimento do sistema financeiro nacional.

Inscrições

Estão abertas as inscrições de ideias e projectos de inovação de 24 de Outubro a 24 de Novembro de 2019.

Inscrição em: www.lispa.ao

Serão selecionadas 10 startups que irão constituir a 1ª turma do LISPA.

Benefícios

As Startups seleccionadas para o LISPA terão acesso à:


Empresas só pedem ajuda depois de serem vítimas de ciberataque

Quase 60% das solicitações de Incident Response (resposta a incidentes de segurança) processadas pelos especialistas da Kaspersky em 2018 foram feitas depois que as organizações sofreram um ataque com consequências, como transferências não autorizadas, estações de trabalho criptografadas por ransomware e indisponibilidade de serviços.

Já 44% das solicitações foram após a detecção do ataque em estágio inicial, poupando a empresa de consequências mais graves. Estes foram os destaques do mais recente Relatório de Incident Response da Kaspersky.

Em 2018, 22% dos casos de resposta a incidentes de segurança se deram após a descoberta de possíveis actividades maliciosas na rede e outros 22% foram iniciados depois que um arquivo malicioso foi encontrado no sistema. Mesmo sem qualquer outro sinal de violação, ambos os casos sugerem que há um ataque em andamento. Porém, nem todas as equipas de segurança conseguem dizer se suas soluções de segurança automatizadas já detectaram e bloquearam o malware ou se isso foi apenas o início de uma infecção invisível na sua rede, que necessita apoio de especialistas externos.

Muitas vezes, presume-se que a resposta a incidentes é necessária somente quando os danos de um ciberataque já ocorreram e é preciso realizar uma investigação detalhada. Contudo, a análise de vários casos mostra que esse recurso não tem apenas carácter investigativo, mas também é uma ferramenta de mitigação quando é possível detectar o ataque em fase inicial e evitar danos maiores.

Algumas conclusões do relatório da Kaspersky:

  • 81% das organizações que forneceram dados para análise tinham indicadores de actividade maliciosa nas suas redes internas;
  • 34% das organizações apresentaram sinais de um ataque direcionado avançado;
  • 54% das organizações financeiras estavam a ser atacadas por um ou vários grupos especializados em APTs (ameaças persistentes avançadas).

Para reagir com eficácia a Kaspersky recomenda:

  • Verifique se a empresa tem uma equipa dedicada (pelo menos um funcionário) responsável pelas questões relacionadas à segurança de TI;
  • Implemente sistemas de backup de activos críticos;
  • Para reagir rapidamente a um ciberataque, associe a equipa interna de resposta a incidentes de segurança, que seria a primeira linha de resposta, com prestadores de serviços externos, que tratariam de incidentes mais complexos;
  • Desenvolva um plano de resposta a incidentes de segurança com orientações e procedimentos detalhados para os diversos tipos de ciberataques;
  • Introduza treinamentos de conscientização para instruir os funcionários sobre higiene digital e explicar como eles podem reconhecer e evitar possíveis e-mails ou links maliciosos;
  • Implemente processos automatizados para gerenciar correções e actualização de softwares;
  • Realize avaliações periódicas de segurança na sua infraestrutura de TI.

África Ocidental finaliza acordo sobre roaming gratuito

Os países membros afiliados à Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO) negociaram um acordo que significa efectivamente que os assinantes não terão mais tarifas de roaming a partir de Janeiro de 2020.

O Comissário da CEDEAO para Telecomunicações e TICs, Dr. Isaias Barreto da Rosa, descreveu a decisão como histórica e algo esperado para “tocar a vida dos cidadãos comuns da CEDEAO e trazer enormes contribuições para o processo de integração regional, enquanto se esforçam para estabelecer um mercado digital único na região”.

“Devido ao alto custo das tarifas de roaming, muitas pessoas actualmente praticam roaming ‘plástico’ (a compra de um SIM local) ou usam serviços OTT (over-the-top) em redes Wi-Fi”. Segundo Owusu-Ekuful, a Iniciativa de Roaming da CEDEAO aumentará a geração de receita no corredor da região e removerá as barreiras à comunicação dos assinantes.

Em preparação para esta nova política, o ministério das comunicações no Gana está a consultar o ministério das finanças e planeja anunciar a remoção da sobretaxa atual de 6% em todas as chamadas internacionais recebidas para todo o tráfego da CEDEAO.

Enquanto isso, a Comunidade Económica dos Estados da África Central (ECCAS) também está focada em abordar as altas tarifas de roaming da região. A Assembleia de Reguladores de Telecomunicações da África Central (ARTAC), em colaboração com a Autoridade Reguladora de Comunicações e Correios Eletrônicos (ARCEP), organizou recentemente um workshop em N’Djamena, Chade, para deliberar sobre roaming gratuito ou acessível na África Central.