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Quinta-feira, Julho 10, 2025
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MINTTICS vai aumentar a sua participação na criação da produção de conteúdos nacionais

O Ministério das Telecomunicações,Tecnologia de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) vai aumentar a sua participação no desenvolvimento da produção nacional de conteúdos e a sua disponibilização na grelha das plataformas de distribuição de conteúdos e estações de televisão no país.

Essa informação foi revelada pelo Secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, informando que o MINTTICS vai trabalhar com os parceiros para encontrar melhores vias que permitam maior absorção dos conteúdos nacionais nas plataformas, canais e estações de TV .

Nuno Caldas, que falava durante um seminário “Sobre produtores de Conteúdos”, que teve como plano de funco aproximar as empresas que operam no sector de produção e canais de conteúdos em Angola, sublinhou que seu Ministério irá, de igual modo, reforçar o programa de capacitação e treinamento dos produtores e produtoras.

Para o Secretário, a ideia é reunir num mesmo espaço os diversos agentes que interagem no processo produção versus divulgação dos conteúdos nacionais, de modo a afigurar uma oportunidade de singular importância em prol dos esforços para impulsionar o mercado nacional de produção criativa.

A divergência ou diferença de abordagem e pontos de vista não favorece o desenvolvimento da produção de conteúdos nacionais, nem proporciona a disponibilização destes produtos ao público, deixando os consumidores á mercê dos conteúdos estrangeiros”, referiu.

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O Gestor público acrescentou ainda que este seminário se propôs juntar as plataformas de distribuição, demais canais e as estações de televisão com os produtores e produtoras de conteúdos, visando o debate dos aspectos estranguladores desse mercado e a busca de pontos convergentes que levem a promoção e desenvolvimento do mercado da produção de conteúdos e incentive a sua divulgação.

Por fim, Nuno Caldas sublinhou que a análise das disposições legais sobre os procedimentos de legalização da actividade das empresas do sector da comunicação social propiciará conhecimentos, que podem ajudar quem ainda se encontra em contravenção à lei, a tomar as providências necessárias para sair dessa situação.

Mais cinco províncias vão ganhar parques de energia fotovoltaicas

As províncias do Cuando Cubango, Huíla, Namibe e Moxico vão ganhar, muito em breve, parques de energia fotovoltaicas, tendo como base a  segunda fase de instalação  do projecto nacional, avaliado em 1.1 bilião de dólares americanos.

Essa informação foi revelada pelo representante da empresa norte-americana SanÁfrica, no noâmbito das comemorações dos cinco anos de existência da Câmara de Comércio Americana em Angola (AmChmam- Angola), e que contou com a presença de membros do Executivo Angolano, como o Ministro dos Transporte, Ricardo Abreu e  o  secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos.

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De informar que a primeira fase do projecto, inaugurada em Julho de 2022, conta com dois parques de  produção de energias fotovoltaicas, com  capacidade de  gerar 285 megawatts, já  instalada nos municípios da Catumbela (Biópio) e Baía Farta, na província de Benguela, custado ao Estado Angolano mais de 600 milhões de dólares americanos.

Nos últimos tempos o Governo Angolano tem nos seus planos um programa de construção de sete centrais solares fotovoltaicas em seis provinciais do país, em um total de um milhão de painéis solares, capazes de gerar energia limpa e sustentável de 370 megawatts e garantir o fornecimento regular a mais de dois milhões de pessoas que residem em zonas rurais.

Twitter está a testar novo separador com podcasts

O Twitter anunciou que está a trabalhar num novo separador dedicado a podcasts, onde os utilizadores da rede social também poderão encontrar diferentes programas para ouvirem durante os seus afazeres ou enquanto fazem exercício físico.

A tecnológica nota que este novo separador está em fase de testes na app para Android e iOS e está disponível apenas para um grupo limitado de utilizadores falantes de inglês. A empresa adianta que no futuro disponibilizará mais funcionalidades e que pretende lançar este separador na versão final.

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Não é a primeira vez que surgem relatos de que o Twitter estava a trabalhar no sentido de integrar podcasts na sua plataforma. Porém, parece que a empresa pretende reunir todo o conteúdo de áudio num único separador, nomeadamente no Spaces onde até agora têm sido criadas transmissões de áudio em direto.

Moçambique. Movitel e Huawei vão apostar na segurança e inclusão digital

Businesswoman connected tech devices and icons applications to a digital planet earth

A Movitel exibiu, na nona edição da MozTech, soluções para estimular o uso dos serviços financeiros digitais em Moçambique. Ainda no espaço Tech Talk, a Huawei, conhecida pelo seu contributo na área das telecomunicações a nível mundial, apresentou ideias focadas na expansão de serviços para as zonas rurais.

A Movitel trouxe, nos últimos anos, algumas soluções digitais para o país. No momento de pico da pandemia da Covid-19, a empresa de telefonia móvel intensificou inovações no leque dos seus serviços como forma de responder à demanda a que o mundo estava sujeito.

Exemplo disso são a e-mola e a aplicação Super Movitel, estas que pelo seu impacto ganharam novas funcionalidades.

Temos tido um número cada vez mais crescente de pessoas que falharam umdígito ao efectuar uma transferência. O cliente já pode resolver sozinho, digitando *898#, escolher a opção de transferência errada e digitar o número correcto. A reversão é feita do número incorrecto para o correcto imediatamente“, disse Hélder cassimo, Director de Marketing e Comunicações da Movitel.

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Conhecida por dispor de serviços de internet com alta velocidade, a Movitel afirmou o desafio de despertar a sociedade moçambicana sobre a importância da transformação digital.

E com uma vasta experiência na área das telecomunicações em Moçambique e no mundo, a Huawei Teconologies levou  a última edição do MozTech soluções comprometidas com a inclusão digital.

Nós queremos expandir os nossos serviços para as zonas rurais e deve envolver poucos custos, tendo em conta a situação financeira que os residentes dessas regiões enfrentam. Aqui, em Moçambique, 75% da população dispõe dos serviços básicos de comunicação. Por isso, desenvolvemos estas soluções inovadoras da Huawei, que se chama RuralStar. Os equipamentos são de custo baixo. Em vez de utilizar as torres convencionais, utilizamos antenas. E, no que concerne à energia, as infra-estruturas, estarão conectas aos painéis solares para garantir os serviços a todo momento”, referiu Hou Quian, CEO da Huawei Tecnologies Mozambique.

Expansão da banda larga em África custará 100 mil milhões USD até 2023

A expansão do serviço de banda larga em África “custará pelo menos 100 mil milhões USD” e criando uma economia digital em África resistente e expansiva, segundo Ralph Mupita, CEO do Grupo MTN, o maior operador de telecomunicações do continente.

O especialista que falava durante um painel de peritos sobre a construção de economias digitais resistentes em África, reiterou o grande potencial da indústria no continente, onde o investimento em redes de banda larga e a aposta na inovação e empreendedorismo são essenciais para desenvolver um ecossistema digital próspero.

Para Ralph Mupita, é de destacar os rápidos avanços na conectividade em África, onde quase metade da população tem o seu próprio cartão SIM e mais de 20% tem acesso à internet.

Tidjane Dème, partner da empresa de capital de risco Partech e que também esteve neste evento paralelo aos encontros anuais do Banco de Desenvolvimento Africano (BAD), que decorreu, em Acra, Gana, frisa também a importância das plataformas digitais como motor capaz de revolucionar sectores inteiros da economia, sobretudo quando aplicadas às cadeias de valor existentes.

MAIS: Aumento do acesso à internet em África pode gerar 44 milhões de novos empregos.

O grande investimento em tecnologia digital em África, que cresceu 1.344% em quatro anos, passando de 360 milhões USD em 2016 para 5,2 mil milhões USD em 2020, foi um outro assunto aprimorado no debate. Mas o investimento por si só não chega, de acordo com os especialistas, referindo que a construção de infraestruturas digitais requer competências próprias e empreendedorismo. Para obter-se o máximo valor, os governos e o sector privado têm de considerar o ecossistema como um todo.

Ainda nessa senda, o ministro das Finanças cabo-verdiano, Olavo Correia, sublinhou a aposta de Cabo Verde no digital, onde através de um investimento de apenas 31 milhões de euros do BAD permitiu ao governo construir um parque tecnológico de classe mundial, que ajudará o arquipélago a posicionar-se “como o principal centro digital e a porta de entrada para a África Ocidental“.

Destacar ainda o caso estudado da Green Girls, organização criada por Monique Ntumngia, em Camarões, que treina raparigas em comunidades rurais para produzirem energia a partir do sol e dos resíduos com o uso de inteligência artificial, assegurando que mulheres e comunidades rurais “não sejam deixadas parar trás” na revolução digital. Através do seu Programa de Empoderamento, a Green Girls apoia empresárias a crescer e a prosperar, vendendo e instalando lâmpadas e painéis solares, assim como biodigestores, com códigos digitais.

Serviço fixo por Satélite da SISTEC com mais de três mil assinaturas em Angola

O serviço fixo por Satélite (VSAT) da SISTEC já conta actualmente com mais de três mil assinaturas em todo o território nacional, segundo o presidente do conselho de administração, Carlos de Melo.

O gestor que falava em exclusivo para a revista Mercado, informou que essa tecnologia VSAT da empresa permite fornecer acesso à internet de banda larga a locais sem possibilidade de serem conectados via ADSL (cabo) em Angola.

O VSAT tem como plano de fundo a anexação em IP (Protocolo de Internet) e com ampla gama de aplicações. O IP é o identificador que permite o envio de informações entre dispositivos numa rede, contém dados de localização e torna os aparelhos acessíveis para comunicação.

É uma única estação que pode agrupar vários serviços, como ATM (caixas electrónicas de realização de operações bancárias); terminais isolados, conectados a mainframes; serviços de telefone e rede para computador pessoal (PC)”, informou Carlos de Melo.

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De informar que as telecomunicações fazem parte do portfólio da SISTEC desde princípios dos anos 90 do século XX, onde o PCA frisa que naquele período a respectiva empresa forneceu e instalou um sistema de broadcasting de FM ao nível nacional (sistema móveis para rádio com 168 repetidores), bem como criou a Netangola, um dos primeiros provedores de internet de Angola.

Carlos de Melo sublinhou ainda que a SISTEC tem vindo a apostar em parcerias com marcas de renome mundial no sector tecnológico, destacando a parceria estratégica no continente africano pelas empresas IBM, Konica-Minolta e Yahclic.

Para isso, alinhámos os nossos procedimentos às melhores práticas internacionais e temos hoje a área corporate com certificação ISSO 9001:2015, o que nos distingue da concorrência”, reiterando que em 2021 a empresa reforçou a actuação no segmento de energias renováveis com a submarca SISTEC ENERGIAS.

Vulnerabilidades do Microsoft Office usadas para atacar usuários em África

A empresa russa de segurança cibernética Kaspersky diz que o número de explorações de vulnerabilidades no pacote Microsoft Office aumentou mundialmente em comparação com o primeiro trimestre de 2022. No segundo trimestre de 2022, essas explorações representaram 82% do número total de explorações em diferentes plataformas.

A empresa diz que a região META (Oriente Médio, Turquia e África) também viu um aumento nos ataques via vulnerabilidades do MS Office. As vulnerabilidades do MS Office CVE-2021-40444 , CVE-2017-0199 , CVE-2017-11882 e CVE-2018-0802 foram usadas por criminosos com mais frequência durante o segundo trimestre, sendo exploradas para atacar mais de 551.000 usuários no total.

Essas tentativas registadas no relatório foram combatidas pelas soluções da Kaspersky. A empresa diz que, se os invasores tivessem sucesso, eles teriam controle sobre os computadores das vítimas para visualizar, alterar ou excluir dados sem o seu conhecimento por meio da execução remota de código malicioso.

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Vulnerabilidades do Microsoft Office exploradas em toda África

No Quénia, o número de usuários atacados por essas vulnerabilidades no pacote Microsoft Office no último trimestre aumentou 20%.

A Nigéria viu um aumento de 9% no número de usuários atacados. Na África do Sul, o número de usuários atacados por essas vulnerabilidades diminuiu 3% no segundo trimestre em comparação com o primeiro trimestre, no entanto, a tendência de aumento no número desses ataques mundialmente mantém os centros de operações de segurança em alerta.

Os especialistas da Kaspersky descobriram que as explorações da vulnerabilidade, designadas CVE-2021-40444 , foram usadas para atacar quase 5.000 pessoas em todo o mundo no segundo trimestre de 2022, oito vezes mais do que no primeiro trimestre de 2022.

O CVE-2021-40444 é uma vulnerabilidade no MSHTML, mecanismo do Internet Explorer. O Internet Explorer faz parte dos sistemas operacionais da Microsoft, pois alguns softwares do Windows dependem de seu mecanismo para trabalhar com conteúdo online – por exemplo, componentes do Microsoft Office.

“Como o CVE-2021-40444 é bastante fácil de usar, esperamos um aumento em sua exploração globalmente. Os criminosos criam documentos maliciosos e convencem suas vítimas a abri-los por meio de técnicas de engenharia social”, comenta Alexander Kolesnikov, analista de malware da Kaspersky.

“O aplicativo do Microsoft Office baixa e executa um script malicioso. Para garantir a segurança, é vital instalar o patch do fornecedor, usar soluções de segurança capazes de detectar a exploração de vulnerabilidades e manter os funcionários cientes das ameaças cibernéticas modernas.”

Startup Kepya finalista do maior concurso de startups do agronegócio em África

A startup Kepya, que consiste numa plataforma de mercado digital que agiliza as transações entre cliente e fornecedor de produtos agrícolas, está na final de 2022 do GoGettaAfrica, o maior concurso de startups do agronegócio em África.

O Kepya é ainda um aplicativo que permite a inclusão de quatro players – agricultores, agregadores, compradores e transportadores – com o objectivo de responder rapidamente às necessidades uns dos outros e conduzir transações seguras em tempo real.

Actualmente a adesão ao aplicativo Kepya é de forma gratuíta e livre, visto que a empresa só rentabiliza nas taxas das transação posteriores. Com essa solução inovadora no nosso país, a startup tem também como objectivo disponibilizar informação privilegiada desse mercado, que captura diferentes agentes da aérea do agronegócio.

MAIS: Kepya utiliza a internet para facilitar a comercialização de produtos do campo em Angola

Kepya é mais do que um mercado, onde vem para ser um ecossistema através do qual pequenos agricultores são capazes de interagir com o mercado, acessando produtos e serviços que lhes permitem realizar melhor sua atividade, e onde eles podem vender sua produção em um ambiente confiável.

Através da instalação de pequenos armazéns (CSAs) em áreas rurais que são gerenciados a partir de um aplicativo integrado a um sistema vinculado aos diferentes parceiros, é possível conectar pequenos agricultores, muitas vezes excluídos de informações, ao mercado nacional, permitindo que suas necessidades sejam atendidas e seus produtos sejam comercializados

De informar que o GoGettaz Agripreneur é um prêmio que visa apoiar os empreendedores alimentares que lutam para transformar o sistema alimentar de África. As startups presentes no seu programa beneficiam de networking de educação, mentoria e investimento para ajudá-los a lançar, crescer ou impulsionar o seu empreendimento agroalimentar.

TikTok vai permitir que os criadores partilhem os conteúdos diretamente no Instagram

A plataforma Tik Tok vai permitir que os criadores partilhem os conteúdos que criarem diretamente no Instagram, de acordo com uma publicação do TechCrunch.

De acordo com a publicação, o TikTok está a trabalhar no sentido de permitir que os utilizadores consigam partilhar os conteúdos que criam na aplicação, não apenas no Instagram, mas noutras redes sociais.

A funcionalidade que está a ser testada poderá potencializar ainda mais os vídeos do TikTok, que se veem mal recebidos pelas redes sociais da Meta, que priorizam os conteúdos originais e beneficiam a sua produção.

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Antes, os utilizadores podiam partilhar os seus vídeos com os amigos do TikTok, clicando nessa opção que surgia a par de outras: guardar os vídeos, apagá-los ou alterar as suas definições de privacidade. Segundo imagens divulgadas pela Watchful.ai, daqui em diante, a opção de partilha incluirá também uma série de redes sociais, bem como um link para o vídeo.

Os criadores de conteúdo do TikTok poderão ver os seus vídeos partilhados no Reddit, Facebook e no Instagram, incluindo nas histórias. No entanto, não poderão usá-los nos Reels do Facebook, nem nos do Instagram.

A funcionalidade do TikTok só começou a ser testada recentemente, pelo que, segundo a empresa, ainda não deverá estar disponível para a maioria dos utilizadores.

Moçambique. Operadores vão debater a inclusão financeira

O Standard Bank vai apoiar a realização, em Maputo, da IX edição da Conferência Mondato, um evento organizado pela Mondato Summit Africa, em parceria com a FSD Moçambique e o Instituto Nacional das Comunicações.

Segundo o que foi revelado pelo Director Interino de Engenharia do Standard bank, Gulamo Nabi, o evento vai ter como objectivo discutir como os países africanos podem promover a inclusão financeira através da digitalização das suas economias.

MAIS: Moçambique. Inclusão financeira no país entra em fase decisiva

Gulamo Nabi considerou ainda que Moçambique está a consolidar a segunda fase da economia digital, que consiste na criação de negócios baseados em redes de computadores, ao mesmo tempo que está a dar os primeiros passos da última fase, que tem a ver com a comercialização electrónica de produtos e serviços.

Por outro lado, Eselina Macome, Directota Executiva da FSD Moçambique, reiterou também que o evento vai servir como uma plataforma para partilhar com  os outros países o que tem sido feito no âmbito da inclusão financeira, e, acima de tudo, explorar os seus pontos fortes.