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Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
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Continente africano gera pouco conteúdo, argumentam especialistas

O continente africano é considerado como o continente que tem gerado pouco conteúdo ao nível mundial, segundo dados da Google, e que foi manifestado por Crisóstomo Mbundu, Gestor do programa Acelera Net, da Angola Cables, falando no IV° Conferência sobre Transformação Digital, subordinada ao tema “Os Desafios da Aceleração Digital em Angola”,organizado pela revista Economia & Mercado.

Para o renomado Engenheiro angolano, a par da África do Sul, que tem muita concentração de conteúdo, África é o continente mais fraco concernente a criação e disponibilização de conteúdos, e onde explicou ainda que é necessário que haja desconcentração, para que se consiga distribuir melhor o pouco conteúdo.

Falando em um paínel que reuniu vários especialistas da matéria, como José da Silva, CEO da IpWorld, que argumentou que a qualidade da comunicação em África tem vindo a diminuir porque não estamos a fazer o investimento necessário, num campo que exige investimento contínuo. O gestor destacou ainda ainda que a empresa que dirige sempre soube da importância de ter o conteúdo próximo dos usuários, “por isso que em 2019 lançamos um cloud totalmente em Angola”, informou.

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António Pinto, Director de Marketing da NCR, foi um dos outros prelectores do mesmo painel, e onde disse que só quando pararmos de olhar para o “nosso umbigo” é que vamos passar a partilhar infraestrutura e tirar proveito de todo potencial nacional e até regional que temos.

Destacar ainda que nesse mesmo painel esteve em conversa criação de uma estratégia de desenvolvimento das infra-estruturas tecnológicas no nosso país e também a criação de uma indústria de software local, visto que Angola ainda gasta somas avultadas em serviços tecnológicos importados.

A Apple junta-se à empresas que atrasam seu regresso ao trabalho presencial

A COVID-19 de certeza que trouxe-nos uma nova forma de trabalhar, deixando assim as empresas que trabalham no sector tecnológico ou por intermédio da tecnologia mais confortáveis, pois muitos dos trabalhos podem ser efectuados remotamente. Tendo muitas empresas adoptado o trabalho remoto na fase da pandemia, muitas empresas até ao momento tem atrasado o regresso ao escritório, embora que, muitas já começaram a regressar gradualmente.

Dentre essas empresas, a Apple agora, pela quarta vez, teve que ajustar seus planos de retorno ao escritório. Os trabalhadores deveriam começar um cronograma híbrido em fevereiro, embora a rápida disseminação da variante Omicron tenha afetado esses planos controversos.

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Durante o curso da pandemia, a Apple tentou várias vezes estabelecer orientações para quando o trabalho pessoal seria reiniciado. A meta inicial de setembro de 2021 foi mal recebida por alguns funcionários que formaram um canal Slack de “defensores do trabalho remoto” e distribuíram uma carta crítica à proposta de política. A variante Delta exigiu mais atrasos, que foram planejados para janeiro e fevereiro de 2022.

Além da Apple, juntam-se a Lyft, Uber e Alphabet, pai do Google, também adiaram o retorno de seus escritórios, com os dois últimos, como a Apple, não estabelecendo uma nova data-alvo. É quase certo que outras empresas com a opção de trabalho remoto farão o mesmo nos próximos dias e semanas. 

Facebook e Snapchat recolhem dados de utilizadores do iOS de forma ilegal

A privacidade dos seus clientes tem sido uma das prioridades da Apple, e neste sentido, no início do ano a tecnológica lançou a funcionalidade App Tracking Transparency (ATT), que está integrada no iOS 14.5, e que solicita aos utilizadores autorização para recolher os dados. Assim, foram estabelecidas regras que impedem que as aplicações recolham determinadas informações.

Tal como seria de esperar, o Facebook e outras aplicações semelhantes rapidamente demonstraram o seu desagrado, visto que estariam a perder negócio bem como dados que são considerados importantes para o normal funcionamento da sua plataforma. Há algum tempo surgiram rumores de que, apesar de ser contra o que fora legalmente estabelecido, o Facebook e o Snapchat poderiam estar a recolher dados, mesmo sem o consentimento dos utilizadores.

Recentemente descobriu-se a existência de uma falha na App Tracking, tendo sido confirmado que o Facebook e o Snapchat estão mesmo a recolher dados dos utilizadores. Foi estabelecido legalmente que a aplicação “não pode derivar dados de um dispositivo com o propósito de identificá-lo exclusivamente“. Desta forma, a recolha de dados tem vindo a ser feita de forma anónima, sem qualquer consentimento.

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De acordo com um relatório divulgado pelo Financial Times, empresas como a Snapchat e o Facebook “foram autorizadas a continuar a partilhar informações de utilizadores do iPhones, desde que os dados sejam anónimos e agregados, em vez de vinculados a perfis de utilizadores específicos”.

Entretanto o Snapchat já tornou público que planeia vender “dados de 306 milhões de utilizadores aos anunciantes”. O Facebook tem tentado encontrar maneiras de continuar a recolher dados apesar de todas as proibições.

Assim, apesar do utilizador ter as configurações no iPhone que impedem as plataformas de rastear as suas informações, provavelmente, algumas aplicações estão a conseguir ter acesso aos seus dados, mesmo sem que este tenha este conhecimento.

A Apple deverá estabelecer novas regras para tentar fazer face a esta situação, pois é provável que o número de utilizadores descontentes aumente no próximos tempos.

Nova funcionalidade vai permitir ouvir áudios no WhatsApp antes de os enviar

BERLIN, GERMANY – FEBRUARY 25: The Logo of instant messaging service WhatsApp is displayed on a smartphone on February 25, 2018 in Berlin, Germany. (Photo by Thomas Trutschel/Photothek via Getty Images)

Na nova actualização do WhatsApp vai ser possível ouvir as mensagens de voz gravadas no aplicativo, antes do destinatário receber a mensagem e onde essa mudança é a pensar nos utilizadores.

Segundo o que conta o Daily Mail, na nova actualização do aplicativo de mensagens vai ser possível ouvir os áudios sem os enviar, de forma a decidir se realmente o usuário pretende enviar ou descartar a mensagem. Com essa nova funcionalidade, a ideia do WhatsApp é “aproximar mais amigos e familiares do que uma mensagem de texto e, ao contrário de uma chamada, dão a liberdade de enviar mensagens – para eles ouvirem – quando for mais conveniente”.

Ainda no comunicado, os responsáveis do WhatsApp acrescentam que “são a maneira mais fácil e rápida de enviar uma mensagem quando se deseja mesmo transmitir uma emoção, o tempo é pouco ou se está ocupado com outras tarefas”.

Desde 2013 que é possível enviar mensagens áudios na aplicação, em vez de meramente escritas. Porém, até ao momento apenas era permitido ouvir as mensagens de voz depois de serem enviadas.

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Como utilizar essa nova funcionalidade?

Para aceder ao novo recurso basta abrir a conversa, individual ou de grupo, e tocar no ícone do microfone no canto inferior direito. Depois, deslizá-lo para cima para parar a gravação sem usar as mãos antes de falar.

Quando se termina, é só carregar em ‘Parar’ e, por fim, é possível carregar em ‘Reproduzir’ para ouvir a gravação. Pode-se também tocar em qualquer parte do áudio para reproduzi-lo apenas a partir desse momento. Caso se deseje eliminar, é só tocar no ícone do lixo.

INACOM poderá atribuir a primeira licença para operar com 5G até ao final do ano

O Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) poderá anunciar, até ao final desse ano, a atribuição da primeira licença para operar com 5G, sendo que a operadora Unitel é a mais cotada a receber essa mesma licença por estar actualmente mais preparada para começar a operar com esta tecnologia.

Essa informação foi divulgada pelo jornal angolano Expansão, onde ainda acrescenta que a Africell vai começar as suas operações sem a rede 5G, mas com os serviços de telefonia já em 2022.

Segundo ainda aquele periodico nacional, a distribuição da faixa de frequência 3.3-3.7 GHz para o desenvolvimento da tecnologia 5G foi aprovada recentemente, conforme o despacho presidencial n.º200/21, datado de 23 de Novembro, e onde a frequência acima está direccionada ao serviço de telefonia móvel terrestre no sentido de tornar o mercado das comunicações electrónicas mais atractivo ao investimento privado.

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Para vários analistas nacionais, a cobertura para o funcionamento da rede 5G vai exigir das operadoras nacionais maiores infra-estruturas, e onde a operadora móvel Unitel está na linha da frente para começar a operar com a tecnologia 5G.

Falando no último IV Fórum Telecom Expansão, Eduardo Vieira, Director de Planeamento Estratégico da Unitel, afirmou que as condições estão criadas para operarem com 5G. “Brevemente teremos novidades“, garantiu.

O jornal Expansão ainda revela que o INACOM poderá anunciar até o dia 31 de Dezembro de 2021 a atribuição da primeira licença para a utilização da rede 5G, tecnologia essa que trará novas oportunidades para as empresas e melhores serviços para os particulares (ver caixa).

Lançada nova plataforma de serviços de pagamentos digitais denominada “AkiPaga”

A plataforma de serviços de pagamentos Kwatttel realizou ontem(15), na capital do país, o lançamento oficial do produto AkiPaga no mercado angolano.

Na apresentação do mais recente sistema de pagamentos, que contou com várias entidades do Governo e do sistema de inclusão financeira nacional, os gestores da Kwattel Serviços de Pagamentos SA informam que o seu serviço vem para ser um marco importante para o país, bem como para reforçar a oferta de serviços tecnológicos e inovadores, com o intuito de contribuir para a inclusão financeira da sociedade civil angolana.

Falando aos jornalistas presentes no evento, os membros das equipas da Kwattel consideram “extremamente gratificante acompanhar o sucesso técnico da plataforma e saber que a partir de agora toda a população desbancarizada e sem acesso a serviços financeiros vai poder usufruir da facilidade, rapidez e comodidade oferecidas pela AkiPaga”, e consideram o AkiPaga como um exemplo de um serviço que veio para mudar os paradigmas sociais, mostrando que a inclusão financeira é possível, e em todo território angolano.

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O serviço AkiPaga é uma plataforma que oferece a possibilidade de depositar e levantar dinheiro sem a necessidade de um banco ou ATM, efectuar transferências, realizar pagamentos de contas de bens e serviços e realizar carregamentos.

Destacar ainda que com AkiPaga as operações são realizadas através de um telemóvel analógico (botões) ou digital (smartphone), bem como não será necessário elevada capacidade financeira, tampouco margens de transacções mínimas e máximas.

As transacções poderão ser realizadas em diversas zonas do país, abrangendo os locais mais recônditos, já que não é necessário o sinal da Internet. Actualmente, a Kwattel está a actuar em três províncias, sendo que a nossa visão é expandir o serviço para as 18 províncias, de forma a que esta cobertura nacional beneficie a todos”.

Foi ainda divulgado que a Kwattel já conta com uma ampla rede de agentes autorizados, que têm como missão auxiliar nas operações entre o público digital e os ainda não familiarizados.

Participe na 3ª Edição do evento Crypto Angola – Metaverso, DeFi e NFTs

A primeira edição do Crypto Angola aconteceu no dia 24 de Agosto de 2019, na Mediateca de Luanda, e teve como objetivo principal a coleção de doações para o apoio às vítimas da seca na província do Cunene. E a segunda edição ocorreu no dia 17 de Outubro de 2020 e teve como tema “Criptomoedas e o futuro do sistema financeiro”, com objetivo de “Desmistificar o conceito das criptomoedas e os seus impactos no sistema financeiro”.

Agora a Bitcoin Angola, informa a toda comunidade interessada, que a 3ª Edição do evento Crypto Angola, que irá decorrer online a partir do nosso Canal do Youtube, no próximo Sábado, dia 18 de Dezembro. O evento está a ser co-organizado com a Tech21 África, em parceria com Bitcoin Kenya e Yetubit Exchange.

Nesta terceira edição, temos como tema principal “Metaverso, DeFi e NFTs”, com objetivo de “Abordar os efeitos do Metaverso e Finanças Descentralizadas em África e no Mundo“.

Programa

Data: 18 de Dezembro de 2021
15h- Entrada dos convidados
15h:30- Boas Vindas
Euclides Manuel N’gola Mussassa – Fundador da Yetubit e Comunidade Bitcoin Angola

15:35 – Sessão I: O Mercado de criptomoedas em Angola
Yuri Pereira – Evangelista de criptomoedas
Jorge Tiago – Investidor de Criptomoedas
Sérgio Fragão – Minerador de criptomoedas
Valdick Faria – Fundador da Acucoin

Moderador – Kiesse Canito – Tech21 África

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16:10- Sessão II: Inclusão Financeira com Blockchain e criptomoedas
Euclides Francisco – Educador Financeiro
Euclides Manuel – Fundador da Yetubit e Comunidade Bitcoin Angola
Morato Custódio – Business Developer

Moderador – Haymée Perez Cogle

16:40- Sessão III: DeFi- Finanças Descentralizadas – Staking e Farming
Sabrina Coincidências
Giovana Simão – Bitdasminas
Cátia Azenha – Mundo Cripto Feminino

Moderador – Kiesse Canito – Tech21 África

17:10 – Sessão IV: NFTs, Metaverso e GamiFi
José Neto – Engenheiro Informático
Alex Matu – Bitcoin Kenya
Rodrigo Vieira – Embaixador Yetucoin no Brasil

Moderador – Alcino Camota – Tech21 África

17:40 – Sessão V: Criptomoedas e o Futuro da Banca
Eduardo Clemente – Banqueiro
Ndunguini Castelo – Economista

Moderador –Alcino Camota – Tech21 África

18: 10 – Sessão VI: O Estado das Criptomoedas em África e no Mundo
David Gitonga – Bitcoin Kenya
Chimezie Chuta – Blockchain Nigéria
Daniela Meyer – Evangelista de criptomoedas
Rocelo Lopes – Blue Token
Euclides Manuel – Fundador da Yetubit e Comunidade Bitcoin Angola

Moderador – Edilson Almeida – Tech21 África

18: 40 – Sessão de Perguntas e respostas
19:00 – Encerramento – Kiesse Canito – Tech21 África
Tech21 África
19:20 – Fim

Como assistir o evento?

Para ter acesso ao evento clique aqui.

Especialistas unem-se para corrigir uma das piores vulnerabilidades informáticas descobertas em anos

Especialistas em segurança online de todo o mundo estão a trabalhar para corrigir uma das piores vulnerabilidades informáticas descobertas em anos, uma falha crítica no código-fonte usado na indústria, em governos, na “cloud” (nuvem) e em “software” empresarial.

“Seria difícil pensar numa empresa que não corresse risco”, disse o director de segurança da Cloudflare, cuja infraestrutura online protege sites de agentes mal-intencionados.

A vulnerabilidade informática, ou bug, encontra-se instalada em inúmeros computadores, e os especialistas alertam que os efeitos da falha só serão conhecidos daqui a vários dias.

A task force de emergências informáticas da Nova Zelândia foi uma das primeiras a relatar que a falha, num utilitário em linguagem Java para servidores Apache usado para registar a actividade do utilizador, estava a ser “explorada activamente” poucas horas depois de ter sido divulgado publicamente e do lançamento de uma patch de correção na quinta-feira.

A vulnerabilidade, apelidada de “Log4Shell”, foi avaliada em 10, numa escala de um a 10, a pior possível. Qualquer uma pessoa com “exploit” pode obter acesso total a uma máquina sem “patch”.

“A Internet está a incendiar. As pessoas estão a lutar para corrigir e há “script kiddies” [jovens hackers inexperientes] e todo o tipo de gente a lutar para explorá-la [vulnerabilidade]. Nas últimas 12 horas, foi totalmente transformada numa arma”, disse Adam Meyers, vice-presidente sénior de inteligência da empresa de segurança cibernética Crowdstrike.

A vulnerabilidade no módulo Apache Software Foundation foi descoberta em 24 de novembro pela gigante chinesa de tecnologia Alibaba, disse a fundação.

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Meyers esperava que as equipas de resposta a emergências informáticas tivessem um fim de semana agitado ao tentar identificar todos computadores afectados. A investigação é complicada, uma vez que o software afectado pode estar em programas fornecidos por terceiros.

A análise da falha foi aparentemente descoberta no Minecraft, um jogo online extremamente popular entre as crianças e propriedade da Microsoft. Meyers e o especialista em segurança Marcus Hutchins disseram que os utilizadores do Minecraft já a usavam para executar programas nos computadores de outros jogadores, colando uma pequena mensagem numa caixa de mensagens.

A Microsoft disse que lançou uma actualização de software para utilizadores do Minecraft, referindo que “os clientes que aplicam a correção estão protegidos”. Os investigadores disseram encontrar evidências de que a vulnerabilidade pode ser encontrada em servidores de empresas como Apple, Amazon, Twitter e Cloudflare.

África do Sul desactiva satélite SumbandilaSat após 12 anos em órbita

A África do Sul desactivou no passado dia 10 de Dezembro o satélite SumbandilaSat, depois de 12 anos em órbita, de acordo com a plataforma Space In Africa.

O SumbandilaSat foi lançado em 2009, onde durante o seu ciclo de vida obteve um total de 1.128 imagens utilizáveis de alta resolução, imagens essas que foram aplicados em pesquisas locais e no programa Copernicus.

Os dados do satélite sul-africano também contribuíram para a gestão de desastres, como monitoramento de enchentes na Namíbia e campanhas de combate à incêndios no Parque Nacional Kruger, bem como registou imagens oportunas do desastre nuclear de Fukushima, bem como do tornado Tuscaloosa, nos EUA.

SumbandilaSat foi lançado de Baikonur, Cazaquistão, em 17 de Setembro de 2009, com monitoramento e apoio por satélite da instalação de Operações Espaciais SANSA, agência espacial sul-africana, em Hartebeesthoe. De informar ainda que o satélite sul-africano foi lançado logo no início do 24º ciclo solar, quando o sol se tornou mais activo e, portanto, foi exposto a níveis cada vez maiores de radiação espacial adversa. Na quarta-feira, 14 de Setembro de 2011, os dados relativos à função primária do satélite foram recebidos pela última vez, após dois anos de muito sucesso.

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Nos últimos tempos, embora que continuava a fornecer dados de engenharia valiosos durante seus mais de 12 anos em órbita, permitindo que a indústria espacial da África do Sul construísse essa missão bem-sucedida, o SumbandilaSat perdeu altitude gradualmente e ficou  incapacitado por causa dos fenômenos do clima espacial, .

A missão SumbandilaSat não apenas restabeleceu a África do Sul como uma nação que viaja pelo espaço com um pequeno demonstrador de tecnologia em órbita, mas também promoveu o desenvolvimento do capital humano. O programa possibilitou a formação de nove novos engenheiros estagiários negros (quatro deles do sexo feminino) e ampliou a experiência de outros 78 engenheiros. Na frente acadêmica, o programa Sumbandila produziu 18 alunos de mestrado e dois de doutorado em engenharia na Universidade Stellenbosch”, ressalta site da Agência Espacial Nacional da África do Sul (SANSA).

De ressaltar ainda que o investimento em recursos humanos durante a era SumbandilaSat contribuiu para o programa de habilidades e desenvolvimento da indústria da SANSA para futuras missões espaciais.

Africell faz a primeira chamada da sua nova rede em Angola

A Africell realizou nesta quinta-feira (16/12), a sua primeira chamada da sua nova rede em Angola. O principal marco técnico marca o início das operações de rede e prepara o caminho para uma implantação de serviços em fases.

A operadora avança que, para alcançar um estado de prontidão da rede em apenas dez meses, dificuldades técnicas e logísticas sem precedentes – incluindo restrições de viagens relacionadas com a pandemia e interrupções na cadeia de abastecimento – tiveram de ser superadas. Activar a rede dentro do cronograma no quarto trimestre de 2021 é graças a uma equipa altamente motivada, trabalho árduo e abordagem empreendedora da Africell para resolver desafios operacionais complexos em mercados de fronteira.

O lançamento em fases de serviços que seguirá a primeira chamada reflete as melhores práticas locais e internacionais. É parte da forma como a Africell opera como um Grupo, que implanta os serviços em “camadas” e investe o tempo e os recursos necessários para acertar as coisas nos estágios iniciais, para que os clientes possam, em última instância, desfrutar de serviços de alta qualidade de forma sustentável a longo prazo. Ao implantar os serviços comerciais por etapas, a Africell vai garantir a melhor experiência a todos os actuais e futuros clientes em Angola. O lançamento faseado começa imediatamente, com serviços de dados a serem oferecidos a partir desta quinta-feira a clientes empresariais selecionados em Luanda.

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“ Estamos muito satisfeitos por lançar a nossa rede fazendo a primeira chamada ”, afirma Christopher Lundh , CEO da Africell Angola. “ A primeira chamada da nossa nova rede em Angola é o marco mais significativo até à data, simboliza o início de um novo capítulo para a nossa empresa, o país e o povo angolano. Em momentos como esse, fazemos o que fazemos. A missão da Africell em Angola é conectar pessoas, aproximar e usar a tecnologia móvel para quebrar barreiras. Quero agradecer a todos os membros da equipa da Africell Angola, cuja competência e esforço fizeram com que isto acontecesse apesar dos grandes desafios externos ”.

A Africell tem vindo a construir infraestruturas de forma consistente em Angola desde que obteve a licença de operação em fevereiro, incluindo a abertura de um centro de dados em Luanda em outubro passado. As parcerias com fornecedores de tecnologia locais e internacionais, como Nokia, Oracle e Angola Cables, ajudaram a criar uma rede 5G de alta qualidade que possibilitará produtos e serviços de telecomunicações rápidos, confiáveis ​​e acessíveis. A Africell já investiu mais de USD 100 milhões em Angola, incluindo a construção de infraestruturas físicas, e esta taxa de investimento deverá acelerar.

A equipa da Africell Angola também se expandiu, com mais de 70% dos actuais colaboradores da Africell vindos de Angola. A empresa prevê contratar até 2.000 colaboradores diretos e indiretos até meados de 2022, dos quais 95% serão angolanos. As actividades da Africell também apoiaram cerca de 1.000 empregos locais entre fornecedores e terceiros.

Após a primeira chamada, os engenheiros da Africell irão monitorar e optimizar o desempenho da rede. Uma vez que os serviços são oferecidos por fases a clientes empresariais e retalhistas, a cobertura incidirá inicialmente em Luanda, o principal pólo social e comercial de Angola com uma população de 8 milhões de habitantes. A cobertura e os serviços irão posteriormente estender-se a outras regiões, incluindo Lubango, Benguela e Lobito.