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Sábado, Dezembro 20, 2025
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Técnicos do GGPEN recebem formação da AIRBUS em montagem e testes de grandes satélites

A sensivelmente um ano, técnicos do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) foram certificados em França, para controlar o Voo do AngoSat-2 que provavelmente será colocado em órbita no próximo ano. Não obstante à isso, mais de 25 especialistas do mesmo gabinete encontram-se, desde terça-feira, em formação para certificação internacional em montagem, integração e testes de satélites de grande porte, incluindo testes eléctricos e em termo vacum.

De acordo com um documento do GGPEN, publicado no site do Ministério das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social (MTTICS), a referida formação resulta da parceria existente com a Rússia e a Airbus, no âmbito do projecto AngoSat-2. O informe indica ser a primeira vez que a Airbus ministra um curso de certificação desta natureza para uma instituição africana da área espacial, com formadores especialistas da empresa aeroespacial e bélica europeia, com vasto conhecimento e experiência na indústria espacial internacional.

MAIS: Semana Mundial do Espaço marcada com vários eventos organizados pelo GGPEN

A acção formativa, com duração de um mês, possui módulos constituídos à medida das necessidades e desafios do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional, no quadro das actividades espaciais em curso. A mesma está a decorrer na sede da Airbus, na cidade de Leiden, localizada nos Países Baixos. A formação é igualmente um complemento ao objectivo do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN-2022) de continuar a formar especialistas de excelência na área espacial.

Participe no 3º fórum de interconexão para troca de tráfego de Internet em Angola

O evento AOPF (Angola Peering Forum) acontece anualmente em Angola, este ano volta mais uma vez em formato 100% digital, e reúne um conjunto de especialistas nacionais e internacionais que irão partilhar com a comunidade um conjunto pesquisas sobre o ecossistema World Wide Web.

O Comité de Programa do AOPF & AONOG (Angolan Network Operators Group) vem por este meio dar a conhecer a comunidade de Internet da realização do seu evento “Virtual AOPF/AONOG 2021” nos próximos dias 25 e 26 de Novembro de 2021.

Como fazer parte do evento?

O evento será realizado online via Zoom e gravado no canal de YouTube do AOPF. Para este ano, o evento terá uma duração de dois (2) dias. Um dia de Conferência e um dia de Workshop. Para inscrever-se no referido evento, clique aqui.

Nova funcionalidade vai dar mais segurança aos utilizadores do Signal

Para boa parte das pessoas, o Signal é um dos melhores aplicativos de trocas de mensagens actualmente, onde nos últimos tempos  soube aproveitar os problemas da concorrência e cresceu de forma exponencial, com muitos novos utilizadores, que vão chegando e acabam por gostar do mesmo.

Tendo como base esse crescimento do aplicativo, surgem também novos desafios de segurança que são importantes a resolver e prevenir problemas futuros. Por isso, as noticias dão conta que o Signal está a preparar algumas melhorias importantes, cujo objectivo único é trazer mais segurança aos utilizadores.

Signal ganhou grande notariedade nos últimos anos, onde devido a esse crescimento veio também um interesse grande por parte de alguns grupos interessados em espalhar spam junto dos usuários do aplicativo.

A maioria dos restantes aplicativos de mensagens recorre a informação dos perfis e a outros dados a que tem acesso para entender os comportamentos. Desta forma, fica mais simples identificar os spammers e assim impedir a sua ação.

MAIS: Signal está a testar uma funcionalidade que permite envio de criptomoedas para os seus contactos

Para resolver esse infortúnio, as noticias dão conta que o Signal preparou agora servidores privados, dedicados a avaliar e detetar spam a ser enviado para os utilizadores.

Os pedidos de mensagens existem no Signal desde o ano passado, sendo controlados pelos utilizadores. Estes podem aceitar ou recusar estes pedidos de mensagens de utilizadores fora da sua lista de contactos. Estas mensagens podem também ser marcadas como spam pelos utilizadores.

Foi ainda revelado também uma outra novidade do serviço é no acesso às fotografias dos avatares dos utilizadores. Numa tentativa de contacto, as imagens dos utilizadores passam a estar ofuscadas, para que não possam ser usadas para esquemas ou tentativas de contactos.

De ressaltar ainda, e para aumentar ainda mais a segurança, os links que essas mensagens que aguardam a aprovação não vão estar acessíveis. Mesmo que pretenda, o utilizador não conseguirá clicar e aceder a sites que muitas vezes são maliciosos.

Angola vai promover mais acesso de informação aos meios digitais

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, afirmou no dia de ontem(04), que o país vai continuar a promover o acesso a informação nos meios digitais, no sentido de se adequar as mudanças tecnológicas.

Ministro, que falava à imprensa à margem do Fórum de Ministros das TIC da África Austral, em formato virtual, disse que a aposta nacional vai continuar a marcar a liberdade de imprensa como baliza, não só nos modelos tradicionais, mas também nos meios digitais.

Manuel Homem informou ainda, que para a mídia que se pretende, há a necessidade de se continuar a massificar o acesso à Internet no território nacional. Adiantou também que actualmente o executivo  têm sido desenvolvidas várias acções, nomeadamente os programas de inclusão digital, programa de massificação e acesso a internet e as tecnologias de informação.

MAIS: Governo Angolano aposta nas telecomunicações para mitigar o efeito da Covid-19

Por fim, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, acrescentou que o país conta com mais de seis milhões de utilizadores de Internet e mais de 14 milhões de utilizadores de telefonia móvel.

Há um conjunto de programas, como a entrada de um novo operador no sector das telecomunicações, o acesso a novas infra-estruturas de rede, fibra óptica e sistema de VSAT”, referiu.

Em relação ao Fórum de Ministros das TIC da África Austral, Manuel Homem referiu que o programa incluiu abordagem de varias matérias, com destaque para a importância da mídia livre, independente e pluralista como chave para os actuais tempos, a importância do acesso à informação, o trabalho em curso pela UNESCO e o Ministério das TIC da Namíbia.

Estão a ser abordado temas convergentes sobre as TIC, voltada essencialmente para a liberdade de imprensa nos meios digitais”, referiu.

Essa abordagem, avança o ministro, tem também a necessidade de assegurar que a informação nas plataformas digitais ocorra dentro dos marcos das leis e nos princípios estabelecidos.

Tecnologia no agronegócio e indústria é tema da edição 2021 da FILDA

O Ministério da Economia e Planeamento em parceria com o grupo Eventos Arena apresentou hoje(4) na sala de imprensa Carlos Rocha “Dilolwa”, no Edifício CIF Luanda ONE, as projecções em relação ao número de participantes, países e sectores da 36ª Edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) a decorrer de 30 de Novembro a 4 de Dezembro, e que terá como tema  “A tecnologia como suporte ao desenvolvimento do agronegócio e da indústria”.

O evento, que contou com a presença da redacção do MenosFios, serviu de antevisão a maior montra de negócios do nosso país, que na edição de 2021 será realizado no novo parque de exposições da Zona Económica Especial Luanda-Bengo.

MAIS: [Fotos] Participação das empresas Angolanas de tecnologia na FILDA 2017

De informar ainda que o “breifing” de hoje enquadra-se no âmbito das acções do Executivo que visam a concretização das funções do Estado como grande catalisador do processo de diversificação da economia nacional, cuja competitividade interna e externa se impõem a curto, médio e longo prazo.

Este ano, FILDA afigura-se como um sinal de capital importância para a comunidade empresarial, mas também para o mercado, pois simboliza a retoma da actividade económica, depois de em 2020 não ter acontecido a maior exposição do país, devido à pandemia da Covid-19.

 

Angola é o 97° país com a melhor rede de dados móveis no mundo, e 157° em banda larga fixa

Angola é o 97° país com a melhor rede de dados móveis, de acordo com a última actualização da conceituada plataforma SpeedTest, que é a principal ferramenta mundial para medir a velocidade do acesso à Internet.

Os dados mais recentes, que englobam as estatísticas do mês de Setembro, o nosso país teve uma melhoria de +6 em relação ao mês anterior, tendo uma média de 25,8 megabytes na velocidade de download.

Olhando ainda mais para as médias do nosso país, destacar que tivemos uma velocidade  de upload de 11,0 megabytes com uma latência de 37 ms.

Como podemos ver ainda(foto), quando o assunto é banda larga fixa, o nosso pais encontra-se na 157° posição, o que é uma das piores posições, levando em conta que o Rank conta com a presença de 181 países. Ainda falando do sinal da banda larga fixa que é distribuida a sociedade civil angolana, por média a mesma tem uma velocidade de download de 14,8 megabytes  e upload de 7,75 megabytes, com uma latência de 26 ms.

MAIS: Africell e Angola Cables firmam parceria para assegurar internet de alta qualidade em Angola

No topo do ranking, o Emirados Árabes Unidos é o país do mundo com a melhor rede móveis, tendo em média uma velocidade de 238 megabytesenquanto que Coreia do Sul(202) e Noruega(177) terminam o Top 3 mundial.

Quando o assunto é o sinal da banda larga fixa, a liderança é totalmente diferente, com o Mónaco a liderar com uma velocidade em média de 261 megabytes, enquanto Singapura(255) e Hong Kong(254) terminam o referido Top.

Como “prevenir” o roubo da marca na Internet

Este artigo foi enviado por João C. B. João. Quer partilhar conhecimento com os demais seguidores do MenosFios? Siga os passos.

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A prevenção de roubo de uma marca de conhecimento público na internet passa, necessariamente, pela criação de um website que reúna de forma interligada todos os seus canais digitais existentes nas diversas mídias sociais por parte do proprietário dela.

Existem, por exemplo, pequenas, médias ou grandes empresas, agências, organizações com ou sem fins lucrativos e pessoas singulares que desempenham uma atividade ou apenas estão presentes para facilitar a comunicação nas principais redes sociais, tais como: Facebook, Instagram, YouTube, Twitter, LinkedIn e TikTok, entre outras, bem conhecidas do público nacional e internacional devido à inexistências de fronteiras no mundo digital, e que, de alguma forma, seja pelo nome, seja pelo trabalho, tornaram-se uma marca, mas não possuem um website.

MAIS: Consultório Menos Fios: 7 coisas que nunca deve partilhar online

Isso pode ser entendido como não adequação institucional ao contexto tecnológico mundial, compromete o futuro da empresa, agência ou projeto na internet e pode ser interpretado, também, como falta ou limitação de visão tecnológica. Porque deixa a marca e o público-alvo virtualmente vulneráveis à perda para um concorrente no mundo digital. Porque, mesmo que a marca já esteja registrada fisicamente, ele poderá usurpá-la virtualmente através de um trabalho de SEO (otimização de site para os motores de busca) e, dessa maneira, acabar ganhando e retendo na web e na base de dados o público-alvo. E será lamentável se isso acontecer, principalmente para as marcas de pessoas, agências, empresas ou de portais de mídias sociais (p. ex.: páginas do Facebook, canais do YouTube, perfis do Instagram) que já são muito conhecidas!

Isso se aplica às empresas, agências, organizações, portais e pessoas singulares que não tenham um site tanto quanto se aplica às que já tenham mas que, do endereço à estrutura dele, não se ajustam à marca, público consumidor e ao segmento de mercado em que estão inseridas, devido à má construção técnica, isto é, não profissional, a nível de SEO.

Netflix lançou a sua plataforma ligada a jogos para smartphones

Muitos de nós conhece apenas a Netflix no seu mercado dos filmes e séries, ma parece que agora a empresa decidiu migrar em um novo tema. Após os primeiros testes em mercados selecionados, a Netflix anunciou hoje que sua linha de estreia de jogos móveis exclusivos começará a ser lançada para todos os membros globalmente em dispositivos Android, a partir desta semana.

Os jogos serão listados dentro da Netflix em uma categoria dedicada, assim como outros conteúdos. As aventuras ficam disponíveis para todos os assinantes do pacote básico do serviço, sem taxas adicionais. Os títulos podem ser jogados por vários usuários na mesma conta, desde que não excedam o limite de telas do plano contratado, tal qual acontece atualmente com filmes e séries.

MAIS: Netflix estréia os primeiros jogos na plataforma de streaming

A partir de 2022, a movimentação deve se intensificar. Em entrevista ao The Hollywood Reporter, a vice-presidente de conteúdo da Netflix para Ásia, Minyoung Kim, revelou que a gigante do streaming estuda “diferentes áreas de jogos, produtos de consumo e outros” para aumentar a afinidade do público com o conteúdo da plataforma. Entre os projetos, uma adaptação oficial de Round 6para o mundo dos videogames está em análise.

A Netflix não tem planos no momento de monetizar os jogos diretamente. Atualmente, os títulos são gratuitos para baixar, sem publicidade e não incluem nenhuma compra no aplicativo. Em vez disso, a empresa vê os jogos como um meio de aumentar e manter sua base de assinantes existente.

Web Summit 2021 com presença de mais mulheres do que homens, revela organização

Pela primeira vez na história do evento, o número de mulheres a participar no Web Summit superou o dos homens na edição deste ano, representando 50,5% do total dos 42.751 participantes, segundo o que foi divulgado pela a organização.

A Web Summit arrancou hoje a sua primeira conferência presencial em dois anos, dando as boas-vindas a 42.751 participantes de 128 países. Pela primeira vez nos dez anos de história do evento, há mais mulheres do que homens na audiência“, pode ler-se no comunicado do evento.

De acordo com a organização presidida por Paddy Cosgrave, “50,5% da audiência deste ano são mulheres”, tendo o número de mulheres vindo a aumentar desde a edição de 2016, “depois do lançamento da iniciativa Women in Tech [Mulheres na Tecnologia] da Web Summit“.

A organização ainda acrescenta que a representação feminina no evento tecnológico cresceu para 50,5% este ano, depois de “45,8% em 2020 e 46,3% em 2019“.

No total, na edição deste ano, marcada por restrições associadas à covid-19, estão presentes 42.751 participantes, um número abaixo dos 70.469 registados em 2019, em que o evento se realizou sem qualquer condicionamento.

MAIS: Web Summit 2021 começa hoje, com bilhetes esgotados e startup Paga3 a representar Angola

A edição de 2021 conta com a presença de 748 oradores, 1.333 conferências, 1.519 ‘startups’, das quais 70 ‘unicórnios’ [‘startup’ com valorização superior a mil milhões de dólares] e 872 investidores, “tornando a Web Summit a maior reunião de empreendedores no mundo este ano“.

Equipa do Paga3 no Web Summit 2021

Em representação do nosso país, pelo que a redacção do MenosFios apurou, estão presentes as startups Paga3 e Appy People, bem como a empresa de telecomunicações Unitel.

A Web Summit termina no dia de hoje(4), em modo presencial, depois de a última edição ter sido ‘online’ e onde a organização teve mais de 40 mil participantes.

Estudo mostra outro método para limpeza do lixo espacial

No principio deste ano, abordamos até que ponto o “Lixo espacial deve ser uma preocupação” onde um dos objetivos foi mostrar que atualmente temos alimentado o espaço com muito lixo vindo dos lançamento de foguetes, e uma solução para a resolução do problema é equipar cada grande satélite com um propulsor auxiliar, para quando o satélite atingir sua data de validade, o propulsor disparar e mandar o satélite extinto para cima, para uma órbita de cemitério mais espaçosa, onde a atmosfera é muito mais rarefeita. Ele poderia ficar lá com segurança por milhões de anos, fora da vista, da mente e, com sorte, fora do caminho para regressar a terra.

Mas parece que agora temos mais uma solução que está a ser estudada. Um grupo de engenheiros mecânicos liderado por Jake J. Abbott, professor da University of Utah, concebeu um novo plano que utiliza ímanes giratórios, para manipular os destroços espaciais, facilitando a sua gestão e simplificando a sua recolha. A solução dos engenheiros pretende submeter o lixo espacial a um campo magnético em movimento, permitindo a circulação de eletrões nos detritos metálicos. Desta forma, os engenheiros serão capazes de mover os detritos espaciais para onde quiserem, sem precisarem de lhes tocar.

Segundo Jake J. Abbott o que se quer fazer, é  manipular a coisa, não só empurrá-la, mas também manipulá-la como se faz na Terra. Essa forma de manipulação, de destreza, nunca tinha sido usada antes.

Além de representar uma solução para o (crescente) lixo espacial, este método também poderia usado para consertar um satélite danificado. Ou seja, os engenheiros e astronautas conseguiriam repará-lo sem que fosse necessário tirá-lo de órbita algo que se pensava não ser possível, até agora. Neste momento, a equipa de engenheiros está apenas a desbravar a nova técnica, percebendo as suas implicações e efetiva fiabilidade.