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UÍGE: Governador quer uso das TICs na promoção dos valores morais

O governador da província do Uíge, José Carvalho da Rocha, destacou, esta segunda-feira(04/10), a importância do uso correcto das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para a difusão de mensagens que promovam a paz, democracia, assim como os valores morais e cívicos.

José de Carvalho da Rocha falava na abertura da palestra sobre “Desafios da empregabilidade no presente e futuro, face à evolução das TICs “, onde reafirmou a aposta do governo da província na sensibilização da população  para o uso responsável das redes sociais.

Promovido pela Associação de Jovens Voluntários, Empreendedores de Engenharia Informática do Uíge (AJEEIU), o encontro visa encontrar melhores soluções para o uso correcto das TICs.

MAIS: UÍGE: Alunos esclarecidos sobre o uso correto das redes sociais

O Governador apelou aos jovens da província a usarem cada vez mais as Tecnologias de Informação para a produção de serviços sociais úteis.

“Estando em casa, as redes sociais proporcionam uma excelente oportunidade de trabalho, tirando partido da rapidez e grande facilidade para comunicação online, tendo em conta os novos desafios“, despertou.

Por sua vez, o director do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade da Informação (INFOSI), André Pedro, disse  ser importante que os jovens se dediquem aos projectos para a  promoção  da inclusão digital.

Apagão no FB “custa” seis mil milhões de dólares a Mark Zuckerberg

De acordo com a Bloomberg, Mark Zuckerberg desceu um degrau na lista dos mais ricos do mundo, devido à paralisação global que afetou o Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp.

Uma liquidação fez com que as ações do gigante tecnológico caíssem na segunda-feira 4,9%, somando-se a uma queda de cerca de 15% registada desde meados de setembro.

A queda das ações, na segunda-feira, fez com que o valor de Mark Zuckerberg descesse para 121,6 mil milhões de dólares, ficando abaixo do fundador da Microsoft, Bill Gates, na quinta posição no índice Bloomberg Billionaires. Mark Zuckerberg registava 140 mil milhões de dólares em setembro, segundo o índice.

Em 13 de setembro, o The Wall Street Journal começou a publicar uma série de histórias com base em documentos internos da rede social, revelando que o Facebook tinha conhecimento sobre problemas com os seus produtos- como os malefícios do Instagram à saúde mental em adolescentes e a desinformação sobre o ataque ao Capitólio dos Estados Unidos da América (EUA).

Os relatórios- relativizados pelo Facebook em público- chamaram a atenção de congressistas e, na segunda-feira, uma ex-funcionária da empresa declarou-se como sendo a denunciante do caso à imprensa.

Em resposta, o Facebook enfatizou que os problemas das suas plataformas, incluindo a polarização política, são complexos e, alertou, não são provocados apenas pela tecnologia.

“Penso que dá conforto às pessoas presumir que deve haver uma explicação tecnológica ou técnica para as questões de polarização política nos EUA”, referiu à CNN o vice-presidente de assuntos globais do Facebook, Nick Clegg.

Com paralisação das redes sociais, não foi só Mark Zuckerberg a ressentir-se.

A organização não governamental NetBlocks, que se dedica à cibersegurança, calculou uma “estimativa aproximada” de que a economia global está a perder 160 milhões de dólares, devido a perda de receita do Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp.

A economia mundial perdeu mais de 950 milhões de dólares, após as mais de seis horas de problemas técnicos na empresa de Mark Zuckerberg.

Em Angola, os problemas nas plataformas começaram a ser sentidos sensivelmente desde as 16:30 (hora de Luanda) de segunda-feira, tendo sido retomadas apenas a partir das 23:00.

#facebookdown. As reações ao apagão no rival Twitter

Com o WhatsApp, o Facebook e o Instagram em baixo, os utilizadores do Twitter não perderam tempo para mostrar a sua criatividade.

As redes sociais WhatsApp, Facebook e Instagram, que pertencem ao grupo administrado por Mark Zuckerberg, estão neste momento em baixo. Vários utilizadores das aplicações estão a sinalizar problemas nas apps, quer na versão móvel, quer na versão web, para computador.

Como já é habitual quando estas aplicações registam falhas, é na concorrência, neste caso no Twitter, que os utilizadores dão conta dos problemas do rival. Os problemas que estão a afetar as aplicações do universo de Mark Zuckerberg são os tópicos do momento no Twitter com as hashtags #whatsapp, #facebookdown e #instagramdown.

Facebook, Whastapp e Instagram voltam a cair

Se estava a ligar e desligar os seus equipamentos de rede, a pensar que alguma coisa estava errada porque não consegue aceder o Facebook, Whastapp e Instagram, então… a situação é pior. Não há problemas com o seu provedor, o Facebook é que está em baixo.

Ao abrirmos o Down Detector (conhecido por reportar o estado dos principais serviços online) verificamos que os problemas estão espalhados pelo mundo. As falhas começaram as 16:22 (GMT+1) e continuam até ao momento.

Ainda não há uma explicação oficial do Facebook, mas há várias teorias a circularem. Uma delas veio do vice-presidente sénior da Cloudflare, Dane Knecht, que partilhou via twitter que as rotas do protocolo BGP do Facebook tinham sido “retiradas da Internet”. O BGP ajuda as redes a escolher o melhor caminho para entregar tráfego na Internet, então é uma explicação bastante plausível para esta falha

Abrindo o Instagram.com , aparece uma mensagem de erro de servidor 5xx, enquanto o Facebook.com informa que algo correu mal.

Ainda não há notícias do Facebook sobre o que pode estar a causar o problema ou quando esses sites, incluindo o Messenger e o WhatsApp, estarão novamente operacionais.

Então, se foi afectado, não se desespere… pode sempre usar outra rede social para reclamar sobre a queda do grupo Facebook, ou simplesmente aguarde um pouco mais.

Angowaste: A startup que une tecnologia e sustentabilidade para o bem do país e dos negócios

Buscar soluções para ameaças ambientais, que colocam em risco a sobrevivência da espécie humana na Terra, está na ordem do dia bem como também na esfera dos negócios. Afinal, diante de recursos naturais finitos e emergências climáticas, encontrar formas sustentáveis de produção, comercialização e circulação de bens e mercadorias actualmente é algo absolutamente necessário.

É tendo em conta nessa perspectiva que ganham atenção as chamadas greentechs, startups focadas em sustentabilidade. O objectivo desses projectos tecnológicos é desenvolver soluções inovadoras para que a transformação produtiva aconteça de forma eficiente e economicamente atrativa, ou seja, positiva para o planeta e também para os negócios.

As Greentechs, ou startups verdes, não atuam em um segmento específico, muito pelo contrário! Onde houver oportunidade de usar tecnologias como inteligência artificial ou outras para otimizar processos e reduzir impactos ambientais, haverá sempre espaço para elas. Da melhora de processos agrícolas ao transporte urbano, passando por sistemas de produção de energia ou gestão de lixo, por exemplo.

Trata-se de um mercado em franca expansão que, segundo relatório da Allied Market Research, estava estimado em 6,85 bilhões  de dólares em 2018 e deve saltar para US$ 44,61 bilhões em 2026.

E no ecossistema de empreendedorismo digital nacional há uma “startups verde” que desde 2019 tem dados relance com o seu sistema de negócio inovador e promissor, numa aérea em que o nosso país deve melhorar no seu todo. Falamos da Angowaste, que se apresenta como uma plataforma que conecta geradores ou agregadores de resíduos com a indústria de reciclagem.

Para entendermos melhor o passado, presente e futuro que envolve a Angowaste, e que na última semana ficou em 2° lugar no Concurso Unitel Go Challenge, o Menos Fios foi conversar com Ana Quintas, Co-Founder e CEO da startup.

Logo de início, Ana Quintas começa a explicar-nos que a educação ambiental de separação de resíduos que teve causou um “impacto significativo na minha vida que me acompanhou até a fase adulta. Quando regresso a Luanda após a conclusão dos estudos universitários, senti alguma frustação por não ter onde destinar os meus resíduos separados, visto que o sistema municipal de recolha não era e ainda não é segregado“.  Tendo esse problema verificado, a CEO diz que a “ideia era essencialmente encontrar uma solução que resolvesse o problema da ineficiência da gestão de resíduos, mas não teria essencialmente de ser uma solução tecnológica” mas felizmente ao seu background de Gestão e mais tarde um MBA, o que era uma ideia acabou por tornar-se um projecto, projecto esse que se tornou agora uma startup quase que instintivamente.

MAIS: ANGOWASTE, Campeã Nacional do ClimateLaunchpad Angola

Sobre o que é realmente a Angowaste, Ana Quintas diz “que é uma plataforma digital de comercialização de resíduos que conecta geradores ou agregadores de resíduos recicláveis com as empresas de reciclagem ou que utilizam resíduos recicláveis no seu processo produtivo“, e que a sua diferenciabilidade “é o facto de ser a primeira solução digital para o mercado de resíduos no país, que actualmente é invisívelaos olhos da maioria da população e de certa forma pouco organizado.”

A organização da Angowaste não para por aí, segundo o plénio dos seu fundadores, visto que o projecto que consiste a startup controle a produção, transação e destinação de resíduos de uma forma simples, bem como cria relatórios periódicos automaticamente para cumprir com as obrigações legais e melhor gerir o seu negócio.

E sobre as questões legais, nomeadamente sobre a legislação ambiental angolana, foi um outro assunto abordado na entrevista, onde Ana Quintas diz que “o país não está mal servido“, mas que “o problema é a falta de mecanismos de controlo e de coação para os casos de incumprimento. No caso específico da gestão de resíduos é preciso que o órgão regulador consiga fazer com que os actores da cadeia de valor da reciclagem cumpram com a obtenção de licenças que os tornem aptos para a actividade. Existe, no entanto, espaço para melhorias, nomeadamente no que respeita a legislação para um mercado de resíduos por meio de uma plataforma digital. Temos aqui uma lacuna“. Na opinião da Founder, enquanto isto não se verificar, Angola vai continuar aquém do atingimento do ODs 12 – Consumo e produção responsáveis.

Ana Quintas: CEO e Co-Founder da Angowaste / Créditos; Linkedin

Ana Quintas foi ainda mais longe nos objectivos da sua startup sobre a legislação ambiental angolana, ao considerar que “a Angowaste quer posicionar-se como parceiro da Agênca Nacional de Resíduos, visto que a plataforma irá produzir Big Data e informação importante sobre o mercado de resíduos: tipo de resíduo mais transacionado, localização geográfica, preços praticados e destinação final dada aos mesmos.

Sobre a caminhada até aqui, a Co-Founder exclama que a “Angowaste tem passado por um processo de validação de mercado apenas possível através de contacto directo com actores a operar no ramo da gestão de resíduos no país“, e que devido a “dificuldade de se obter informação pública sobre o sector, este processo tem levado algum tempo, tempo esse que também foi usado no desenvolvimento da plataforma“.

Apresentação da Angowaste no Luanda Startup Weekend em 2019  / Crédito; Menos Fios

Ainda na entrevista, Ana Quintas informa que outra forma de validação do projecto tem sido com a participação de concursos, concursos esses onde a Angowaste tem procurado obter feedback do ecossistema nacional de inovação face à entrada de uma CleanTech em cena. E até agora os resultados têm sido surpreendentemente positivo, relata a empreendedora.

O programa de aceleração na Founder Institute Luanda  resulta de um prémio por termos vencido a primeira edição do Startup Weekend em Angola. Vencemos também recentemente a primeira edição nacional do Climate Lauchpad, o maior concurso de startups “verdes” do mundo e após as semi-regionais africanas conseguimos garantir um lugar no evento global do concurso, a decorrer no final do mês de Outubro de 2021. E por fim, ter ficado entre as as três startups premiadas no concurso Unitel Go Challence, a maior competição angolana de negócios digitais, faz-nos crer ainda mais na necessidade de uma solução como a nossa no mercado“.

MAIS: UNITEL Go Challenge 2021 chega a gala final

Sobre o facto de muitos rotularem a Angowaste como uma startup diferente, em relação ao que muitos estão habituados a ver no nosso ecossistema de empreendedorismo digital, Ana Quintas diz que a “grande diferença está no facto de se tratar de uma startup “verde”, ou uma “CleanTech”, ao que até ao momento não temos exemplo de destaque no nosso ecossistema de inovação. Além disso, resolve um dos maiores problemas que afecta a população urbana no país – a gestão de resíduos ineficiente. E tudo isto por meio de um modelo de negócio, ou seja, com rentabilidade financeira” salienta.

Por fim, acrescenta que a finalidade é dinamizar a economia circular nacional, criar postos de trabalho dentro da cadeia valor da reciclagem, estimular o empreendedorismo (criação de negócios de agregação de resíduos que podem ser vendidos por meio da plataforma Angowaste), dignificar o trabalho do catador informal de resíduos estimulando a criaçao de cooperativas e contribuir para a diversificação da economia.

Acima de tudo temos vontade de provar que é possível ter um negócio rentável, escalável e ambientalmente sustentável, visto que Angola tem um potencial de valorização de resíduos estimado em mais de 600 milhões de dólares. É algo que já está provado em outros países e não podia ser diferente dentro de portas. E sim, queremos ser pioneiros no que diz respeito a startups verdes / Cleantechs e sentimos que estamos preparados para isso.

Álbum “Negro” de Cfkappa será vendido totalmente on-line

O músico angolano Cfkappa vai vender o seu 3° álbum de originais, denominado “Negro”, totalmente por via on-line e com uma grande supresa: o álbum poderá ser pago em até três prestações.

A notícia foi divulgada em comunicado oficial, e na qual a Menos Fios teve acesso, onde foi informado também que desde as primeiras horas do dia de hoje(04/10) o mesmo já está disponível em pré-venda, a partir da plataforma Soba-store, na qual o cantor de Rap é também um dos fundadores.

MAIS: SOBA anuncia primeiro show online pago em Angola

De informar que o álbum ainda não tem uma data exacta confirmada do seu lançamento, mas os amantes do cantor podem já podem adquirir em pré-venda no valor de 1500 kzs, ou pagar em até 3 prestações (500 kzs de cada vez) para ter acesso ao álbum.

Pode-se pagar pelo álbum usando o aplicativo Multicaixa Express, ou qualquer aplicativo de Internet/Mobile Banking clicando em aqui.

A cobertura móvel está a melhorar, mas a lacuna de uso é uma preocupação crescente

Devido a pandemia COVID-19, mais da metade da população do mundo agora está a usar a internet móvel. O uso da Internet móvel se traduz em pouco mais de quatro bilhões de pessoas conectadas, 225 milhões a mais em comparação com 2019, e um terço das pessoas globalmente em apenas seis anos.

Esses dados é de acordo com o último relatório global da GSMA sobre o estado da conectividade à Internet móvel de 2021 , apresentado no MWC Africa deste ano. Mesmo com este crescimento impressionante na conectividade da Internet móvel, tanto em termos de cobertura e uso da Internet móvel, o relatório destaca ainda que o trabalho deve ser acelerado para eliminar a exclusão digital.

Dos 3,8 bilhões de pessoas que permanecem desconectadas, apenas 450 milhões de pessoas não vivem em áreas com cobertura de banda larga móvel. A lacuna de cobertura representa uma melhoria significativa ano a ano, de acordo com a GSMA. O desafio muito maior são os 3,4 bilhões de pessoas que vivem em áreas que já são cobertas pela banda larga móvel, mas que continuam desconectadas.

De acordo com o State of Mobile Internet Connectivity 2021 da GSMA, focado na região da África Subsaariana, ganhos significativos foram feitos na cobertura 3G e 4G desde 2014, mas em 2020 apenas metade da população tinha acesso a uma rede 4G.

Além disso, embora a adoção de smartphones esteja a aumentar, eles ainda respondem por menos da metade do total de conexões. Em 2020, o custo dos dispositivos habilitados para internet mais baratos como porcentagem do PIB per capita mensal era de 26,5%.

O director de regulamentação da GSMA, John Giusti, disse: “A pandemia COVID-19 deixou clara a importância do acesso à Internet móvel para a vida e o sustento das pessoas e acelerou a transformação digital em todo o mundo. O telemóvel é a principal e muitas vezes a única forma de acessar a Internet em países de baixa e média renda. Embora mais pessoas do que nunca estejam a usar a Internet móvel, algumas barreiras fundamentais impedem que muitas pessoas utilizem a Internet móvel. Para fechar essa lacuna de uso, todos nós – governo e indústria – precisamos fazer mais. Em particular, devemos abordar as principais barreiras ao uso de serviços de internet móvel, principalmente alfabetização e habilidades digitais, bem como acessibilidade. Somente por meio de ações direcionadas e colaborativas podemos reduzir a exclusão digital. ”

Durante os últimos seis anos, a lacuna de cobertura continuou a diminuir:

  • Em 2014, quase um quarto da população mundial não tinha acesso a uma rede de banda larga móvel.
  • No final de 2020, esse número era de apenas 6%. Agora, 94% da população mundial tem acesso a uma rede de banda larga, com maior progresso entre 2014 e 2018.
  • Em 2020, a cobertura global aumentou um ponto percentual, de 93% para 94%. Isso reduziu o número de pessoas que vivem em áreas sem uma rede de banda larga móvel para 450 milhões. Aqueles que permanecem descobertos normalmente vivem em áreas rurais escassamente povoadas com terreno difícil.

O número de pessoas que usam a Internet móvel também aumentou pelo segundo ano consecutivo:

  • No entanto, a lacuna de uso permanece grande e é responsável pela maioria dos desconectados.
  • Em 2020, 3,4 bilhões de pessoas (43% da população mundial) viviam sob a área de cobertura de uma rede de banda larga móvel, mas não estavam a acessar os serviços de Internet móvel.
  • Embora a lacuna de uso esteja a diminuir, agora é sete vezes maior do que a lacuna de cobertura.
  • Em 2014, a lacuna de uso representava 64% do total da população não conectada – esse número cresceu para 88% até 2020 devido ao aumento da cobertura de banda larga móvel.
  • Os países de renda baixa e média agora respondem por quase 93% da população não conectada do mundo e mais de 98% da população não coberta.
  • Entre 2019 e 2020, o aumento mais significativo no uso da internet móvel está no Leste Asiático (61%), que cresceu 4%.

As principais barreiras incluem:

  • A falta de conhecimento da internet móvel e os seus benefícios, alfabetização e habilidades digitais constituem a maior barreira para a adoção. Quase um quarto dos adultos nos países pesquisados ​​pelo relatório não estão cientes da internet móvel e os seus benefícios.
  • Acessibilidade: telefones e dados habilitados para internet tornaram-se menos acessíveis em muitos países de baixa renda em 2020 devido ao impacto económico da pandemia COVID-19.

Essas barreiras frequentemente afectam desproporcionalmente segmentos específicos da população, especialmente pessoas que vivem em áreas rurais.

Samsung pretende fazer “copy paste” do cérebro humano para chips 3D

A Samsung está a desenvolver, em conjunto com a Universidade de Harvard, um projecto de investigação que visa desenvolver um chip com base nas estruturas cerebrais. Os investigadores consideram ter descoberto a melhor forma de o fazer, a partir de estruturas cerebrais já existentes.

A Samsung propôs um método “copy paste” do mapa de neurónios para um chip neuromórfico 3D. Por outras palavras, os investigadores querem registar as ligações e forças entre neurónios e passar esses dados para uma rede 3D.

As conclusões dos investigadores foram publicadas na revista científica Nature Electronics, explicando-se que esta tecnologia capaz de imitar o cérebro humano pode impulsionar a IA, conferindo-lhes maior flexibilidade e a capacidade de adotarem comportamentos mais semelhantes ao dos humanos e adaptando-se a novos conceitos e condições. Deste modo, ambicionam desenvolver um chip que se assemelhe às “capacidades únicas de computação do cérebro”.

MAIS: Samsung consegue bloquear qualquer SmartTV que foi roubada

Os cientistas pretendem um retorno à “engenharia reversa do cérebro”, referiu a Samsung, em comunicado. Com este novo projecto de “copy paste”, os cientistas ambicionam desenvolver um chip de memória muito próximo com “capacidades únicas de computação do cérebro”, onde se destaca a adaptação a novos ambientes, a rapidez de aprendizagem, autonomia e uma correcta cognição.

A par do projeto da Samsung, a comunidade científica tem vindo a desenvolver novas formas de ajudar pessoas a recuperar capacidades perdidas devido a condições como paralisia através de implantes cerebrais.

Contudo, devido à complexidade do cérebro humano, que conta com cerca de 100 mil milhões de neurónios e mil vezes mais ligações sinápticas, os especialistas reconhecem que esta é uma proposta ambiciosa e, portanto, uma tarefa difícil de realizar, uma vez que o chip necessitaria de 100 biliões de unidades de memória.

El Salvador começa a minerar bitcoin através da energia dos vulcões

Depois de ter aceitado oficialmente a bitcoin como moeda, El Salvador começou a mineração da criptomoeda utilizando a energia geotérmica de vulcões do país. O anúncio foi feito na sexta-feira pelo Presidente Nayib Bukele.

“Ainda estamos a testar e a instalar, mas esta é oficialmente a primeira mineração de bitcoin a partir de um vulcão”, afirmou Bukele na rede social Twitter. Dias antes, na terça-feira, o Presidente de El Salvador publicou um vídeo de 25 segundos onde é possível ver técnicos a instalarem equipamentos de mineração, naquilo que Bukele, sem dar mais detalhes, disse serem os “primeiros passos” na mineração da criptomoeda.

Desde setembro que o país da América Central é o único no mundo a aceitar a criptomoeda na economia. Presidente diz que mineração com energia geotérmica está em fase de testes.

 

De acordo com a CNBC, até ao momento, El Salvador extraiu 0.00599179 bitcoins, o equivalente a 269 dólares. Em junho, o Presidente Nayib Bukele, de 40 anos, deu instruções à LaGeo SA de CV, a empresa estatal de eletricidade geotérmica, para pôr em marcha um plano para a mineração de bitcoin através da energia proveniente de vulcões, num país onde existem 170 vulcões.

Três meses depois, Bukele anunciava que o pequeno país da América Central, que tem o dólar americano como moeda oficial, passaria a aceitar a bitcoin como moeda. Desde então, El Salvador é o primeiro e único país do mundo a aceitar a criptomoeda na sua economia.

Com esta medida, que está a ser acompanhada por todo o mundo, entre o entusiasmo e o ceticismo, El Salvador espera poupar nas taxas de centenas de milhões de dólares por ano em transferências feitas por cidadãos do país a viver no estrangeiro.

Nova funcionalidade vai permitir criar grupos de conversas entre Messenger e Instagram

O Facebook continua a trabalhar fortemente para unir o Messenger, o Instagram e o WhatsApp. Segundo os planos da rede social, o objectivo não é partilhar recursos, mas sim integrar as capacidades de troca de mensagens das três redes sociais para assim permitir a maior interação entre os utilizadores dessas plataformas.

Tendo isso como objectivo traçado, foi informado que vem a caminho uma nova funcionalidade focada no Messenger e no Instagram, que vai permitir a criação de grupos que incluem utilizadores destes dois serviços.

Há caminho de um ano já  tinha sido avançada a funcionalidade de mensagens diretas entre o Messenger e o Instagram, mas agora as mesmas, focam-se nos grupos.

MAIS: Facebook começa a fundir as mensagens do Messenger e Instagram

Segundo o que foi diivulgado, será possível criar grupos de conversa que incluam utilizadores do Messenger ou do Instagram. A comunicação vai funcionar de uma forma transparente, como se de um único serviço ou rede social se tratasse.

Estes grupos, bem como todas as mensagens privadas, têm agora acesso a inquéritos, mais uma vez partilhados entre os serviços do Facebook. Como extra, de acordo com o que foi revelado, vai conter também os conhecidos indicadores de escrita, para sabermos que contacto prepara uma nova mensagem.

De informar também que estas são apenas algumas novidades importantes que o Facebook está a preparar para o seu Messenger e para o Instagram, onde várias outras notícias dão conta que essa nova funcionalidade chega já nos próximos dias e fiquem acessíveis a todos os utilizadores de imediato.

Este é mais um passo importante que o Facebook dá para unir de forma única os seus vários serviços de mensagens.