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Sábado, Dezembro 27, 2025
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KiandaHub convida vencedores do Seedstars Luanda para partilha de experiência

Se é empreendedor e tem algum projecto de cariz tecnológico, decerto que já ouviu falar do Seedstars. Na sexta edição em Angola, o Seedstars adoptou outro formato, permitindo inscrições de Startups em todo o país.

Período de inscrições

Inscrições abertas: 25 de junho de 2020

Fecho para inscrições: 31 de julho de 2020

Como inscrever-se?

Siga o link e Inscreva-se para o Seedstars Luanda 2020 | O evento será online e são aceites startups de todo o país, lembrando que faltam 2 dias para o fim das inscrições.

O que está em jogo?

Os inscritos terão a chance de competir para fazer parte das dez principais startups selecionadas para um investimento no programa de crescimento avaliado em 50 mil US$ e concorrer ao prêmio Global 500 mil US$ em investimentos!

Casos de sucesso

Para os que ainda não se decidiram, o parceiro principal do Seedstars em Angola, a KiandaHub, organizou uma sessão com os vencedores das últimas 4 edições do Seedstars Luanda. O evento é online e disponível para quem quiser assistir. O evento estará disponível na página da Kianda Hub no Facebook: https://www.facebook.com/kiandahub/

Estarão representadas as Startups : WiConnect (2016) – Paulo Araújo, Tupuca (2017) – Por Erickson Mvesi, Kubinga (2018) – Por Emerson Paim e Roque Online (2019) – Por Geraldine Geraldo.

Somália tem os menores custos de dados móveis em África

O sector das telecomunicações cresceu substancialmente na Somália nos últimos 10 anos. Com mais de 11 provedores diferentes agora presentes no mercado, os custos médios dos pacotes de 1 GB caíram para os níveis mais baixos em comparação com qualquer outro país de África ou do Oriente Médio.

Para um país há muito tempo afectado por guerras civis e distúrbios, as notícias oferecem uma visão rara da mudança da forma da comunidade empresarial na Somália. Um dos maiores provedores de telecomunicações da Somália, a Hormuud Telecoms anunciou que pretende atingir 100% da população da Somália com serviços financeiros de mobile money.

Nos centros urbanos da Somália, a penetração do dinheiro móvel agora é  superior a 80% . Mesmo na zona rural da Somália, a taxa de penetração do mobile money é de 55%. Um  relatório do Banco Mundial  publicado em 2018 constatou que quase três quartos da população deste país com 16 anos ou mais usa dinheiro móvel. Em comparação, com a Nigéria , a maior economia do continente, apenas 39,7% dos adultos tinham contas de mobile money em 2018.

Segundo Ahmed Muhamud Yuusu (CEO da Hormuud Telecoms), é uma conquista incrível que a Somália tenha um dos menores custos de dados para países da África. E é um testemunho dos grandes avanços que o país tomou para aumentar nossa infraestrutura digital, tornando-a facilmente acessível e acessível aos membros mais vulneráveis ​​de nossas comunidades.

Dois estudos diferentes abordados em um relatório recente  do Banco Mundial mostraram que, depois que os serviços de Internet mais rápidos começaram a se tornar amplamente disponíveis na África Subsaariana, a probabilidade de um indivíduo encontrar um emprego melhorou entre 7% e 13%. As estimativas também sugeriram que quanto mais rápido o interesse, maior a taxa de emprego para quem não concluiu o ensino fundamental.

Angola Telecom suspende atribuição da sua licença móvel à Angorascom

A Angola Telecom anunciou hoje que suspendeu o processo de subconcessão de exploração da sua licença móvel à Angorascom Telecomunicações, por não terem sido cumprido os pressupostos técnico legais na altura.

Infelizmente esses aspetos técnico-legais não deram o seguimento devido e, agora, também o quadro macroeconómico alterou e neste momento não daremos mais seguimento à solicitação de autorização para a subconcessão do serviço móvel que exploramos“, disse hoje o presidente do conselho de administração da Angola TelecomAdilson dos Santos.

Angola autorizou “excecionalmente” a subconcessão do serviço móvel da Angola Telecom à empresa Angorascom Telecomunicações S.A, por via do despacho presidencial. O despacho presidencial, datado de 04 de novembro de 2019, não explicitava as razões para a autorização “excepcional“, da subconcessão do serviço móvel da Angola Telecom, referindo-se apenas à necessidade de “garantir a promoção da concorrência na oferta de redes e serviços de comunicações eletrónicas em todo o território nacional”.

Adilson dos Santos explicou que, no momento em que foi feito havia uma realidade, tinham que ser cumpridos pressupostos para a parceira e, neste momento, não tendo sido feito, estando agora neste contexto entendemos já não fazer a subconcessão.

Angorascom tinha a entrada prevista no mercado nacional em 2021.

EMIS anuncia plataforma para pagamentos em lojas virtuais

A Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), operadora da rede multicaixa, anunciou a criação de um aplicativo para assegurar o pagamento de compras em lojas virtuais na Internet.

Denominado de Gateway de Pagamentos Online (GPO), ferramenta que vai operar de três formas de pagamentos: MCX Express, com dados de cartão e o pagamento por referência. Uma aplicação que visa potenciar o comércio electrónico a nível nacional.

A EMIS avança que, as soluções de dados de cartão e o pagamento por referência, estão em desenvolvimento, sendo que o documento com dados de cartão estão reservados para cartões de marca internacional, enquanto o por referência será idêntico ao de serviços.

De acordo com a EMIS, a MCX Express é uma solução que viabiliza o pagamento de compras na Internet de forma segura, usando apenas o número de telefone para validação da operação.

A EMIS avança ainda que com este novo sistema os comerciantes passam a dispor de uma nova alternativa para pagamentos que lhes permite a concretização de pagamentos e compras à distância, com as inerentes vantagens de comodidade e conveniências para os clientes para os seus clientes.

De recordar que em 2019 a EMIS lançou o aplicativo Multicaixa Express (MCX Express)– um aplicativo interbancário de pagamentos disponibilizado pela empresa mediante associação de vários cartões multicaixa ao número de telemóvel.

Projecto Angola Online com 30 mil conexões no país

Angola Online é um projecto social, sem fins lucrativos com o objectivo de criar pontos de acesso público e gratuitos a Internet em diversos locais do país, estando já implementados nas províncias de Luanda, Cunene, Cuanza Sul, Huíla. O projecto é uma iniciativa do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI) aprovado pelo Ministério das Telecomunicações e Tecnologia de Informação.

Segundo Manuel Homem, ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação Social, o projecto Angola Online permitiu o acesso a Internet gratuita a 30 mil cidadãos, nos 111 pontos montados no país, informou, recentemente, em Luanda. O mesmo salientou ainda que, a Internet deve continuar a ser um activo que devemos promover  em todas as camadas da sociedade, e este trabalho está a ser conseguido por via de vários projectos, com destaque para o acesso gratuito a Internet.

Conforme o ministro, a massificação e inclusão digital tem sido uma realidade por via dos investimentos realizados em infraestruturas de comunicações, quer por cabos submarinos como em satélites. Cada área ou ponto de acesso, onde se destacam as instituições de ensino, tem capacidade para suportar 60 utilizadores em simultâneo, por cada duas horas por dia. Depois de terminado este tempo o utilizador deixa de ter acesso para permitir a entrada de outros na rede.

Angola é o 170º país com menor custo de dados móveis

Para usuários de smartphones que gostam de streaming, os dados móveis não são baratos. O custo de um gigabyte varia muito entre os países. O site britânico de comparação de preços “cable.co.uk” divulgou, recentemente, uma grande análise mundial que se concentrou em 5.554 planos de dados em 228 países entre 3 de Fevereiro e 25 de Fevereiro de 2020. O custo médio de um gigabyte (1 GB) foi então calculado e comparado para formar uma tabela mundial da lista de preços de dados móveis por cada país.

A Índia é o país mais barato para uso de um gigabyte de Internet em dados móveis, com o custo médio de apenas 0,9 USD. O Israel ficou se 2º lugar com 0,11 USD, enquanto o Quirguistão completou o Top 3 com 0,21 USD.

Em que posição encontra-se Angola?

Ao efectuarmos uma olhada para a lista onde constam os países com o menor custo de dados móveis, verificou-se que Angola está em 170º lugar, com o custo médio de 1GB a valer 5,29 USD, na moeda nacional com um valor estimado de 3.000,00 Kz, cerca de 9 planos funcionais no país.

Quanto a uma possível redução ou aumento do valor médio do preço dos dados móveis em Angola, tudo dependerá do cenário que as operadoras nacionais vão oferecer a população, de lembrar que Angola agora conta com 4 operadoras, onde duas estão em pleno funcionamento (UNITEL e MOVICEL), e as outras duas vão entrar em funcionamento em breve (Angorascom e Africell).

Cerca de 77% dos ataques cibernéticos em Angola são efectuados via e-mail

A Cibersegurança já é um tema que tem ganhado ênfase no território angolano nos mais variados sectores,  pois tem surgido alguns casos que já foram abordados cá nosso portal, mas é um aspecto que deve continuar a constantemente a ser focado, pois a cada dia que passa novas modalidades de ataques surgem e as organizações devem estar preparadas para dar respostas e evita-las.

Como o país encontra-se actualmente?

Setenta e sete porcento dos ataques cibernéticos em Angola têm como fonte os e-mails, alertou a responsável do Gabinete Jurídico da multinacional Angola Cables, Nádia Ribeiro. a mesma que falava a propósito da evento “Cibersegurança após COVID-19 “, numa promoção da Angola Cables e da Associação Internacional  das Comunicações de Expressão Portuguesa (AICEP), tal percentagem evidencia a necessidade de se alertar a população para os perigos de abrirem e-mails de contactos desconhecidos e clicar em links ou descarregar anexos não fidedignos.

“Enquanto utilizadora de serviços, e pelo que constatei, arriscaria dizer que esses ataques incidiram sobre o sector bancário.”  – Nádia Ribeiro.

Segundo a mesma, os ataques incidem sobre o DDOS (ataque de negação de serviço) ao acesso aos serviços bancários online, as redes de operadoras de comunicações electrónicas, através dos chamados Wangiri Scams (por intermédio de chamadas telefónicas enganosas). Sem precisar o número de ataques cibernéticos ocorridos em Angola no período do COVID-19, avançou que o último relatório da Threat Intelligence relativo a África, divulgado em Maio do ano em curso, revela que Angola foi o segundo país africano com mais visados.

Quanto a legislação, deve ser abrangente e incluir os sectores da banca, saúde e energia, pois as entidades destes sectores dispõem de infraestruturas que se conectam as dos operadores, um trabalho que deve ser articulado com o Instituto Nacional de Fomento da Sociedade da Informação (INFOSI).

Em termos de legislação, vigora desde 2017 a Lei para Protecção das Redes e dos Sistemas Informáticos (Lei n.7/17, de 16 de Fevereiro), que prevê a implementação de medidas de protecção do ciberespaço acessíveis ao público. Tais medidas traduzem-se, sobretudo, em obrigações que recaem sobre os operadores de comunicação electrónica para garantirem a segurança e protecção de infraestruturas críticas, como cadeia de abastecimento, saúde, segurança e bem-estar económico, além dos serviços públicos essenciais (energia, água e telecomunicações).

Concorda que 77% dos ataques cibernéticos em Angola têm como fonte os e-mails?

Jogos electrónicos geram receitas consideráveis em Angola

Falar de jogos electrónicos, não é nada mais do que falar de um jogo no qual o jogador interage através de periféricos conectados ao aparelho, como controles (joysticks) e/ou teclado, com imagens enviadas a uma televisão ou um monitor, ou seja, aquele que usa tecnologia de computador.

Em Angola já se tem feito algum trabalho relativamente aos jogos electrónicos uma das provas disso é a realização anual do Concurso Nacional de Jogos que já está à caminho da sua 5ª edição, que visa incentivar a criatividade e desenvolvimento de jogos digitais por meio da identificação, selecção e motivação de talentos para a promoção da cultura científica nacional, através da transferência de tecnologia e empreendedorismo de base tecnológica.

Relativamente a receitas, vinte e dois milhões de dólares norte-americanos é o valor de receitas que geram os jogos electrónicos, em Angola, praticado por uma comunidade de mais de 50 mil jogadores registados (dados fornecidos pela Angola Cables). As receitas são  geradas por compras online, acesso à Internet, acesso em contas em diversas plataformas  de “quebra-cabeça” criadas por empresas angolanas, que aproximam as tecnologias do ecossistema dos jogos electrónicos.

As transacções monetárias são feitas com base em servidores, como a PlayStation, uma das entidades que faz a gestão de jogos electrónicos, que localiza de forma específica a região de cada participante. Em Angola, com uma população estimada em cerca de 30 milhões de habitantes, a prática de jogos electrónicos ainda  está muito abaixo, se comparado com outros países de África.

Dados avançados recentemente, pela multinacional Angola Cables, durante um encontro com jornalistas de diversos órgãos. Com base em dados da empresa Newzoo, o  “game”,  em África , é liderado  pelo Egipto com receitas anuais estimadas em  293 milhões de dólares, seguido da África do Sul com 216 milhões.

As empresas  Angola Cables, a  telefonia móvel Unitel e a NCR (tecnologias) são destacadas no suporte à tecnologia e comunidade de jogos electrónicos em Angola. O mercado conta também com um estúdio, a Bantu Games, que transforma histórias em jogos.

A dependência externa dos servidores, é apontada pela equipe da Angola Cables, uma das dificuldades neste processo, a nível de África, em particular Angola. São benefícios  dos jogos electrónicos, a melhoria da memória, velocidade do celebro e concentração, desenvolvimento de habilidades para futuras carreiras e promoção do trabalho em equipa. Como desvantagem dos jogos online são apontadas a promoção do sedentarismo, problemas sociais,  vício em jogos, falta de concentração e problemas de postura.

O relatório alargado sobre o mercado de jogos electrónicos pode ser encontrado aqui.

Google anuncia integração entre Gmail, Chat e Meet para optimizar trabalho

A Google anunciou uma integração significativa do seu serviço de e-mail (Gmail) com funcionalidades de Google chat, videoconferência (GoogleMeet), Google Room e Google Docs, de forma que os usuários possam navegar entre esses recursos de forma mais simples.

A Google começou onde a maioria de nós começamos o nosso dia de trabalho: na nossa caixa de email. Para tornar possível participar facilmente de reuniões de vídeo directamente da caixa de entrada, a Google trouxe o Meet para o Gmail na web, Android e iOS — e o tornou gratuito para todos.

A união de todos esses recursos acontece de forma mais efectiva dentro de uma ferramenta chamada Rooms, em que é possível adicionar colegas de equipa dentro de projectos de médio ou longo prazo. Além de centralizar as conversas, o Gmail também unifica todos os arquivos e tarefas relacionados, de forma a optimizar a busca pelo histórico.

O Chat permite criar salas que incluem pessoas fora da empresa, como empreiteiros ou consultores, para que o grupo possa ser não apenas multifuncional, mas também intraorganizacional. Para tornar as salas ainda mais úteis, os chats ganharam recursos colaboração em tempo real como a capacidade de permitir que o usuário abra e coedite um documento com a sua equipa sem sair do Gmail.

O redesign, presente tanto em dispositivos móveis como computadores, também dará aos usuários uma melhor interoperabilidade dento das soluções Google. Esta nova experiência integrada foi pensada para ajudar os usuários a trabalharem com mais fluidez.

A Google também adicionou novas funcionalidades de foco e priorização, como a capacidade de fixar as salas mais importantes para facilitar sua localização e acesso e avisos como “Não perturbe” ou Fora do escritório”, para indicar quando o usuário necessite de foco.

O vídeo abaixo destaca algumas das novidades anunciadas:

MTN anuncia testes dos serviços e-SIM na Nigéria

A MTN anunciou os testes dos serviços e-SIM na Nigéria na sua rede, depois de ter recebido a aprovação por parte Comissão de Comunicações da Nigéria (NCC). Isso ocorre dias após o NCC aprovar a criação de um novo departamento de economia digital.

O período de avaliação será de um ano e está aberto por ordem de chegada a um número limitado de assinantes que possuem dispositivos compactíveis. Mazen Mroue, director de operações da MTN na Nigéria, disse que a empresa estava ansiosa para passar pelo processo de testes para que a tecnologia pudesse ser implantada em benefício de todos os nigerianos.

“Com a introdução do e-SIM, ofereceremos aos clientes uma experiência digital perfeita e distinta, com novos níveis de flexibilidade, simplicidade e conveniência”.

Os e-SIMs foram projectados para oferecer liberdade e flexibilidade sem precedentes. Diferente dos SIMs físicos, os e-SIMs são incorporados a smartphones e dispositivos vestíveis. Eles suportam vários perfis e permitem que os clientes conectem vários números aos seus dispositivos e-SIM.

Não obstante a sofisticação dos e-SIMs, os requisitos de integração são os mesmos que os exigidos para um SIM físico. Portanto, o registro do SIM, de acordo com as prescrições regulamentares existentes, continua sendo um requisito para activar um dispositivo incorporado a um e-SIM.

Os e-SIMs são úteis para pessoas que desejam gerenciar linhas pessoais e comerciais de maneira fácil e eficaz ou desejam um perfil separado para dados. A nova tecnologia será muito conveniente para viajantes frequentes e turistas, facilitando a opção e a manutenção de uma assinatura local ao visitar a Nigéria, disse Mazen Mroue.

O termo “e-SIM” refere-se a um novo padrão que está a ser promovido pela GSMA (Sistema Global para Comunicações Móveis, em português), a associação que representa as operadoras de telefonia em todo o mundo. e-SIM virá em forma de SIM card integrado, que permanece dentro do telefone e não precisa ser removido – algo que os fabricantes de dispositivos eletrônicos também têm interesse em adoptar para outros aparelhos que podem ser integrados à Internet das Coisas.