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Quinta-feira, Agosto 21, 2025
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Governador da capital da Tanzânia propõe lançamento de site com lista de homens casados, para baixar taxa de infidelidade

Se acha que já viu as propostas governamentais mais incomuns, então espere para adicionar esta à sua lista…

Paul Makonda quer usar tecnologia para combater a infidelidade

A cidade de Dar-es-Salaam (capital da Tanzânia) publicará em breve nomes de todos os homens casados ​​naquela cidade, como forma de proteger as mulheres de homens desonestos.

O comissário regional de Dar Es Salaam Paul Makonda disse que os nomes serão publicados em um site estatal para impedir que “homens casados ​​e fraudulentos” enganem mulheres solteiras.

Recebi muitas reclamações de mulheres jovens. Muitas mulheres da região de Dar es Salaam foram enganadas muitas vezes e tiveram o suficiente. Os homens prometeram casar-se com eles e, mais tarde, abandonaram as mulheres. Isso é algo que é humilhante “, disse Makonda

Makonda diz que ele aplica leis para proteger as mulheres que receberam falsas promessas de homens casados.

Se você olhar para as leis que temos no país, há uma cláusula que protege as mulheres que receberam promessas de casamento e depois são usadas e descartadas. Queremos usar essa cláusula para trazer sanidade nos relacionamentos.” – Paul Makonda

Makondo quer que todos os moradores de Dar es Salaam registrem seu estado civil na agência regional. Com o banco de dados público, as mulheres seriam capazes de verificar e descobrir se o homem é casado.

Se essa moda pegar…

Quénia: Projecto de promoção à alfabetização digital falhou

Em 2013, o governo do Quénia prometeu oferecer computadores portáteis para todos os alunos que ingressassem na escola primária. Isso foi feito como uma promessa durante a campanha eleitoral, e foi uma das promessas políticas mais caras já feitas. Isso envolveria a emissão de computadores portáteis para cada novo lote de alunos que ingressasse na primeira classe todos os anos.

O objectivo do projecto era promover a alfabetização digital e preparar os jovens aprendizes para prosperar em uma economia baseada nas TIC.

Infelizmente o governo queniano começou a cumprir com a promessa apenas em 2016. No entanto, não era cedeu mais computadores portáteis, mas sim tablets. A realidade afundou lentamente, pois não havia como o governo emitir computadores portáteis dedicados para ensinar uma criança, preferindo assim usar tablets especialmente desenvolvidos para as crianças.

Seis anos após o anúncio do projecto e três anos após o início da implementação, o projecto foi retirado em silêncio. De fato, não houve anúncio oficial sobre o mesmo. Apenas os analistas de orçamento aguçado descobriram que o governo tinha alocado zero xelins para o projecto, sinalizando o seu fim.

O que deu errado?

Muitas coisas estiveram na base deste erro, porque, como veremos, a tecnologia em prol da tecnologia não é uma boa ideia, e a inclusão digital não pode ser alcançada ignorando-se outras necessidades básicas de um povo.

Este projecto foi obrigado a falhar pelos seguintes motivos:

  1. Seria extremamente caro executar o projecto. Isso na verdade custaria mais do que todos os outros custos associados à educação primária gratuita actualmente oferecida pelo governo do Quénia;
  2. A falta de pessoal qualificado para executar o programa foi um grande obstáculo. A maioria dos professores não têm valências em informática, e um treinamento de uma semana pelo governo não os tornaria especialistas, quando as crianças que deveriam ensinar poderiam superá-las facilmente usando smartphones e tablets. O conteúdo também não estava pronto e atrasou o lançamento por um bom tempo;
  3. As prioridades estavam erradas desde o começo. As escolas não têm professores, salas de aula, conexão com a Internet e, em alguns lugares, não há escolas! Também é comum que as crianças abandonem a escola devido à falta de livros ou mesmo de comida;
  4. Falta de infraestrutura necessária. Apenas 10% das escolas estavam conectadas à Internet, enquanto 50% estavam longe da rede nacional. As escolas também não dispunham de instalações para armazenar os dispositivos com segurança, considerando os muitos casos de invasão escolar em que os livros estavam a ser roubados.
  5. Falta de mecanismo de suporte quando a tecnologia falhou. Isso deixou os professores e alunos retidos, e muitas vezes tendo que esperar por muito tempo para receber apoio técnico;

Essa é uma ideia clara de como muitos governos nos países Africanos tem errado quando se trata da inclusão digital, visto que ainda temos muitos problemas de base a serem resolvidos, a ideia é não passar a impressão que nada deve ser feito, mas algumas problemas de base devem ser resolvidos para depois darmos um passo satisfatório.

Huawei adiou o lançamento do seu smartphone dobrável

Durante o MWC 2019, os smartphones dobráveis da Samsung e da Huawei foram um dos grandes atrativos do evento, mas até ao momento nenhum deles já foi oficialmente disponibilizado para usuário final.

Para o espanto de muitos, a primeira empresa a adiar o lançamento do seu smartphone dobrável foi a Samsung, isso porque o dispositivo apresentou problemas no ecrã, os relatos surgiram após vários órgãos de comunicação social que tiveram a oportunidade de testar o dispositivo, terem verificado que o ecrã do dispositivo era muito frágil, devido à curvatura. Mas o problema já foi solucionado e a empresa prevê já o seu lançamento para Setembro do corrente ano.

Mas agora o Huawei Mate X sofreu um adiamento na data do seu lançamento, a Huawei garantiu que é improvável que o Mate X seja lançado antes de Novembro de 2019, de acordo com o relatório, embora a Huawei esteja “certa” de que sairá em algum momento este ano. A Huawei não informou qual é o real motivo deste adiamento, mas vamos aguardar para ver até que ponto este assunto vai desenrolar-se.

10 empresas de telecomunicações em Angola serão privatizadas até 2022

O Decreto Presidencial nº. 250/19 de 5 de Agosto, que aprova o Programa de Privatizações para o período 2019-2022 (PROPRIV), revela que serão alienadas 195 empresas, ou activos de empresas. O Governo prevê privatizar, até 2022, uma dezena de empresas do sector das telecomunicações. Na lista estão Unitel, MS Telecom, ACS e Net One, do ‘universo’ Sonangol, assim como Angola Telecom e TV Cabo Angola.

As empresas do sector das telecomunicações a vender no âmbito do PROPRIV são Unitel, MS Telecom, Net One, Multitel, Angola Telecom, TV Cabo Angola, Angola Cables, ENCTA – Empresa Nacional de Correios e Telégrafos de Angola, ACS – Angola Comunicações e Sistemas e ELTA – Empresa de Listas Telefónicas de Angola.

Modalidade da privatização

Relativamente à modalidade de privatização, prevê-se a alienação de participações sociais de todas as Telecoms até 2022.  Já sobre o procedimento a ser utilizado, apenas a TV Cabo Angola será pela via de Oferta Pública Inicial (OPI). No caso de empresas como Net One, Unitel, ENCTA e ELTA, será mediante a concurso público (CP).

A MS Telecom, Multitel, Angola Telecom e ACS serão privatizadas via leilão em bolsa (LB). O PROPRIV apresenta o cronograma e os roteiros de privatização, mas não as percentagens a alienar.

Participação da Sonangol na Unitel pode ser comprada por outros accionistas da empresa

Recentemente foi avançado que 10 empresas do sector das telecomunicações serão privatizados até 2022, dentre elas a Unitel, MS Telecom, Net One, Multitel, Angola Telecom, TV Cabo Angola, Angola Cables, ENCTA – Empresa Nacional de Correios e Telégrafos de Angola, ACS – Angola Comunicações e Sistemas e ELTA – Empresa de Listas Telefónicas de Angola.

Para o caso da Unitel, os accionistas (Oi – PT Ventures, Vidatel e Geni) poderão exercer o seu direito direito de preferência na compra da participação de 25% que a Sonangol detém na operadora e que irá alienar por concurso público, revelou ontem o PCA da petrolífera.

Segundo Sebastião Gaspar Martins (PCA da Sonangol), que falava na sessão de apresentação pública do programa de privatizações para o período 2019-2022 (PROPRIV), explicou que a opção pela modalidade de concurso público, que deverá ser lançado em 2020 se deve ao facto de “não termos ainda uma noção do valor” da companhia, e de ser necessário “ter em conta os interesses do Estado e dos outros parceiros”.

Também Patrício Vilar (Presidente da Bodiva, adiantou que, tendo o Estado uma participação de apenas 25%, na operadora móvel, por via da Sonangol, não poderia decidir sozinho uma privatização via bolsa, por isso se optou por concurso público”.

Proposta de Lei de Vídeo Vigilância aprovada pela Assembleia Nacional

Recentemente o Conselho de Ministros apreciou e aprovou uma proposta de Lei de Vídeo Vigilância, que estabelece a instalação e utilização de câmaras de vigilância em pontos críticos previamente identificados pelas autoridades policiais. Depois desta etapa, a mesma mesma lei foi remetida a Assembleia Nacional para aprovação definitiva.

Três meses depois de ser remetido, os deputados à Assembleia Nacional aprovaram, na generalidade, por unanimidade, nesta terça-feira, as propostas de lei que visam a salvaguarda da segurança e tranquilidade pública. A Proposta de Lei de Video vigilância, com seis capítulos, três secções e 38 artigos, visa aperfeiçoar os meios e as medidas de segurança de natureza operativa administrativa e tecnológica.

A referida lei tem como objectivo permitir aos órgãos de segurança pública e de ordem interna um combate eficiente e eficaz da criminalidade e de outros fenómenos actuais, tais como a crescente ameaça de acções terroristas que se verificam em muitos países.

Moeda digital da China prestes a entrar em operação

Em 2014 surgiram os primeiros rumores envolvendo a moeda digital oficial do Governo da China. Depois de 5 anos, o Banco Popular da China revelou que a sua moeda digital está, praticamente, pronta para entrar em operação.

Para quem esperava muitos detalhes, não terá essa chance. Mu Changchun, vice-diretor do banco da China, disse durante um fórum na província de Heilongjiang, China, que a moeda não seguirá a criptografia das moedas digitais tradicionais, que recorrem ao Blockchain, usará no entanto uma estrutura de duas camadas em que o banco central e as instituições financeiras poderão emitir a moeda legitimamente.

Essa cruzada do banco central da China iniciou em 2014 para explorar a possibilidade de lançar a sua própria moeda digital para cortar os custos da produção e circulação de papel-moeda.

Mais segurança

O governo da China, pretende, com a moeda digital, aumentar ainda mais o controle sobre as transações financeiras.

No entanto, não foi revelada a data para o lançamento comercial da moeda.

A dúvida que não quer calar: que impacto este lançamento terá no cenário financeiro mundial?

Zâmbia proibe datas de expiração nos pacotes de Internet

A Zâmbia aprovou uma lei no parlamento que impede os provedores de internet de prescreverem datas de expiração nos pacotes de internet comprados por clientes.

Os deputados zambianos disseram que a imposição de datas de expiração equivale a furtar os clientes porque os pacotes expirados beneficiam os provedores de serviços em vez dos usuários finais. Os zambianos dependem da conectividade com de internet e que esse serviço deve ser implementado para todos os clientes, independentemente de qualquer período de tempo anexado a um pacote específico.

O Executivo das comunicações corporativas e relações governamentais da operadora Airtel Zambia, Yuyo Kambikambi, disse que, as operadoras “são uma entidade que segue o devido processo legal e são uma empresa respeitosa da lei; portanto, aguardam mais informações sobre a lei da proibição de expiração nos pacotes de internet comprados pelos clientes”.

O ministro das Comunicações e Transportes da Zâmbia, Mutotwe Kafwaya, prometeu que o governo “agiria em breve” para abordar a questão, particularmente após aprovação da lei. No entanto, não está claro quando exactamente a lei será aplicada.

Kafwaya disse que um estudo recente conduzido pela Autoridade de Tecnologia da Informação e Comunicações da Zâmbia (ZICTA) revelou que 52% dos clientes que compraram pacotes de dados de 500Mb em uma base mensal não esgotam seus pacotes.

O parlamento zambiano defende que os cidadãos devem ser protegidos dos provedores e que é injusto que os assinantes sejam desconectados se um pacote não for utilizado dentro de um prazo estipulado.

O FBI quer construir uma rede de dados no Facebook

Hoje em dia as empresas de tecnologia de marketing não são as únicas organizações que querem colectar dados nas redes sociais para seus próprios fins. O FBI está a solicitar propostas de fornecedores externos para um contrato para extrair grandes quantidades de dados públicos do Facebook, Twitter e outras redes sociais “para identificar e monitorar proactivamente as ameaças aos Estados Unidos e seus interesses”.

O pedido foi publicado no mês passado, semanas antes de uma série de assassinatos em massa abalar o país e levou o presidente dos EUA Donald Trump a pedir as plataformas de redes sociais para ajudar a detectar potenciais atiradores antes de agirem. O prazo para as ofertas é 27 de Agosto.

Conforme descrito na solicitação, parece que o serviço violaria as políticas do Facebook contra o uso dos seus dados para fins de vigilância, de acordo com os contratos de usuário da empresa e pessoas familiarizadas com a forma como o FBI procura aplicá-los. A notícia do interesse do FBI no Facebook ocorreu na mesma semana em que o presidente pediu às redes sociais que construíssem ferramentas para identificar possíveis assassinos em massa antes de agirem . E em todo o governo, parece haver um consenso crescente de que as redes sociais devem se tornar parceiras na vigilância com o governo.

Passaporte electrónico foi aprovado pela Assembleia Nacional

Já há muito se fala sobre o passaporte electrónico em Angola, mas o mesmo tem estado a demorar para ser materializado. Mas este ano parece que alguns passos consideráveis têm estado a acontecer, isso porque em Junho de 2019 o projecto foi aprovado pelo Conselho de Ministros.

Depois do referido projecto ter obtido nota positiva no Conselho de Ministros, o mesmo foi remetido à Assembleia Nacional, o diploma apresentado pelo ministro do Interior, Eugénio Laborinho, regula a utilização do passaporte nacional, suas características, categorias e condições de segurança, assim como define o regime de saída e entrada de cidadãos nacionais.

O documento estipula que o Passaporte Angolano é biométrico, de leitura óptica e por radiofrequência, constituído por uma cédula contendo uma folha de policarbonato de 48 páginas numeradas. O número de série é constituído por caracteres alfanuméricos de uma letra e sete algarismos.

O passaporte contém, no seu suporte gráfico, a incorporação de componentes em conformidade com as normas da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), tendo três níveis de segurança, designadamente elementos com verificação visual ou por tacto, sem utilização de equipamentos.

Contém, igualmente, elementos com verificação através da utilização de equipamentos simples, incluindo lupas de baixa ampliação e lâmpadas ultravioletas, bem como elementos de verificação através de técnicas e equipamentos forenses, incluindo scanner, microscópio, análise espectral e outros métodos.

A Proposta de Lei do Passaporte prevê, entre outras inovações, a emissão, em todo o país, de passaportes electrónicos, com um chip que reproduz integralmente os elementos biométricos do titular. O documento electrónico visa garantir maior autenticidade e integridade de dados, prevenindo crimes graves contra a identidade de pessoas, tais como fraude e usurpação de personalidade.