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Quarta-feira, Maio 14, 2025
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Cabo submarino SACS está oficialmente operacional

Depois de se ter avançado a data oficial do funcionamento do cabo submarino SACS, a Angola Cables comemorou ontem 27 de Setembro de 2018, no Hotel Palmeiras, este grande feito. A NEC Corporation, fabricante e companhia que instalou o SACS, procedeu a entrega formal da empreitada, considerando-se assim como concluído o primeiro sistema de cabos submarinos que liga África e América, atravessando o Hemisfério Sul.

Segundo António Nunes (CEO da Angola Cables), neste momento o tráfego da Internet do país está a ser movimentado pelo SACS, devido ao corte registado no WACS, muito recentemente. “Isso aconteceu numa fase em que o SACS estava ainda em testes mas, por verificarmos que tudo estava dentro dos parâmetros, e pela urgência que tínhamos, tivemos que baldear todo o tráfego para este sistema”. Por isso, conforme fez saber, “em boa hora termos concluído o SACS dentro do prazo definido e orçamento, senão estaríamos a enfrentar um grande problema”.

O SACS vai tornar as comunicações com a América, principal centro de produção e armazenamento de conteúdos, produtos e serviços, cinco vezes mais rápida e vem diminuir a dependência ao WACS, que liga 11 países africanos e três europeus. Com esta rota diminui significativamente a dependência à Europa, porque as comunicações de Angola e do resto da região deixam de cruzar a Europa para chegar à América, uma vez que agora a ligação é directa, passando de 360 para 63 milésimos de segundos.

Hacker promete apagar o perfil de Zuckerberg no Facebook

Um hacker “White Hat”, termo que identifica os hackers que se identificam e informam sobre vulnerabilidades dos sistemas informáticos, de Taiwan vai transmitir em directo no próximo Domingo o processo de eliminação do perfil do Facebook de Mark Zuckerberg.

O hacker já é conhecido no seu país, por suas façanhas. Recentemente, ele publicou em sua página do Facebook que conseguiu comprar 502 iPhones por US$ 0,03 graças a falhas encontradas no Apple Pay e no site da própria companhia. O pedido foi cancelado na sequência, pois a intenção era apenas mostrar a existência de problemas.

O hacker chama-se Chang Chi-yuan e faz parte do quadro de honra dos melhores caçadores de erros do serviço de mensagens japonês Line. Este ano Chi-yuan foi processado por uma empresa de transportes rodoviários de Taiwan por ter conseguido alterar o sistema de bilhetes para comprar um bilhete por apenas um dólar de Taiwan.

Se acontecer, o ataque não será o primeiro feito na página oficial de Mark Zuckerberg. Em 2011, um hacker conseguiu, com sucesso, publicar na conta do executivo uma actualização e sugeriu que a rede social permitisse que usuários investissem no Facebook, em vez de procurar por bancos e investidores.

Chang já afirmou no Facebook que descobre buracos de segurança para ganhar algum dinheiro. O Facebook tem um programa de recompensas aos especialistas de segurança que consigam mostrar as vulnerabilidades dos sistemas da sua plataforma.

Se o Facebook não bloquear a transmissão o feito será levado a cabo no Domingo às 6 da tarde em Taiwan, 11 da manhã em Luanda.

Primeiro smartphone com memória RAM de 10 GB será lançado em breve

O mercados dos smartphones continua a crescer e a surpreender, além da Apple, Samsung e a Huawei, muitas empresas decidiram agora apostar nos seus hardwares, para assim satisfazerem as exigências dos usuários.

A marca Oppo lançou o smartphone denominado Find X em Junho deste ano e surpreendeu ao apresentar um dispositivo com design avançado e óptimas configurações, uma combinação de 8 GB de RAM e Snapdragon 845. Agora tudo indica que, a empresa está a preparar algo ainda maior com o lançamento de uma nova versão do mesmo smartphone com uma memoria RAM de 10 GB.

Essa informação foi já confirmada pelo TEENA, (Órgão de regulador das telecomunicações na China), que publicou no seu site o documento de homologação da nova versão do Find X. Este será o primeiro smartphone do mundo a ter 10 GB de RAM, mas ainda não há indício de quando o modelo será lançado.

Adolescente que invadiu servidores da Apple já foi julgado

Recentemente surgiu a informação  garantindo que, os serviços internos da Apple foram invadidos por um hacker australiano, de apenas 16 anos, que conseguiu aceder aos dados da multinacional e transferir alguns ficheiros.

Segundo dados avançados pela imprensa,  o jovem conseguiu roubar quase 1 TB em dados sigilosos, e foi julgado nesta semana pela Justiça do país, segundo a nossa fonte. Ele se declarou culpado, mas não será preso. Visto que, o mesmo garantiu que estava fascinado pela gigante de tecnologia e achou o acesso às suas redes viciante.

A invasão ocorreu em dois períodos, entre Junho de 2015 e Novembro de 2016, e em Abril de 2017.

O adolescente explorou uma rede virtual privada usada por pessoas autorizadas para se conectar remotamente aos sistemas internos da Apple, disse o magistrado. Ajudado por outro jovem, ele posteriormente enviou um script de computador ao sistema que criava um túnel de shell seguro – um método de acessar sistemas e contornar firewalls, permitindo que eles removessem dados mais rapidamente. Durante os ataques, o adolescente conseguiu acessar as políticas de segurança interna e salvar as chaves de autenticação, disse o magistrado.

Uma das acusações no caso, relacionada à modificação de dados não autorizada e imprudente, leva uma sentença máxima para adultos de 10 anos de prisão, enquanto uma segunda ofensa de acesso não autorizado de dados é punível com até dois anos de prisão, o tribunal tinha a capacidade de impor termos potenciais de prisão de dois anos por um encargo e 12 meses pelo outro, mas como o réu mostrou remorso e cooperou com as autoridades, a condenação foi focada na reabilitação.

África é uma das regiões mais afectadas pelas infecções por USB

Os dispositivos USB, mais conhecidos por espalhar infecções entre computadores desconectados, foram aproveitados pelos ciber-atacantes como um veículo de distribuição eficaz e persistente para malwares de mineração de criptografia.

Embora o alcance e o número de ataques sejam relativamente baixos, o número de vítimas aumenta ano a ano, de acordo com uma análise da Kaspersky Lab sobre ameaças à mídia USB e removíveis em 2018.

A lista das 10 principais ameaças que visam os dispositivos removível, conforme detectado pelo Kaspersky Security Network (KSN), é liderada desde pelo menos 2015, pelo malware Windows LNK. Os dados da Kaspersky Lab mostram que algumas das infecções detectadas em 2018 datam de anos anteriores, indicam uma infecção prolongada que provavelmente teve um impacto negativo significativo no poder de processamento do dispositivo da vítima.

Os mercados emergentes, onde os dispositivos USB são mais amplamente usados ​​para fins comerciais, são os mais vulneráveis ​​à disseminação de infecções maliciosas por dispositivos removível – com a África, a Ásia e a América do Sul entre as mais afectadas. Mas sucessos isolados também foram detectados em países da Europa e da América do Norte.

Segundo Denis Parinov, Pesquisador de antimalware da Kaspersky Lab, “os dispositivos USB podem ser menos eficazes na disseminação de infecções do que no passado, devido à crescente conscientização de sua fraqueza na segurança e ao declínio do uso como ferramenta de negócios, mas nossa pesquisa mostra que eles continuam a ser um risco significativo que os usuários não devem subestimar“.

A Kaspersky Lab recomenda as seguintes etapas para proteger o uso de dispositivos USB:

  • Tenha cuidado com os dispositivos que você conecta ao seu computador;
  • Invista em dispositivos USB criptografados de marcas confiáveis. Dessa forma, você saberá que os seus dados estão seguros, mesmo se você perder o dispositivo;Certifique-se de que todos os dados armazenados no USB também estejam criptografados;
  • Ter uma solução de segurança que verifique todos os dispositivos removíveis em busca de malwares antes que elas estejam conectadas à rede, pois até mesmo marcas confiáveis ​​podem ser comprometidas por meio de sua cadeia de suprimentos.
 Conselhos adicionais para empresas:
  • Gerencie o uso de dispositivos USB: defina quais dispositivos USB podem ser usados, por quem e por que;
  • Instrua os funcionários sobre práticas seguras de USB, principalmente se eles estiverem a mover o dispositivo entre um computador doméstico e um dispositivo de trabalho
  • Não deixe USBs espalhados ou em exibição.

EUA revelam novas regras de protecção de dados do consumidor

O governo norte-americano convocou, no dia 25 de setembro, comentários do público sobre uma “nova abordagem à privacidade dos dados dos consumidores” que poderia desencadear novas regulamentações das empresas de Internet.

O Departamento de Comércio dos EUA disse que o anúncio é parte de um esforço para “modernizar a política de privacidade de dados dos EUA para o século 21”. 

O comunicado do Departamento de Comércio avança que a agência está focada em “resultados desejados” para a privacidade, em vez de ditar práticas específicas. Mas planeja buscar comentários públicos sobre práticas de transparência – como os dados são colectados e usados ​​- bem como salvaguardas de segurança.

A medida segue a implementação, este ano, das regras de proteção de dados impostas pela União Européia, e uma nova lei de privacidade promulgada na Califórnia. Ambas as medidas afetarão as empresas de Internet cujos sites podem ser acessados ​​em todo o mundo. 

A privacidade e a protecção de dados ganharam maior destaque em resposta a essas novas leis e também devido às crescentes preocupações sobre como os dados privados são tratados após revelações sobre o sequestro de milhões de perfis de usuários do Facebook por uma consultoria política antes da eleição de 2016.

David Redl, diretor da Agência Nacional de Telecomunicações e Informação, disse que os Estados Unidos têm uma longa história de protecção à privacidade individual, mas nossos desafios estão a crescer à medida que a tecnologia se torna mais complexa, interconectada e integrada ao nosso dia a dia.

Os usuários de plataformas online “devem ser capazes de acessar e corrigir razoavelmente dados pessoais que tenham fornecido”, acrescentou o comunicado. “As organizações devem tomar medidas para gerenciar o risco de divulgação ou uso prejudicial de dados pessoais.”

Sabendo que muitas vezes as leis americanas servem de base para outras leis a nível mundial, quanto tempo demorará para outras agências nacionais.

China fecha mais de 4 mil sites ilegais

A China anunciou a conclusão de uma campanha contra a disseminação de conteúdo nocivo, que resultou no encerramento de mais de quatro mil sites, páginas ou contas em redes sociais.

Entre os alvos estavam as “fake news e serviços que disponibilizavam material relacionado à pornografia, jogos de azar, violência ou que contavam com elementos que infringiam direitos autorais.

A iniciativa teve início em maio e durou cerca de três meses. Neste período, as autoridades chinesas atacaram 120 violações e determinaram que 230 empresas corrigissem irregularidades. O acesso à informação e internet na China é amplamente regulado pelas autoridades, que impedem o acesso dos usuários a conteúdo considerado contrário aos interesses da nação, bem como aqueles que vão contra seus códigos de conduta.

Além de dissidentes políticos e símbolos de discursos contrários à ordem vigente, como é o caso de sites ligados a governos inimigos ou ligados aos ensinamentos de Dalai Lama, também são inacessíveis serviços como Netflix, Telegram, YouTube, Instagram e outros.

No total, mais de 147 mil pedaços de informações consideradas prejudiciais foram removidos pelo governo local até o final de agosto, conforme aponta a reportagem, que cita dados do National Office Against Pornographic and Illegal Publications, da China. O comunicado do órgão regulatório, entretanto, é pouco específico. Apesar de citar especificamente os termos que levaram à retirada do conteúdo do ar, o texto dá poucos detalhes sobre o que, exatamente, foi removido.

A ideia, de acordo com as autoridades, era impedir diferentes instâncias de publicações irregulares, que iam desde a publicação de rumores até a disseminação de conteúdo que vão contra os princípios da China.

SACS uma nova via que conecta África e as Américas

O Sistema de Cabo do Atlântico Sul (SACS) está agora em operação e aberto ao tráfego comercial. A nova rodovia de informação digital é o primeiro e mais rápido elo entre a África e as Américas com a menor latência e fornecerá um roteamento mais direito para o tráfego da Internet no Hemisfério Sul.

O SACS da Angola Cables foi fabricado pela NEC Corporation e é um dos sistemas de telecomunicações submarinos mais avançados a entrar em operação comercial  e a conectar Angola (África) e Brasil (América do Sul).

O SACS oferece alta qualidade de serviço e melhor latência de até 60% em relação às opções actuais de roteamento. O cabo também contribuirá para reduções nos custos de tráfego de dados entre a América do Sul e a África, oferece economias para as operadoras que, por sua vez, poderiam ser repassadas aos usuários finais e clientes.

O SACS é uma nova via para dados entre redes, grandes provedores de conteúdo e alguns dos mercados que mais crescem para o consumo de dados.

O cabo permitirá aos provedores de serviços de internet e usuários africanos um caminho mais direito e seguro para as Américas – sem ter que passar pela Europa. Os provedores de serviços de conteúdo na América Latina também poderão se beneficiar com a opção de usar a rota SACS para alcançar mercados em África e na Europa sem utilizar os tradicionais e de alto volume, rotas de tráfego de internet do Hemisfério Norte.

O SACS é detida e gerido em 100% pela Angola Cables, concebida com uma tecnologia WDM coerente de 100 Gbps numa solução de ponta à ponta. Com 4 pares de fibra, oferece uma capacidade total de projecto de 40 Tbit/s entre Fortaleza (Brasil) e Luanda (Angola).

O comissionamento do cabo SACS é um salto gigantesco na conectividade transatlântica e terá um impacto profundo na conectividade digital global e deverá acelerar a actividade comercial nos sectores das TICs e estimular as economias emergentes na América Latina e em África.

Luanda acolhe conferência internacional sobre “As TIC’s na Tributação”

Não deve ser novidade para ninguém que o sistema tributário angolano está a sofrer mudanças, e a nível de tecnologias de informação as mudanças também estão a acontecer, a prova viva disso é a existência de um Portal do Contribuinte moderno e eficaz, bem como um sistema aduaneiro automatizado.

Uma conferência internacional sobre “As TIC’s na Tributação” será realizada, nesta quinta-feira, em Luanda, no âmbito das tarefas da coordenação dos pareceres técnicos e dos Tratados Internacionais do Centro de Estudos Tributários. Os participantes ao encontro vão reflectir em torno da  tributação e a importância do uso das tecnologias de informação e comunicação no processo de arrecadação de receitas  em Angola.

O encontro,  que  aguarda a participação de diversas entidades nacionais e internacionais  envolvidos no processo de reforma do sistema fiscal,  prevê  anúncios  e  esclarecimentos  sobre  as  alterações  actuais introduzidas  no procedimento  tributário  angolano, em termos  tecnológicos.

Com este evento, de acordo com a informação avançada pela nossa fonte, as alterações ao sistema tributário angolano, que têm sido desenvolvidas ao longo dos últimos anos, pela  AGT, começam a entrar numa fase “crucial” de implementação, havendo  necessidades  da  introdução de mecanismos tecnológicos capazes de acompanhar a evolução do sistema tributário de outras congéneres.

A AGT entende que a aprovação e entrada em vigor de novos diplomas, como a Pauta Aduaneira – Versão 2017 e o IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado), entre outros, são um “potencial de tensão” com contribuintes, o que torna imperioso esclarecer alguns conceitos e  medidas  para  que o processo de pagamento  de impostos seja fácil,   rápido e  eficaz.

Cabo submarino SACS entra em funcionamento amanhã

Em tempos surgiu a informação de que, estava previsto a entrada de funcionamento do SACS em Agosto, mas por algum motivo o mesmo não aconteceu, mas segundo a nota de imprensa da Angola Cables, já encontra-se tudo preparado.

O SACS entra em operação a partir de quinta-feira, 27 de Setembro de 2018, altura em que a empresa construtora do sistema, NEC Corporation, procederá à entrega da empreitada, em Luanda, no Hotel Palmeiras, em Talatona, num evento que contará com a presença das autoridades do sector em Angola.

O Sistema de Cabos Submarinos do Sul do Atlântico (SACS) está pronto para entrar em funcionamento e aberto ao tráfego. O novo circuito de informação digital é a primeira e mais rápida ligação entre o continente africano e as Américas, com a menor latência e capacidade de fornecer um roteamento mais directo para o tráfego da Internet no Hemisfério Sul.

As velocidades de transferência de dados serão consideravelmente melhoradas (cinco vezes mais rápido do que as rotas de cabos existentes), reduzindo a latência de Fortaleza (Brasil) para Luanda (Angola) de 350 a 63 milésimos de segundo. Luanda, também se conectará a Londres e Miami com aproximadamente 128 milésimos de segundos de latência. Estes dois principais hubs de conteúdos, posicionarão Angola como um ponto estratégico para servir a região transatlântica com baixa latência e conexões resilientes.

Segundo António Nunes (CEO da Angola Cables), estima-se que as comunicações directas entre a África e as Américas geram várias vantagens em todo o mundo para provedores de serviços de Internet (ISPs), provedores de serviços em nuvem (CSP’s) e provedores de conteúdo superiores (OTTs) que usam essas conexões. Esta nova rota mudará a dinâmica do tráfego da Internet no Hemisfério Sul e, combinado com o Monet e o WACS, alterará drasticamente as opções globais de roteamento de tráfego digital, sobretudo, porque o SACS é uma nova via para dados entre redes, grandes provedores de conteúdo e alguns dos mercados que mais crescem para o consumo de dados.

O cabo permitirá aos provedores de serviços de Internet e utilizadores africanos um caminho mais directo e seguro para as Américas – sem ter que passar pela Europa. Os provedores de serviços de conteúdo na América Latina também poderão se beneficiar com a opção de usar a rota SACS para alcançar mercados em África e na Europa, sem utilizar os tradicionais e de alto volume, rotas de tráfego de Internet do Hemisfério Norte.